segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Dilma ganha apoio de 16 prefeitos de capitais contra impeachment


No dia do seu aniversário, a presidente Dilma Rousseff recebeu uma boa notícia: um manifesto de apoio entregue por prefeitos de 16 capitais, que se somam aos 16 governadores que já se posicionaram contra o golpe.

O documento sustenta que pedido de impeachment aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se apoia em "ilações e suposições"; Dilma conta ainda com artistas, intelectuais, juristas, professores, reitores de universidades e entidades como CNBB, UNE e OAB.

O golpe PSDB-Cunha, que pode colocar Michel Temer na presidência, perdeu intensidade após o fiasco dos protestos deste domingo.

"Temer tem que decidir como entra para a história"



Jornalista e escritor Fernando Morais, um dos quadros do PMDB, diz estar "absolutamente tranquilo" quanto ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Não vai ter golpe por uma série de razões", disse ele, em vídeo publicado no Facebook, destacando que "a população não está nessa" e que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "não tem autoridade moral e política para conduzir um processo dessa gravidade".

Sobre o vice-presidente, Michel Temer, Morais afirma que ele "tem que decidir se vai entrar para a história pela porta da frente ou pela porta dos fundos".

70% das vagas de Fies 2016 serão para saúde, engenharia e formação docente

Do total de vagas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para o 1º semestre de 2016, 70% serão para cursos apontados como prioritários pelo Ministério da Educação, nas áreas de saúde, engenharia e formação de professor.

Essas graduações já receberam prioridade no último edital do programa federal, mas sem uma definição da reserva de vagas. Nesta segunda-feira (14), a pasta publicou no "Diário Oficial" da União portaria com cronograma para adesão de instituições privadas à primeira edição do financiamento estudantil no próximo ano, além de regras para a seleção.

A definição do número de vagas por escola, local de oferta e turma só ocorrerá posteriormente. A última edição do Fies ofertou 61,5 mil vagas –em 2015, foi um total de 313,9 mil novos contratos.
Editoria de Arte/Folhapress 


Estão mantidos critérios como pontuação mínima no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) –450 pontos e nota na redação acima de zero–, renda familiar per capita (até 2,5 salários mínimos) e conceito do curso (terão prioridade graduações com melhores indicadores de qualidade).

O prazo de adesão das escolas particulares começa nesta segunda e se encerra na próxima segunda-feira. O MEC manteve a previsão de 5% de desconto para os financiamentos em relação ao valor das mensalidades e reduziu o percentual de alunos com financiamento em cada curso.

Por exemplo: na edição anterior, um curso com nota 5 (indicador mais alto na escala de qualidade) poderia ter 100% de seus alunos com financiamento do programa federal. Agora, esse percentual caiu para 50%. Cursos com nota 4 poderiam ter até 75% dos alunos com Fies; agora o limite máximo é de 40%.

Fonte: Folha, 14/12/2015

domingo, 13 de dezembro de 2015

Era uma vez um impeachment


"Se sem rua não tem impeachment, como disse o próprio Cássio Cunha Lima hoje foi decretado o seu fim. Os organizadores (?) pensaram que seria o começo, o nascimento, mas foi o enterro. Hoje o impeachment foi enterrado", diz o colunista Alex Solnik.

Embora manifestantes tenham incendiado um caixão representando a presidente Dilma, o que morreu foi o golpe.

"O público não compareceu porque a maioria dos brasileiros sabe que esse impeachment é uma tentativa de golpe porque não é um impeachment natural, imperioso", diz Solnik, que propõe ainda o cancelamento da manifestação contra o golpe marcada para o dia 16: "A não ser que os organizadores queiram usá-la como missa de sétimo dia".

Datafolha: adesão aos protestos contra Dilma cai mais de 70%

E os golpistas só tem uma alternativa, esquecer o impeachment, trabalhar pelo País, aprovando os projetos e leis que propiciem o ajuste da economia 

De acordo com o instituto, 40,3 mil pessoas foram às ruas pelo impeachment em São Paulo, neste domingo; número representa uma queda de 70,2% em relação aos 135 mil de agosto passado.

Em Brasília, a queda foi ainda mais acentuada: 72%; em Curitiba, o recuo foi de 84%; no Rio de Janeiro, de 95%; reação da sociedade organizada à tentativa de golpe capitaneada pelo PSDB e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, pesou nos números.

Sem povo nas ruas, o impeachment da presidente Dilma Rousseff tende a naufragar.

Representação popular pede afastamento de Cunha da Presidência da Câmara


Por iniciativa de Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, representação contra a permanência de Eduardo Cunha no comando da Câmara Federal será entregue ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na próxima terça (15).

O documento já conta com o reforço de quase 1,7 mil assinaturas. A ação alega que é preciso uma intervenção contra Cunha, que perdeu a credibilidade e idoneidade para presidir a Câmara.

"Toda a sociedade brasileira vem assistindo estarrecida a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados. Diante dos constantes atentados aos mandamentos constitucionais e ao regime democrático cometidos por esse parlamentar, imperiosa se faz a atual representação ao Chefe do Ministério Público da União, pela reconhecida combatividade e destemor à frente do cargo que exerce, pois o faz de maneira imparcial e, acima de tudo, dentro dos ditames constitucionais e legais", diz o texto.

"Meia dúzia de gatos pingados" foi as ruas a favor do impeachment contra Dilma

Pouca gente no protesto pró-impeachment deste domingo (13) na Avenida Paulista 

A Avenida Paulista vive neste domingo (13) um clima misto de lazer e manifestação. Famílias com os filhos e animais de estimação, esportistas de fones de ouvido, pessoas visitando o MASP (Museu de Arte de São Paulo) e transeuntes atrás de compras de fim de ano ou apreciando artistas de rua. Todos esses dividem o espaço com indivíduos, famílias e militantes dos grupos que organizam os atos contra o governo federal, vestidos geralmente de camisa amarela, muitas vezes personalizadas com caricaturas de Dilma e/ou Lula.

Seis caminhões já estão instalados, de acordo com a CET, abaixo-assinados são coletados entre os dois grupos acima descritos, cartazes são estendidos e 250 camisetas do Movimento Brasil Livre (MBL) começam a ser expostas para serem vendidas.

"Pressão"

O jovem de 19 anos nega que o ato seja uma comemoração ao acolhimento do impeachment pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no último dia 2. Kim diz que é uma "pressão" para os políticos darem seguimento ao processo.

Apesar do menor público esperado em São Paulo, Kim espera que a "magnitude muito maior" dos manifestantes seja suficiente para interditar a ciclovia e a ciclofaixa de lazer. Para ele, o fato de a avenida estar fechada para lazer e a mistura dos dois públicos não atrapalham o protesto.

Kataguiri vê com bons olhos se o vice-presidente Michel Temer assumir o planalto, mas avalia essa possibilidade apenas como uma "consequência constitucional", lembrando que Temer foi eleito junto com Dilma. Os próximos atos programados pelo grupo é "manter pressão corpo a corpo" com os políticos e suas "bases" pelo impedimento de Dilma.

Vem Pra Rua

Outro movimento que lidera o ato, o Vem Pra Rua, se encontra perto do cruzamento da Rua Pamplona (O MBL está em frente ao MASP). Os integrantes do Vem Pra Rua distribuem panfletos personalizados para este domingo e trouxeram em caminhão cartazes, galões de água e bandeiras.

O grupo também colhe assinaturas a favor das 10 medidas anticorrupção capitaneadas pelo Ministério Público Federal.

Já o jornalista Mauro Ferreira, de Montes Claros, Minas Gerais, trouxe o filho João Vitor de 14 anos para o primeiro protesto antigovernamental em São Paulo de que participa. Ele disse já ter votado em Lula e Dilma para o primeiro mandato, mas se diz "enganado". Mauro, que participou de protestos em Minas, afirma que viajou quase mil quilômetros pois não passa nenhum dia sem ver novas notícias de corrupção. João Vitor, por sua vez, vê "esperança se o PT sair".

Clima de festa

O domingo de protestos não assustou os paulistanos que foram apenas passear na Avenida Paulista. A fila para o Museu de Arte de São Paulo (MASP) tinha dezenas de pessoas.
A própria Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que aproveitava o movimento para colher assinaturas contra a aprovação da CPMF, promovia um evento musical com orquesta e dançarinas em frente à sua sede.


O ator Alexandre Frota foi um dos manifestantes na marcha deste domingo, na Avenida Paulista, que reúne pouquíssimas pessoas; Frota disse representar "a classe artística de bem"; manifesto contra o golpe foi assinado por centenas de artistas e intelectuais

MBL admite pouco público no protesto em Brasília
Manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na manhã deste domingo, em Brasília, reuniu bem menos gente do que os organizadores do Movimento Brasil Livre (MBL) esperavam; "Cada um de vocês liga para duas pessoas para vir. Precisa desse clamor para o impeachment. Todo mundo reclama do governo, mas não vem para a rua. Temos poucas pessoas", gritou uma das organizadoras no carro de som; ato foi encerrado por volta de 13h20 e não houve nenhuma ocorrência grave.

Protesto contra Dilma foi um fracasso em Curitiba

Movimento a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que na capital paranaense tem apoio do governador Beto Richa (PSDB), acabou fracassando neste domingo; organizadores esperavam público de milhares de pessoas nas ruas, mas não foi o que aconteceu e informações preliminares apontam que apenas 300 pessoas estavam concentradas Praça Santos Andrade (UFPR) às 13h40.

Sem o público esperado Globo a cancelou a cobertura


Emissora dos Marinho, que pretendia cobrir as manifestações de hoje como a apoteose das Diretas-Já, se surpreendeu com a constrangedora falta de público; sem ter o que mostrar nas manifestações que pretendia insuflar, Globonews preferiu mudar de assunto


Manifestação do Rio tem mais helicóptero que Golpista

Carioca malandro

Manifestação em Brasília não teve negros nem brancos

Técnico do PNAD

Estimulante de delação

O plano do Temer é simples

Amar é encontrar-me em ti