sábado, 4 de junho de 2016

Dilma agora volta a Brizola

Presidenta participou de atos em Porto Alegre

Fonte: Conversa Afiada, 04/06/2016
Créditos: Roberto Stuckert Filho/PR

No Jornal Já, de Porto Alegre:
Dilma se inspira em Brizola e sua luta contra o golpe de 1961 

Dilma Rousseff citou Leonel Brizola nos dois discursos que fez na tarde desta sexta-feira em Porto Alegre. Lembrou que a partir da capital gaúcha, Brizola levantou a opinião pública nacional contra o golpe que os chefes militares tentaram aplicar para impedir João Goulart, em agosto de 1961.

Também, bem ao estilo de Brizola, Dilma resumiu numa metáfora de fácil compreensão popular o “golpe parlamentar” que tentam lhe aplicar. “A democracia é uma árvore. O golpe militar é um machado, que corta a árvore. O golpe parlamentar é aquele parasita que apodrece a árvore”.

(…)

Estimou-se em cinco mil pessoas, metade das quais, depois do comício saíram numa passeata que percorreu cerca de três quilômetros e só se dispersou no Parcão, por volta das dez da noite, no Parcão, o reduto dos “coxinhas” em Porto Alegre.

Machado joga mais farofa no ventilador do Temer

R$70 milhões para Renan, Jucá e Sarney

Publicado em Conversa Afiada, 04/06/2016
Montagem. Originais por Antônio Cruz/ Agência Brasil, José Cruz/Agência Brasil e Jane de Araújo/ Agência Senado.

No Globo:

Machado diz que pagou mais de R$ 70 milhões a Renan, Jucá e Sarney

Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, disse que distribuiu mais de R$ 70 milhões em propina de contratos da estatal para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-senador José Sarney (PMDB-AP), entre outros líderes do PMDB. Segundo Machado, o valor mais expressivo, de R$ 30 milhões, foi destinado a Renan, o principal responsável pela indicação dele para a presidência da Transpetro, subsidiária da Petrobras e maior empresa de transporte de combustível do país.

Machado disse ainda que repassou aproximadamente R$ 20 milhões para Sarney durante o período que esteve à frente da estatal. Romero Jucá, que ficou uma semana como ministro do Planejamento do governo Michel Temer, também recebeu aproximadamente R$ 20 milhões.

OAS e Odebrecht apontam 5% de propoina para Aécio Neves

Uai, logo para o santo Aécio?

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB, é o nome mais surpreendente das delações premiadas de Marcelo Odebrecht, da empreiteira que leva seu nome, e Léo Pinheiro, da OAS.

No caso da Odebrecht, que aponta 13 governadores e 36 senadores, Aécio será acusado de receber, por fora, recursos para a sua campanha presidencial de 2014.

Em relação à OAS, Pinheiro afirmou que o líder tucano levou 5% dos recursos da construção da Cidade Administrativa de Belo Horizonte, a nova sede do governo mineiro.

As revelações são da revista Veja, que teve acesso às delações, e também aponta acusações contra o ex-presidente Lula, assessores da presidente Dilma Rousseff e integrantes do governo Michel Temer.

Cai o terceiro ministro de Temer: Osório da AGU


Demissão de Fábio Medina Osório, nomeado para a Advocacia-Geral da União, foi anunciada neste sábado pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo e porta-voz informal do governo provisório de Michel Temer. São dois os motivos: 

1. Na base área de Brasília, ele tentou dar uma carteirada para conseguir um jato da Força Aérea Brasileira para viajar a Curitiba.

2. O governo o responsabiliza pela lambança ocorrida na EBC, com a demissão ilegal do presidente Ricardo Melo e a nomeação também ilegal do jornalista Laerte Rimoli, que iniciou um desmonte na empresa, interrompido por decisão do ministro Dias Toffoli.

Além disso, Osório também se indispôs com a advocacia ao abrir sindicância contra o antecessor José Eduardo Cardozo. Com sua degola, ele se soma ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) e a Fabiano Silveira, demitidos do Planejamento e da Transparência.

Contra o golpe, a chance de Lewandowski


"Os desafios e impasses desta difícil etapa de nossa história política colocaram nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski uma decisão verdadeiramente crucial para o destino da democracia brasileira. Encarregado, pela Constituição, de assumir a presidência do julgamento de Dilma Rousseff pelo Senado, caberá a Lewandowski assegurar o respeito ao pleno direito de defesa, princípio fundamental que serve de linha divisória entre o Estado Democrático de Direito e as lamentáveis versões de Estado de Exceção construídas ao longo da história humana, numa sequência deprimente de excrescências político-jurídicas".

Quem faz a análise é o colunista do 247, Paulo Moreira Leite. Segundo ele, "cabe ao presidente do STF assegurar que as partes tenham direito ao contraditório, no qual o espetáculo midiático não venha a substituir a indispensável serenidade para uma decisão decente, fundamentada em fatos e provas - e não num circo de propaganda e pirotecnia".

Aos gritos de ‘golpista’, Cunha Lima é vaiado na abertura do São João de Campina Grande


Mais um escracho: desta vez, contra o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). na abertura do Maior São João do Mundo, em Campina Grande, nesta madrugada, o líder do PSDB no Senado foi fortemente vaiado e chamado de “golpista” pelo público presente ao Parque do Povo.

Temer permite viagens de Dilma só para o Rio Grande do Sul

Ela é presidente só do estado gaúcho?

Contrariando o que estabeleceu o Senado ao definir os direitos de Dilma Rousseff durante o seu afastamento do cargo, a Casa Civil do governo interino de Michel Temer restringiu ao trecho Brasília-Porto Alegre-Brasília os deslocamentos da presidente com aviões da Força Aérea Brasileira.

Temer estava contrariado com as viagens de Dilma para participar de eventos em que critica o governo. "É um escândalo que eu não possa viajar pro Rio, pro Pará, pro Ceará. Eu não posso pegar um avião, porque não tem segurança, é a Constituição que manda", criticou Dilma.

"O objetivo é impedir que a presidente se locomova. É uma tentativa de impedir que o discurso da presidente seja colocado pela sociedade", disse José Eduardo Cardozo.

A tentativa de destruição da comunicação pública

bem como da proposta aprovada nas eleições de 2014

"Presidente interino, Michel Temer [PMDB-SP] quer, além de privatizar estatais, demitir servidores públicos, flexibilizar a legislação trabalhista, enterrar a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], estabelecer aposentadoria aos 65 e até aos 75 anos, destruir a comunicação pública no Brasil", diz o jornalista Renato Dias, sobre a tentativa frustrada de substituir Ricardo Melo por Laerte Rimoli, no comando da EBC.

Dilma: “Vão tentar, mas vai ser difícil me incriminar”


No dia em que foi alvo de uma denúncia mirabolante do Globo, a presidente Dilma Rousseff afirmou, durante discurso em Porto Alegre, que o jornal "monta uma estratégia para atingir" sua imagem.

"Mais uma", diz; "Eu não vou deixar de combater cada uma das falsidades, das mentiras que usarem contra mim. Eu não vou me calar", afirmou; em uma comparação entre o golpe militar e o parlamentar, ela disse que se o primeiro é um machado que corta a árvore, o segundo é um parasita, que corrói as instituições; a presidente ironizou ainda o anúncio feito ontem pelo novo presidente da Petrobras, Pedro Parente, de que a estatal será a favor de mudar a lei do pré-sal, abrindo concorrência para as multinacionais.

"Eu nunca vi uma empresa de petróleo não querer petróleo. É uma coisa que foge à minha compreensão".

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Senador Eduardo Braga é mais um indeciso


Senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que se ausentou da votação pela admissibilidade do processo por razões de saúde, disse que ainda está avaliando a questão; "Acho que é uma questão muito séria, mas eu ainda não tenho uma definição", comentou; "Ajudei no governo da presidenta Dilma, estou ajudando no governo do presidente Michel, seja pela articulação do meu partido, seja nas votações do Senado, sempre votando de acordo com a minha consciência".