quarta-feira, 20 de abril de 2016

Lula chorou durante votação e foi consolado por Dilma

Em reunião com a direção do PT, com os olhos cheios de lágrimas, o ex-presidente Lula levou todos às lagrimas na manhã desta terça-feira (19) ao descrever o comportamento da presidente Dilma Rousseff durante a votação do impeachment na sessão da Câmara dos Deputados.

Ele contou que saiu três vezes da sala onde assistia à votação para chorar e que Dilma pediu que seus auxiliares o consolassem.

Ele lembrou as adversidades que enfrentou para fundar o PT e se disse traído por deputados com quem conversou antes da votação.

Rui: ‘É melhor nova eleição do que um traidor na presidência’

O governador da Bahia, Rui Costa, condena veementemente o golpe capitaneado pelo vice-presidente Michel Temer contra a presidente Dilma Rousseff, e diz que "é melhor ter nova eleição do que um vice traidor assumir a presidência".

Rui diz que "Michel Temer não tem legitimidade para presidir o país".

"Não sou a favor de o vice assumir, porque ele tramou e armou contra a presidente. O povo não pode abrir mão do seu voto. Nova eleição é melhor do que um vice traidor e cheio de processo na Justiça assumir a presidência. Se esta for a solução para unificar o país, que então se convoque novas eleições agora em outubro".

Kátia: Sessão do impeachment foi "show de horrores"

Em entrevista ao Programa do Jô, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB-TO) criticou duramente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que comandou a votação da abertura do impeachment no domingo (17).

"Imagina se a presidente Dilma tivesse feito um décimo do que esse senhor já fez. É inadmissível. Isso não ocorreria em qualquer país civilizado do mundo", observou em referência as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro que pesam contra ele.

FHC admite a roubada que foi promover o golpe

“Se o governo for mal, a culpa será do PSDB, e se for bem o mérito será do PMDB?”, já se questiona o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, segundo a colunista Sônia Racy.

De acordo com ela, FHC adverte “que não será um passeio a costura entre PSDB e PMDB para montar o eixo de um eventual governo Temer”.

Primeiro, pondera, o PSDB precisa saber qual a linha da nova equipe no Planalto, para de fato aderir.

Com apoio do PT, PEC de novas eleições obtém assinaturas


Senadores petistas Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e Paulo Paim estão entre os parlamentares do partido que apoiaram a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que determina a realização de novas eleições para presidente e vice já em outubro deste ano.

A proposta já reúne as 27 assinaturas necessárias. 

Segundo o grupo, o impeachment está sendo questionado pela população ao permitir que Michel Temer e Eduardo Cunha assumam os cargos de presidente e, na prática, de vice, “sem legitimidade”.

Seduc pede suspensão da votação da nova matriz curricular

Foto Igor Mota / O Liberal

ASecretaria de Estado de Educação (Seduc) encaminhará nos próximos dias documento ao Conselho Estadual de Educação pedindo a suspensão, por tempo indeterminado, da discussão no plenário do órgão normativo sobre a nova matriz curricular do Ensino Médio. No último dia 7 de abril, o Ministério Público do Pará (MPPA), por meio da Promotoria de Justiça dos Direitos Constitucionais Fundamentais e dos Direitos Humanos, expediu recomendação ao Conselho Estadual de Educação (CEE), para que não apreciasse a alteração na matriz curricular das Escolas de Ensino Médio do Estado do Pará, proposta pela Seduc, sem prévia discussão com a comunidade, instituições educacionais, sociedade civil organizada, entre outros. O assunto gerou polêmica e mobilizou alunos e professores. Com o pedido de adiamento feito ao CEE, a Seduc diz que pretende ampliar o debate sobre o tema junto à comunidade escolar. As discussões vão ocorrer por meio de agenda organizada pela Secretaria Adjunta de Ensino junto às Unidades Seduc na escola (Uses), Unidades Regionais de Ensino (Ures) e escolas. A expectativa da Seduc é que em 2016 a matriz curricular seja discutida e sua implantação ocorra em 2017. 

“A proposta é ouvir a comunidade novamente, uma vez que esta quer ser mais ouvida. A Secretaria está aberta a novas propostas e ideias. A partir das discussões e com os resultados, mandaremos nova proposta para o Conselho de Educação ou mantemos a mesma proposta. Isso depende da participação da comunidade”, esclarece a secretária de Educação, Ana Cláudia Serruya Hage.

Ela explica que a proposta de carga horária anual na matriz curricular é 2.640 horas/aula, maior que a de Goiás, que faz o mínimo de 2.400 e é considerado o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Brasil. A finalidade é intensificar as disciplinas de português e matemática, que deverão ajudar o aluno a transitar melhor em outras áreas e obter sucesso no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

“Nossa proposta é trabalhar intensificando para 2.680 horas aulas Português (Linguagem) e Matemática, áreas que consideramos importantes na formação dos alunos. Na nossa proposta, eles sairiam de 11 para 15 aulas de Matemática. Em Português saltariam de 12 para 19 aulas durante os três anos do ensino médio. Com isso, fortalecemos essas áreas e o aluno com esses conhecimentos adquiridos poderá fazer bom trânsito pelas outras áreas, como história, química e física, geografia e outras. Então, a proposta é formar o cidadão, o aluno que possa com o conhecimento transitar nas diversas áreas e possa obter o sucesso e o acesso ao Enem, que é uma prova interdisciplinar”, afirma. 

No Pará, em 2009, a carga horária era de 3.760 horas aulas e a nota obtida no Ideb foi de 3,0. Em 2011, a carga horária subiu para 3.920 e a nota caiu para 2,8. Em 2013, o último ano medido pelo Ideb, voltou a cair para 2,7 e a carga horária havia subido e chega hoje a 4.360 horas aula. Dessa forma, no Pará, a atual carga horária é superior à determinada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9.493/96), que estabelece em seu artigo 24 carga horária mínima de 800 horas anuais, distribuídas, no mínimo, em 200 dias letivos, totalizando, assim, 2.400 horas aula no ensino médio. 

A secretária frisa, ainda, que o ano letivo de 2016 acontece com a matriz curricular do ano anterior e o reflexo da nova matriz deverá ocorrer somente no ano que vem. “O que precisamos discutir é a diferença entre matriz e currículo. O que fazemos agora é o ajuste de matriz. A Direção do Ensino Médio ainda iniciará nova discussão sobre o currículo, aí, sim, vão-se trabalhar os conteúdos por área de estudo. O reflexo da matriz deverá ser somente ano que vem. Desde 2015, fizemos proposta para estudo no Conselho Estadual, mas esta não foi para o plano de implantação, que ainda não foi apresentado. Até porque o nosso ano letivo já se iniciou e não podemos mudar a matriz no meio do ano”. Quanto aos professores, a secretária de Educação enfatiza que não haverá alteração nenhuma na carga horária e que será mantida a mesma proposta: jornada de 150 horas, podendo fazer extrapolação de 70 horas, chegando à jornada de 220 horas aulas. Com isso, não será alterado também o salário. 

Fonte: ORM News, 18/04/2016

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Vaza o ‘ministério do golpe’ de Cunha-Temer

Bolsonaro, Cerra, Armínio Fraga, FHC, Roberto Jefferson, Paulinho da Força...
novo ministérioAo lado de Cunha, parte do futuro ministério do Golpe
Saiu no Blog do Esmael Morais:
Vaza lista com ‘ministério do golpe’ da dupla Cunha-Temer
Vazou nesta sexta-feira (15) nova lista com o ‘ministério do golpe’ do vice Michel Temer, que já é chamado pelos áulicos de “presidente” antes mesmo da deposição de Dilma Rousseff.

A lista vazada com o ‘ministério do golpe’, excetuando três ou quatro, traz praticamente os mesmos nomes que compõem os listões da Odebrecht e da Andrade Gutierrez censurados na velha mídia.

Leia a íntegra da lista vazada com o ‘ministério do golpe’:

Advocacia-Geral da União
Janaina Paschoal

Banco Central do Brasil
Ilan Goldfajn (Itaú)

Casa Civil
Delfim Netto (PTB-SP)

Controladoria-Geral da União
Geraldo Brindeiro

Gabinete de Segurança Institucional
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Baleia Rossi (PMDB-SP)

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Cabo Julio (PP-RJ)

Ministério da Cultura
Marta Suplicy (PMDB-SP)

Ministério da Defesa
Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP)

Ministério da Educação
Otávio Leite (PSDB-RJ)

Ministério da Fazenda
Armínio Fraga

Ministério da Integração Nacional
Aloysio Nunes (PSDB-SP)

Ministério da Justiça
Roberto Jefferson (PTB-RJ)

Ministério da Previdência Social
Roberto Freire (PPS-SP)

Ministério da Saúde
José Serra (PSDB-SP)

Ministério das Cidades
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)

Ministério das Comunicações
Merval Pereira (Globo)

Ministério das Relações Exteriores
Hélio Bicudo

Ministério de Minas e Energia
José Jorge

Ministério do Desenvolvimento Agrário
Ronaldo Caiado (DEM-GO)

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à  Fome
Tiririca (PR-SP)

Ministério do Desenvolvimento, indústria e Comércio Exterior
Ana Amélia (PP-RS)

Ministério do Esporte
Romário (PSB-RJ)

Ministério do Meio Ambiente
Penna (PV-SP)

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Moreira Franco (PMDB-RJ)

Ministério do Trabalho e Emprego
Paulinho da Força (SD-SP)

Ministério do Turismo
João Arruda (PMDB-PR)

Ministério da Infraestrutura
Eliseu Padilha (PMDB-RS)

Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Alberto Goldman (PSDB-SP)

Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Beto Albuquerque (PSB-RS)

Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
Zezé Perrella (PDT-MG)

Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
William Bonner (Globo)

Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Silas Lima Malafaia

Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Pastor Everaldo (PSC-RJ)

Secretaria de Políticas para as Mulheres
Joice Hasselmann

Ministério dos Transportes
Clésio Andrade (PMDB-MG)

Secretaria de Relações Institucionais
Henrique Alves (PMDB-RN)

Secretaria-Geral da Presidência da República
Rocha Loures (PMDB-PR)

Líder do governo na Câmara
Rogério Rosso (PSD-DF)

Líder do governo no Senado
Romero Jucá (PMDB-RR)
Fonte: Conversa Afiada, 15/04/2016

Precisamos falar de Michel Temer


247 - O humorista e ator do Porta dos Fundos Gregório Duvivier usou o humor para fazer uma série de críticas ao vice-presidente da República, Michel Temer, que pode assumir o comando do país caso o impeachment seja aprovado no Congresso Nacional.

Duvivier detalha, com ironia, o perfil do vice, como sua carreira política e "com quem Temer anda". Além de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, que é réu no Supremo Tribunal Federal, Duvivier destaca Eliseu Padilha e Edinho Araújo, ex-ministros do governo Dilma e, como Temer, também citados em delações da Lava Jato.

Sobre as acusações envolvendo Temer com esquemas de corrupção, ele ironiza: "isso não deve ser nada, gente, senão as pessoas estariam falando disso, nos jornais, nas revistas. E não é, ele é a solução".

"Ele já foi a favor e contra o impeachment, já foi contra e a favor à redução da maioridade penal, contra e a favor da reforma agrária, contra e a favor da fidelidade partidária. Ele não tem nem time de futebol, gente", brinca ainda o roteirista do Porta dos Fundos, sobre o vice.

"Além de ser um chato, envolvido em escândalos e contrário a uma reforma política de verdade, o Temer ainda escreveu aquela carta", lembra ele, que diz que a carta se "auto-vazou". Para Duvivier, "quem dera" Temer tivesse sido um vice decorativo.

O humorista afirma ainda que Michel Temer é o "pizzaiolo da Lava Jato" e lembra aos brasileiros que, caso o vice assuma a presidência da República, "o Temer de Temer é o Cunha".

Fonte: Brasil 247, 15/04/2016

Manifestantes protestam contra o impeachment fechando rodovias em Pernambuco


MST afirmou que serão realizados 40 pontos de bloqueio no EstadoFoto: Divulgação/PRF.Manifestantes interditaram várias rodovias de Pernambuco na manhã desta sexta-feira (15). O protesto foi realizado contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e pela democracia. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, sete rodovias federais tiveram trechos interditados

Os protestos ocorreram em São Caetano, Arcoverde, Toritama, Moreno, Paudalho, Águas Belas, Petrolândia, Bonança e Goiana e foram realizados por integrantes do Movimento Sem Terra (MST), que são contrários à votação do processo de impeachment da presidente, marcado para este domingo (17) na Câmara dos Deputados.


Um dos trechos interditados fica em São CaetanoFoto:Divulgação/PRF.A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o protesto foi pacífico. As rodovias, exceto um trecho, em Águas Belas, no Agreste, já estão livres para o tráfego de veículos.

De acordo com Cristiane Albuquerque, da integração da direção estadual do MST, estão programados para hoje cerca de 40 pontos de interdição no Estado. "Este é o mês que a gente declara como de luta pela reforma agrária. Estamos em protesto pela morte de dois companheiros de movimento no Paraná, lembrando o massacre de Eldorado dos Carajás, que completa 20 anos. O protesto é também em defesa da democracia e contra o golpe".

Ainda segundo Cristiane, o movimento irá participar de uma manifestação do Movimento Brasil Popular na noite desta sexta-feira no Derby, no Recife. "Não podemos deixar que o caos se instale no País. O que está acontecendo aí é um golpe".

Noticia.ne10.uol, 15/04/2016


'Dilma não pode ser afastada por uma gangue de ladrões'

Líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou duramente o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Segundo parlamentar, "Dilma, que não roubou, está ameaçada de ser afastada do cargo onde chegou pelo voto por uma gangue de ladrões", disparou.

"Essa mulher, que não tem contra ela nenhuma denúncia, nenhum inquérito que a acuse de corrupção, está para ser julgada por aqueles que têm contra si as acusações mais escabrosas que existem", afirmou em referência ao fato que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é réu no STF e investigado em uma série de denúncias, entre elas as que identificaram mais de 15 contas ilegais no exterior.