sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Tenho direito ao abono PIS/PASEP?

Como faço para saber se tenho direito ao recebimento do Abono Salarial PIS/PASEP?

Para receber o PIS/PASEP o trabalhador tem que cumprir as seguintes exigências:

– Estar cadastrado no PIS ou PASEP há pelo menos cinco anos.
– Ter trabalhado, no mínimo, 30 dias com carteira assinada no último ano.
– Seu empregador deve ser contribuinte do PIS/PASEP. Para isso, é necessário que ele tenha um CNPJ ou seja uma instituição pública, como uma prefeitura, e nesse caso o funcionário deve ter cargo efetivo.
– Ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais no último ano e no ano anterior.
– Ser cadastrado na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do último ano. O empregador é o responsável por colocar o trabalhador nesse cadastro.

Para receber o auxílio, o trabalhador deve ir à uma agência da Caixa Econômica Federal, no caso do PIS, ou ao Banco do Brasil, no caso do PASEP. Caso possua o Cartão do Cidadão e senha cadastrada, o empregado pode sacar o valor em qualquer casa lotérica ou terminal de auto-atendimento da Caixa.

Maiores informações sobre o benefício podem ser obtidas nos postos do Ministério do Trabalho e Emprego, nas agências da Caixa (0800 574 2222) ou no Banco do Brasil (0800 529 5678).

Questão respondida pela Assessoria de Comunicação do Ministério do Trabalho e Emprego

Fonte: Reporter Brasil, 2015

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Parte dos manifestantes é cúmplice da corrupção

Eles se dizem indignados com a corrupção no Brasil. Mentira. Não se viu no último domingo uma faixa, uma bandeira ou um miserável cartaz contra o financiamento empresarial de campanhas, mãe de nove entre dez esquemas de corrupção.

Eles acusam o PT de ter inventado a corrupção no Brasil, pregam prisão, cadeia e morte para Lula e Dilma, mas são incapazes de defender a reforma política, com soberania popular através de plebiscito, e Constituinte exclusiva, única maneira de mudar radicalmente o jeito de se fazer política no país.

Eles encenam um ardor patriótico e uma indignação civil contra a "roubalheira" que valem tanto quanto uma nota de três reais. Fala sério, só pode estar de sacanagem quem se diz inimigo figadal da corrupção, mas poupa Eduardo Cunha. Só pode ser entendido como deboche, ou expressão de profunda ignorância, o lema "Somos todos Cunha" adotado no domingo.

Eles apontam o dedo acusador contra os adversários da mídia mais canalha do planeta, que lhes faz a cabeça, mas entre eles, aposto, grassa gente que sonega impostos, corrompe o guarda para se livrar de multas de trânsito, faz de tudo para não pagar os direitos de suas empregadas domésticas e usa o tal "jeitinho brasileiro" da pior maneira possível, para levar vantagem em tudo.

Na sua opereta bufa de quinta categoria, deliram que vão refundar a República e extirpar o mal dos males, a corrupção. Patético. Se a preocupação com a corrupção tivesse algum rasco de sinceridade, começariam por reconhecer que nunca se combateu tanto a corrupção como na era petista, bem ao contrário dos governos de FHC, o queridinho dessa turba, nos quais pontificava um engavetador-geral da República, craque na arte sorrateira de varrer para debaixo do tapete toda sorte de bandalheira.

Se tivéssemos no Brasil outro tipo de imprensa, jornais, rádios e TV teriam a obrigação de informar ao distinto público que pregar ruptura da ordem democrática é crime; que defender o assassinato de autoridades e fazer apologia da violência, idem; que reverenciar a tortura significa ser cúmplice de crime de lesa-humanidade, assim tipificado por vários tratados e convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Mas não, aqui tudo isso é ignorado em nome dos objetivos políticos das poucas famílias que controlam as plataformas de comunicação. Ainda bem que um número crescente de pessoas é capaz de observar que em termos de propostas concretas e exequíveis para o avanço do Brasil como nação e para a superação dos seus problemas, nada há que preste nessas manifestações.

Cabe lembrar que a indigência política dos atuais paneleiros em muito se assemelha com os destrambelhados das chamadas jornadas de junho de 2013, com a diferença que os atos de hoje são ainda mais obscurantistas e assumidamente mais golpistas. Assim como desapareceram os black blocs, vítimas de inanição política, o movimento dos dias de hoje também tem os dias contados. 

Na melhor das hipóteses, seguirá promovendo micaretas dominicais cada vez menos concorridas. Isso no curto e médio prazos, porque projetando o futuro essa turma tem lugar garantido no lixo da história.

Ciro Gomes muda de partido e dispara: “Cunha é pilantra de quinta e Aécio tem que pegar a viola e voltar pra Minas”

Ciro preferiu usar seu discurso para atacar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem chamou de “pilantra de quinta categoria”

(247) O ex-governador do Ceará Ciro Gomes e seu irmão Cid Gomes anunciaram que estão de malas prontas para deixar o PROS e se filiar ao PDT. A decisão foi comunicada ao grupo político PDT nesta terça-feira (17).

De acordo com Ciro, O PDT é atualmente a legenda “mais forte para um projeto nacional”. Os irmãos Gomes reafirmaram que continuarão a apoiar o governo da presidente Dilma Rousseff.

Cid lançou o irmão para disputar as próximas eleições presidenciais. “Meu candidato a presidente é Ciro Gomes”, disse.

Ciro também atacou o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG). Segundo Ciro, se ele fosse o tucano “guardava a viola no saco e ia cuidar de Minas”. “Como é que o cara perde no seu Estado e quer ser presidente. Eu, pelo menos, ganhei aqui quando concorri (a presidente)”, disparou.

O ex-governador disse continuará apoiando o governo Dilma e justificou a sua posição afirmando que ela foi eleita pela maioria da população e o Ceará ter dado proporcionalmente 76% dos votos em favor da petista nas últimas eleições.

“A escalada golpista contra a presidente Dilma diminuiu nos últimos 15 dias” e que é preciso buscar uma coalização “para que o governo volte aos trilhos”, disse Ciro.

“Não é amedrontando e cobrando cargos que o País vai voltar seu crescimento”, finalizou.

Fonte: BR29, 20/08/2015

Revista Época extrapola os limites e diz que Dilma não faz sexo há mais de 10 anos. Depois “apaga” matéria

A que ponto chegou o desrespeito a presidente, a mulher?
A revista Época inova mais uma vez e dá uma espécie de crônica explicando a crise: Dilma não faz sexo (aqui o link apagado do site da revista )

O mais interessante de tudo é que a internet sempre deixa rastros. Temos que pensar “zilhões” de vezes antes publicar algo […] depois que cai na rede, a “cagada” fica registrada.

E não adianta tentar apagar (como fez a revista Época). Na imagem acima podemos ver claramente o endereço do site do Globo, o nome do colunista e o nome da matéria (destacado em azul)

Quando você se queixar da falta de inteligência, lembre-se da Época e tenha a certeza de que a coisa sempre pode piorar:

Não a conheço pessoalmente, nem sei de ninguém que a viu nua, mas é bem provável que sua sexualidade tenha sido subtraída há pelo menos uma década, como que provando exatamente o contrário: poder e sexo precisando se aniquilar.

Será que Dilma devaneia, sente falta de alguém para preencher a solidão que o poder provoca em noites insones? Será que ela não se ressente de um ser humano para declarar que quer mandar todo mundo para aquele lugar, afinal ela não tem como dizer isso para o neto, supostamente seu melhor amigo, que ainda nem sabe ler? Será que ela não sente falta de comer pipoca enquanto assiste suas séries de TV paga, que tanto ama e a faz relaxar das pressões inerentes ao cargo?
(…)
Dilma, não. Dilma é de uma geração de mulheres anti-Jane Fonda, que acreditam que a sexualidade termina antes mesmo dos 60 anos, depois de criados filhos e ter tido seus netos. A atriz norte-americana foi uma combatente política quando era antidemocrático falar mal dos Estados Unidos, nação que estava dizimando vietnamitas e ela, no auge da beleza e do erotismo explícito como a emblemática personagem Barbarella, posou numa trincheira.

Isso foi no fim dos anos 1960, quando Dilma começou a lutar por democracia nos nossos anos de ditadura (1964-1985). Jane hoje é uma contumaz usuária de testosterona para regular seus hormônios e manter sua sexualidade gritando aos 77 anos. A atriz, precursora da autoestima para uma geração de mulheres no mundo inteiro, chega ao terço final de sua via exalando erotismo.
(…)
Diz-se que as amazonas, filhas de Ares, deus da guerra, cortavam um dos seios para manusear o arco e flecha e lutar. Ou seja, o feminino guerreiro precisaria extirpar a própria feminilidade. Não deveria, mas muitas vezes a exclui, e exemplos temos aos montes. Fragilizar-se é compatível com o cargo que essas senhoras almejam? Talvez sim, talvez não.

Dilma, se fosse seu amigo lhe diria: erotize-se.

A coluna foi retirada do ar no site da revista

Fonte: DCM, 20/08/2015

Isso pode?

Pelo impeachment, PSDB mantém apoio a Cunha

Mesmo que ele esteja envolvido na Operação Lava Jato

"Além do PSDB, comandado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), Cunha terá também o apoio do DEM, de Agripino Maia (DEM-RN), para barrar os movimentos que já começaram a ser articulados contra ele na casa, como o pedido de investigação ao Conselho de Ética que será proposto por um grupo suprapartidário de deputados", diz a colunista Tereza Cruvinel.

"Denunciado nesta tarde, Cunha ainda não será réu, o que só acontecerá quando e se o STF acolher a denúncia. Mesmo assim, continurá inexistindo previsão legal de que deixe o cargo. Isso levará o PT, segundo boa parte dos deputados de sua bancada, a assumir uma posição cautelosa, sem apoiar mas sem fustigar Eduardo Cunha. Até porque seriam incoerentes, pois combatem a tese do impeachment alegando que nada existe hoje contra Dilma. Depois, não têm forças para matar o leão, mesmo ferido, com seu afastamento da presidência".

Janot formaliza denúncia contra Eduardo Cunha e contra Collor de Melo



Procurador-geral da República protocolou no Supremo Tribunal Federal, no início da tarde desta quinta-feira 20, denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro Na denúncia, o deputado é acusado de receber propina de ao menos US$ 5 milhões, conforme depoimento do empresário Júlio Camargo, delator da Lava Jato.

Rodrigo Janot aponta que o peemedebista recebeu vantagens indevidas para viabilizar a contratação do estaleiro Samsung pela Petrobras e pede 'restituição do produto e proveito dos crimes no valor de US$ 40 milhões e a reparação dos danos causados à Petrobras e à Administração Pública também no valor de US$ 40 milhões'.

Além de Cunha, também foi denunciado o senador Fernando Collor (PTB-AL), acusado de receber cerca de R$ 26 milhões de propina em contratos da BR Distribuidora.

Fonte: Brasil247, 20/08/2015

Em nota. oposição prefere ignorar situação de Cunha

Para a oposição, corrupção é crime somente quando envolve o PT

No dia em que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), deve ser denunciado por corrupção ao Supremo Tribunal Federal, líderes da oposição à presidente Dilma Rousseff leram no Plenário da Casa uma nota conjunta em que criticam tudo. Crises econômica, política e ética enfrentadas pelo país, a suposta falta de condições do PT para "propor qualquer pacto" para o país. 

Só não citam situação de Eduardo Cunha. Texto é assinado pelos líderes do PSDB, Carlos Sampaio (SP), do DEM, Mendonça Filho (PE), do PPS, Rubens Bueno (PR), do Solidariedade, Arthur Maia (BA), e do PSC, André Moura (SE). 

Delatores???


Fonte: Conversa Afiada, 20/08/2015

A Oposição que prega golpe contra Dilma se cala sobre Cunha

A acusação contra o Cunha não tem importância porque ele é um aliado?

Um dia depois da revelação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será denunciado pela procuradoria-geral da República por corrupção e lavagem de dinheiro, em razão de uma suposta propina de US$ 5 milhões, o presidente do principal partido de oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), ainda não se manifestou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que afirmou que o governo Dilma é "legal, mas não é legítimo", também se mantém calado; outro representante da oposição, Roberto Freire, presidente do PPS, afirmou que não interessa trazer a crise para o Congresso; tucanos mantêm silêncio e cautela por pragmatismo, uma vez que Cunha, mesmo fragilizado, tem poder para abrir eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.