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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Advogado de Lula diz que o jornal Estado de S Paulo publica "novas mentiras" sobre seu cliente
Até quando essa mídia nojenta vai continuar se comportando assim?
247 – O advogado Roberto Teixeira, que defende o ex-presidente Lula, divulgou uma nota nesta segunda-feira 8 para rebater reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo intitulada "Topógrafo diz que fez alterações na área de propriedade", sobre o sítio em Atibaia usado por Lula e sua família.
O jornal, que já foi "cabalmente desmentido em relação ao que foi publicado no dia 04/02/2016 ('Compra de sítio em Atibaia foi lavrada em escritório de compadre de Lula'), segundo a defesa de Lula, volta a publicar "novas mentiras", desta vez "manipulando as palavras do topógrafo Claudio Benatti e misturando assuntos estritamente jurídicos com 'obras realizadas na propriedade'".
Leia abaixo a íntegra da nota:
Nota
Depois de ser cabalmente desmentido em relação ao que foi publicado no dia 04/02/2016 ("Compra de sítio em Atibaia foi lavrada em escritório de compadre de Lula"), o jornal O Estado de S.Paulo, que é dirigido por um conselho de credores, passou a atacar a minha atuação como advogado, buscando, claramente, fragilizar a defesa de meus clientes.
O jornal já tentou na mesma reportagem em que foi desmentido, qualificar-me como "empresário", atividade que jamais tive, pois nos últimos 46 anos me dediquei de forma ininterrupta à advocacia, tendo sido, inclusive, eleito pelos meus pares em duas oportunidades para exercer a presidência da Subsecional da OAB de São Bernardo do Campo (SP), além de ter sido presidente de banca do Exame de Ordem do Estado de São Paulo.
O jornal também mentiu ao afirmar que a compra do sítio "Santa Barbara" teria envolvido transação em dinheiro vivo no meu escritório. Demonstrei, através de documentos incontestáveis, que o preço foi pago integralmente por meio de cheques administrativos, sendo mendaz também essa versão do diário.
Na data de hoje (08/02/2016), o jornal publicou nova reportagem ("Topógrafo diz que fez alterações na área da propriedade") por meio da qual está, à toda evidência, manipulando as palavras do topógrafo Claudio Benatti e misturando assuntos estritamente jurídicos com "obras realizadas na propriedade". Como já disse anteriormente, já fiz a indicação do referido profissional a diversos clientes para dar suporte a trabalhos jurídicos envolvendo a conferência das dimensões de um imóvel ou a delimitação da propriedade. No caso concreto, o Sr. Benatti foi indicado exatamente para fazer o levantamento da área que estava sendo adquirida pelos meus clientes Fernando Bittar e Jonas Suassuna, no ano de 2010, quando prestei assessoria jurídica no processo de aquisição. Posteriormente, no ano de 2015, o mesmo profissional foi indicado apenas para subsidiar um estudo jurídico tendente à melhor divisão da propriedade. Ou seja, não houve qualquer atividade do profissional na propriedade no ano mencionado, como sugere a reportagem.
É mentirosa a afirmação de que o "topógrafo fez alterações na propriedade", uma vez que o trabalho por ele realizado teve por objetivo apenas dar suporte a providências jurídicas que estavam sob a minha responsabilidade como advogado. E este trabalho jurídico se restringiu à elaboração de documentos, como o contrato particular de compra e venda, a lavratura da escritura de compra e venda e um estudo jurídico visando a uma nova divisão da propriedade.
É lamentável a conduta do jornal, que se prestou a conceder suas páginas para a publicação de novas mentiras, como forma de tentar fragilizar a defesa jurídica dos meus clientes e retribuir o vazamento seletivo de documentos e informações, promovido de forma regular por autoridades descomprometidas com o Estado Democrático de Direito.
Roberto Teixeira
Fonte: Brasil 247, 08/02/2016
Os inimigos de Lula e os milhões de Silvas
A mentira, mesmo repetida todos os dias, não vencerá a verdade
*Jaime Amparo Alves
"Lula não é adversário, é inimigo. Ao adversário se estende a mão, reconhece-se a sua dignidade humana e se respeita as regras do jogo. Lula nunca foi aceito", analisa o antropólogo e professor Jaime Amparo Alves, em artigo para o 247.
"A Folha de S. Paulo investigou uma tal propensão genética da família Silva ao álcool, a Revista Veja já celebrou o 'câncer do presidente' e o Globo já apresentou Lula como presidiário em suas charges. Tudo isso sem falar na violência sanitarizada dos telejornais da Globo com seus apresentadores cinicamente consternados com a corrupção no país, enquanto a empresa segue mergulhada em fraudes fiscais", observa.
para o colunista, "Lula não é atacado porque fez menos do que o Brasil precisa, mas sim porque ousou arranhar a centenária estrutura hierárquica do país trazendo os pobres para o debate nacional".
Leia a íntegra, acessando: Os inimigos de Lula e os milhões de Silvas
*Doutor em Antropologia Social pela Universidade do Texas em Austin e professor de sociologia e antropologia da City University of New York (CUNY/CSI)
Fonte: Brasil 247, 09/02/2016
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
BC quer recuperar R$ 7 bilhões de grandes devedores
Banco Central espera recuperar R$ 6,97 bilhões de grandes devedores da instituição até setembro deste ano. Na lista de devedores estão corretoras de câmbio, empresas de importação e exportação, times de futebol e pessoas físicas.
"Mas há também dívidas de maior valor provenientes de contratos celebrados no âmbito do Proer", informou o procurador-geral do BC, Isaac Ferreira. Criado em 1995 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional investiu cerca de 2,5% do PIB em bancos falidos, que nunca foram restituídos ao Tesouro.
Ações europeias caem a menor nível em mais de 2 anos
Ações europeias fecharam no menor nível em mais de dois anos nesta segunda-feira, 8, com investidores preocupados com a saúde dos bancos da região, além de temores sobre a desaceleração econômica global; índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 fechou com queda de 3,4%.
"Investidores estão começando a pensar que os bancos não são tão sólidos como antes de imaginava", disse o gestor de fundos da Anthilia Capital, Giuseppe Sersale, na Itália.
Furnas: Por que “não cola” a explicação de Aécio
Jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, relembra que Aécio Neves "fez aliança com o PT durante o primeiro mandato lulista e criou uma relação de absoluta proximidade", o que derruba o argumento do senador tucano de que não teria influência para indicar Dimas Toledo para a diretoria de Furnas, onde é acusado de ter comandado um esquema de propina.
Presidente do PT diz que "sem provas, querem converter Lula em vilão"
Eles já sabem que Lula concorrendo, não tem pra ninguém
Presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez duras críticas nesta segunda-feira, 8, ao que chamou de "tentativa de linchamento político e moral" contra o ex-presidente Lula.
"Nunca antes neste País um ex-presidente da República foi tão caluniado, difamado, injuriado e atacado como o companheiro Lula", afirmou.
"Inconformado com sua aprovação inédita ao deixar o governo, o consórcio entre a oposição reacionária, a mídia monopolizada e setores do aparelho de Estado capturados pela direita quer convertê-lo em vilão", disse Rui.
Para ele, escalada de denúncias contra Lula objetiva apenas inviabilizar sua candidatura em 2018.
O nobel que a grande mídia escondeu
Só porque ele se recusou a entrar no debate sobre impeachment
"Mobilizada por sua pauta única - alimentar o impeachment de Dilma Rousseff -, a maioria dos veículos de comunicação do País perdeu o interesse pela visita do Prêmio Nobel da Paz Kailasch Satyarti depois que, diplomaticamente, ele se recusou a entrar no debate sobre a saída da presidente", destaca Paulo Moreira Leite, editor do 247 em Brasília.
"Estudando os programas sociais brasileiros há mais de duas décadas, Kailasch é um especialista em trabalho infantil que não se cansa de elogiar os progressos do Brasil nesta área", acrescenta o jornalista.
Delírio do peguem o Lula é insano!
Que absurdo: Lula queria bibliotecas!
O Conversa Afiada reproduz serenas observações do Fernando Brito:
O delírio do “peguem o Lula” perdeu qualquer restinho de sanidade.
A Folha, no clima de “vale tudo, hoje é Carnaval”, lança hoje mais uma surpresa, destas que nos tempos da minha avó a gente poderia atribuir aos efeitos dos lança-perfume.
“Uma lei assinada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio de 2010 estimulou uma nova linha de negócios de um dos donos do sítio frequentado pelo petista em Atibaia (SP)”
Aí você descobre que a tal lei (o jornal não especifica, mas a gente faz isso aqui: é a Lei 12.244/10), que obrigava, num prazo de dez anos, todas as escolas públicas a terem – vejam que absurdo! – uma bi-bli-o-te-ca!
A lei, formalmente proposta em 2003, pelo deputado tucano Lobbe Neto, teria um “gato” para beneficiar Jonas Leite Suassuna Filho, que tem negócios com um dos filhos de Lula: a inclusão da expressão ” “em qualquer suporte” para a contagem, ao lado de livros e vídeos, do número de títulos por aluno, que deveria o índice “estratosférico” de um por aluno matriculado!
A suposta “novidade” seria para beneficiar Jonas, que publica livros físicos e também em plataformas virtuais. E, aliás, é um dos principais fornecedores da Fundação Roberto Marinho, das Organizações Globo! E não consta que outros editores não estejam entrando ou não possam entrar num tipo de atividade que até o Cego Aderaldo vê que vai crescer.
Bem, isso não vem ao caso.
Voltemos, portanto, ao específico, para ver que o texto da Folha é um amontoado de sandices.
O relator do projeto no Senado, última etapa de sua aprovação, é quem acata ou rejeita emendas e era ninguém menos que Cristóvam Buarque, que até as pedras sabem ser ferrenho opositor de Lula, desde que foi demitido do Ministério da Educação.
E Cristóvam reclamou apenas de duas coisas no projeto: da demora em ser aprovado e do prazo de dez anos para o cumprimento da exigência.
A matéria é um delírio.
Basta uma consulta ao projeto original do deputado tucano para ver que lá já se previa como integrantes das bibliotecas, “coleção de livros, materiais videográficos e documentos congêneres destinados a estudo, consulta ou leitura recreativa”. Livro virtual é documento congênere, pois não? Aliás, se não houvesse a expressão “qualquer suporte”, não valeriam os livros infantis em CD ou DVD, preferidos pela criançada e muito mais adequados para as atividades coletivas de leitura e interpretação, por desobrigar de ter um exemplar para cada aluno.
E as enciclopédias teriam de ser em papel, como as minhas pobres Delta-Larrousse e Barsa, que preservo naquelas altíssimas prateleiras do guarda-roupas, porque me falta estante para a casa e casa para as estantes….
Aliás, bastaria o uso do bom-senso para lembrar que, em 2003, o acesso e o uso da internet não era 10% do que já se fazia em 2010 e muitos de nós ainda ouvíamos aquele barulhinho esquisito da conexão sendo estabelecida por linha discada, recordam? A Folha deve ter esquecido do “detalhe”.
Pior ainda: a possibilidade de negócios editoriais aberta pela lei não foi ampliada pelas modificações do projeto, mas reduzida. É que o projeto original tucano previa quatro títulos por aluno e não apenas um, como ficou no texto final. Pouco, porque na justificação, Lobbe Neto argumenta que a “proporção proposta pela Associação Americana de Bibliotecas (USA), é de dez livros por aluno”.
Por fim, a malícia de dizer que a lei foi “assinada” por Lula. O que deveria fazer o então presidente, vetá-la depois de aprovada pelo Congresso?
O furor acusatório contra Lula chegou às raias da loucura: canoa, pedalinho e, agora, bibliotecas escolares.
O que essa Lava Jato lavou mesmo, parece, foram as cabeças: lavagem cerebral coletiva, em escala nacional.
Fonte: Conversa Afiada, 07/02/2016
Eles não têm e nem terão provas do envolvimento de Dilma na corrupção
Antônio Roberto Espinosa, professor de Relações Internacionais da Unifesp e Dilma Rousseff, presidente da República
Poucas pessoas conheceram tão bem e tão de perto Dilma Vana Rousseff quanto Antônio Roberto Espinosa. Além de ser seu chefe na VAR-Palmares, organização a que ela aderiu ao fundir-se com a COLINA (Comando de Libertação Nacional), em 1968, ele era o melhor amigo de seu namorado e também dirigente nacional da organização clandestina, Carlos Araújo, conhecido por Max.
Em entrevista exclusiva ao 247, o hoje Professor do Curso de Relações Internacionais de Teoria do Pensamento Político da Escola Paulista de Política e Negócios da Unifesp conta que a imagem que a mídia tenta fazer da presidente, de que seria burra, não condiz com a realidade, já que na VAR ela era considerada intelectual demais, inclusive por Lamarca que se referia a ela como "teoricista".
Ele também conta que Dilma sempre foi correta com dinheiro, o que constatou quando tanto ela, quanto ele trocaram por moeda brasileira o montante de 1,5 milhões de dólares arrecadados com o roubo do cofre do Adhemar.
Espinosa afirma que o golpe, do qual a maioria do STF desembarcou, não deu certo porque seria necessário encontrar alguma culpa direta da presidente que até agora não foi e não será encontrada "porque ela não é néscia para entrar em esquemas e não precisa disso". Nem Max nem Dilma almejam, disse ele, passar um fim de semana de luxo e sim "entrar para a história".
Para ele uma parte da Procuradoria, Polícia Federal, do setor do Judiciário, de setores empresariais preteridos em concorrências públicas da mídia e alguns ministros do Supremo fazem parte de um grupo que querem tirar o mandato de Dilma. Parte do PSDB, do DEM, do PSB e também do PMDB está envolvida nisso. Eles têm dificuldade de concretizar o impeachment porque não conseguiram provas de envolvimento Lula e nem da Dilma.
Ele também vê a Dilma como uma estranha no PT, diz que ela foi uma candidata circunstancial na falta de um nome. Um pouco antes ela assumira a Casa Civil e não foi néscia, burra, de continuar na linha que estava fazendo água. Nem ao Lula interessava que a Casa Civil fosse envolvida nisso. Ela não participou de esquemas. Estranha no ninho no universo eleitoral. Estranha no ninho no PT, na política também porque é mulher.
Portanto, os golpista, eles não têm e não terão provas de envolvimento da Dilma em atos de corrupção.
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