quarta-feira, 9 de setembro de 2015

PDT anuncia que terá candidato próprio a presidente, em 2018


A três anos das eleições majoritárias de 2018, o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), disse hoje (9) que a legenda terá candidato próprio na disputa por cargos no Executivo. Durante café da manhã com jornalistas esta manhã, o deputado evitou citar nomes, mas admitiu que o ex-ministro Ciro Gomes é uma das apostas fortes do partido. O PDT anunciou, em agosto, independência em relação à base governista no Congresso.

"Temos ainda três anos e meio para o encerramento do governo. Se a gente migrar para uma oposição ferrenha a gente não vai contribuir para um Brasil administrável. Temos que continuar divergindo, por dentro, apresentando alternativas e ajudando o Brasil a não ficar no caos. Não apostamos no quanto pior melhor", destacou.

Ciro Gomes e o irmão Cid Gomes são os políticos que mais recentemente anunciaram a filiação ao partido, criado por Leonel Brizola. Figueiredo também citou o nome do senador Cristovam Buarque (DF). "É um nome que todos respeitamos. Além da fundamentação política em educação ele poderia fazer uma reflexão sobre a área econômica."

André Figueiredo afirmou que o relacionamento com a presidenta Dilma Rousseff "é o melhor possível" e que o PDT não ingressará em um movimento pró-impeachment. "Não ingressaremos no movimento do impeachment. Consideramos um golpe. Não vemos fatos ou indícios para que justifique que se deflagre uma operação de crime de responsabilidade."

Ministério do Trabalho

Ele disse que o partido ainda não deixou o Ministério do Trabalho, ocupado por Manoel Dias, em função de um pedido feito pela própria presidenta, mas que a saída de Dias poderá ocorrer quando o governo anunciar a próxima reforma ministerial.

Mesmo ao destacar as boas relações com o Planalto, o líder disse que o partido enfrenta dificuldade de relacionamento com a base na Câmara dos Deputados. Ele citou divergências em relação a matérias recentes, como a que elevou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos para 20%. Durante votação em plenário, o PDT apresentou uma emenda para tentar aumentar a cobrança para 35%.

"Seria mais que justo os bancos, que estão auferindo lucros inéditos em termos de montantes, darem contribuição maior", defendeu. Para o deputado, a medida indica um caminho alternativo para as previsões de déficit nas contas do próximo ano. "Quisemos na semana passada mostrar que existe um caminho para isso, que é tributar quem ganha muito", acrescentou.

Fonte: Brasil247, 09/09/2015

Deputado Federal Alberto Fraga, defensor do golpe, vira réu por propina


Depois de Paulo Pereira da Silva, é a vez de outro parlamentar que defende o impeachment se tornar réu por cobrança de propina; de acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, entre julho e agosto de 2008, na época como secretário de Transportes do Distrito Federal, o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) teria exigido e recebido R$ 350 mil pela assinatura de contratos de adesão entre o governo e uma cooperativa de transportes.

Segundo o relator, ministro Teori Zavascki, ‘há na denúncia descrição clara e precisa dos delitos imputados ao deputado federal e ao seu motorista’.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Zelotes investiga empresa que pertenceu a Nardes


A Operação Zelotes, que apura o esquema de corrupção na cobrança de tributos federais, esbarrou no ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, a informação é da Carta Capital. 

Nardes é o relator das contas fiscais de 2014 do governo Dilma Rousseff no TCU. Na última quinta (3), a Zelotes realizou nova busca e apreensão de provas;. Entre as cidades por onde a PF, o MP e a Receita Federal passaram está Santo Ângelo (RS), terra natal de Paulo Roberto Cortez, um dos delatores do esquema, e também cidade de Nardes. 

O nome do ministro teria aparecido na condição de sócio de uma das empresas participantes da fraude. Nardes nega e diz que, ao se tornar ministro do TCU há dez anos, afastou-se de todas as empresas das quais era sócio.

Defensor do golpe contra Dilma, Paulinho da Força/SD, vira réu no STF


Deputado e fundador do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP) responderá por ação penal por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional. Paulinho da Força foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, que investigou desvios de recursos do BNDES. 

O parlamentar já chegou a dizer que Dilma Rousseff deveria estar na prisão e, nesta segunda-feira 7, um dia antes de se tornar réu, pediu a renúncia da presidente. Ele tem participado com frequência de manifestações em defesa do impeachment; no STF, o deputado já é julgado por outro processo, pelo qual pode pegar 15 anos de prisão.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Alter do Chão, um paraíso na Amazônia



Fábio Jr. ofende Dilma e Lula em evento em NY. Quem organizou o show? A Globo


Em apresentação no Brazilian Day, em Nova York, o cantor Fábio Júnior protestou contra a "desordem e a roubalheira" no Brasil e estimulou um coro xingando a presidente Dilma Rousseff: 'às vezes eu tenho vergonha alheia, sabe? De ver os nossos governantes lá... Todo mundo roubando, todo mundo metendo a mão. 

Dilma, Lula, Zé Dirceu, PMDB, vocês não tem mais o que fazer, não, porra?', momento em o público passou a gritar: "Ei, Dilma, vai tomar no ...", ele direcionou seu microfone para o coro. 

Fez ainda uma referência à deficiência do ex-presidente Lula: "Vocês sabem onde tá aquele dedinho que o Lula perdeu, né? Onde é que ele enfiou, né? No nosso!"

Hoje, no Bom Dia Brasil, essa matéria foi apresentada, mas sem as ofensas.

Juntos na Programação do dia 7 de setembro, Temer e Dilma afastam conspirações

7.set.2015 - A presidente Dilma Rousseff cumprimenta o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), durante as comemorações do Dia da Independência do Brasil, em Brasília  Imagem da Uol
Temer e Dilma, assistem juntos o Desfile da Independência

Ao postar-se ao lado da presidente no desfile do Sete de Setembro, em Brasília, líder peemedebista afasta rumores de uma possível articulação do Palácio do Jaburu com a ala golpista do Congresso Nacional, encabeçada pelo senador Aécio Neves (PSDB).

Declaração de Temer de que Dilma não termina o mandato a se manterem os atuais níveis de impopularidade foi compreendida como senha para a intensificação do movimento pró-impeachment. A interpretação logo rechaçada pelo vice, que afirmou em seguida ter a certeza de que Dilma vai deixar o Planalto ao fim de 2018. "Faz parte da nossa formação democrática e que me levou sempre à ideia que a função do homem público muitas vezes é aproximar desiguais e não afastá-los", disse em seguida, num abrangente e eloquente sinal de paz. A presidente abriu o desfile cívico em meio a manifestações de apoio de parte do público.

"Deram-me o epíteto de asno", disse Temer



Diante da polêmica sobre suas declarações e encontros com o empresariado e com movimentos contra o governo Dilma Rousseff, o vice Michel Temer (PMDB) reivindicou sua ‘função de aproximar desiguais’: "Faz parte da nossa formação democrática e que me levou sempre à ideia que a função do homem público muitas vezes é aproximar desiguais e não afastá-los", disse em entrevista ao programa de TV Preto no Branco, do jornalista Jorge Bastos Moreno, exibido no canal fechado TV Brasil; "Eu levo jeito para isso", completou; sobre a afirmação de "alguém precisava unificar o país", se disse ofendido com as especulações e voltou a negar conspiração contra Dilma: "Deram-me o epíteto de asno. Eu sou tão burro que sou capaz de verbalizar uma coisa como essa. Se quisesse fazer isso, jamais falaria", disse
Aécio Neves, não é um político sério. Não sabe o que é democracia. Nunca aceitou sua derrota nas urnas para Dilma Rousseff. Vive tramando, comendo pelas bordas, mas a cada passo, cai mais no ridículo e escancara sua alma de abutre. (Chico Vigilante, 07/09/15, em seu artigo no Brasil 247)

domingo, 6 de setembro de 2015

Janot subverte lógica ao poupar tucanos


Todo cidadão está sujeito a ser processado, mas existe o conceito da repercussão política do processo, o que deve levar um juiz a tomar duas vezes mais cuidado para expor o presidente da República ao 'estorvo do processo'. Não significa que deva poupá-lo, mas que tomará cuidado redobrado antes de expô-lo, pois expor a presidência da República significa expor o país.

No entanto, o procurador-geral Rodrigo Janot tomou a decisão de expor as campanhas de Lula e Dilma, mas poupou os senadores Aécio Neves e José Serra e o governador Geraldo Alckmin. A avaliação é do jornalista Luis Nassif; "O que se pretende com essa blindagem? Não faz lógica que, tendo à mão a possibilidade de interrogar os maiores financiadores de campanha do país, aceite-se ouvir apenas as denúncias contra um lado", diz o jornalista.

Fonte: Brasil 247, 06/09/2015