quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Depois da energia, tarifas de gás vão aumentar até 300% na Argentina

Argentina: Governo Macri anuncia aumento de até 300% na conta de gás. Novas tarifas devem ser aplicadas em abril e ocorrem após alta de 600% na taxa de eletricidade. Os jornais golpistas do Brasil dirão o que sobre isso?

O ministro da Energia e Mineração da Argentina, Juan José Aranguren, informou nesta segunda-feira (22/02) que a tarifa de gás deve aumentar em até 300% a partir de março.

“Antes de junho acontecerá o aumento na tarifa. Hoje o preço do gás que está sendo produzido no país é maior do que o do gás importando”, argumentou Aranguren em entrevista à rádio Con Vos.

Segundo ele, o aumento deve começar nos 40% e pode chegar até os 300%. A mudança ocorrerá a partir de 1º de março, porém pode ser adiada até o dia 1º de abril, dependendo dos processos burocráticos e tecnológicos necessários para implementar a alteração.

A Argentina possui cerca de 1.300 tarifas distintas de gás para as residências. Cada uma delas sofrerá uma alteração diferente. Em alguns casos, o aumento será superior a 300%, mas em outros não passará dos 40%.

De acordo com o ministro, a economia de gás será recompensada na tarifa e serão analisados os benefícios sociais dados a certos setores da população, principalmente os mais pobres, para decidir quais serão mantidos.

Aranguren também anunciou que os apagões terão continuidade nos nos próximos dias.

“Estes cortes programados se devem à capacidade que temos de produzir energia elétrica e a problemas na distribuição. Em casos de zonas onde a população ficou muitos dias sem eletricidade, nós puniremos as empresas e iremos ressarcir os moradores”, disse Aranguren.

Eletricidade

Em janeiro, a Argentina já havia anunciado um aumento de 300% na tarifa de eletricidade, colocando fim aos subsídios concedidos nos últimos 12 anos ao fornecimento de energia elétrica. No entanto, a tarifa acabou subindo mais de 600%, como reportam os meios de comunicação do país.

A medida entrou em vigor no início de fevereiro e, segundo o governo, foi adotada a fim de reduzir o déficit público do país. Como consequência, uma série de cidades argentinas, inclusive a capital Buenos Aires, passam por uma série de apagões, chamados cortes programados.

Medidas impopulares

Desde sua posse, o presidente da Argentina, Maurício Macri, vem tomando uma série de medidas impopulares que têm gerado protestos por parte da população, como a tentativa de modificação da Lei de Meios, o fim dos subsídios estatais na tarifa de eletricidade e a prisão da líder comunitária Milagro Sala, que faz oposição ao governador do estado de Jujuy, Geraldo Morales, aliado de Macri.

Como resultado, o Ministério de Segurança aprovou uma restrição aos protestos em vias públicas do país. Segundo a nova diretriz, as manifestações, que durante o período kirchnerista eram livres, deverão agora ser comunicadas às autoridades, que vão autorizar ou não o percurso indicado e poderão dispersar os protestos quando julgarem que estes estejam afetando o trânsito.

Leia também:

O protocolo ainda prevê certas regras para os protestos em vias públicas, a repressão das manifestações com uso da força pela polícia e a prisão de manifestantes que se opuserem à dispersão.

Fonte: Pragmatismo Político, 24/02/2016

Polícia Federal: Não há irregularidades em campanhas petistas

Polícia Federal conclui que não há irregularidades em campanhas petistas feitas por João Santana. Relatório dos investigadores que pediram a prisão do marqueteiro aponta que valores pagos pelo partido para as campanhas de Lula, Dilma e Haddad foram todos declarados

André Richter, Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) concluiu que não foram encontradas irregularidades nos pagamentos do PTpelos serviços prestados pelo publicitário João Santana nas campanhas eleitorais da presidenta Dilma, do ex-presidente Lula e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O relatório da Polícia Federal, com as informações, foi citado pelo juiz federal Sérgio Moro aodeferir o pedido de prisão de Santana e de sua mulher, Mônica Moura.

De acordo com a PF, as suspeitas em relação ao publicitário e Mônica Moura são referentes a cerca de US$ 7,5 milhões que teriam sido recebidos pelos dois no exterior, por meio de uma empresa offshore que seria controlada pela empreiteira Odebrecht.

“Os valores referentes aos pagamentos pelo préstimo de serviços de João Santana e Mônica Moura para as campanhas eleitorais de Luiz Inácio Lula da Silva (2006), Fernando Haddad (2012) e da atual presidente da República Dilma Rousseff (2010 e 2014) totalizam R$ 171.552.185,00. Não há, e isto deve ser ressaltado, indícios de que tais pagamentos [das campanhas] estejam revestidos de ilegalidades”, concluíram os delegados no relatório citado pelo juiz Sérgio Moro em sua decisão.

No despacho no qual autorizou a prisão dos investigados na 23ª fase da Lava Jato, o juiz federalSérgio Moro citou os valores do relatório da Polícia Federal e disse que, “ao que tudo indica”, os recursos foram declarados.

A empresa Odebrecht, alvo de investigação da Operação Lava Jato, confirmou, por meio de nota, que agentes da Polícia Federal realizaram ações nos escritórios da companhia em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, visando ao cumprimento de mandados de busca e apreensão. Informou ainda que “está à disposição das autoridades para colaborar com a operação em andamento”.

Fonte: Pragmatismo Político, 24/02/2016

Você acredita que juízes são “apolíticos”?

Nos EUA, todos os ministros da Suprema Corte são vinculados a ideais dos dois maiores partidos políticos. Nas Américas, quem escolhe cúpula do Judiciário de modo mais democrático e transparente é a Argentina


A morte de Antonin Scalia, um dos nove juízes da Suprema Corte dos EUA, trouxe para o debate discussões sobre como, quando e quem será selecionado para ocupar a sua vaga na Corte. Scalia era o fiel da balança republicano que desempatava o placar de quatro juízes republicanos e quatro democratas. Até sua morte, a corte tinha uma maioria conservadora. Agora, Obama tem a chance de deixar mais um legado de sua gestão ao nomear um democrata e reverter a posição política majoritária do tribunal.

Na pauta de julgamento estão casos que questionam políticas implementadas durante a gestão do presidente como aborto, ações afirmativas e imigração. A nomeação de um democrata poderia trazer mais sensibilidade às decisões relacionadas a atos e políticas da atual administração.

Tais casos não são muito diferentes dos que estão na pauta de julgamento da suprema corte brasileira ou de outras cortes constitucionais. São debates eminentemente políticos, decididos por meio de interpretação e aplicação de princípios e regras constitucionais. O sistema estadunidense de seleção para os juízes que integram a suprema corte também é semelhante aos de Argentina, Brasil eMéxico, com a indicação de um nome pela presidência e sua confirmação pelo Senado.

Contudo, a naturalidade da discussão nos EUA sobre se o próximo juiz será democrata ou republicano pode dar um nó na cabeça de quem clama por um judiciário imparcial e independente da política.

Luiz Edson Fachin, último ministro a ingressar na suprema corte brasileira por indicação de Dilma Rousseff, teve muito trabalho em provar para os grandes jornais e ao Senado que, na qualidade de ministro, seria apolítico, mesmo já tendo manifestado apoio ao MST e à eleição da presidenta petista em 2010.

A Assembleia Nacional da Venezuela, por sua vez, foi alvo de críticas ao selecionar 11 juízes para sua suprema corte antes que a nova maioria antichavista pudesse fazê-lo e colocar em risco as políticas implementadas durante a gestão de Hugo Chávez e Nicolás Maduro.

Maurício Macri, novo presidente argentino e claro oposicionista das gestões kirchneristas, tentou nomear, por decreto e sem aval do Senado, 2 juízes para a suprema corte, sob o argumento de urgência para as nomeações. Diante de duras críticas da sociedade argentina, Macri desistiu do decreto e deverá aguardar a aprovação do nome pelo Senado, que possui maioria kirchnerista.

Apesar de ser natural para os Estados Unidos e um escândalo para países da América Latina, a disputa política pela nomeação de juízes para supremas cortes é inevitável e absolutamente compreensível diante do protagonismo político que as próprias constituições exigem dos tribunais [1] [2].

A disputa pode parecer uma afronta à independência judicial, mas defender que quem irá decidir grandes temas da sociedade deve estar alheio à política é voltar a 1789, auge do pensamento liberal clássico, que via o juiz como mero garantidor de liberdades individuais em face do Estado.

Constituições são, por natureza, cartas políticas e permitem interpretações diferentes para um mesmo dispositivo constitucional. Um claro exemplo seria o do artigo 5º, inciso XXII, da Constituição brasileira, que diz: “é garantido o direto à propriedade”. Tal dispositivo pode ser acionado tanto pelo proprietário de terras improdutivas para evitar que elas sejam ocupadas quanto por quem quer ter acesso a elas por não ter propriedade para produzir. Em última instância, ficaria a cargo do STF definir qual interpretação será aplicada.

Fonte: Pragmatismo político,23/02/2016

Moro já corroeu a Soberania Nacional

O Pentágono suspenderia a construção de submarinos nucleares por causa de um Moro qualquer?

Publicado 24/02/2016

O renascimento da Petrobrax no Senado, com a vitória desmoralizante do Renan foi apenas o lance mais dramático do longo processo de desmanche da Soberania Nacional.

O objetivo imediato da Lava Jato, como se sabe, é prender o Lula.

O objetivo de médio prazo é dilapidar a Soberania Nacional.

E transformar o Brasil num Estado-cliente dos Estados Unidos.

Um México!

Uma Colômbia!

Um Porto Rico!

(Para entender melhor como se dá a capitulação, recomenda-se a leitura de “A Tolice de Inteligência Brasileira – ou como o país se deixa manipular pela elite”, do professor Jessé Souza, que deu entrevista à TV Afiada.

Jessé desmonta a lógica vira-latas de intelectuais como Gilberto Freyre (o verdadeiro, com “y”), Sergio Buarque, aquele DoMatto, do Globo, e o mais “pífio” de todos, segundo Jessé, o Príncipe da Privataria.

Segundo Jessé, a teoria de “Dependência”, a doutrina de “tirar os sapatos” para entrar nos Estados Unidos não vale nada – e não tem nada de novo.

É a maldição do Cerra – FHC também nunca teve uma ideia original…)

Para voltar ao Moro.

O Brasil é um dos poucos países que desenvolveu tecnologia própria para beneficiar urânio, além de possuir uma das maiores jazidas de urânio do mundo.

O Brasil construía o seu submarino nuclear, com urânio próprio enriquecido por ele mesmo.

O Brasil seria um dos poucos países a exportar submarinos nucleares.

Mas, antes, a tarefa principal dessa frota de submarinos seria proteger a Amazônia Azul e o pré-sal que, agora, se vê, será da Chevron!

Como os submarinos nucleares se tornaram obsoletos, diante da destruição da Petrobras e sua – finalmente ! - substituição pela Petrobrax, o próximo passo do Moro e sua caravana será fechar o programa de construção dos submarinos.

A Odebrecht é uma – entre milhares, com milhares de trabalhadores brasileiros! - das empresas brasileiras envolvidas no projeto.

Moro realizará o que FHC, presidente, quase conseguiu: fechar a pesquisa com urânio e impedir produção de submarinos.

Porque Lula e Dilma foram os responsáveis por dar vida aos sonhos dos grandes brasileiros Alvaro Alberto e Renato Archer!

Mas, Moro prendeu o engenheiro que desenvolveu a tecnologia brasileira de enriquecimento de urânio.

Moro também prendeu o presidente da empresa estatal que realizou o enriquecimento de urânio.

Agora, ontem, 23/02, a busca centenária da afirmação de Soberania foi de novo abortada!

Ontem mesmo, Moro e sua cruzada entreguista revelaram uma próxima etapa da destruição do projeto de afirmação da Soberania Nacional.

Ao decretar a prisão de João Santana, Moro indicou que vai desconstruir todos os elos de ligação das empresas nacionais de Engenharia com suas atividades no exterior.

Leia “Assim Moro manda no Brasil e põe de férias todos os outros juízes”.

O Brasil tem um dos mais eficientes corpos de Engenharia do Mundo!

Suas empresas foram mundo afora levar tecnologia brasileira e trazer dólares para a conta de capital do balanço de pagamentos.

Além da influência política que vai esteira do investimento em obras de infraestrutura.

Isso tudo agora é irremediavelmente suspeito.

É tudo uma roubalheira desenfreada.

Qualquer um dos executivos de empresas brasileiras no exterior, desde ontem, é um criminoso em potencial!

Suspeito de que?

Não se sabe.

Só se saberá daqui a uns dez anos...

A Engenharia brasileira será reduzida a obras locais, de construção de pinguelas e penicos.

Amigo navegante, que outro país do mundo permitiria essa destruição da Soberania Nacional no espaço de um ano!

Num ano, o Brasil foi devolvido à posição de Colônia!

Os vira-latas estão eufóricos!

Abanam o rabo no jornal nacional!

Que outro país do mundo aceitaria isso, inerte, passivo, imobilizado pela incompetência do zé da Justiça, entre outras…

Os Estados Unidos deixariam um juizeco de província, que mal sabe falar e fazer perguntas, destruir as empresas que fornecem para o Pentágono, porque meia dúzia de ladravazes surrupiou na calada da noite?

Ou será que nenhuma empreiteira roubou o Pentágono?

Nunca teve um sobre-preço num submarino da Marinha americana...

Os Estados Unidos interromperiam seu programa de construção de submarinos nucleares em nome do combate à corrupção?

Uma corrupção de um lado só – uma corrupção do Não Vem ao Caso?

E, se o Obama tolerasse isso, seria bem capaz de sofrer um impeachment promovido pelo seu próprio Partido Democrata!

Israel toleraria um Dr Moro?

O Irã?

A China?

O Putin?

A Índia?

O Paquistão?

Que país, além do Brasil?

O México!

Porto Rico, que deixou de ser país e hoje é um guichê dos fundos abutres de WallStreet!

Essa é a obra magna do Moro.

Do Moro e de um “país que se deixa manipular pela elite”.

Um país de tolos!

O Brasil vira-latas!

Paulo Henrique Amorim

Marqueteiro sai em defesa de João Santana


Augusto Fonseca, que atuou na campanha de Aloizio Mercadante, em 2010, e no ano passado assessorou o candidato governista à Casa Rosada, Daniel Scioli, na Argentina, postou no Facebook um relato em defesa de João Santana, preso pela PF na Lava Jato: "É um dos profissionais mais corretos com quem trabalhei na minha vida. Se recebeu legalmente R$ 171 milhões, como noticia a imprensa, porque se lambuzar com um valor muito menor e ilegal? Não vejo sentido. O João começou a trabalhar para o Lula e o PT depois do turbilhão chamado Mensalão e sabia que sua única opção era andar na linha, porque seria alvo certo de investigações e denúncias", disse.

"E ele é inteligente o suficiente para não ter duvidado disso. Acho que a qualquer momento a investigação do juiz Sergio Moro, se ele for um magistrado realmente criterioso, vai chegar a esta conclusão", acrescentou.

Por que escândalos envolvendo tucanos não avançam na Justiça?


Processos e escândalos envolvendo tucanos ou ocorridos durante gestões do PSDB estão emperrados na Justiça; o que explica este ‘fenômeno’?, questiona o Pragmatismo Político: "Inquéritos estacionados há anos, juízes arquivando denúncias e penas prescrevendo: esta é a história da lista de Furnas, do trensalão e do mensalão tucano".

Temer: 'Brasil precisa de injeção de otimismo'


Durante evento sobre oportunidades no setor portuário, nesta quarta-feira, 24, o vice-presidente Michel Temer disse que o Brasil precisa de uma "injeção de otimismo" para retomar o crescimento.

"Estamos precisando de uma certa injeção de otimismo", afirmou; "Estamos numa fase passageira de eliminação de empregos. Precisamos das concessões para recuperar a geração de empregos", disse Temer, defendendo uma "sociedade" entre o governo e o setor produtivo.

O governo prevê investimentos de R$ 51 bilhões nos portos brasileiros nos próximos anos.

Mírian Dutra diz ter documentos contra FHC


Jornalista concordou que o ex-presidente arcasse com as despesas de um apartamento que comprou em Barcelona e afirma ter documentos para provar o que diz, mas só usará se for necessário, e os guarda em cofre de banco, escreve Joaquim de Carvalho para o Diário do Centro do Mundo.

Mírian Dutra teria ficado chateada com a reação do filho sobre suas entrevistas e irritada com uma nota na imprensa, de que Tomas teria se solidarizado com Fernando Henrique.

CNT/MDA: aprovação do governo sobe para 11,4%


Em outubro, o índice que avaliava o governo da presidente Dilma como ótimo ou bom era de 8,8%.

A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostrou ainda nesta quarta-feira que a avaliação ruim/péssima do governo recuou para 62,4%, ante 70,0% em outubro. 

Para 79,3% dos entrevistados, Dilma não está sabendo lidar com a crise econômica.

‘Estamos maduros para fortalecer nossa integração bilateral’, diz vice-presidente da Argentina


Dilma presenteou a vice-presidente com os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, Vinícius e Tom. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma se reuniu na tarde desta quinta-feira (23) com a vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti. No encontro, elas falaram sobre temas relacionados ao fortalecimento das relações bilaterais entre os dois países, principalmente nas áreas econômica e comercial.

Segundo Gabriela Michetti, o governo argentino pretende criar uma comissão parlamentar permanente para tratar da política externa com o Brasil, a exemplo do que já realiza com o México e Chile.

“Percebo que ambos os países estão maduros para estreitar e fortalecer nossa integração bilateral, de maneira que protagonizemos novamente juntos o fortalecimento de todos os países do Mercosul e da região latino-americana. Como diz a presidenta, temos um casamento indissolúvel”, destacou.

Outros tópicos tratados na reunião foram a integração energética entre os dois países e a busca de saídas para o escoamento de exportações pelos oceanos Pacífico e Atlântico. “Vivemos situações econômicas difíceis e podemos nos ajudar mutuamente. Se estamos juntos, as crises vão ser menos importantes e mais curtas”.

Fonte: Blo do Planalto, 23/02/2016