quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Lula: a Globo esconde e o Moro berra!

Testemunha: a família do Lula nunca teve a chave do triplex

Conversa Afiada, 15/12/2016


Do Facebook do ex-presidente Lula:

O Jornal Nacional não mostrou, e a mídia preferiu cobrir os gritos do juiz aos advogados, porque os depoimentos de segunda-feira não só reforçaram a inocência de Lula, como confirmaram que a família do ex-presidente jamais teve as chaves do tal tríplex do Guarujá, uma mentira repetida mil vezes pelas organizações Globo.

Depois de mais de 20 testemunhas não acrescentarem prova nenhuma contra Lula, fato nenhum que indique relação entre desvios na Petrobras e um apartamento que a família de Lula cogitou comprar mais de 3 anos após ele não ser mais presidente, com tudo isso registrado você entende porque o juiz decidiu partir para o berro e para tentar desqualificar a defesa?

Jornal O Globo mais uma vez é parcial em notícia sobre Lula

Esta foi a manchete:

Moro classifica como ‘lamentável’ ação de Lula contra PF
Juiz demonstra pesar com o fato de que autoridades fiquem sujeitas a retaliações de investigados


Como se pode observar jornal embarca na de Moro e não observa trechos importantes da notícia. A finalidade é apenas continuar prejudicando a imagem de Lula

Confira a notícia:

POR O GLOBO
08/12/2016 21:26 / atualizado 09/12/2016 19:02
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba - Heuler Andrey / AFP / 23-11-2016

SÃO PAULO — Em despacho desta quinta-feira, o juiz Sergio Moro chamou de “lamentável” a iniciativa da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de processar o delegado da Polícia Federal (PF) Felipe Pace e a equipe de investigações que apura desvios na Petrobras. Na decisão, em que o juiz autoriza o compartilhamento das informações do processo para que Advocacia Geral da União (AGU) faça a defesa do delegado, Moro demonstra pesar com o fato de que “autoridades públicas, no exercício de seu dever legal, fiquem sujeitas a retaliações por parte de investigados que confundem o exercício do dever funcional com ilícitos”.

O ex-presidente também moveu uma ação contra Moro por abuso de autoridade. Ele foi indiciado pela PF em julho. E está na mira de quatro processos da operação Lava-Jato.

Lula entrou com ação de reparação por danos morais de R$ 100 mil contra Pace, por este afirmar, no âmbito das investigações da Lava-Jato, que o ex-presidente foi identificado com o codinome de “amigo” nas planilhas de propinas apreendidas na empreiteira Odebrecht. Em seu relatório, Pace diz que a alcunha era utilizada por Marcelo Odebrecht e por seus interlocutores para se referir ao ex-presidente.

“O interesse público reclama o deferimento do requerido para que a defesa da autoridade policial não fique prejudicada, já que a demanda não é apenas contra ela, mas também contra o serviço policial federal”, diz o despacho de Moro.

A AGU, que assumiu a defesa da PF no caso, solicitou acesso aos autos, que estavam sub a tutela de Moro.

A defesa do ex-presidente rechaça a informação do juiz Sergio Moro de que Lula promove demanda contra todo o “serviço policial federal”. De acordo com os advogados, Lula moveu uma ação de reparação de danos morais contra um agente policial federal que usou de seu cargo para satisfazer seu intento pessoal de promover um verdadeiro ataque à imagem, à reputação e à honra do ex-presidente.

“Sergio Moro, que insiste em julgar Lula a despeito de todas as provas já apresentadas de que perdeu a imparcialidade, mais uma vez se transforma em acusador de Lula ao classificar a ação judicial por este proposta como “lamentável”. A demanda proposta pelo ex-Presidente contra o agente policial federal é cível e não tem qualquer relação com Moro, e por mais este motivo não cabia a ele emitir qualquer juízo sobre o tema”, diz a nota da defesa de Lula. (Grifo nosso)

A manchete tinha que contextualizar toda a noticia mas preferiu, como sempre, ter um lado, o dos golpistas.

Indiciado de novo e réu em 3 ações, Lula parte para o ataque contra Moro

Folha, 15/12/2016

Pedro Gontijo/O Tempo/Folhapress 
Lula na abertura da Expocatadores 2016, feira que reúne catadores de material reciclável de todo país

Indiciado na terça-feira (13) por corrupção passiva, na Operação Lava Jato, e réu em três processos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem adotado a estratégia de radicalizar nos embates com o juiz federal Sergio Moro.

Lula foi indiciado pela Polícia Federal junto da ex-primeira-dama Marisa Letícia, do advogado Roberto Teixeira, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e de outras quatro pessoas. O ex-presidente Lula foi acusado de corrupção passiva e os outros, citados por lavagem de dinheiro.

Lula foi investigado em dois inquéritos. Um sobre a negociação de um terreno em São Paulo para o Instituto Lula e outro sobre a compra de um apartamento vizinho de porta ao do que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo (SP). A PF juntou as investigações por considerar que ambas tratam de propinas da Odebrecht ao ex-presidente Lula.

O apartamento virou alvo quando, na ação de busca e apreensão da 24ª fase da Lava Jato, o síndico do prédio onde Lula mora indicou o imóvel como sendo de propriedade do ex-presidente. O apartamento foi comprado por Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, e alugado pelo presidente Lula. A PF, no entanto, diz que Lula nunca pagou pelo imóvel.

O terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula foi comprado em 2010 pela DAG Construtora, que pertence a um amigo de Marcelo Odebrecht. Dois anos depois, a própria Odebrecht comprou o terreno.

A quebra de sigilo bancário da DAG mostrou que a construtora repassou R$ 800 mil para Costamarques e R$ 219,6 mil ao escritório de Roberto Teixeira.

EMBATE

Lula também já é réu em três ações penais (ver o quadro). Na última segunda-feira (12), seus advogados voltaram a bater boca com Moro, responsável pela Operação Lava Jato.

O caso ocorreu quando a engenheira da OAS Mariuza Marques prestava depoimento para o procurador Paulo Roberto Carvalho. Uma das intervenções da defesa de Lula foi rechaçada em voz alta por Moro, que pediu respeito aos defensores.

O advogado Juarez Cirino, rebateu dizendo que Moro não merece respeito por se portar como acusador e não respeitar o defensor do acusado.

Na quarta (14), mais um round. Os advogados de Lula protocolaram uma petição em que acusam o magistrado de tratar a defesa do petista com falta de "urbanidade".

A peça rebate um despacho de Moro do dia anterior em que ele se manifestou dizendo que a defesa de Lula usa argumentos "desinformados" contra ele.

Moro fazia referência a uma queixa-crime movida por Lula, que quer afastar o juiz da Lava Jato acusando-o de parcialidade.

Os advogados de Lula negam que a estratégia seja imprimir em Moro o carimbo de juiz parcial.

"A única estratégia é observar a lei e não permitir abuso", diz José Roberto Batochio, contratado por Lula em junho.

OUTRO LADO

O ex-presidente Lula nega ter recebido qualquer tipo de vantagem indevida durante e depois de seu mandato na Presidência, e afirma estar sendo perseguido politicamente pela Lava Jato.

Para sua defesa, a acusação da compra do terreno destinado ao Instituto Lula "não tem materialidade" e é "um suposto favorecimento que nunca existiu, inventando uma sede que o instituto nunca teve, com o claro objetivo de difamar sua imagem".

Palocci, preso preventivamente em Curitiba, nega peremptoriamente que tenha intermediado propinas com a Odebrecht, e diz que era seu papel como ministro da Fazenda fazer a interlocução com o setor empresarial.

Em nota, o advogado de Lula, Roberto Teixeira, afirmou ser alvo de "abusos e retaliação" por parte do delegado federal Márcio Anselmo, responsável pelo indiciamento. Ele diz ter encaminhado respostas ao delegado na sexta à noite, "menos de um dia útil" antes do relatório final.

"[Foi uma] clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse na apuração dos fatos", afirmou Teixeira.

A DAG Construções tem afirmado que a compra do terreno foi "um investimento imobiliário", e nega ter tratado do negócio com o ex-presidente Lula ou a Odebrecht.

O indiciamento é a conclusão do inquérito policial. Agora, caberá ao Ministério Público avaliar se há provas suficientes para levar o caso à Justiça e apresentar nova denúncia contra o ex-presidente.

Moro perdeu o controle das delações


"Geraldo Alckmim, José Serra, Geddel Vieira Lima, José Agripino e outros do time só apareceram porque citados espontaneamente em delações preliminares do pessoal da Odebrecht", diz o colunista Janio de Freitas, sobre os governistas que foram para o olho da Lava Jato.

"Por dois anos e meio, a Lava Jato deixava passar quando citado um daqueles nomes. Referências à corrupção na Petrobras do governo FHC estão há dois anos em vã gravação na Lava Jato. O que se passou agora está bem perceptivo: os procuradores da Lava Jato e Sergio Moro perderam o controle das delações", afirma.

Diretas já é a bandeira que unifica a sociedade


Autor de um projeto de emenda à Constituição que prevê eleições diretas para a Presidência da República em qualquer circunstância, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) considera que esta é a única via para o restabelecimento pleno da democracia no Brasil.

Em entrevista exclusiva à TV 247, ele criticou a legitimidade do Congresso Nacional e rebateu as críticas de que seu projeto teria poucas chances de ser aprovado.

"Eu, como defensor da democracia, eu quero um parlamento forte e atuante. Mas, infelizmente, este parlamento do qual eu faço parte está desmoralizado. Ele não tem como votar para presidente da República", afirmou.

Para Fontana, para isso é necessário vontade política e engajamento da população em volta do tema.

Ministro critica ministro


e assim o supremo vai se desmoralizando


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes reagiu fortemente à decisão do colega e ministro Luiz Fux que determinou devolução do projeto anticorrupção à Câmara a partir da estaca zero.

Segundo ele, impor ao Congresso que aprove um texto sem fazer alterações é o mesmo que fechar o Legislativo: “É um AI-5 do Judiciário”, afirmou em referência ao Ato Institucional 5, que, em 1968, suspendeu garantias constitucionais no País; para ele, o Supremo caminha para o “mundo da galhofa”.

Senador diz que a ponte para o futuro virou uma pinguela para a Papuda


Em entrevista exclusiva à TV 247, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) avalia que o governo Temer, atolado em escândalos de corrupção, acabou, mas ainda não foi enterrado formalmente.

Segundo ele, a "ponte para o futuro", que rasga a Constituição de 1988, se transformou numa "pinguela para a Papuda".

O senador propõe eleições diretas, mas defende que antes se faça um profundo debate econômico para liberar o Brasil do rentismo.

"O Brasil é hoje governado por uma junta financeira e é vítima da luta entre o capital financeiro e o capital produtivo".

Na entrevista ele defendeu o projeto contra abusos de autoridade e explicou porque usa a expressão "turma da alfafa" para se referir a quem é contra.

"O fascismo precisa ser combatido com ironia".

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Começa a guerra civil em Brasília

Essa canoa vai virar

Conversa Afiada, 13/12/2016

O entorno do Congresso Nacional, em Brasília, foi palco de nova manifestação popular contra a PEC 55, a PEC da Morte, aprovada pelo Senado nesta terça-feira, 13.

E, mais uma vez, a repressão imposta pela Polícia Militar aos trabalhadores e estudantes foi violenta, como relata a Mídia Ninja:

O ato contra a PEC 55 tinha apenas começado e os manifestantes foram proibidos de seguirem sentido Congresso Nacional via Eixo Monumental. O direito à livre manifestação e ao direito de ir e vir, constitucionalmente assegurados, correm perigo no governo Temer.

De acordo com a PM, cerca de 2 mil manifestantes participaram do ato.

Abaixo, mais imagens da manifestação de estudantes e trabalhadores contra a PEC 55:





Em tempo: 9 estados registram manifestações contra a PEC 55 nesta terça-feira, 13: Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Jader denuncia o golpe dentro do golpe e diz que PSDB quer FHC no lugar de Temer


Moreira Mariz/Agência Senado: <p>Jader Barbalho</p>


Em discurso, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) afirmou, falando em nome do PMDB, nesta terça-feira (13), que "está em marcha um processo para derrubar Michel Temer"; "A grande mídia aliada a determinados setores", disse.

Segundo ele, a operação Lava Jato quer "avacalhar o Brasil"; ele reclamou de um "Robespierre moderno que resolveu estabelecer a lei da guilhotina moral e penal".

"Que história é essa de achar que integro um poder e estou despido do poder? Que senador da República não vale nada? Que deputado não vale nada? Que político desse país é marginal?", questionou.

Jader disse aos senadores que é "hora de reagir".

Ele saiu em defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e defendeu a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade.

Fortalecido, Renan põe na pauta abuso de autoridade


Após ser mantido na presidência do Senado pelo Supremo Tribunal Federal, e um dia depois da primeira denúncia do Ministério Público Federal contra ele no âmbito da Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articula a votação do projeto que pune procuradores e juízes por abuso de autoridade.

O texto foi duramente criticado pela força-tarefa da Lava Jato e pelo juiz Sérgio Moro.

Renan e aliados tentam convencer senadores principalmente do PSDB, PT e também do PMDB a aprovar o projeto ainda nesta terça-feira.