quarta-feira, 13 de julho de 2016

Personalidades montam tribunal moral para julgar golpe contra Dilma



A exemplo do Tribunal Russell, que nos anos 1960 julgou os crimes dos EUA na Guerra do Vietnã, partidários de Dilma Rousseff organizam um tribunal para julgar o impeachment da presidente, segundo o colunista Ancelmo Gois.
 
O processo está previsto para ocorrer nos dias 19 e 20 de julho, no Oi Casagrande, no Rio de Janeiro; o júri será formado por personalidades dos EUA, México, França, Itália, Espanha e Costa Rica.
 
O presidente será o argentino Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1980, que esteve com Dilma, em abril, para manifestar apoio contra o processo: "Não queremos mais golpes de Estado na América Latina", disse ele, na época.

Eleição na Câmara: dia de vaca estranhar bezerro

 

"O que se está vendo, aos poucos, é que a unidade de abril era contra Dilma mas não era exatamente a favor de Temer", diz a colunista Tereza Cruvinel, ao comentar o quadro indefinido em que ocorre a sucessão na Câmara dos Deputados, nesta quarta feira;
 
"O curral está tão estranho que podem acontecer três coisas, e todas terão consequências: 
 
1) Vitória de Castro, que o Planalto terá de engolir mas causará indigestão no baixo clero do Centrão;
 
2) Vitória de Rosso, que dificilmente pacificará a Câmara depois de ter derrotado o PMDB, ou;
 
3) Vitória de um dos muitos Severinos que estão no páreo, se um deles chegar ao segundo turno, hipótese bem menos provável".

terça-feira, 12 de julho de 2016

Antes "quebrada", Petrobras vira bola da vez


Alvo de uma intensa campanha midiática durante o processo de impeachment, e vendida para a opinião pública como a empresa mais endividada do mundo, a Petrobras agora é a bola da vez nos mercados.

O motivo: o que antes era dívida cada vez mais é produção. Nos últimos meses, a estatal tem batido recordes de extração no pré-sal, num momento de recuperação dos preços do petróleo.

A retomada da companhia tornará ainda mais polêmica a promessa do interino Michel Temer de abrir para empresas estrangeiras a exploração da sexta maior reserva de petróleo do mundo, que é o pré-sal.

Lula: "Não me provoquem, porque posso voltar"


Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou durante sua passagem por Petrolina, no Sertão pernambucano, que "uma maioria duvidosa assaltou o poder" ao votar pelo afastamento da presidente eleita Dilma Rousseff, e que ainda é preciso convencer seis senadores para que o impeachment não seja concretizado.

"Para ser vereador ou sindicalista tem que disputar a eleição e ganhar. Como é que o seu Temer quer chegar sem disputar?", pontuou; Lula também voltou a insinuar que pode voltar a ser candidato nas próximas eleições presidenciais.

"Se eles quiserem reduzir os direitos do povo brasileiro a pó, eu digo: Não me provoquem, porque eu posso voltar e ser candidato em 2018".

Dilma elogia Meirelles, mas diz que a inflação cai por causa dela e não dele


Presidente eleita Dilma Rousseff criticou a política econômica do governo Temer e afirmou que a queda na trajetória inflacionária se deve a medidas adotadas por ela antes do processo de impeachment.

"As condições para a inflação cair foram sendo construídas durante meu governo", afirmou.

Ela também elogiou discretamente o ministro da Fazenda do governo Temer, Henrique Meireles, mas destacou que ele "não representa este governo como um todo".

Dilma também criticou o golpe contra o seu governo e afirmou acreditar que irá reverter o processo de impeachment. "Quando voltar, vou ter de enxugar muita coisa, tem muita coisa errada sendo feita", observou. "Tenho uma obrigação e missão, porque o Brasil passou por uma ruptura democrática e sou responsável por colar isto de volta", completou.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Lula visa a Temer: "Se voces não sabem governar, eu sei"


Em discurso em Juazeiro, na Bahia, onde recebeu título de cidadão local nesta segunda-feira, o ex-presidente Lula criticou o governo provisório de Michel Temer pelas propostas de privatização de estatais, sobretudo a Petrobras, que pode perder a obrigatoriedade da exploração na camada do pré-sal.

Lula disse que "o que está acontecendo neste país é um desrespeito ao voto popular e um golpe patrocinado por uma mídia que quer criminalizar o PT", e mandou recado ao interino.

"Agora eles estão tentando desmontar programas sociais, criar as condições para vender a Petrobras, o Banco do Brasil... Esse filme já vimos. O PT tem quadros muito bons e eu não preciso voltar. Agora, se o governo que está aí não sabe governar e precisa vender patrimônio público, eu digo: se vocês não sabem, eu sei".

Depois do Cerra, delator delata Aloysio 300 mil

Esse é outro "moralista sem moral"!

Fonte: Conversa Afiada, 11/07/2016
Reprodução: Blog do deputado federal Paulo Pimenta (PT/SP)

De Fel-lha, sobre o Aloysio 300 mil:
Mario Cesar Carvalho, de São Paulo

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) sempre tratou com aparente desdém a delação do empresário Ricardo Pessoa, da UTC e da Constran, que dizia ter pago recursos via caixa dois para a campanha dele em 2010.

Aloysio repetia que não há nem haverá provas de que usou dinheiro sujo para se eleger. Provas não há, mas apareceu um outro delator dizendo que entregou dinheiro vivo para um amigo do senador da década de 1970, quando integravam o grupo guerrilheiro ALN (Aliança Libertadora Nacional).

O segundo delator a confirmar para a Polícia Federal a doação de R$ 200 mil em dinheiro vivo à campanha de Aloysio é o ex-diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro. Segundo ele, o dinheiro foi entregue na sede da empresa em São Paulo para o advogado Marco Moro, que conheceu o tucano por volta de 1970, quando os dois, então perseguidos da ditadura, estavam exilados na Europa.

Tanto Aloysio quanto Moro negam ter recebido recursos ilegais.

Papa ao Traíra: não se vende um país!

É como vender a mãe!

Fonte: Conversa Afiada, 10/07/2016

O Trambolho informou à Fel-lha que vai vender os aeroportos Santos Dumont e Congonhas.

Breve, ele, o gatinho angorá e aquele que o ACM chamava de Eliseu "Quadrilha" anunciarão a venda do Pão de Açúcar à Paris Hilton, para construir um hotel lá em cima.

A advertência do Papa Francisco foi um murro no Macri, no dia da Independência da Argentina:


Na comemoração dos 200 anos da independência da Argentina, o papa Francisco enviou uma carta à população do país que, mais uma vez, alimentou os rumores de que a relação do pontífice com o presidente Mauricio Macri não vai bem.

No texto, o papa afirma que não se pode vender a pátria, o que foi interpretado como uma crítica ao governo, que está abrindo seu mercado para o capital estrangeiro.

Na semana passada, Macri flexibilizou, por decreto, uma lei kirchnerista que restringia a compra de terras por pessoas de outros países. O objetivo é atrair investimentos internacionais.

"Nós, argentinos, usamos uma expressão, quando nos referimos a pessoas inescrupulosas: 'esse é capaz até de vender a mãe'; mas sabemos e sentimos profundamente no coração que a mãe não se vende, não se pode vendê-la... E também não se pode vender a mãe pátria", escreveu Francisco.

N a v a l h a

Por falar em "vender terras", o Conversa Afiada não se surpreenderá se o governotrambolho decidir encampar para vender as terras de Kátia Abreu, em Tocantins, a "investidores" estrangeiros, os mesmos a quem o gatinho angorá e o "Quadrilha"querem entregar o espaço aéreo brasileiro.

PHA

Delação de Marcos Valério tem do governo Temer


Advogado responsável pelas negociações da delação premiada de Marcos Valério com o Ministério Público de Minas Gerais afirma que ele promete revelar “entre 15 e 20” autoridades, que incluiriam atuais integrantes do governo interino Michel Temer, políticos do PT, do PSDB, do PMDB e de outras siglas, em troca benefícios.

São pessoas que teriam ligação com crimes do chamado mensalão mineiro, que envolveu o então governador Eduardo Azeredo (PSDB), do mensalão do PT e da Lava Jato.

"Tem gente sobre quem ele pode falar e ainda não apareceu", diz Jean Robert Kobayashi. "Tem também gente do atual governo de Michel Temer".

A Lava Jato já derrubou três ministros de Temer: Henrique Eduardo Alves (PMDB), do Ministério do Turismo, Romero Jucá, ex-titular do Planejamento, e Fabiano Silveira, que chefiava a pasta da Transparência.

Doria e Haddad terão mais da metade das inserções na TV


Aliado do governador Geraldo Alckmin, Joao Doria já conta com o apoio de PSB, PV, PPS, PMB, PHS e PP, e deve fechar hoje com o DEM; assim, conta com 3min2s em cada bloco de 10 minutos.

O prefeito Fernando Haddad, que tentará a reeleição, já tem ao seu lado PCdoB, PR, PDT e PROS, o que lhe garante 2min30s em cada bloco e 10min28s para dividir em pequenas inserções diárias.