quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Até que ponto pode chegar o delírio de um derrotado? Aécio conclama: “Dilma não é mais Presidente”


Em vídeo divulgado agora pouco através das redes sociais do PSDB, o senador Aécio Neves foi enfático: “Dilma pensa que é presidente, mas não é mais a Presidente da República".

Aécio disse que Dilma não tem iniciativa na agenda do país e delegou a economia e a política.

Com o mesmo blá blá blá derrotista de sempre, o senador “carioca” ainda disse que irá examinar todas as alternativas possíveis para um “possível” afastamento da presidente.

confira no vídeo

Fonte: BR29, 19/08/2015

Crise política tem motivo: Aécio não soube perder


"A crise política decorre da decepção e do inconformismo do PSDB com a derrota nas urnas em 2014, o que os leva a tentar erodir a legitimidade de Dilma", diz o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, uma das principais referências do Itamaraty.

Pinheiro Guimarães critica, também, a paralisia do Palácio do Planalto. "O Governo se retrai, não age politicamente nem mobiliza intensamente os movimentos sociais e os setores que poderiam apoiá-lo no enfrentamento a esta ofensiva conservadora que fará o Brasil recuar anos em sua trajetória de luta contra as desigualdades e suas vulnerabilidades, e de construção de um país mais justo, menos desigual, mais democrático, mais próspero e mais soberano".

Fonte: Brasil 247, 19/08/2015

PSDB conspira por Temer, mas já rifou "AÉCIO 2015"


A polêmica declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o 'gesto de grandeza' que seria a renúncia da presidente Dilma Rousseff, foi decodificada por especialistas em PSDB, como o colunista Merval Pereira, do Globo.

A má notícia é que os tucanos continuam apostando na instabilidade política e agora falam em dar sustentabilidade a um eventual governo do vice Michel Temer.

A boa é que desistiram do projeto 'Aécio 2015', que consistia em cassar Dilma e Temer, abrindo espaço para a antecipação das eleições; em resumo, os tucanos agora querem convencer o PMDB a abraçar o impeachment apenas da presidente Dilma, prometendo assim dar suporte a um eventual governo Temer, ou seja, continuam conspirando, mas já abrem mão do poder absoluto.

Fonte: Brasil 247, 19/08/2015

Ciro e Cid Gomes são os presidenciáveis do PDT


De olho em 2018, irmãos Ciro e Cid Gomes anunciam saída do PROS para o PDT, “a legenda mais forte para um projeto nacional”. 

"Meu candidato a presidente é Ciro Gomes", anunciou o ex-ministro da Educação; em artigo, Rodrigo Viana comenta a movimentação e destaca: ‘há gente pensando para além da crise. É mais um sinal de que a polarização PT/PSDB está encerrada. Num quadro menos pessimista, pode-se construir uma alternativa que não ponha em risco a soberania do país. Ciro e Cid representam essa possibilidade’.

Lula diz que "quebra de sigilo foi violação criminosa"

Se fazem isso com ele, imagine o que não farão comigo ou com você!

Em nota divulgada à imprensa nesta terça (18), o Instituto Lula divulgou a relação das empresas e entidades que contrataram palestras do ex-presidente por meio da empresa LILS Palestras e Eventos, para "esclarecer distorções, manipulações e prejulgamentos em torno dessa atividade e das empresas contratantes, como vem ocorrendo por meio de reportagens, artigos e até editoriais na imprensa".

"Trata-se de uma atividade legítima, que Lula exerce legalmente desde que deixou a Presidência da República. De 2011 até hoje, Lula fez 70 palestras contratadas por 41 empresas e instituições, e participou, gratuitamente, de mais de 200 conferências, palestras e encontros", informa; ele diz ainda que solicitou ao Ministério da Justiça, ao Ministério da Fazenda e à Procuradoria-Geral da República que apurem a violação criminosa do sigilo bancário da LILS.

Pesquisa e manifestação não definem legitimidade

Se assim fosse muitos prefeitos e governadores teriam perdido seus mandatos

Para o jornalista Hélio Doyle, "os tucanos querem inovar" ao afirmar que "o governante que tem baixa aprovação nas pesquisas e é atacado em manifestações de rua perde a legitimidade, não pode mais governar e, por isso, tem a obrigação de renunciar".

"Uma enorme besteira, obviamente, mas proclamada até pelo tucano mais homenageado por sua inteligência, conhecimento e seriedade: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele mandou às favas sua imagem e, como todo humano, falou bobagem", destaca, em novo artigo para o 247.

Doyle lembra que, "por esse raciocínio, o correligionário deles, Beto Richa, governador do Paraná, já deveria ter renunciado há muito tempo". 

"Fernando Henrique ainda tem tempo de, como farsa, se repetir: esqueçam o que eu disse!", provoca.

Fonte: Brasil 247, 19/08/2015

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Alckmin é contra o golpe de FHC e pede serenidade


SP 247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez declarações nesta terça-feira 18 na linha da cautela a respeito da tese do impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, um dia depois de tucanos como os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) terem abraçado oficialmente o golpe contra a democracia, ao pedirem a renúncia de Dilma.

"Se surgir uma proposta de impeachment, o partido tem o dever de analisar e votar. Hoje não existe uma proposta. Que você tem uma crise de governabilidade no país, isso é fato real. Agora, tem trâmites que devem ser seguidos. Você vai fazer um impeachment baseado num parecer do TCU? Mas ninguém conhece ainda esse parecer. Então acho que nós devemos aguardar os fatos e os desdobramentos das investigações em curso", declarou Alckmin.

Pré-candidato à presidência da República, o governador paulista faz parte de uma ala tucana mais moderada, que defende que Dilma cumpra seu mandato até o fim, em 2018. Ontem, ele foi chamado para uma conversa com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), seu provável adversário na próxima disputa ao Planalto. FHC, que também pediu a renúncia de Dilma como um "gesto de grandeza" nesta segunda, queria que os dois alinhassem seus discursos.

A fala de Alckmin nesta terça dá a linha de que ele pretende manter seu discurso contra o golpe, que não lhe interessa. O governador evitou comentar a declaração de FHC, que mudou de tom ao pedir a renúncia e chegou a causar surpresa em alguns tucanos. Para Alckmin, renúncia é "algo muito pessoal".

Segundo ele, o PSDB deve focar nas investigações das contas do governo Dilma de 2014, que correm no Tribunal de Contas da União (TCU), antes de pedir a saída da presidente. "O PSDB é um partido de oposição. Nós temos que ter o foco nas investigações", declarou.

Fonte: Brasil247, 18/08/2015

Manifestações dão sinais de terem chegado a um limite, diz analista da FGV

17/08/2015


Jorge Araújo/Folhapress
16.ago.2015 - Manifestantes carregam faixa pedindo impeachment da presidente Dilma Rousseff em São Paulo

As manifestações de rua deste domingo, 16, dão sinais claros de que esse tipo de protesto está chegando a um limite de potencial. A avaliação é do cientista político Francisco Fonseca, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ele avalia que os três principais grupos Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre e Revoltados Online mostraram uma capacidade de envolver mais diretamente as classes média e média alta e não mostraram habilidade para desenvolver uma pauta propositiva, o que leva a limitações "endógenas" dessas passeatas.

"As manifestações até agora foram só o 'não', 'não quero a presidente', 'não quero o PT', mas qual é o projeto? Esse não veio, o que mostra uma completa contradição do que esses grupos expressam em termos de renovação política", avalia Fonseca. O professor vê como positivo o enfraquecimento desses grupos dada essa falta de proposição política para o País, com expressões de ódio e, no limite, abrindo espaço para pedidos de retorno da ditadura. "É o usar da democracia para acabar com a democracia. O descontentamento com um governo não precisa ser assim. A proposta política não precisa ser feita com ódio, mas com proposição, com debate de ideias, não com o objetivo de desrespeitar e exterminar o outro."

Ainda que menores que o 15 de março e com resultado mais fraco que o esperado pela oposição e por setores da mídia, que segundo o professor ajudaram a dar destaque para as manifestações, elas tiveram sim expressão e ainda inspiram cuidados ao governo. "O arrefecimento dessas manifestações é um bom sinal pro governo e pra sociedade, mas o fato é que houve manifestações relevantes pelo País e isso é um fato político."

O professor avalia que o caminho do impeachment, no atual contexto e patrocinado pelos grupos que estão indo às ruas, seria muito ruim para o País. A seu ver, não seria possível no cenário de hoje haver o impedimento de Dilma sem haver um clima golpista que lembre o afastamento de Fernando Lugo no Paraguai. Fonseca acredita que um impeachment agora poderia até gerar um clima de guerra civil no Brasil.
Saída progressista

Francisco Fonseca acredita que o resultado abaixo do esperado pelos grupos que organizaram os protestos é mais fruto da baixa consistência desses grupos que de acertos do governo, mas vê algum impulso das estratégias recentes do Planalto. "A Dilma tem saído mais do gabinete, se reunido com movimentos sociais, como na marcha das Margaridas, lançado propostas como o Plano de Proteção do Emprego", lembrou.

Para o cientista político, o governo Dilma, se quiser de fato "sair das cordas", deve continuar pela saída progressista, que é a que tem impacto com seu eleitorado. "A saída de Dilma tem que ser pela agenda progressista, pela pauta dos movimentos que a apoiam e não pela restrição de direitos." O professor avalia que o Planalto deveria dobrar essa aposta e corrigir erros políticos, como aproveitar a reforma ministerial para afastar ministros "fracos". "Ministros como o José Eduardo Cardozo (Justiça) e o (Aloizio) Mercadante (Casa Civil) são fracos, não compatíveis com as funções políticas que eles têm de exercer."

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

New York Times: "não há motivo para impeachment de Dilma"


Em editorial publicado nesta segunda (17), o mais importante jornal do mundo, o New York Times, saiu em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff.

"Dilma não fez - o que é admirável - nenhum esforço para constranger ou influenciar as investigações. Ao contrário, ela tem consistentemente enfatizado que ninguém está acima da lei, e apoiou a renovação da gestão do atual procurador-geral da república, encarregado das investigações sobre a Petrobrás, Rodrigo Janot", diz o texto, que ressalta ainda que "não há nada que sugira que nenhum dos líderes políticos que querem lhe tomar o lugar faria melhor do que ela em termos de política econômica".

Diário do Pará denuncia governador: JATENE dará R$ 200 MILHÕES a suspeito de CRIME

Jatene pretende entregar quase R$ 200 milhões a um empresário acusado de 
comandar uma quadrilha. (Foto: Fernando Araújo)

A denúncia é grave. O governador Simão Jatene pretende entregar quase R$ 200 milhões a um empresário acusado de comandar uma quadrilha de fraudadores de seguros de acidentes de trânsito. Uma licitação de R$ 198 milhões, realizada no dia 17 de junho, foi vencida por Alberto Pereira de Souza Junior, que chegou a ser preso, em março de 2008. A licitação é o Pregão Eletrônico 017/2015, realizado pela Secretaria Executiva de Educação (Seduc), para a contratação de um curso móvel de inglês, para 110 mil alunos das escolas públicas estaduais.

Quem venceu o pregão foi a empresa BR7 Editora e Ensino Ltda., que pertence a Alberto Pereira. A outra sócia da empresa, a advogada Angélica Laucilena Mota Lima, também acusada pelas mesmas fraudes no esquema de acidentes, e que atua em pelo menos 280 processos de seguros e acidentes de trânsito.

O contrato fechado com a Seduc renderá os quase R$ 200 milhões à BR7 Editora ao longo de um ano. A homologação do pregão (que foi realizado no sistema de Registro de Preços) foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 29 de junho, e incomodou a concorrência de Alberto. Outra empresa que também participou da licitação, a Positive Idiomas, ajuizou, em 9 de julho, mandado de segurança para tentar impedir a assinatura do contrato. A Positive aponta várias irregularidades no processo. Segundo a firma, o atestado de capacidade técnica apresentado pela BR7 é nulo. Além disso, a proposta apresentada Positive é R$ 130 milhões menor do que a da BR7. 

A própria Ata do Pregão, aliás, dá margem a suspeitas: pelo menos sete empresas apresentaram propostas menores que a da BR7, mas foram desclassificadas ou recusadas pelo pregoeiro. Uma delas, a Real&Oliveira Serviços Estratégicos, chegou a afirmar que havia indícios de direcionamento da licitação, para beneficiar a BR7, conforme ata do pregão.


Fonte: Diário do Pará - 09/08/2015