sexta-feira, 25 de março de 2016

“Aécio se enrola e não explica doações da Odebrecht“


Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Marcelo Zelic avalia que o senador Aécio Neves não conseguiu explicar as citações a seu nome no listão da Odebrecht.

"Na prestação de contas de Aécio Neves os números não batem. Faltam quase R$ 600.000,00 para que este lançamento feito no TSE correspondesse minimamente ao fato de seu nome aparecer na planilha de propinas, caixa 2 ou doações legais da Odebrecht", diz.

Dilma vai lançar fase 3 do Minha Casa Minha Vida


Terceira etapa, que vai ser iniciada na quarta-feira da próxima semana, terá um novo sistema para selecionar os beneficiários.

Um site vai centralizar o cadastro dos interessados em participar do programa, que serão selecionados automaticamente, uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU).

O financiamento também mudou.

A parcela de recursos públicos como contrapartida aos subsídios é atualmente de 17,5% e deve cair para 11%.

Para compensar a queda, a parcela do FGTS deve subir de 82,5% para 89%.

Tijolaço: sem prova contra Lula, MP quer delação falsa da Odebrecht


O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, afirma há um "desespero dramático" dos operadores da Operação Lava Jato: "não há negócios que comprometam Lula, não há papéis que comprometam Lula, não há contas secretas no exterior ou offshores que comprometam Lula".

Por isso, a condição imposta aos presos da Odebrecht: delação só se citarem Lula; para o editor do Tijolaço, "o MP e Moro, nesta Semana Santa, estão dispostos a soltar Barrabás, centenas deles, para levar Lula à cruz".

Planilhas da Odebrecht citam valores ligados a 316 políticos de 24 partidos


Folha, 23/03/2016 

Planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos.

Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas – muitos deles integrantes da tropa de choque do impeachment – para o centro da Lava Jato. Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Na relação, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados.

Não é possível, contudo, dizer com certeza a que se referem os valores, nem se foram efetivamente repassados. Pode ser doação legal, caixa dois, ou propina.

As planilhas foram reveladas pelo blog de Fernando Rodrigues, no UOL.

Clic neste link e Veja planilha

Investigadores ouvidos pela Folha dizem que existem suspeitas de que os fartos registros envolvam tanto doações legais, declaradas à Justiça, como entrega de dinheiro por via de caixa dois.

O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos na terça (22) e ontem o juiz Sergio Moro decidiu colocar sob sigilo o inquérito.

A lista da Odebrecht reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados e prefeitos de capitais e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Muitos dos supostos beneficiários ganharam apelidos ao lado de valores. O chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, é chamado de "passivo" ao lado de uma anotação de R$ 3 milhões que seria relativa à campanha de 2010. Naquele ano, ele concorria à reeleição no governo baiano.

Expoente da oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) é mencionado em planilha de pagamentos da eleição de 2010. Ele aparece como beneficiário de um repasse de R$ 120 mil da empreiteira. O senador José Serra (PSDB-SP) também aparece.

A Odebrecht também projetou pagamentos para grupos de "parceiros históricos" –relação que inclui o ex-presidente José Sarney, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá, todos do PMDB.

Adversário do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é chamado de "caranguejo" ao lado de anotação que indica o pagamento de "500", sem maior especificação.

Em uma das planilhas, sobre gastos da campanha de 2010, Eduardo Cunha aparece como "beneficiário" de doações feitas a outros dois partidos: PR e PSC.

Da oposição, são listados, entre outros, Paulinho da Força (SDD-SP), os tucanos Jutahy Magalhães (BA) e Paulo Abi-Ackel (MG), os democratas Mendonça Filho (PE) e Rodrigo Maia (RJ) e o peemedebista Osmar Terra (RS).

Outros dois são governistas: Paulo Teixeira (PT-SP), um dos deputados mais próximos de Lula, e Paulo Magalhães (PSD-BA).

O ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que morreu em agosto de 2014, também aparece nas tabelas.

Renan, Cunha e Aécio são investigados ou já foram citados por delatores da Lava Jato como supostos beneficiários de propina na Petrobras da qual a Odebrecht é a maior pagadora.

A lista também traz políticos que passaram ao largo do escândalo até agora. Entre os estreantes, está o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) que aparece na lista como beneficiário de uma doação de R$ 400 mil em 2010.

A maior parte dos supostos pagamentos citados refere-se à campanha municipal de 2012, com anotações sobre a candidatos indicados por líderes políticos de expressão.

Há itens como "indicações dep. Edinho Silva", em referência ao atual ministro da Comunicação Social, do PT, e "indicação Mendes Thame", ex-secretário-geral do PSDB nacional.

Entre os prefeitos citados estão o de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apelidado de "nervosinho", e de Salvador, ACM Neto (DEM).

As listas também mostram uma possível tentativa de diluir os recursos na campanha eleitoral entre as diversas empresas do grupo Odebrecht. As empresas eram chamadas nas planilhas de "sponsor" (patrocinador). Também há citação a contribuições para candidatos da "região do Comperj", o complexo petroquímico do Rio que é uma das maiores obras da Petrobras.

SIGILO

O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, decretou o sigilo dos autos que contêm as planilhas da Odebrecht com os nomes de 200 políticos.

Em despacho, o juiz também intima o Ministério Público Federal que se manifeste "com urgência" sobre o envio do documento ao STF (Supremo Tribunal Federal). "Para continuidade da apuração em relação às autoridades com foro privilegiado", afirmou o juiz.

Os papéis eram públicos até a manhã desta quarta-feira (23), mas já estão sob sigilo. Na relação da Odebrecht, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados, todos com foro no STF.

"Em decorrência de notícias da imprensa, constato que, aparentemente, na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior foram apreendidas listas com registros de pagamentos a agentes políticos", diz Moro no despacho.

"Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo Odebrecht realizou, notoriamente, diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos", ressalta o juiz.

Comentários de leitores 

Acorda Brasil (2073) ontem às 21h54

Mesmo para os que não querem ver, não teve como a Globo esconder que protege a oposição de denúncias de corrupção.

Lala (990) ontem às 22h32

Esses escroques como Aécio, Caiado, Mendonça Filho, Imbassahy, Alckmin, etc, que vem pra tv julgar outros, quando são piores em todos os sentidos por mentirem descaradamente sobre os malfeitos e proppinas recebidas subrepticiamente, deveriam sofrer execreção pública nas ruas, nas praças, em qualquer ambiente onde estejam, pois iludiram criminnosamente o povo.Cadeia neles!

donna (332) ontem às 22h09

Uai, sêo juiz, agora que entre os citados estão os tucanos e a fins, então vai ser sigiloso?

Os comentários acima não representa a opinião do jornal e nem deste blog que a reproduz; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Fonte: Folha, 23/03/2016


Villas Bôas, o general da legalidade!​

Comandante do Exercito só trabalha com o art 142 da Constituição!

O Conversa Afiada reproduz do Facebook https://www.facebook.com/exercito/?fref=ts do Exército entrevista com o General Comandante Eduardo Villas Bôas sobre o momento atual.

Primeiro, ele observa que o Exército é uma instituição do Estado.

Que tem legitimidade e credibilidade para ser um elemento de estabilidade, diante da crise.

E, por isso, o Exército é pela Legalidade !

Já que se rege pelo artigo 142 da Constituição:

(Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.)

Villas Bôas espera que, depois da crise, o Brasil volte a discutir a "Questão Nacional", com um projeto, uma ideologia do desenvolvimento !
Como se sabe, essa Elite Golpista não tem o menor interesse em que o Brasil tenha um projeto nacional de desenvolvimento.

Eles não têm o que propor.

Desde que o Consenso de Washington caducou, o baú de ideias deles se esvaziou.

O projeto deles é entregar o Brasil à administração estrangeira.

E ser cidadão de segunda classe em Miami - e, se tiver muita sorte, em Paris !

Eles não olham para o Brasil como o Obama - para quem o Brasil é um lider !

É preciso mandar esses coxinhas de volta para casa, e esperar, como manda a Constituição, as eleiçoes de 2018 - quando perderão de novo, agora que estão todos incursos na lista do Marcelo Odebrecht.

É hora de recuperar a discussão do Nacionalismo,uma bandeira que está aí para ser empunhada.

Viva a Legalidade !

Clique aqui para ler "os golpistas despertaram o legalismo do brasileiro".

Acesse e assista a entrevista: Entrevista com o general Vilas Boas

PHA

Kennedy: história julgará impeachment sem crime



“Como ocorreu em relação ao suicídio de Getulio em 54, ao golpe militar de 64 e ao impeachment de Collor em 92, a História fará com o tempo um julgamento mais equilibrado e real sobre os dias de hoje”, diz o colunista Kennedy Alencar.

Ele ressalta que Dilma Rousseff não é investigada oficialmente na Lava Jato e que é fundamental a necessidade de um crime de responsabilidade para justificar o atual pedido de impedimento.

“Sem crime de responsabilidade caracterizado, será um golpe branco, sim”.

Ciro: PMDB e PSDB se unem pela “morte” da Lava Jato


Pré-candidato à Presidência da República e ex-ministro, Ciro Gomes (PDT-CE) afirma que os dois partidos se articulam para "assaltar" o governo da presidente Dilma a fim e acabar com as investigações, que começam a atingir com força nomes da oposição, como Eduardo Cunha, do PMDB, e Aécio Neves, do PSDB.

"O objetivo maior é assalto ao poder, tirando o povo da jogada. E o objetivo lateral é encerrar a Lava Jato. (...) A coalizão PSDB/PMDB está tentando, entre outras coisas, simples e puramente, o fim e a morte da Lava Jato. A democracia brasileira precisa saber que o [procurador-geral da República, Rodrigo] Janot conseguiu mil contas na Suíça de políticos de tudo que é de partido. E eles estão fazendo jantares em Brasília e conversando explicitamente que é preciso acelerar o impeachment, derrubar a Dilma, e com isso sinalizar para o povo que a Lava Jato concluiu sua finalidade e agora está na hora de encerrá-la", diz Ciro, em entrevista ao Broadcast Político.

Fernanda Torres: grampo de dona Marisa é desejo hediondo de satanizá-la


Atriz Fernanda Torres critica a decisão do juiz Sérgio Moro de divulgar os grampos de conversas da família do ex-presidente Lula: "Dentre todos os grampos da Lava Jato, um, de menor relevância, me causou impressão. Nele, dona Marisa solta um palavrão para desabafar com o filho o incômodo com o panelaço. É uma conversa íntima, cuja reprodução em rede aberta só serve a um desejo hediondo de satanizá-la. Nenhum de nós sobreviveria a uma exposição pública dessa ordem, não é aceitável, não pode ser".

Juiz da Corte sueca: um juiz valer-se de grampo é impensável na Suécia


Um dos 16 integrantes da Suprema Corte da Suécia, juiz sueco Göran Lambertz afirma que "alguns atores do processo legal que se desenvolve no Brasil não são totalmente independentes em relação aos aspectos políticos".

"Porque trata-se de algo tão impensável na Suécia, que não consigo sequer imaginar que isso possa ocorrer. Valer-se de grampos e divulgar conversas telefônicas interceptadas, seja de que cidadão for, não é tarefa de um juiz", diz.

Jornalista diz listão da Odebrecht pode atingir Judiciário, militares e até o MP

Um interlocutor da Odebrecht, segundo a colunista Mônica Bergamo, diz que o comunicado de que a empresa está disposta a fazer colaboração "definitiva" com a Justiça é um aviso de que o listão nas mãos da Lava Jato poderia atingir não apenas quase todo o universo político, mas também setores do Judiciário, da diplomacia, dos militares e até do Ministério Público.

'Há inclusive uma aposta de que, de tão abrangente e explosiva, a Lava Jato poderia caminhar inclusive para uma operação "abafa"', diz ela.