quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, continua prestigiado e, portanto, permanece


O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta (3) que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não deixará o governo. "Evidente que Levy fica. Ele tem compromisso com o Brasil, tem compromisso com esse projeto, sabe a importância do trabalho que ele tem para a sétima economia do mundo como ministro da Fazenda. Não foi tratado esse assunto, tratamos de coisas objetivas e de uma agenda construtiva", declarou.

Para o ministro, a suposição de que Levy deixaria o governo é motivada por turbulência provocada por "gente especulando e tentando ganhar dinheiro".

Rio Tapajós em frente a cidade de Itaituba

Levy: não tenho intenção de deixar o governo


Declaração teria sido feita pelo ministro da Fazenda em entrevista ao El País na noite de quarta-feira 2. A íntegra da entrevista será publicada no próximo domingo pelo jornal espanhol. Afirmação é feita em meio a especulações na mídia do Brasil sobre o desgaste de Joaquim Levy no governo da presidente Dilma Rousseff e supostos desentendimentos sobre a proposta orçamentária de 2016. Nesta quinta-feira, ele cancelou uma viagem para a Turquia para se reunir com Dilma e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Levy teria reclamado de 'isolamento' com Dilma.

PSDB votou a favor da continuidade de doações privadas paras as campanhas eleitorais

Ou seja, o Partido quer que tudo continue como está

Liderados por José Serra, Aécio Neves e Aloysio Nunes, todos os senadores tucanos votaram contra a emenda apresentada ao projeto de lei da reforma política, na noite desta quarta-feira, que previa o fim do financiamento de empresas privadas a campanhas eleitorais. Em discurso em que orientou a bancada e explicava seu ponto de vista, Serra cometeu ato falho sobre o financiamento privado: "ruim sem ele, pior com ele".

Aloysio definiu como "história da carochinha" a tese de que a corrupção vem do financiamento de campanha. Irritado com os resultados, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai tentar reverter decisões de ontem e retomar o texto original que havia sido aprovado pelos deputados.

Pergunta que não quer calar

Se Lula não pode defender os interesses das empresas brasileiras lá fora, porque Serra pode defender os interesses das empresas estrangeiras aqui dentro?

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Senado, ajuizado, põe fim a doações privadas de campanhas


Proposta aprovada por 36 votos a 31 na noite desta quarta-feira estabelece que somente pessoas físicas poderão doar dinheiro a campanhas eleitorais.

Aprovado inicialmente, o texto-base colocava um teto de R$ 10 milhões para doações de pessoas jurídicas, mas uma emenda aprovada em seguida, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), proibiu totalmente esse tipo de doação. "Acabamos de aprovar uma grande vitória política agora há pouco aqui no @SenadoFederal: o fim do financiamento empresarial para campanha", publicou o parlamentar no Twitter. Matéria terá que voltar à Câmara, para nova análise dos deputados.

Mesmo contra a política econômica de Dilma, governador de Pernambuco não apoia "golpe paraguaio"

A presidente foi eleita, tem que cum prir o mandato
Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco e Dilma, presidente da República

Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco, defendeu "um grande entendimento em favor do Brasil", para que o País atravesse a crise política e econômica.

"O momento exige que a gente trabalhe muito. Não interessa a ninguém a situação em que o Brasil está hoje", observou; em entrevista, o socialista também se mostrou contrário ao "golpe paraguaio" ensejado pela defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff por parte da oposição.

"A presidente foi eleita. Ela tem um mandato a cumprir", afirmou; apesar disto, ele criticou a política econômica atual que, segundo ele, tem gerado inflação e desemprego.

Petrobras atinge um milhão de barris/dia no Pré-Sal

E pode frear projeto entreguista de Serra

Produção emblemática de 1 milhão de barris/dia, atingida nesta semana pela Petrobras, comandada por Aldemir Bendine, reduz o risco de que áreas do pré-sal sejam concedidas a empresas internacionais, como defende o senador José Serra (PSDB-SP).

"Não existe, em todo o mundo, nenhuma área de extração de petróleo em que a produção cresça nestes volumes e nestas taxas. É disso que vamos 'aliviar' a Petrobras?", questiona o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço.

"O projeto de Serra - assim como outros do PSDB - é terrivelmente danoso para a Petrobrás e para o país, e vai na contramão da tendência internacional, presente na maioria dos países produtores de petróleo, de ampliar o controle estatal sobre sua produção e reservas", diz.

Fonte: Brasil 247, 02/08/2015

Nesse momento de crise o Congresso Nacional vai cortar gastos?


"Não há nada que faça mais mal ao Brasil e ao povo brasileiro, hoje, do que o Congresso Nacional e, em especial, seus principais líderes. São duas casas legislativas integradas por pessoas que na média são medíocres – politicamente, intelectualmente, moralmente – e que apresentam produção legislativa pífia e em grande parte inútil. Tudo isso com alta improdutividade e custo altíssimo para os cofres públicos".

A constatação é do colunista do 247, Hélio Doyle; ele ressalta que, no quadro atual, a maioria dos parlamentares está trabalhando para inviabilizar o governo; neste contexto, o colunista sugere algumas medidas significativas: acabar com o cargo de vice, reduzir o número de parlamentares e comissionados, diminuir a quantidade de passagens para deputados e senadores e cortar a verba indenizatória. "Suas excelências poderiam começar a dar o exemplo", diz.

Fonte: Brasil 247, 02/08/2015

Não sei se é pra sorrir ou pra chorar!!!