Alexandre Padilha foi novamente hostilizado em um restaurante de São Paulo.
Não é a primeira vez. Em maio, no Itaim Bibi, um sujeito o xingou falando do Mais Médicos, programa implementado em sua gestão.
A segunda vez foi há dias no Jardim Paulista. Padilha almoçava, tomando uma cerveja, num lugar chamado Aldeia. Um bando numa mesa atrás da dele passou a fotografá-lo e a filmá-lo. Padilha os interpelou e então vieram os insultos de “ladrão”, “filho da puta” etc.
No vídeo, é possível vê-lo trocando algumas palavras com os homens, mas não dá para entender o que diz. O secretário de saúde finalmente sai e eles ficam ali, sem maiores, na paz.
De acordo com um funcionário da casa ouvido pela Folha, Padilha estava tranquilo e falou que não ligava porque “já está acostumado” e “faz parte da política”.
Mais tarde, ele divulgou um comunicado: “Meus amigos e amigas, repudio toda e qualquer manifestação de ódio e intolerância”. Condenou “pessoas que querem expulsar do convívio social quem pensa e age diferente delas”.
Padilha errou.
Errou porque esse tipo de covardia deixou de “fazer parte da política”, como ele argumentou, para se tornar um modus operandi que precisa de uma resposta na forma da lei. Não faz sentido achar normal ser expulso de um estabelecimento comercial por uma escória.
Constrangimento ilegal é crime previsto no Código Penal. É necessário chamar a polícia. Depois, como fez Mantega, que se processem os caras. A omissão favorece o canalha.
Em agosto, um protesto de neonazis em Liverpool foi humilhado. Houve um enfrentamento com antifascistas, que atiraram ovos e garrafas pet nos manifestantes. Encurralados na estação de trem, tiveram de desistir do programa.
“Uma coisa é a liberdade de expressão, pela qual temos todo o apreço. Outra é a pregação da violência e da barbárie e isso nós não permitiremos na nossa cidade”, afirmou um morador.
Paulo Maluf nunca foi incomodado em nenhum local público de São Paulo. Eduardo Cunha, se andasse por Moema, provavelmente seria ovacionado e daria autógrafos.
Cretinos podem exercer sua indignação seletiva à vontade. Mas não estão acima da lei, ao menos por enquanto.
Não é a primeira vez. Em maio, no Itaim Bibi, um sujeito o xingou falando do Mais Médicos, programa implementado em sua gestão.
A segunda vez foi há dias no Jardim Paulista. Padilha almoçava, tomando uma cerveja, num lugar chamado Aldeia. Um bando numa mesa atrás da dele passou a fotografá-lo e a filmá-lo. Padilha os interpelou e então vieram os insultos de “ladrão”, “filho da puta” etc.
No vídeo, é possível vê-lo trocando algumas palavras com os homens, mas não dá para entender o que diz. O secretário de saúde finalmente sai e eles ficam ali, sem maiores, na paz.
De acordo com um funcionário da casa ouvido pela Folha, Padilha estava tranquilo e falou que não ligava porque “já está acostumado” e “faz parte da política”.
Mais tarde, ele divulgou um comunicado: “Meus amigos e amigas, repudio toda e qualquer manifestação de ódio e intolerância”. Condenou “pessoas que querem expulsar do convívio social quem pensa e age diferente delas”.
Padilha errou.
Errou porque esse tipo de covardia deixou de “fazer parte da política”, como ele argumentou, para se tornar um modus operandi que precisa de uma resposta na forma da lei. Não faz sentido achar normal ser expulso de um estabelecimento comercial por uma escória.
Constrangimento ilegal é crime previsto no Código Penal. É necessário chamar a polícia. Depois, como fez Mantega, que se processem os caras. A omissão favorece o canalha.
Em agosto, um protesto de neonazis em Liverpool foi humilhado. Houve um enfrentamento com antifascistas, que atiraram ovos e garrafas pet nos manifestantes. Encurralados na estação de trem, tiveram de desistir do programa.
“Uma coisa é a liberdade de expressão, pela qual temos todo o apreço. Outra é a pregação da violência e da barbárie e isso nós não permitiremos na nossa cidade”, afirmou um morador.
Paulo Maluf nunca foi incomodado em nenhum local público de São Paulo. Eduardo Cunha, se andasse por Moema, provavelmente seria ovacionado e daria autógrafos.
Cretinos podem exercer sua indignação seletiva à vontade. Mas não estão acima da lei, ao menos por enquanto.
Fonte: DCM, 03/10/2015