sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Jurista diz que Polícia Federal quer virar polícia política


Em entrevista ao jornalista Paulo Moreira Leite, do 247, o professor Luiz Moreira diz que, ao investigar o ex-presidente Lula, a Polícia Federal procura assumir tarefas típicas de uma polícia política, função incompatível com uma democracia constitucional.

"O presidente Lula é usado como antagonista, pois assim a PF procura demonstrar à população que ela tudo pode. Nas democracias, a chefia da polícia é exercida pela sociedade civil, através de governantes eleitos e seus representantes", afirma o jurista, que foi integrante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) entre 2010 e 2015.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Sergio Moro é investigado no STF e no CNJ desde 2005

Magistrado incompetente ou belo ator?

Por Pedro Canário*

Se é recente o primeiro julgamento de mérito de Habeas Corpus da operação “lava jato” pelo Supremo Tribunal Federal, o trabalho do juiz federal Sergio Fernando Moro, responsável pelos processos da operação, já é discutido pelo STF e pelo Conselho Nacional de Justiça há alguns anos. Ao longo de sua carreira, Moro foi alvo de procedimentos administrativos no órgão por conta de sua conduta, considerada parcial e até incompatível com o Código de Ética da Magistratura. Todos os procedimentos foram arquivados e correram sob sigilo.

Entre as reclamações há o caso em que ele mandou a Polícia Federal oficiar a todas as companhias aéreas para saber os voos em que os advogados de um investigado estavam. Ou quando ele determinou a gravação de vídeos de conversas de presos com advogados e até familiares por causa da presença de traficantes no presídio federal de Catanduvas (PR).

O caso das companhias aéreas é famoso entre os advogados do Sul do Brasil. Ganhou destaque depois que a 2ª Turma do Supremo mandou os autos do processo para as corregedorias do CNJ e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região para que apurassem irregularidades. Um Habeas Corpus (95.518) alegava suspeição de Sergio Moro. O Supremo entendeu que não houve suspeição, mas que “há fatos impregnados de subjeição” — cliqueaqui para ler o acórdão.

Foi um dos episódios da atribulada investigação sobre evasão de divisas para o exterior conhecida como caso Banestado, nos anos 1990. Foi esse o processo que deixou Sergio Moro famoso e o levou às manchetes nacionais pela primeira vez.
Passo a passo

O HC rejeitado pelo Supremo pretendia anular a investigação por imparcialidade de Sergio Moro, o que o tornaria suspeito para julgar o caso. O processo ficou famoso porque Moro decretou, em 2007, a prisão preventiva de um dos investigados, que não foi encontrado no seu endereço em Curitiba. Estava no Paraguai, onde também tinha uma casa.

Moro não sabia. Por isso mandou a PF oficiar a todas as companhias aéreas e a Infraero para ficar informado sobre os voos com origem em Ciudad del Este, no Paraguai, ou Foz do Iguaçu, para Curitiba a fim de que se encontrasse o investigado. Também mandou fazer o mesmo com os voos de Porto Alegre para Curitiba, já que os advogados do investigado, Andrei Zenkner Schmidt e Cezar Roberto Bittencourt, poderiam estar neles.

Segundo o HC impetrado pelos advogados, Moro também expediu quatro mandados de prisão com os mesmos fundamentos, todos revogados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região; determinou o sequestro prévio de bens do investigado por entender que os bens apresentados por ele seriam insuficientes para ressarcir os cofres públicos em caso de condenação.
“Magistrado investigador”

O HC foi rejeitado por quatro votos a um. A maioria dos ministros da 2ª Turma do Supremo — por coincidência, colegiado prevento para julgar a “lava jato” — seguiu o voto do relator, ministro Eros Grau, segundo o qual havia indícios de subjetividade, mas nada que provasse suspeição ou parcialidade do juiz.

Quem ficou vencido foi o ministro Celso de Mello. O decano do STF se referiu a “fatos extremamente preocupantes”, como “o monitoramento de advogados” e o “retardamento do cumprimento de uma ordem emanada do TRF-4”.

“Não sei até que ponto a sucessão dessas diversas condutas não poderia gerar a própria inabilitação do magistrado para atuar naquela causa, com nulidade dos atos por ele praticados”, votou Celso. “O interesse pessoal que o magistrado revela em determinado procedimento persecutório, adotando medidas que fogem à ortodoxia dos meios que o ordenamento positivo coloca à disposição do poder público, transformando-se a atividade do magistrado numa atividade de verdadeira investigação penal. É o magistrado investigador.”

Os demais ministros argumentaram que todas as ordens de prisão expedidas por Moro foram fundamentadas, embora posteriormente cassadas pelo tribunal, o que faz parte do devido processo legal. Mas Celso de Mello respondeu que o problema não é a ausência de fundamentação ou o conteúdo delas, mas “a conduta que ele [Moro] revelou ao longo deste procedimento”.

O ministro listou, ainda em seu voto, as normas que estariam sendo violadas pelo juiz. Ele questiona: "[Ao negar o HC], nós não estaríamos validando um comportamento transgressor de prerrogativas básicas? Consagradas não apenas na nossa Constituição, mas em declarações de direitos promulgadas no âmbito global pela ONU, a Declaração Universal dos Direitos da pessoa Humana, de 1948, a Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969, o Pacto Internacional de Direitos civis e Políticos de 66, a Carta Europeia de Direitos Fundamentais, de 2000.”

O ministro Gilmar Mendes discordou da decisão de anular a investigação, porque a sentença condenatória foi mantida pelo TRF-4. Mas concordou que “todos os fatos aqui narrados são lamentáveis de toda ordem”. O julgamento do HC terminou em março de 2013, e dele participaram, além de Gilmar, Celso e Eros Grau, os minstros Ricardo Lewandowski e Teori Zavascki.
Sem problema

A Corregedoria de Justiça Federal da 4ª Região arquivou o caso, por entender que os mandados de prisão foram fundamentados. Discuti-los seria entrar em seara jurisdicional, o que não pode ser feito pela Corregedoria, um órgão administrativo.

Sobre o rastreamento das viagens, o vice-corregedor do TRF-4, desembargador, Celso Kipper, entendeu “haver certo exagero na afirmação que o magistrado estaria 'investigando a vida particular' dos advogados. Não há qualquer indício de que a vida particular dos advogados interessasse ao magistrado”. A decisao é de 1º de dezembro de 2014.

O CNJ também arquivou o pedido. A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, em fevereiro deste ano, entendeu que não poderia reanalisar uma questão já debatida pela corregedoria local. Isso porque a Corregedoria Nacional não é uma instância recursal.
Sem sigilo

Outra atuação célebre de Sergio Moro é de quando ele foi juiz federal de Execução Penal da Seção Judiciária do Paraná. Ele dividia o cargo com o juiz federal Leoberto Simão Schmit Junior. Naquela época, a coordenação das execuções penais federais era feita por juízes em regime de rodízio.

Reportagem da ConJur de 2010 mostrou que o monitoramento das conversas entre presos e advogados acontecia no Paraná pelo menos desde 2007. As gravações eram feitas no parlatório do presídio federal de segurança máxima de Catanduvas.

Foi lá que ficou preso o traficante de drogas colombiano Juan Carlos Abadia e é onde está o brasileiro Fernandinho Beira-Mar. Sob a justificativa de eles terem uma grande rede de contatos em diversos lugares do mundo, os dois juízes de execuções penais federais determinaram que fossem instalados microfones e câmeras nas salas de visitas e nos parlatórios do presídio para que fossem gravadas todas as conversas dos internos.

Eram monitorados, portanto, todos os encontros dos presidiários. Segundo reclamação feita pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ao CNJ, os dois juízes “autorizam e permitem a gravação de áudio e vídeo de conversas entre presos e visitantes/familiares, inclusive advogados, de forma irrestrita e aberta”.

De acordo com a entidade, “a existência e funcionamento desses aparelhos ultraja os direitos dos advogados de avistar-se, pessoal e reservadamente, com seus clientes, violando, ainda, a própria cidadania, o Estado Democrático de Direito e o sagrado direito de defesa.”

A OAB chegou a oficiar os dois juízes de execução. E Moro respondeu, em 2009, que a instalação desses equipamentos teve o objetivo de “prevenir crimes a prática de novos crimes, e não interferir no direito de defesa”. Ele diz haver ordem para que todo “material probatório colhido acidentalmente” que registre contatos do preso com seu advogado seja encaminhado ao colegiado de juízes de execução para evitar que as gravações sejam usadas em processos.
Estado policial bisbilhoteiro

Moro ressalva, no entanto, que “o sigilo da relação entre advogado e cliente não é absoluto. Legítimos interesses comunitários, como a prevenção de novos crimes e a proteção da sociedade e de terceiros, podem justificar restrição a tal sigilo”. Ele se justifica com base em um precedente de uma corte federal americana, segundo o qual o sigilo das comunicações entre advogado e cliente pode ser quebrado se ele for usado para facilitar o cometimento de crimes.

Para a OAB, a argumentação comprova que as gravações eram feitas sem base em qualquer indício de crime, ou sequer investigação em curso. “É absurda e teratológica a determinação judicial que impõe a gravação de todas as conversas sem efetivar um juízo de individualização em relação a certos visitantes e eventual participação dos mesmos na organização criminosa do preso. Ou seja, é o Estado policial bisbilhoteiro chancelado pelas autoridades.”

O Conselho Nacional de Justiça sequer analisou o pedido. A argumentação descrita acima consta de uma Reclamação Disciplinar levada à então corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon. Mas, em 2011, ela arquivou a Reclamação com base na decisão do plenário do CNJ de arquivar um Pedido de Providências sobre o mesmo fato.

A decisão era de que as gravações de conversas entre presos e advogados foram feitas no âmbito de processos judiciais. O caso, portanto, esbarrou na “incompetência do CNJ para rever questões já judicializadas”.

Havia também um pedido para que o CNJ regulamentasse o monitoramento dos parlatórios, que também foi negado. A ementa da decisão afirma que “providência sujeita à análise de especificidades locais. Inviável a fixação de critérios uniformes”.

Hoje a OAB prepara uma Ação Civil Pública para encaminhar à Justiça Federal. O pedido será para que o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça responsável pelos presídios federais brasileiros, se abstenha de gravar os encontros entre presos e seus advogados.
Big brother

A investigação do caso Banestado levou Moro ao CNJ algumas vezes. Outra delas foi quando a vara da qual ele era titular, a 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba, tocou a operação com o sugestivo nome de big brother.

O apelido foi uma brincadeira com as iniciais do Banco do Brasil, o" irmãozão "que, segundo a PF," deu "milhões de reais a uma suposta quadrilha. Mas o prolongamento de grampos telefônicos por pelo menos seis meses, aliado ao fato de a operação ter sido inteiramente derrubada, lembra mais o Grande Irmão do romance 1984, de George Orwell, um Estado totalitário que bisbilhotava a vida privada de todos os cidadãos.

No mais, foi um caso que entrou para os anais do Direito Penal. O Ministério Público denunciou uma quadrilha pela prática de “estelionato judicial”, tipo penal criado no ato do oferecimento da denúncia.

A investigação tinha como alvo uma quadrilha supsotamente montada para falsificar liminares (daí o estelionato e daí o judicial) para sacar, junto ao Banco do Brasil, títulos emitidos pela Petrobras e pela Eletrobras. A operação nasceu depois que um dos investigados na big brother sacou R$ 90 milhões em título emitido pela estatal de energia.

Segundo o advogado Airton Vargas, que defendeu um dos investigados, foi “tudo suposição grosseira, sem indícios, com o uso da expressão ‘provável’”. No curso do processo fiou provado que os títulos eram verdadeiros e que as decisões judiciais de fato foram tomadas. E o tal do “estelionato judicial” foi considerado conduta atípica num Habeas Corpus julgado pelo TRF-4.
Outros meios, mesmo fim

O problema foi a condução da operação. Segundo Lagana, seu cliente ficou preso preventivamente por 49 dias pela acusação de “estelionato judicial”. Antes disso, teve a interceptação de seu telefone renovada por 15 vezes em 2005. Ou seja, a PF ficou ouvindo suas conversas telefônicas por seis meses ininterruptos, embora a Lei das Interceptações Telefônicas só autorize grampos de 15 dias de duração, renováveis uma vez.

Há discussão judicial sobre a possibilidade de mais renovações. Mas a reclamação do advogado é que, se a acusação é de fraude a títulos de dívida e de falsificação de decisões judiciais, não era necessário grampear telefone algum. “Havia outros meios idôneos e recomendáveis para apuração de eventuais delitos por parte do investigado, e o principal recurso era a diligência com a Eletrobras acerca da falsificação dos títulos cobrados judicialmente, o que foi realizado apenas depois das interceptações e da prisão.”

A Corregedoria da Justiça Federal da 4ª Região decidiu por arquivar a reclamação. Entendeu que “não cabe qualquer atuação correicional pelo singelo motivo de a matéria suscitada estar absolutamente vinculada ao exercício da jurisdição”.

O caso chegou ao CNJ por meio de um recurso. E, segundo a corregedora nacional de Justiça à época, ministra Eliana Calmon, o pedido não se enquadrava em nenhum dos casos descritos pelo Regimento Interno do Conselho para autorizar rediscussão da matéria.

Fonte: JusBrasil, 03/02/2016

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Lucenilde Barroso de Oliveira quer localizar parente na região de Itaituba

Lucenilde Barroso de Oliveira

Lucenilde entrou em contato com este Blog e disse que está a procura de parentes. O pai dela é o sr. José Honório de Oliveira Filho, conhecido como Zé Maria. Os parente que ela quer localizar são Irene Rodrigues e João.

Ela disse também que os parentes estão longe da família há mais 40 anos e faz um apelo para que todos possam ajudá-la na localização dos mesmos.

Qualquer informação, favor entrar em contato com este Blog, através de mensagem.

Minha Casa Minha Vida é o maior programa de interesse social da América Latina, diz Dilma


A presidenta Dilma informou que o Programa Minha Casa Minha Vida chegará a 6 milhões de casas entregues até 2018. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (3), que vai lançar a terceira fase doPrograma Minha Casa Minha Vida (MCMV) em março, com previsão de construção de 2 milhões de novas moradias até 2018. Com isso, o programa vai chegar a 6 milhões de casas entregues desde a sua criação.

“É o maior programa habitacional da América Latina. Só não deve ser um programa habitacional maior do que o da China. Agora, o da China é pago integralmente, ou uma grande parte. Vocês também pagam. Não estão ganhando. Vocês estão pagando também com o esforço de vocês. Mas a parcela que vocês pagam da prestação transforma esse no maior programa popular de interesse social da América Latina”, disse a presidenta.

A declaração foi feita em Indaiatuba, interior de São Paulo, durante a cerimônia de entrega simultânea de 7.840 unidades do MCMV em cinco estados, beneficiando mais de 31 mil pessoas em Itu (SP), Indaiatuba (SP), Jundiaí (SP), Salvador (BA), Camaçari (BA), Luís Eduardo Magalhães (BA), Caucaia (CE), Timon (MA) e Campo Mourão (PR).
A presidenta disse ainda que, apesar das dificuldades econômicas do País, o governo entregou 1.220 casas por dia em 2015, e que falta entregar 1,6 milhão de casas já contratadas pela segunda fase do programa.
“O Brasil passa por dificuldades e nós temos feito um imenso esforço para voltar a crescer. Mas eu quero dizer que nós, de maneira alguma, cortamos programas sociais. Nós fizemos um esforço imenso para manter o Minha Casa Minha Vida”, apontou Dilma.
“O Minha Casa Minha Vida é um programa cujo foco é a família. Uma família bem estruturada torna o futuro mais garantido e seguro”, finalizou a presidenta.
Fonte: Blog do Planalto, 03/02/2016

Em pronunciamento, Dilma convoca união dos brasileiros no combate a Aedes aegypti e zika vírus

A presidenta Dilma Rousseff pediu nesta quarta-feira (3), por meio de pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, que os brasileiros e brasileiras se unam ao governo no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus.

“Convoco cada um de vocês para lutarmos juntos contra a propagação do mosquito transmissor do vírus zika. Este vírus, de presença recente no Brasil e na América Latina, deixou de ser um pesadelo distante para se transformar em ameaça real aos lares de todos os brasileiros”, afirmou.

A presidenta lembrou, em sua fala, que esse vírus não tem nacionalidade e, quando acomete mulheres grávidas, pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do feto, causando a microcefalia. Por conta disso, Dilma dirigiu uma palavra especial às mulheres brasileiras, principalmente às mães e futuras mamães. “Faremos tudo, absolutamente tudo, que estiver ao nosso alcance para protegê-las. Faremos tudo para apoiar as crianças atingidas pela microcefalia e suas famílias”.

O governo federal está mobilizando a rede de saúde, a rede de assistência e todos os recursos necessários para ajudar nos cuidados às crianças afetadas pela microcefalia. 

Ela alertou também que o mosquito pode estar na casa do vizinho ou em qualquer residência, desde que haja criadouros. Ou seja, água parada contida em caixas d’água, vasos de flores, piscinas, bueiros, garrafas, pneus ou qualquer recipiente descartado como lixo.

“Ele só precisa depositar seus ovos em água parada, limpa ou suja, para nascer, se proliferar e picar pessoas de modo a contaminá-las. Enquanto não desenvolvermos uma vacina contra o vírus zika, precisamos combater o mosquito. E a maneira mais eficaz é não deixando ele nascer, destruindo os seus criadouros, que em mais de dois terços estão dentro das nossas residências”. 

Até que seja desenvolvida uma vacina contra o vírus zika, o único remédio realmente eficiente para prevenir essa doença é o vigoroso combate ao mosquito, enfatizou a presidenta. E, para vencer a luta contra o Aedes aegypti, “o principal instrumento está em nossas mãos: o cuidado contínuo em nossas casas, em nosso trabalho, nas nossas escolas, nos logradouros públicos, em todos os lugares para que estes não se transformem em lares para o mosquito transmissor do vírus zika”. 

Apoio às ações do governo
A presidenta Dilma informou ainda que o governo está colocando todos os recursos financeiros, tecnológicos e humanos necessários na luta em defesa da vida. “Inclusive, buscamos parcerias com vários laboratórios internacionais, para que possamos desenvolver, o mais depressa possível, a vacina. Conversei com o presidente Obama e acertamos colaborar nesse desafio”, relatou.

No sábado, dia 13, por exemplo, será deflagrada uma megaoperação envolvendo 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas. Os governos estaduais e municipais também estão mobilizados. Dilma convocou toda a população a lutar junto com governo contra a propagação do Aedes.

“A guerra contra o mosquito transmissor do zika é complexa, porque deve ser travada em todos os lugares e por isso exige engajamento de todos. Se nos unirmos, a maneira de lutar se torna simples. Não podemos admitir a derrota porque a vitória depende da nossa determinação em eliminar os criadouros. Repito: basta que impeçamos o mosquito transmissor de se reproduzir em águas paradas. Se o mosquito não nascer, o vírus zika não tem como viver”.

E acrescentou: “Vamos nos espalhar por todo território nacional e, junto com os agentes de endemia e de saúde, junto com você, vamos visitar o máximo possível de casas, para destruir os criadouros do mosquito. Todos nós precisamos entrar nessa verdadeira batalha. Precisamos da ajuda e da boa vontade de todos. Colabore! Mobilize sua família e sua comunidade”, conclamou.

A presidenta fez mais uma apelo, ao final do seu pronunciamento: “Por favor, ajudem-nos a lhes proteger. Formemos um grande exército de paz e de saúde, com a participação dos 204 milhões de brasileiros e brasileiras. Vamos provar, mais uma vez, que o Brasil é forte, tem um povo consciente, e não será derrotado por um mosquito e pelo vírus que ele carrega. Mais que nunca, o Brasil precisa da nossa união!”, concluiu.

Fonte: Blog do Planalto, 03/02/2016

Delcídio aponta "armação" e ataca filho de Cerveró


Senador Delcídio Amaral (PT-MS) diz que Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, atuou como "agente infiltrado" da Polícia Federal, quando gravou uma conversa em que o parlamentar sugeria que poderia ajudar seu pai financeiramente e também nos tribunais superiores.

A gravação de Bernardo foi também responsável pela prisão do ex-banqueiro André Esteves, do BTG Pactual. Ao apontar armação, Delcídio espera que o STF reveja sua prisão.

Artur: "É hora de sair da pauta do impeachment"


Uma das principais lideranças do PSDB, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, pulou definitivamente fora da canoa do impeachment – a pauta única do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

"Alguém quer criticar o governo, critique o governo, alguém quer elogiar o governo, elogie o governo, mas precisamos sair dessa pauta do impeachment, que paralisa o País, o Congresso e qualquer força criadora que nós possamos ter", disse.

Virgílio participou do anúncio do novo ciclo do Plano de Ações Articuladas (PAR) para as escolas da região com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que também mandou recados importantes: "a oposição não pode querer o 'quanto pior, melhor', nem ficar com essa atitude revanchista em relação ao passado, em relação à eleição. Acabou a eleição, o Brasil continua".

Renan discursa contra Fracassolândia e golpe


Em contraponto ao discurso pessimista do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o presidente do Senado, Renan Calheiros, "conclamou seus pares à responsabilidade e ao compromisso com o país, ou em outras palavras, basta de impeachment, já deu, vamos parar com as pautas negativas para derrubar a presidente e tratar de resolvermos, junto com o Executivo como fazer o país crescer".

A afirmação é do colunista do 247, Alex Solnik, ao analisar a sessão de abertura do Congresso realizada nesta terça (2). "Em outro petardo dirigido a Cunha, sem citá-lo, é claro, Renan disse que não é mais hora de discutir de quem é a culpa pela recessão e sim arregaçar as mangas. E arrematou com uma frase genial: "Nos recusamos a morar na Fracassolândia"! Se ainda havia dúvidas sobre o resultado do impeachment, Renan tratou de dissipá-las", complementa.

A molecagem está na moda


Fernando Brito destaca a grosseria dos tucanos e de seus aliados ao vaiarem Dilma Rousseff em sua ida ao Congresso para a abertura do ano legislativo: "Não querem ouvir, não querem falar, querem apenas debochar, enquanto o país se debate em dificuldades terríveis. 

As cenas são fartas em mostrar deputados amolecados, de bonequinhos infláveis, num comportamento de fazer corar adolescentes"; segundo ele, é o “efeito Aécio” que se espalhou na política: "No Congresso e na mídia, estamos reduzidos à estatura de moleques", acrescenta.

Rapidinhas

O PT está sendo tratado como penetra na festa

A diferença do "caixa dois" da reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso do "caixa dois" das eleições municipais de 2004 é que lideranças do PT foram investigadas por todas as instituições da República, foram condenadas e presas, enquanto que membros do PSDB, do PFL e de outros partidos da oposição não foram investigados e hoje sorriem da desgraça do PT.

Blogueiro volta a sofrer ameaça de morte

Não é a primeira vez e dificilmente será a última. Contudo, é imprescindível fazer o registro público das ameaças que sofro para que, caso algum desses psicopatas que pululam na internet resolva cumprir o que prometeu, haja por onde começar a investigação. Foi o que disse Eduardo Guimarães (foto).


O Zika e o aborto

O aborto, senhoras e senhores, só não pode ser uma decisão unilateral da mulher, sobretudo da mulher pobre. Até um mosquito pode decidir o que uma mulher fará ou não com o seu próprio corpo; mas uma mulher, não. É o fim da picada.

Lula é caçado como bicho bravo: a parábola do rico e do pobre

Nada poupam em relação ao ex-presidente. Ele já foi preso pela ditadura militar, sofreu de câncer, é idoso, mas é uma das lideranças mais importantes do nosso mundo no século XXI. 

Quando a Justiça e até instituições renomadas devem, no Brasil, não ser pautadas pela Mídia?

A questão pontual e específica neste momento é identificar por que, até mesmo a Justiça brasileira, age pautada e sob receio do manto dominador da mídia em diversos casos de tratamento desrespeitoso, claramente agressivo e desigual afetando princípios básicos do Estado de Direito Democrático.

Quem ganha com a destruição política de Lula

Destruir Lula pode até satisfazer a sanha por sangue de alguns, mas pode alimentar o desejo por sangue de outros. Isso não significa que Lula não deve ser investigado e até ser condenado se praticou crimes. Mas execrá-lo e persegui-lo não é um bom caminho. Ninguém ganha nada com isso.

O complexo modelo das eleições presidenciais norte-americanas

É de fato um sistema eleitoral diferente e bem mais complexo que o nosso, mas há motivações históricas que explicam o modelo pensado, criado e adotado pelos EUA, que prevê uma espécie de filtros para que a escolha final reverbere mais depurada, sem o simplismo do voto direto.

A odisseia de Lula

Será ele um tipo de Agamenon e estará condenado à morte (política) por sua esposa Clitemnestra? E tudo por conta de um barquinho de alumínio encontrado num sítio de um amigo? Não, isso não seria suficiente para a derrocada.

Imprensa marrom cada vez mais marrom contra Lula

O PT e a esquerda brasileira devem se unir e se mobilizar decisivamente contra essa agenda policialesca direcionada, com processos de culpabilização sem apresentação de provas; e contra a ação da imprensa que incita abertamente o clima de divisão e ódio no país.

Ataques a Lula são sórdidos, aviltam o imaginário popular e indignam os justos

Lula é tratado como um delinquente pela casa grande, que não o engoliu no poder e continua a não engoli-lo fora do poder oficial.

Fascistas planejam agredir Lula durante seu depoimento em SP dia 17/2

Chegaram ao blog várias denúncias de que grupos antipetistas planejam agredir o presidente durante seu depoimento. No alto da página, você vê reprodução de mensagem que o Blog recebeu via Whats App. Essa é só uma entre muitas mensagens que estão circulando por várias redes convocando fascistas a irem agredir Lula.

Mídia deveria ir catar Coquinho na Avenue Foch

Essa polícia política de sinais trocados, essa imprensa desinformadora e deformadora, que operam contra os interesses nacionais e populares, bem que podiam, caso realmente quisessem o bem do Brasil, ir pentear macaco em algum banco suíço ou catar coquinho na Avenue Foch.

Macartismo premiado

A Justiça só consegue se blindar da mentira de um delator quando concede o benefício a quem se dispuser fazer comprovação documental daquilo que denuncia. Do contrário, é Macartismo Premiado.

Os ataques contra o ex- quase presidente de novo

Esses ataques têm origem em uma elite mesquinha, predatória, de tradição autoritária e arrogante, que nunca se conformou com um nordestino assumindo o poder da República.

Prestação de serviço

As pedaladas fiscais são práticas adotadas que não trouxeram qualquer prejuízo aos cofres públicos. Quando uma família atrasa o seu aluguel, podemos afirmar que o proprietário do imóvel emprestou dinheiro a essa família? Obviamente, não!

Os perigosos caminhos do ódio

Um observador mais atento concluirá, sem dificuldade, que a obsessão pela eliminação de Lula do cenário político revela o temor da Direita, representada pelos tucanos e pela mídia, de não conseguir vencê-lo em eleições livres e limpas.

Conciliação, alianças amplas e reformismo moderado

Lula é alvo do desespero de seus algozes porque eles perceberam que, com o Impeachment arrefecendo e o cenário econômico em vias de ter a melhora mínima para repor a esperança, o PT não sofreria a fragorosa derrota nas eleições municipais deste ano e o retrato do velhinho poderia ser recolocado em 2018.

As cotas na pós-graduação são para um país que tem pressa

A fome foi eliminada do nosso mapa, mas o Brasil dos ex-famigerados agora têm nova fome, e a fome requer pressa. É a fome de construir esse país continental e transformá-lo numa verdadeira potência mundial.

O medo de Lula em 2018 faz com que ele seja o alvo de todos os ataques

As delações de Aécio na Lava-jato, já são três e não acontece nada. E o intocável príncipe da Sorbonne que tem um apartamento de 44 milhões de reais num bairro pra lá de chique em Paris?

Para que não durma a nossa razão

É imperioso que se tome consciência da necessidade de combater as verdadeiras ameaças de guerra e soerguer instituições internacionais que não sucumbam às estratégias intervencionistas dos Estados Unidos.