sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Dilma vai ao Supremo para deter o golpe de Cunha e do PSDB, contra seu mandato legítimo


Manifestação enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira pede que a corte anule a decisão tomada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pela abertura de impeachment.

O motivo: ele não permitiu a defesa da presidente, antes de acolher o pedido tucano. 

"É ato tão grave e de consequências tão significativas, que o princípio da ampla defesa e do contraditório não se coaduna com a impossibilidade do presidente da República se contrapor à denúncia antes da decisão do presidente da Câmara", diz o texto.

Ontem, em reunião da executiva nacional, lideranças do PSDB selaram o apoio ao golpe, que pode levar Michel Temer ao poder e também salvar Eduardo Cunha da cassação.

Janot opina por anular comissão do impeachment


Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomenda a procedência parcial da ação que questiona o rito de impeachment de Dilma Rousseff adotado pela Câmara.

Ele considera inconstitucional a sessão secreta que escolheu os integrantes da comissão especial do impeachment, e recomenda aos ministros do STF que decidam pela anulação da sessão e determinem a realização de uma nova, aberta.

Janot opina ainda que o afastamento da presidente só se daria quando o Senado aprovar, por maioria simples, o início do processo de impeachment, depois de decisão de pelo menos 2/3 da Câmara. Sobre este último tópico, manifestação da Presidência da República e do Senado seguem a mesma linha.

Câmara não pode afastar Dilma sem consentimento do Senado, diz Renan

Em informações enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal), o Senado defende que uma eventual decisão da Câmara de admitir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em nada vincula o recebimento ou não da denúncia pelo Senado.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
que defende palavra da Casa sobre impeachment
O documento assinado pela advocacia da instituição afirma ainda que cabe ao Senado o processamento do impeachment, tendo isso sido pacificado pela Constituição e pelo próprio Supremo em decisões anteriores.

"Não se pode confundir o instituto do juízo de admissibilidade com o juízo de recebimento da denúncia popular. No que importa, extrai-se com segurança da legislação de regência que o primeiro ocorre na Câmara dos Deputados, enquanto o segundo se passa no Senado", diz o texto.

Na prática, Renan busca que o Senado seja ouvido em um eventual afastamento da presidente.

No rito imaginado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma seria afastada e o vice-presidente Michel Temer assumiria interinamente logo após a votação na Câmara —caso a Casa admita o impeachment. Desse modo, o Senado abrigaria um julgamento comandado pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, semelhante a um tribunal do júri.

Renan quer que haja um passo intermediário. Ou seja, caso a Câmara vote favoravelmente ao impeachment, em vez de Dilma já ser afastada e enfrentar o julgamento, o Senado teria que referendar a decisão.

"Eventual decisão da Câmara dos Deputados pela admissibilidade do processamento do impeachment —de caráter essencialmente político, como sublinhado pelo acórdão do STF— em nada condiciona ou vincula o exame do recebimento ou não da denúncia popular pelo Senado Federal, visto que essa etapa já se insere no conceito de 'processamento' referido na Constituição, de competência privativa do Senado."

AÇÃO

Na ação do PC do B questionando a tramitação do impeachment no Congresso, o partido pede que o tribunal deixe claro que cabe ao Senado instaurar o processo contra o presidente da República.

A lei 1079, de 1950, determina que cabe à Câmara fazer a acusação de crime de responsabilidade, levando ao afastamento imediato do presidente. A Constituição estabelece que a suspensão da presidente só ocorre depois de instauração do processo no Senado.

Portanto, Se a Câmara aprovar o pedido, mas o Senado não recebê-lo, a presidente não é afastada.

A ideia é ganhar aval do Supremo de que o Senado pode reformular a decisão da Câmara. Com uma base governista mais sólida no Senado, o governo avalia que teria mais condições de derrubar a deposição da petista na Casa.

No documento, o Senado ainda defende que o Supremo valide as normas dos regimentos das Casas Legislativas que tratam do trâmite dos processos de impeachment, uma vez que há lacunas na legislação sobre detalhes do passo a passo do início, na Câmara, até o final no Senado.

Espera sentado...

Cunha será preso?

Constatação

Com FHC, Delcídio roubou duas Pasadenas!

Mas, isso não vem ao caso, não é, Dr Moro?


Saiu na Fel-lha:

Usinas contratadas pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), enquanto era diretor da Petrobras, causaram à estatal prejuízo superior ao escândalo de Pasadena.

Quatro termelétricas, contratadas no governo de Fernando Henrique Cardoso sob o regime do Programa Prioritário de Termeletricidade, custaram à Petrobras R$ 5 bilhões, segundo cálculos da companhia e do Tribunal de Contas da União (TCU). 

(...)

Navalha


Quá, quá, quá!

É porque ele não leu o "Operação Banqueiro", onde se prova que, sem o Gilmar, o Daniel Dantas não existiria.

Não leu o Príncipe da Privataria, onde se vê como o José Eduardo do Bamerindus lhe entregou uma mala cheia de dinheiro.

Nem o Privataria Tucana, onde o clã Cerra e deitou e rolou na privataria do Mendonça de Burros, do André Haras Rezende e do Persio Arida, que está na ante-sala de Bangu 8!

Na Petrobras, é só o Dr Moro rever o depoimento do Cerveró e do Barusco.

Como disse o Ciro, quando contou ao Fernando Henrique as piruetas do Padilha do Temer no Ministério dos Transportes, o Farol respondeu: sem fechar os olhos ao "patrimonialismo", você não governa!

"Patrimonialismo"!

Pobre Max Weber!

Quem gosta de "patrimonialismo" é o amigo do Preciado!

Mas, isso tudo vai aparecer, do tamanho de uma manchete do Globo, na próxima campanha eleitoral, a de 2018, quando vencerá o Lula ou quem o Lula apoiar!

Porque a Dilma vai sair mais forte desse impítim diaraque!, como previu o Fernando Morais.

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada, 10/12/2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Deputado do RJ protocola pedido de impeachment contra Temer

,10/12/2015

Daniel Marenco/Folhapress
O deputado federal Cabo Daciolo (sem partido-RJ) protocolou na Câmara pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Segundo a Secretaria-Geral da Mesa Diretora, a petição foi protocolada no fim da tarde de quarta-feira (9). O pedido tem como embasamento eventual crime de responsabilidade fiscal que o peemedebista teria cometido ao assinar decretos de abertura de crédito suplementar durante o exercício da Presidência da República. O motivo é uma das razões que levaram os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal a pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Na petição, Daciolo pede que o pedido de impeachment de Temer apresentado por ele seja anexado ao pedido de afastamento de Dilma, acatado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na semana passada. "A participação do vice-presidente foi ativa e não tão somente omissiva, pois nas datas em que a presidente da República se ausentava em viagem ao exterior, na condição de presidente em exercício, o vice-presidente autorizou indevidamente e sem o aval do Congresso a liberação de créditos suplementares. Os respectivos atos administrativos foram publicados no Diário Oficial entre novembro do ano passado e julho deste ano", diz Daciolo no pedido.

Como mostrou o jornal "O Estado de S.Paulo" na última terça-feira (8), Michel Temer assinou pelo menos sete decretos que abriram crédito suplementar de R$ 10,8 bilhões, sem aval do Congresso, no exercício da Presidência da República. No mesmo dia, o líder da oposição no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), anunciou que vai apresentar requerimento pedindo que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue os decretos. Caso o TCU confirme que o vice-presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal, o tucano prometeu que vai pedir a inclusão do peemedebista no processo de impeachment.

De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, a petição de Cabo Daciolo foi o primeiro pedido de impeachment de Temer apresentado na Casa. Após ser protocolado, o pedido seguirá para a fila de análise de Cunha, a quem cabe deferir ou indeferir o pedido. O Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou, contudo, que a petição do parlamentar deve ser indeferida, pois não tem embasamento jurídico suficiente. Daciolo está atualmente sem partido, pois foi expulso pelo PSOL em maio deste ano, sob alegação de ter assumido posições contrárias ao estatuto do partido.

Leia mais em: http://zip.net/bkswvD

Constatação

Só quem viveu no governo FHC/PSDB sabe o que é crise.
                                                        Bosquinho

Dilma exonera vice-presidente da Caixa indicado por Cunha

Ele era responsável pelas loterias federais e por fundos como o FGTS
De Rose Andrade no face do C Af

Em retaliação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a presidente Dilma Rousseff exonerou nesta quinta-feira (10) o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto.

O aliado de Cunha era responsável pelas loterias federais e por fundos como o FGTS.

A exoneração ocorre 15 dias após a deflagração do processo de impeachment por Cunha. Há apenas dois dias, Cleto havia sido reconduzido para representar a Caixa no comitê que avalia os investimentos do FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Fonte: Conversa Afiada, 10/12/2015