segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Jornal argentino diz que delação contra Temer era conhecida antes do impeachment

Portanto, a deposição de Dilma foi um golpe!



Jornal Clarín, da Argentina, publicou análise em que diz que as denúncias de corrupção da Odebrecht, que colocam o governo de Michel Temer no centro da operação Lava Jato ganham contorno de "bola de neve".

Segundo o jornal argentino, entre os grandes problemas da denúncia é que ela não é exatamente novidade, e já era conhecido antes mesmo do impeachment de Dilma.

"O mais aterrador do caso é que ele era conhecido antes de Temer ser consagrado presidente de forma definitiva pela votação do Senado em 31 de agosto", diz.

Das testemunhas arroladas pelo MP, 23 já ouvidas, negam que Lula seja dono do triplex


Em vídeo postado nas redes sociais, o advogado Cristiano Zanin Martins afirma que as quatro testemunhas que depuseram nesta segunda-feira em Curitiba, ligadas à OAS, negaram que o ex-presidente Lula seja ou tenha sido dono do apartamento no Guarujá (SP), que é objeto da ação penal conduzida pelo juiz Sergio Moro.

Até agora, das 23 testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público, todas as 23 negaram que Lula tivesse a propriedade do imóvel.

"As testemunhas, portanto, destroem a acusação e colocam esta ação no caminho da improcedência".

Pesquisa revela 91% dos brasileiros são contra eleição conforme articulam os golpistas


Segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas, 90,8% dos brasileiros defendem que, caso Michel Temer perca o mandato em 2017, seu substituto deve ser escolhido por meio de eleições diretas, ou seja, pela população, e não indiretas, por meio do Congresso Nacional, como prevê a Constituição quando o presidente deixa o cargo depois da segunda metade do mandato.

Um projeto de lei do deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) muda essa regra, mas Temer já atua para barrar a aprovação do texto.

Temer derreteu . A saída é sua renúncia e eleição direta


"Temer derreteu, e o Brasil está derretendo junto. O presidente usurpador perdeu totalmente a capacidade de governar. O país está sendo jogado no precipício que pode causar uma convulsão social: depressão econômica, desemprego próximo dos 15% e calamidade financeira em Estados e Municípios que evoluirá para uma crise humanitária. 

O PMDB e o PSDB, partidos da proa golpista, estão diante de enorme responsabilidade histórica. Permitir a continuidade do governo ilegítimo para finalizar os retrocessos anti-povo e anti-nação, é um crime que será cobrado com juros altos no futuro", escreve Jeferson Miola.

Ele destaca os números do Datafolha e lembra que "o Brasil pede a renúncia do Temer".

domingo, 11 de dezembro de 2016

Temer fará um favor ao Brasil e si mesmo se renunciar


Antes de trair a presidente Dilma Rousseff, Michel Temer foi convencido pelos grupos econômicos e midiáticos que articularam que o golpe de que poderia "salvar o Brasil".

Passados quase sete meses, deu tudo errado: a economia afundou e Temer se mostrou também incapaz, até agora, de promover a a anistia ao caixa dois, que estancaria a sangria da Lava Jato e salvaria os parlamentares que apoiaram esse processo.

Temer, portanto, não tem mais nada a ganhar; além da imagem de usurpador, ele, se não renunciar, estará à frente do País no período de maior degradação econômica e social da história.

Portanto, uma das saídas é seguir o conselho de Ciro Gomes e "puxar a sela", permitindo que o Brasil reconquiste a democracia – até porque os grupos que o colocaram no poder já articulam sua deposição.

Temer quer anular a delação da Odebrecht que o incrimina porque houve vazamento

Se esse argumento prevalecer, praticamente todas as delações da Lava Jato, terão que ser anuladas

Acusado de comandar a bancada da Odebrecht na Câmara dos Deputados e de pedir e receber uma propina de R$ 10 milhões da Odebrecht, que teria sido entregue parcialmente em dinheiro no escritório de José Yunes, seu melhor amigo, Michel Temer quer anular a delação da Odebrecht, alegando que houve vazamento, antes da homologação pelo Supremo Tribunal Federal.

Se esse argumento prevalecer, praticamente todas as delações da Lava Jato, terão que ser anuladas.

A delação da Odebrecht também atinge o líder de seu governo, Romero Jucá, o Caju, acusado de receber R$ 22 milhões, e Aécio Neves, o Mineirinho, acusado de receber R$ 15 milhões.

Temer chama Padilha para reunião de emergência. Vai demiti-lo ou vai renunciar?


Michel Temer convocou, neste domingo, uma reunião de emergência com seu braço direito Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil.

Os dois são acusados de arrecadar propinas da Odebrecht. Além disso, Padilha é acusado de grilagem de terras da Marinha, e está com todos os seus bens bloqueados.

A questão é: Temer vai demitir Padilha, redigir a carta de renúncia ou apenas tentar traçar uma estratégia de sobrevivência por mais alguns meses?

Oficialmente, o encontro é para tratar de pautas econômicas, como a reforma que praticamente extingue a previdência social.

Maior vendedor de leis é líder do governo Temer


Esquema para aprovar 14 MPs custou R$ 17 milhões, afirma o delator Cláudio Melo Filho, ex-diretor da empresa, segundo quem o principal interlocutor do ex-diretor no Legislativo era o senador Romero Jucá (PMDB-RR), atual líder do governo de Michel Temer no Congresso.

Jucá é chamado pelo delator de o "Resolvedor da República no Congresso" e lembra que ele já foi líder de vários governos e que atuava como "anteparo das manobras que podiam surgir na Câmara dos Deputados".

De acordo com o ex-diretor da empreiteira, pagamentos feitos ao senador de Roraima ultrapassam R$ 22 milhões. Ele nega as irregularidades envolvendo seu nome.

‘Caju’ protestava contra a corrupção enquanto recebia R$ 22 milhões


Hoje líder do governo Temer no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi às ruas contra Dilma Rousseff, o PT e, segundo ele, contra a corrupção.

Nos bastidores, porém, conforme aponta delação da Odebrecht, ele era o líder na venda de leis para a empreiteira e pagamentos feitos pela empresa a ele passaram dos R$ 22 milhões.

Marta dizia que PMDB não tem sistema de corrupção

E agora, diante da delação da Odebrecht, o que ela tem a dizer?

Num discurso em 28 de julho último, quando era candidata a prefeita de São Paulo, a senadora Marta Suplicy afirmou que seu partido, o PMDB, não tinha sistema de corrupção organizado como, segundo ela, havia no PT, sua antiga legenda.

"Senti-me traída (pelo PT). O PMDB tem gente investigada e não tem sistema de corrupção organizado como tem o PT", disse Marta há quatro meses.

Ela ainda não se pronunciou sobre o esquema de compra de medidas provisórias no Congresso, que era liderado pelo atual líder do governo Temer, senador Romero Jucá, seu correligionário.

O PMDB liderava o número de parlamentares que trabalhavam em favor da Odebrecht.