segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Os delatores não falaram do PSDB ou agentes não quiseram ouvir?


Para o jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, "está sendo gentil ao afirmar que depoentes estão se 'esquecendo'" de delatar tucanos em seus depoimentos, e que por isso será realizado um recall na Lava Jato; "Na verdade, eles abrem o bico com o que se espera deles, principalmente por medo", diz.

Ele lembra do vídeo Delação, do Porta dos Fundos, em que um empresário não consegue entregar qualquer coisa que não seja relativa a Lula ou Dilma.

Após afirmar que Lula tinha mansão em Punta, Alexandre Garcia se retrata


O jornalista e apresentador da TV Globo Alexandre Garcia, ao comentar uma reportagem da Revista IstoÉ, afirmou que a Operação Lava Jato estaria investigando Lula por, supostamente, ter recebido indevidamente uma mansão em Punta del Este de presente do empresário Alexandre Grendene Bertelle, um dos donos da indústria de calçados Grandene.

Lula processou a IstoÉ pela calúnia e ao perceber que também seria processado, Garcia foi ao ar dizendo que se enganou. Ele atribui seu erro a um boato.

Temer tenta comprar o apoio das centrais sindicais para a Reforma da Previdência


Para salvar sua impopular reforma da Previdência, que impõe pesadas perdas aos trabalhadores, Michel Temer está fazendo de tudo para conseguir o apoio dos líderes das centrais sindicais — até agora fortes opositores das mudanças; Temer quer impulsionar o crescimento da Força e da União Geral dos Trabalhadores (UGT) para rachar o movimento sindical, reduzir a oposição às reformas trabalhistas e esvaziar ações contra o governo planejadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior central brasileira, ligada ao PT.

Às vésperas de apresentar o texto com as propostas, o governo federal anunciou R$ 100 milhões em convênios para que as centrais toquem cursos de capacitação profissional.

Além disso, o governo acerta ainda a ampliação da participação dos sindicatos na gestão federal e mobilizou até o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para falar com os grupos.

O potencial econômico do Pará

O Governo do Pará lançou recentemente o Programa Pará 2030 e com isso visa fazer com que o estado seja um pólo de investimento e desenvolvimento socioeconômico onde a qualidade de vida possa ser visualizada.

SEGUNDO O GOVERNO, "O PARÁ 2030 É UM PLANO ESTRATÉGICO ELABORADO PELO GOVERNO DO ESTADO COM O OBJETIVO DE FOMENTAR O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, IMPULSIONADO POR INVESTIMENTOS EM SETORES DE NEGÓCIOS ESCOLHIDOS PELOS SEUS FORTES POTENCIAIS ECONÔMICOS."

O vídeo mostra que o Pará é uma terra fértil que emana leite e mel, pelos seus rios, frutas exóticas, pelo povo acolhedor e trabalhador, pelo tacacá.

Programa começa com ações já em 2016

Já no lançamento do Programa Pará 2030, o Governo do Estado adotou 17 medidas, assinadas em prol da aproximação e integração entre os setores responsáveis pelo rumo da economia estadual nos próximos 15 anos. 

Entre as principais ações propostas pelo governo, além do programa Pará 2030, está o decreto que cria o “Programa Voe Pará”, uma política de incentivo à aviação regional. A intenção é manter as linhas existentes e criar 13 novas linhas aéreas para o interior, algumas para as cidades que já possuem voo, como é o caso de Marabá, e outras para as cidades que não dispõem deste tipo de transporte, como é o caso de Soure e Breves, no Marajó.

Outra medida importante assinada pelo governador é um protocolo para a implantação de uma refinaria de ouro no Pará. A partir deste ato, o estado passará a viver um novo momento na permissão da exploração das riquezas minerais. Uma empresa deve implantar, nos próximos anos, uma mina de extração de ouro e uma refinaria próximo ao município de Novo Progresso, no sudoeste paraense. A expectativa é que, no mínimo, duas toneladas de ouro sejam refinadas, gerando mais de 800 vagas de empregos. 

Vídeo de Apresentação do Programa Pará 2030

A maior parte dos municípios com suspeita de fraude no Bolsa Familia, no Pará, é administrada pelo PMDB

O recurso é do Governo Federal mas a inscrição e seleção depende do Município, que faz esse trabalho via Assistência Social

Publicado 14 de novembro de 2016 | Por Jeso Carneiro



O MPF (Ministério Público Federal) expediu recomendações a todas as prefeituras do Pará para que realizem visitas domiciliares a 23.833 beneficiários do programa Bolsa Família suspeitos de não cumprir os requisitos econômicos estabelecidos pelo governo federal para recebimento do benefício.

Segundo o MPF, de 2013 a maio de 2016 os pagamentos a perfis suspeitos de irregularidades totalizam R$ 95,9 milhões no estado.

Abaixo, o ranking dos 12 municípios paraenses com percentual mais alto com suspeitos de estarem recebendo irregularmente o benefício federal.

Neste link, mais informações sobre esse caso.

1 – Novo Progresso/PSC
Total de benefícios recebidos no período: R$ 11.270.249,00
Valores suspeitos: R$ 558.707,00
Recebedores suspeitos: 154
Percentual suspeito: 4,96 %

2 – Água Azul do Norte/PT
Total de benefícios recebidos no período: R$ 20.753.884,00
Valores suspeitos: R$ 816.173,00
Recebedores suspeitos: 194
Percentual: 3,93%

3 – Faro/PMDB
Total de benefícios recebidos no período: R$ 9.993.331,00
Valores suspeitos: R$ 272.182,00
Recebedores suspeitos: 48
Percentual: 2,72%

4 – Itaituba/PSD
Total de benefícios recebidos no período: R$ 80.386,00
Valores suspeitos: R$ 2.182.153,00
Recebedores suspeitos: 490
Percentual: 2,71%

5 – Cumaru do Norte/PMDB
Total de benefícios recebidos no período: R$ 9.038.381,00
Valores suspeitos: R$ 238.962,00
Recebedores suspeitos: 43
Percentual: 2,64%

6 – Senador José Porfírio/PR
Total de benefícios recebidos no período: R$ 23.076.018,00
Valores suspeitos: R$ 609.018,00
Recebedores suspeitos: 86
Percentual: 2,64%

7 – Ananindeua/PSDB
Total de benefícios recebidos no período: R$ 201.409.492,00
Valores suspeitos: R$ 5.310.052,00
Recebedores suspeitos: 1.586
Percentual: 2,64%

8 – Belém/PSDB
Total de benefícios recebidos no período: R$ 547.019.185,00
Valores suspeitos: R$ 13.411.923,00
Recebedores suspeitos: 3.909
Percentual: 2,45%

9 – Curionópolis/PMDB
Total de benefícios recebidos no período: R$ 16.474.682,00
Valores suspeitos: R$ 395.656,00
Recebedores suspeitos: 109
Percentual: 2,40%

10 – Almeirim/PT
Total de benefícios recebidos no período: R$ 41.562.824,00
Valores suspeitos: R$ 984.838,00
Recebedores suspeitos: 162
Percentual: 2,37%

11 – Terra Santa/PSD
Total de benefícios recebidos no período: R$ 23.070.294,00
Valores suspeitos: R$ 540.445,00
Recebedores suspeitos: 84
Percentual: 2,34%

12 – Trairão/PMDB
Total de benefícios recebidos no período: R$ 23.070.294,00
Valores suspeitos: R$ 540.445,00
Recebedores suspeitos: 84
Percentual: 2,34%

Assinatura no cheque de 1 milhão que pode derrubar Temer é de Aécio

Governo Temer quer recuperar concessões de rádio e TV para políticos. Será?

Escrevam aí, pode estar a caminho uma mudança na Constituição para liberar concessões de rádio e TV a parlamentares



O presidente Michel Temer recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar ações do Ministério Público Federal (MPF) em todo o país e permitir que políticos investidos de mandato sejam proibidos, conforme manda a Constituição, de deterem sociedade de empresas de comunicação concessionárias de serviço público, como rádios e TVs.

Segundo informações do Supremo, a Advocacia Geral da União (AGU) apresentou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 429 na última segunda-feira (7) e, na quarta (9), a ação foi distribuída para a ministra Rosa Weber.

A AGU alegou que proibir a posse de veículos de comunicação a parlamentares fere “preceitos fundamentais como o do valor social do trabalho e da livre iniciativa, da primazia da lei, da livre expressão e da liberdade de associação.”

Para a defesa de Temer, “o Poder Judiciário vem proferindo decisões conflitantes a respeito da matéria“, e por isso o Supremo deveria se manifestar sobre a constitucionalidade da proibição.

O MPF tem ajuizado diversas ações civis públicas nas quais postula o cancelamento ou a não renovação das concessões, permissões e autorizações de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens a empresas que tenham como sócios titulares de mandado eletivo. Além dessas ações, aponta que tramitam no MPF investigações preliminares sobre a matéria, inclusive com expedição de recomendações a parlamentares no sentido da sua exclusão do quadro societário dessas empresas.

Os procuradores usam o artigo 55 da Constituição, que veda, desde a expedição do diploma, deputados e senadores de “firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes“.

Mas, na visão da AGU, os serviços de radiodifusão estão submetidos a atos reguladores próprios, e a participação de parlamentares não está proibida pela Constituição. “O artigo 222 da Constituição, que traz limitações à propriedade e ao quadro societário dessas empresas, não faz qualquer referência ao fato de determinado sócio ser detentor de mandato eletivo”, sustenta. “E se não há restrição constitucionalmente estabelecida nesse sentido, não pode sequer a lei fazê-lo”.

No pedido de liminar para suspender a tramitação de todas as ações que tratam do tema, a AGUaponta o risco de serem proferidas novas decisões que provoquem a suspensão dos serviços. “Vale ressaltar que a radiodifusão constitui o único meio de comunicação realmente universalizado no Brasil”, argumenta. “A suspensão do serviço e da concessão de novas outorgas ensejaria irremediável prejuízo à população, em detrimento da necessária continuidade do serviço público e implicaria danos particulares às pessoas jurídicas e físicas envolvidas em sua prestação”.

Rosa Weber, contudo, já proferiu opinião contrária. Na Ação Penal 530, a ministra afirmou que, “a proibição específica de que parlamentares detenham o controle sobre empresas de radiodifusão”, pela Constituição, visou evitar o “risco de que o veículo de comunicação, ao invés de servir para o livre debate e informação, fosse utilizado apenas em benefício do parlamentar, deturpando a esfera do discurso público”.

Para a ministra, segundo matéria da CartaCapital, “democracia não consiste apenas na submissão dos governantes a aprovação em sufrágios periódicos. Sem que haja liberdade de expressão e de crítica às políticas públicas, direito à informação e ampla possibilidade de debate de todos os temas relevantes para a formação da opinião pública, não há verdadeira democracia”. E “para garantir esse espaço livre para o debate público, não é suficiente coibir a censura, mas é necessário igualmente evitar distorções provenientes de indevido uso do poder econômico ou político”.

Caso Bancoop chega ao fim e tesoureiro do PT é absolvido, inocentado

Tudo indica que o caso Bancoop tenha sido uma operação boca de urna. Após seis anos de processo, Ministério Público não conseguiu comprovar nenhuma das acusações feitas contra Vaccari, nem que a Bancoop financiava o PT. Denúncia ganhou capa na Veja e destaque no JN a menos de 15 dias da eleição presidencial de 2010
Capa da revista Veja de 2010, promotor José Carlos Blat e João Vaccari Neto (Imagem: Pragmatismo ´Político)


Cíntia Alves, Jornal GGN

Em 19 de outubro de 2010, Veja publicou, a menos de 15 dias do segundo turno eleitoral entre José Serra e Dilma Rousseff, que o promotor José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, enviara à Justiça um pedido para processar João Vaccari Neto e outras cinco pessoas envolvidas no caso Bancoop.

A cooperativa de crédito habitacional para bancários teria lesado, de acordo com a denúncia, mais de 3 mil mutuários que não receberam os imóveis. A causa era da ordem de R$ 170 milhões. O motivo do prejuízo? Um suposto esquema de desvio de recursos que serviria ao enriquecimento pessoal dos dirigentes da Bancoop e ao financiamento das campanhas petistas, apontou a revista Veja.

Blat, que tocava o inquérito sobre o caso desde 2007, decidiu anunciar o envio à Justiça numa sessão da CPI da Bancoop, da Assembleia Legislativa de São Paulo, presidida, à época, por um deputado do PSDB. A bancada petista na Casa tentou evitar que a exposição de Vaccari fosse prejudicial à campanha de Dilma. A defesa do ex-tesoureiro, hoje implicado nas mãos de Sergio Moro em função da Operação Lava Jato, classificou o processo como uma operação “boca de urna”, feita sob medida para atingir o PT às vésperas da eleição presidencial.


A sentença do processo saiu no último dia 8, assinada pela juíza Cristiana Ribeiro Leite Balbone Costa, da 5ª Vara Criminal de São Paulo. Em pouco mais de 70 páginas, ela absolveu Vaccari e os demais réus de todos os crimes imputados: lavagem de dinheiro, estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Supostos crimes que estamparam páginas de jornais e revistas, alimentando mais um caso de “trial by media“.

A magistrada observou que, “ao cabo de seis anos de instrução e diante do imane volume de documentos produzidos”, o que o Ministério Público levou a julgamento foi uma acusação confusa, frágil e carente de provas.

“Sustenta o Ministério Público que o que sucedeu foi a instauração de verdadeira ‘organização criminosa’ na Bancoop, que passou a ser utilizada por seus dirigentes unicamente para o desvio de recursos dos cooperados em benefício próprio e de outrem, insinuando ainda a acusação e chegando mesmo a afirmar que as vantagens indevidas obtidas pelos réus destinaram-se a fomentar campanhas políticas”, relatou a magistrada.

“Ocorre que o Direito Penal não se compraz com conjecturas ou suposições, mas tem por princípio a legalidade estrita, não sendo assim possível admitir que ilações ou estimativas se sobreponham à prova dos autos”, afirmou.

“Se desvio de recursos houve, mediante tais práticas, estes não restaram demonstrados nos autos. (…) De fato, para além de insinuar que tais valores supostamente desviados tenham sido destinados a fomentar campanhas políticas, a Acusação não demonstrou a destinação de tais recursos que alega terem sido ‘desviados’ da Cooperativa pelos acusados, não havendo sequer demonstração de que, efetivamente, eventuais vantagens econômicas indevidas tenham sido obtidas pelos acusados ou por terceiros”, sentenciou.
A fórmula 1

Dentre as inúmeras falhas e artimanhas do MP neste processo – como apresentar dados conflitantes sobre qual seria o montante desviado da Bancoop; acusar Vaccari por fatos que ocorreram antes de sua entrada na cooperativa; deixar de denunciar Ricardo Berzoini, à época com foro privilegiado, só para que evitar que a ação não fosse para o Supremo Tribunal Federal; e usar dados de um laboratório especializado em lavagem com erros crassos – a juíza Cristina Ribeiro atacou, ao analisar a imputação de estelionato, o argumento de que os réus descontavam cheques nominais na boca de caixas de bancos, dificultando o rastreamento dos recursos supostamente desviados.

Segundo ela, o MP sequer conseguiu apontar a materialidade dessa tese. Na denúncia mesmo, só usou dois cheques emitidos pela Bancoop, em outubro de 2004 e janeiro de 2005, nos valores de R$ 50 mil e 55 mil, assinados por Luiz Malheiro e Tomas Fraga (ex-dirigentes da Cooperativa) em um caso, e Tomas e Vaccari em outro, depositados na conta de um hotel. O MP alardeou o fato como desvio de verba para pagar o luxo da estadia para os grandes prêmios de Fórmula 1.

“É mesmo curioso que um cheque de uma Cooperativa tenha sido usado para pagamento de estadia em hotel. Contudo, a Acusação não indicou nos autos de onde tirou a conclusão de que estes dois cheques serviram para pagar hospedagens nos Grandes Prêmios de Fórmula 1 de 2004 e 2005. Aliás, esta alegação da Acusação conflita com a própria data em que o segundo cheque foi pago, em 19 de janeiro de 2005, enquanto a corrida somente ocorreu em 25/09/2005”, disse.

“Ou seja, o Juízo desconhece de onde a Acusação tirou a conclusão de que este cheque pagou hospedagem para espectadores dos Grandes Prêmios e tampouco consta, na fase de instrução, qualquer demonstração de quem seriam os beneficiários de tais hospedagens”, concluiu.

Para ela, se “provada a efetiva utilização fraudulenta destes únicos dois cheques concretamente indicados pela Acusação, poder-se-ia ter delito patrimonial diverso, pelo qual os réus não foram denunciados. Tudo para sequer mencionar que as cifras tratadas nos dois cheques em muito se distanciam dos montantes apontados na denúncia [que chegam a R$ 170 milhões, que é a soma do valor de vários empreendimentos, como se investir nos imóveis fosse o prejuízo]”.

Ainda de acordo com a magistrada, inúmeros cheques levantados pelo MP foram analisados e boa parte deles serviu à defesa, que sustentou que foram usados para pagar serviços contratados pela cooperativa, comprovadamente prestados.

Ao analisar as acusações sobre estelionato, que concentram os argumentos do MP de que Vaccari e outros teriam desviado dinheiro para enriquecimento pessoal e financiamento do PT, a juíza considerou que era “impositiva a absolvição dos acusados”.

Mas “não por estar o Juízo convencido de que não ocorreram, em absoluto, práticas ilícitas no bojo da administração da cooperativa, mas sim por não estarem demonstradas nos autos as imputações tais quais feitas na denúncia”, ressalvou.
O superfaturamento

Ao longo de sua decisão, a juíza Cristiana Ribeiro Leite Balbone Costa apontou o que poderia ter sido o real objeto de acusação do Ministério Público. Mas Vaccari não estaria na lista de acusados.

Ela viu “desinteresse” do Ministério Público em denunciar o verdadeiro crime identificado pelo Juízo na análise dos autos do caso Bancoop: o de que houve pagamento de propina, sim, mas a uma diretoria que antecedeu Vaccari, com o agravante de que os cabeças do esquema estão mortos e que não há como afirmar que o ex-tesoureiro do PT sabia ou tirou vantagem das ilicitudes.

“(…) vem mesmo a demonstrar a ocorrência de fraudes o depoimento do empreiteiro Valter Amaro, que emitia notas em valores superiores aos que lhe eram devidos, recebia tal montante e, em seguida, depositava boa parcela na conta de Helio Malheiro, irmão do então presidente [da Bancoop] Luiz Malheiro que, segundo a testemunha, era quem determinava tal procedimento espúrio.”

“(…) o que se demonstra aqui é a possível existência de condutas criminosas diversas daquelas descritas na denúncia [do MP contra Vaccari], em valores muito inferiores aos mencionados pela Acusação e, principalmente, cuja autoria somente se demonstra em relação ao próprio Luiz Malheiro.”

“Portanto, os únicos indícios concretos de desvios de recursos através de cheques sacados vêm através de pagamentos feitos pela Germany (custeados, indiretamente, pela BANCOOP), mas, se aqui há evidências de materialidade de delitos (diversos daqueles denunciados), não há nenhuma prova segura em que se possa fundamentar a responsabilidade de qualquer dos denunciados por tais desvios, ao contrário: as provas da própria Acusação apontam, diretamente, para os falecidos dirigentes da Bancoop, sem nenhuma menção a atos concretos que possibilitem identificar a participação dos acusados naquelas movimentações suspeitas.”

A juíza também apontou que o MP fez uso de uma testemunha mantida em sigilo, e sublinhou que informações repassadas aos promotores devem servir de base para conduzir as investigações, pois não superam a necessidade de provas que corroborem o que é delatado.

Moro fez uma destruição a Jato

E o Brasil que era um país respeitado no mundo inteiro, quando governado pelo PT hoje, com outro governo, estamos vendo o país afundar e do ponto de vista das mudanças caminhar para o nível mais baixo possível

Conversa Afiada, 13/11/2016

Dr Moro, a IG Farben, do Zyclon B, hoje faz a aspirina para dor de cabeça...

O Conversa Afiada reproduz do Tijolaço notável vídeo sobre o poder destruidor do imparcial de Curitiba!

Responsável, também, pela destruição do Rio, do Pezão (http://bit.ly/2g7t60X), esse governador do PMDB!

O vídeo do Tijolaço "cita" histórica entrevista do ex-Ministro (a Dilma só acertou no fim...) da Justiça, Eugênio Aragão à TV Afiada (http://bit.ly/2fPbHaN), quando só falta perguntar ao Moro (que deve ter a erudição de um provincianoto, como diz o Mino): Dr Moro, imparcial da Curitiba, o senhor, por acaso, toma aspira Bayer?

Saiba que ela asfixiava os judeus trancados nas câmaras de gás!

PHA


Destruição a Jato. A tragédia do Brasil de Moro num vídeo espetacular

Por Fernando Brito, no Tijolaço (http://bit.ly/2g7zy85)

Reserve 23 minutos do seu dia. Chame o companheiro, a companheira, os filhos, os amigos que vêm almoçar.

Seu país e sua vida valem isso, a oportunidade de pensar, num vídeo fantástico, sobre o qual não posso nominar o roteiro, a edição e a direção – todos da melhor qualidade e técnica de documentário, embora feito com recursos amadores.

É um balanço cru e explícito do que o Brasil ganhou e perdeu com estes dois anos em que a Operação Lava jato passou a ser – à frente de tudo, da economia, do emprego, da vida humana – a reitora da existência dos brasileiros.
A história de como se serviram de ladrões para nos roubar muito mais que eles. Em dinheiro, em trabalho, em sonhos e em destino.
Já falei demais.
Veja, os fatos falam por si.

Vídeo: Moro fez uma destruição a jato

Funcionário xinga Chico Buarque em barbearia e perde cliente

Esse movimento nacional de criminalização do PT também é divisionista e excludente da democracia
Chico Buarque, um dos artistas nacionais mais respeitados

Rio 247 - Uma história contada na coluna de Ancelmo Gois, do Globo, conta que o funcionário de uma barbearia na Tijuca perdeu um cliente por falar mal de Chico Buarque, a quem chamou de "comunista".

Após ouvir que tocava Chico no rádio, o responsável pelo caixa perguntou: "Odeio comunista. Vocês se incomodam se eu tirar a música desse escroto?".

O cliente rebateu: "Você acaba de perder um cliente. Intolerância política já é ruim. Cultural é pior ainda!".