segunda-feira, 7 de março de 2016

Lava Jato revela seu verdadeiro objetivo, abrir ação contra Lula para impedir sua candidatura


Segundo notícia divulgada hoje pela Folha, "o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser alvo de ação civil de improbidade administrativa na Operação Lava Jato, que tem como uma das punições a proibição de disputar eleições." Tal condenação, se houver, deixará Lula inelegível por 10 anos. 

Qualquer pessoa com algum conhecimento já sabia disso há muito tempo. A Lava Jato tem como objetivo massacrar Lula, a maior e principal liderança política brasileira de todos os tempos, de acordo com pesquisas realizadas recentemente.

Está evidenciado um conluio que envolve agentes públicos encrustados na Polícia Federal, no Ministério Público Federal, na Justiça Federal e na imprensa. 

A TV Globo tem uma posição muito clara contra Lula e o PT. As revistas VEJA e ÉPOCA não deixam qualquer dúvida e a Folha de São Paulo e o Estadão, seguem o mesmo roteiro. 

Contra inúmeros fatos não há argumentos que se contraponha.

Que fique bem claro, não sou contra quaisquer investigações para apurar o ilícito, mas o processo tem que ocorrer de acordo com as leis vigentes no País. Outro dado significativo, nenhuma investigação pode ser direcionada, sob pena de ser considerada ilegal. Juízos de valor não podem ser emitidos, porque isso se constitui desvio e irregularidade processual. E, ainda, os vazamentos não podem acontecer e seletivos, piora o quadro, bem como a exploração exaustiva dos fatos pelos meios de comunicação, ensejando um posicionamento político. Nessa mesma linha, todos os envolvidos devem ser investigados, notificados e julgados, independentemente de suas convicções políticas.

Não é preciso ser muito inteligente para perceber os atropelos que vem ocorrendo na operação citada. Um deles, e que chamou a atenção até de ministros do Supremo, foi a condução coercitiva de Lula para prestar depoimento. Lula não está acima da lei, mas há de se convir que ele é um ex-presidente da República, um líder político carismático, uma pessoa a quem devemos um grande respeito e, conduzi-lo assim foi uma afronta em todos os sentidos.  

Analisando os acontecimentos desse processo iniciado há dois anos, cada vez mais tenho certeza que o nome Operação Lava Jato não se aplica, pois o que tem ocorrido na prática é uma Operação Caça Lula, trata-se de uma operação que envolve interesses políticos radicalmente contrários aos do PT e, ainda, interesses econômicos, até porque ambos caminham juntos.

Até aqui, as ações têm sido de tal forma conduzidas nesta operação, que dos processados ou a serem processados, já houve mais que um julgamento e uma condenação prévia, houve uma execração pública. A isso pode se dar o nome de Justiça?

Nunca, na história deste País, um ex-presidente da República foi tão humilhado, enxovalhado e atingido em sua honra quanto Lula. Sua família também foi exposta e atingida. Ministros, ex-ministros e outras autoridades do governo petista, têm sido ofendidas e agredidas ao frequentarem espaços públicos. Qualquer ingênuo sabe do massacre midiático a que Lula e o PT têm sido alvos. O partido também vem sofrendo todo tipo de retaliação. Já teve sedes invadidas, pinchadas, o que se constitui verdadeiras práticas nazifascistas. Tudo isso estimulado pelos senhores agentes públicos que integram a operação, ao extrapolarem os balizamentos da lei, que ganham publicidade exagerada, mentirosa e com a finalidade cristalina de prejudicar os citados.

Por que Aécio Neves, citado por três delatores, não sofreu qualquer arranhão nesse processo? Por que a mídia não deu e nem dá o mesmo tratamento a Aécio quando soube e sabe do envolvimento de seu nome em denúncias graves? A Suíça mandou provas contra Cunha e elas são robustas, no entanto, com o aval de Aécio e por que não dizer da própria Justiça, ele ainda é Presidente da Câmara, o terceiro na linha sucessória à Presidência da República e, todos os dias, faz manobras para que o processo contra si não saia do lugar. Questionamentos não faltam.

Que a Justiça cumpra seu papel, que os acusados respondam nos autos, que o direito de defesa seja exercido amplamente, que os julgamentos ocorram e que as acusações sejam comprovadas e bem fundamentadas e que as sentenças sejam dadas a conhecer e, principalmente, que todos os envolvidos, sem nenhuma distinção tenham os mesmos tratamentos. 

Quando a lei deixa de ser o norte, quando a ética deixa de ser observada, quando a Justiça tem um lado aí, deixa de haver Justiça. Justiça que tem um lado não é Justiça, é Estado de exceção e Estado de exceção implica na supressão do Estado de Direito através do direito.

Finalizando, a responsabilidade daqueles que cometeram erros na condução da Operação não pode ser deixada de lado. A continuidade do processo deve se balizar apenas na lei e os culpados devem ser todos punidos.

Não esqueçamos que a responsabilidade dos condutores dessa operação, depois do episódio de sexta-feira, aumentou bastante, pois o mundo agora, mais que antes está acompanhando o desenrolar dos acontecimentos.

A jovem democracia brasileira não aceita impeachment antecipado, não aceita golpe e nem perseguição política!

domingo, 6 de março de 2016

Constatação


Fonte: Conversa Afiada, 05/03/2016

Saturnino grita de indignação

... como se um criminoso fosse fugir!


O Conversa Afiada reproduz artigo de Saturnino Braga:

SUSPENSÃO

Francamente, não tenho o que dizer neste Correio, além da manifestação de repúdio em relação à violência cometida contra o ex-Presidente Lula, o aparato de força à primeira hora do dia, como se um criminoso fosse fugir. Um ex-Presidente da República conserva ainda todos os contornos honrosos de uma Instituição maior e, por conseguinte, uma aura de respeito que deve ser considerada em qualquer hipótese. Merecia mais respeito, ele mesmo disse, cheio de razão. O Presidente Collor foi deposto mas nunca submetido a operações de força como ex-presidente investigado e julgado. O Presidente Getúlio Vargas, acusado de crimes muito graves, que iam até a tentativa de homicídio do líder da oposição, investigados por forças militares que agiam à margem das regras constitucionais, ia certamente ser deposto, mas não chegou a ser conduzido à força para a república do galeão. É a primeira vez que se quebra no Brasil este padrão de comportamento. É grave. É tudo que me ocorre dizer.

Fico em suspenso, no aguardo dos desdobramentos deste fato grave. Esperando o próximo lance do Juiz Moro, que assumiu a autoridade maior do Pais, mesmo sem passar pela legitimação do voto do povo.

Não só eu, a Nação inteira está em suspenso, e só os interesses estranhos, que lucram com a derrocada política e econômica do Brasil, observam tudo isso com regozijo. Um júbilo capitalista que logo se refletiu na taxa de câmbio e na bolsa de valores.

Fonte: Conversa Afiada, 06/03/2016

Aliada e ex-secretária de Lula vira alvo na Operação Aletheia

O juiz está fugindo da lei, inventando coisas e, provocando, criando uma situação de animosidade
 

Ex-secretária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no tempo em que ele permaneceu à frente da Presidência da República e atual diretora do Instituto Lula, Clara Ant, foi um dos alvos da Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jatoi, deflagrada na semana passada.

Segundo os investigadores, Clara Ant "é pessoa da mais estrita confiança" do ex-presidente, além de ser "um dos contatos do Instituto Lula com pessoas investigadas na Operação Lava Jato".

"Clara Levin Ant, secretária de confiança do ex-Presidente, é possível que ela lhe confie a guarda de documentos relevantes para a investigação, ainda que não seja ela diretamente investigada", justificou o juiz Federal Sérgio Moro ao autorizar as buscas.

Fonte: Brasil 247, 06/03/2016

Stédile: 'se houver golpe, fecharemos as estradas'


O líder do Movimento Sem-Terra, João Pedro Stédile avisa: se houver tentativa de golpe contra a democracia brasileira, o MST fechará todas as estradas do País.

"O MST vai se somar à luta da classe trabalhadora", diz ele.

Stédile lembra ainda que o movimento que ele lidera tem acampamentos em mais de 2 mil municípios, por onde passam todas as principais estradas do Brasil.

A articuladora do golpe, a Globo se surpreendeu com a onda de solidariedade popular em torno do ex-presidente Lula e já pede ajuda dos militares.

A fala de Stédile, no entanto, é bem mais pacífica do que a da Globo, uma vez que ele sempre enfatiza o "se", indicando que só haverá reação se a Globo e suas forças políticas insistirem no golpe.

O erro da Operação Lava Jato - ou Operação Caça Lula - e o ajuste do roteiro golpista


O roteiro estava traçado, segundo aponta a colunista Tereza Cruvinel: a suposta delação de Delcídio Amaral, a coação imposta ao ex-presidente Lula e milhões nas ruas pedindo impeachment.

O plano, no entanto, deu errado depois da "reação altaneira" de Lula e da onda de solidariedade que se formou em torno do ex-presidente.

"A 'solução final' viria a curtíssimo prazo. Seria uma solução paraguaia via Congresso. Mas deu-se a reação popular, que está em curso, e o roteiro teve que ser ajustado. Novamente a oposição terá que, tal como os militares de 1964, de criar cenas e simulacros de legalidade para o que tem outro nome", diz ela.

FHC muda discurso e sugere diálogo com PT


Diante do risco de implosão da democracia brasileira, graças à tentativa de golpe fomentada pelo PSDB e por grupos de comunicação, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sai da posição de regente irresponsável do caos e assume uma nova postura.

Em novo artigo, ele sugere diálogo e reconhece que "é preciso abrir o jogo: não se trata só de Dilma ou do PT, mas da exaustão do atual arranjo político brasileiro".

Na coluna deste domingo, FHC não usa as palavras renúncia ou impeachment, nem criminaliza o ex-presidente Lula: "É hora, portanto, de líderes, de pessoas desassombradas, dizerem a verdade: não sairemos da encalacrada sem um esforço coletivo e uma mudança nas regras do jogo".

FHC, que apostou no caos, agora acena a bandeira branca.

Nassif joga a pá de cal no Aecím

Será que o Janot vai ser De Grandis, de novo?

O Conversa Afiada reproduz artigo de Luis Nassif, extraído do Jornal GGN:

A carreira política de Aécio Neves - ou ao menos suas pretensões de voltar a se candidatar à presidência da República - terminará nos próximos dias.

Sua declaração recente, apresentando o governador de São Paulo Geraldo Alckmin como o próximo candidato do PSDB, foi mais que um gesto de elegância: respondeu a uma avaliação realista do que o espera pela frente.

Não se sabe bem o que virá da Lava Jato.

Autoridade com acesso integral ao inquérito informa o seguinte:

Não há como conter vazamentos, que partem dos advogados, delegados e procuradores e do próprio juiz, que está dando publicidade a todos os depoimentos. Especificamente no caso da capa da Veja, o vazamento foi do advogado do doleiro Alberto Yousseff.

Até agora, os vazamentos foram seletivos, aliás "completamente seletivos", diz ele. Quando o inquérito total vier à tona, haverá "bombas de hidrogênio", supõe que envolvendo próceres da oposição. Não avançou sobre quem estaria envolvido, portanto não se sabe se a bomba atingirá Aécio ou não.

Mesmo que não atinja, o fantasma que persegue Aécio atende pelo nome de "ação penal 209.51.01.813801-0".

Em 8 de fevereiro de 2007 foi deflagrada a Operação Norbert, visando apurar denúncias de lavagem de dinheiro na praça do Rio de Janeiro. Conduzida por três jovens brilhantes procuradores - Marcelo Miller, Fabio Magrinelli e José Schetino - foi realizada uma operação de busca e apreensão nos escritórios de um casal de doleiros do Rio de Janeiro.

No meio da operação, os procuradores se depararam com duas bombas.

A primeira, envolvia o corregedor do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Carpena do Amorim.

Carpena foi peça central no assassinato de reputação da juíza Márcia Cunha, trabalhando em parceria com a Folha de S. Paulo no período em que o jornal se aliou a Daniel Dantas. Coube a Carpena endossar um dossiê falso preparado por um lobista ligado a Dantas, penalizando uma juíza séria. 

Ao puxar o fio da meada de uma holding, os procuradores toparam com Carpena. O caso foi desmembrado do inquérito dos doleiros, tocado pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e resultou na condenação do ex-juiz a três anos e meio de prisão.

O segundo fio foi puxado quando os procuradores encontraram na mesa dos doleiros uma procuração em alemão aguardando a assinatura de Inês Maria, uma das sócias da holding Fundação Bogart & Taylor - que abriu uma offshore no Ducado de Lichtenstein.

Os procuradores avançaram as investigações e constataram que a holding estava em nome de parentes de Aécio Neves: a mãe Inês Maria, a irmã Andréa, a esposa e a filha.

Como o caso envolvia um senador da República, os três procuradores desmembraram do inquérito principal e encaminharam o caso ao então Procurador Geral da República Roberto Gurgel. Foi no mesmo período em que Gurgel engavetou uma representação contra o então senador Demóstenes Torres.

O caso parou na gaveta de Gurgel.

No próximo mês deverá ser apreciado pelo atual PGR Rodrigo Janot. Há uma tendência para que seja arquivado. Alega-se que Aécio não seria titular da conta - que está em nome de familiares - mas apenas beneficiário. Certamente não se levantará a versão jabuticaba da "teoria do domínio do fato", desenvolvida pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Arquivado ou não, certamente será a pá de cal nas pretensões políticas de Aécio.

Fonte: Conversa Afiada, 06/03/2016

Jornal Nacional, da Globo, frauda nota do Instituto Lula


Leia a nota na íntegra, que foi censurada na edição de ontem do Jornal Nacional; "Isso não é, nunca foi e nunca será jornalismo. É o exercício cotidiano da censura, da manipulação e da fraude, numa concessionária de serviço público que constrange e envergonha os verdadeiros profissionais da imprensa", diz o Instituto Lula

247 – O Instituto Lula divulgou nota, neste domingo, em que questiona o fato de o Jornal Nacional ter censurado informações enviadas ontem sobre a operação da Lava Jato contra o ex-presidente. Confira, abaixo, a nota na íntegra:

Rede Globo frauda nota do Instituto Lula outra vez
06/03/2016 08:21 

Leia aqui a íntegra da nota enviada pelo Instituto Lula ao Jornal Nacional para ser lida na edição de sábado (5/03). Em negrito, os trechos censurados pela Globo.

“1)O ex-presidente Lula sempre esteve à disposição das autoridades para esclarecer a verdade e repudia qualquer insinuação diferente disso. O Instituto Lula e a LILS forneceram voluntariamente todos os dados solicitados pelo Ministério Público Federal e pela Receita Federal, que recebeu todas as informações em janeiro. A firme reação da sociedade aos abusos cometidos ontem pela Operação Lava Jato deve servir de alerta aos investigadores para que não persistam em atuar fora da lei.

2) A Operação LavaJato prestará um serviço ao estado de direito se apurar e punir o vazamento do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente Lula e dos Instituto Lula para a revista Veja e para as Organizações Globo.

3) O Instituto Lula e a empresa LILS Palestras não têm apenas receitas, também têm despesas, como qualquer instituição. A insistência dos procuradores da Lava Jato em divulgar apenas parte da contabilidade, misturando entidades e recursos distintas, com clara intenção difamatória, é uma vergonha para a instituição do Ministério Público.”

Não é a primeira vez que o telejornal da Família Marinho censura, distorce e frauda as manifestações do Instituto Lula apresentadas, cinicamente, como “outro lado” de seu noticiário faccioso em relação ao ex-presidente Lula.

Na edição deste sábado, a Globo dedicou 4 minutos e 15 segundos a um vídeo que misturava fofocas de policiais anônimos com acusações sem fundamento do Ministério Público Federal (Força Tarefa) ao ex-presidente.

Estas acusações, levianas e irresponsáveis, foram lidas pela repórter, sobre uma reprodução cinematográfica do texto.

Em mais uma exibição de sua falsa imparcialidade, seguiu-se um vídeo de menos de 30 segundos com cenas do ex-presidente Lula, durante os quais se informou laconicamente que o ex-presidente “negou todas as acusações”.

Mas negou como? Com que argumentos, se eles foram omitidos na reportagem? Que espécie de “outro lado” é esse, onde o Ministério Público fala o que quer, pela voz da repórter, pela reprodução de seus documentos, pelas cenas exibidas ao longo de 4 minutos e 30 segundos de acordo com o enredo da acusação, e Lula simplesmente “nega”?

Além disso, se o Jornal Nacional dá tanta importância ao vazamento de informações na Operação Lava Jato, por que não mencionou em sua reportagem principal, de 5 minutos e meio, o tweet do editor ególatra da revista Época, que antecipou a 24a. fase na madrugada de sexta-feira? 

Mais do que manipulador, o jornalismo da Globo é desonesto. Ao solicitar manifestação da assessoria do Instituto Lula, a produção do Jornal Nacional escondeu o inteiro teor da reportagem, prática antijornalistica que também se tornou habitual. É o que se pode comprovar no email enviado pela produção à assessoria do Instituto Lula:


--------- Mensagem encaminhada ----------

De: 

Data: 5 de março de 2016 19:10

Assunto: NOTA PARA O JORNAL NACIONAL DE HOJE


Boa noite

O Jornal Nacional está fazendo uma reportagem que vai tratar sobre a busca e apreensão no Instituto Lula.

Segundo apuração da nossa reportagem em Curitiba, a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar se houve vazamento de informações sobre a operação. O que o Instituto tem a dizer? 

A reportagem vai abordar ainda os valores recebidos pela (LILS) empresa de palestras do Ex- Presidente Lula e pelo Instituto. São quase 30 milhões de reais, de seis empreiteiras entre 2011 e 2014. O que tem a dizer ?

A mensagem foi encaminhada às 19h10, faltando 1 hora e 20 minutos para o Jornal Nacional ir ao ar, a resposta precisaria ser dada até as 20h. Isso mostra que não houve a menor intenção de apurar seriamente os fatos, checar informações duvidosas, dar a Lula a mesma oportunidade de responder que a Lava Jato teve para acusar.

Isso não é, nunca foi e nunca será jornalismo. É o exercício cotidiano da censura, da manipulação e da fraude, numa concessionária de serviço público que constrange e envergonha os verdadeiros profissionais da imprensa.

Constatação