segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Em MG, o povo colocou o senador "carioca" pra correr

Ao ver a presença do tucano, um manifestante gritou: “Eu quero é o povo na rua, não político ladrão”

A aparição do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na manifestação dos coxinhas a favor da ditadura, do golpe e da corrupção tucana foi relâmpago.

Apesar do ambiente controlado e do cordão de isolamento formado pela assessoria tucana em Belo Horizonte, o que seus assessores temiam ocorreu.


Aécio mal ficou meia hora na manifestação. Chegou por vota das 11h30 em um carroque parou perto de um caminhão de som, caminhou alguns metros, cercado de seguranças e assessores tucanos. Subiu no caminhão e falou pouco, logo batendo em retirada, com medo de sua presença atrair hostilidade como ocorreu com o manifestante que gritou “político ladrão”.

Em uma área mais reservada dos olhares do público, protegido pela claque tucana, gravou cenas para os telejornais, posou para fotos e falou rapidamente para a imprensa. Foi embora às 12hs.

(Com informações de “O Tempo”)

Fonte: BR29, 16/08/2015

Serra: " O País gostaria que Dilma renunciasse

Para o PMDB e o PSDB governar mesmo que não tenha respaldo para isso, porque estão enlameados do mesmo jeito que o PT. Serra não entende que o povo cansou desse modelo, das falcatruas, dos conchavos que ocorrem há muito tempo e que coloca a classe política acima da sociedade


Senador tucano José Serra vê o ‘vácuo de poder’ na Presidência como a origem da crise atual e diz que é tal a fraqueza do governo, e a combinação da crise econômica, política e moral, que “se o fator militar estivesse presente hoje, como em 64, estaríamos tendo perturbações gravíssimas nessa área”.

Segundo ele, “a renúncia é prerrogativa de Dilma. Não tenho dúvida que o pais gostaria que ela renunciasse. Mas ela não vai fazer isso”.

Ele classifica como “ativa e burra” a política de ajuste de Joaquim Levy e fala em “insanidade” da política monetária-cambial; alerta ainda que a ameaça de bomba fiscal no Congresso continua.

Embora afirme não ter planos de disputar a presidência, Serra gostaria que o vice Michel Temer assumisse o comando; neste desenho, ele seria eventual ministro da Fazenda, podendo tornar-se candidato ao Palácio do Planalto em 2018.

Para especialistas, oposição demorou e novo protesto afeta pouco o governo

O terceiro grande ato nacional contra a presidente Dilma Rousseff, neste domingo (16), perdeu a força em relação aos protestos de março e abril e deve ter pouco efeito sobre a situação do governo, segundo especialistas ouvidos pelo UOL. Para eles, o Executivo conseguiu tornar a situação "menos pior" graças à sua reação nos dias que precederam o evento, e a oposição parece ter demorado demais para aderir às manifestações.

Veja abaixo o que dizem os pesquisadores Jairo Pimentel Júnior, da consultoria APPC; Fábio Wanderley Reis, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais); e Hilton Cesário Fernandes, da Fespsp (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo).


Divulgação
Para Jairo Pimentel Júnior, da APPC, consultoria de opinião pública, quem participou das manifestações votou na oposição, portanto já era do contra mesmo

Saldo para o governo: "Acabou sendo neutro, pois não acho que as manifestações vão afetar mais o governo do que já foi afetado. Não vai piorar por causa disso. Os eleitores que foram para a rua hoje foram, basicamente, quem votou na oposição e eles já estão mais do que zangados com a presidente. Os atos não vão piorar os índices de aprovação dela, que já são muito baixos. Para ocorrer o impeachment, é preciso ter elementos mais tangíveis, como descobrir que ela participou diretamente dos crimes da operação Lava Jato, ou por crime de improbidade no Tribunal de Contas da União. Enquanto isso, a imagem dela vai continuar negativa por conta da questão econômica, mas isso não vai levar ao impeachment".

Saldo para a oposição: "Foi um pouco negativo. Nesta manifestação, o foco foi o impeachment de Dilma, mas nas outras o foco foi mais geral. Como o público foi menor [em relação a março], creio que o movimento perdeu força nos últimos meses, independentemente da popularidade de Dilma ter caído nesse tempo. Para políticos da oposição que tentaram se vincular aos protestos, essa intenção não teve a força que poderia ter tido naquele período [o primeiro semestre]. A decisão deles de participar talvez tenha sido um pouco fora de hora, porque nesse momento há menos pessoas dispostas a ir para a rua".


Jefferson Coppola/Folhapress
Fábio Wanderley Reis, da UFMG, o saldo das manifestações para a oposição foi negativo porque ela deveria ter se vinculado no início

Fonte: Uol, 16/08/2015

domingo, 16 de agosto de 2015

Chacina: crise institucional na SP tucana


A “Paz do Marcola”: o PSDB diz que o PCC acabou e o PCC governa o crime !



O PiG deu moderada cobertura à maior chacina da história de São Paulo.

Policiais de São Paulo – aqui também chamada de Chuíça (ver no ABC do C Af) – são suspeitos de matar 18 pessoas em dez diferentes ataques, ao longo de duas horas, em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo, no Estado governado pelos tucanos desde 1983.

(É sempre bom lembrar que o Padim Pade Cerra foi o Secretário do Planejamento do primeiro tucano governador, Franco Montoro. E daí nasceu a denúncia de que Cerra tinha enriquecido no cargo, segundo o Ministro Flavio Bierrenbach, que entende corrupção).

A chacina seria uma vingança pela morte de um policial militar, em Osasco, e de um agente da guarda municipal de Barueri.

Os policiais tucanos chegavam encapuzados nos bares, perguntavam quem tinha passagem pela polícia, e matavam à queima roupa.


Navalha
Trata-se de uma crise institucional na São Paulo tucana.
Uma crise se profundas repercussões.
Como se sabe, a Segurança da São Paulo tucana se sustenta numa aliança com o PCC, Primeiro Comando da Capital.
São Paulo, como se sabe, é o ÚNICO lugar do mundo em que o crime é dirigido DENTRO da cadeia, pelo PCC.
Essa aliança foi sagrada no Governo tucano de Geraldo Alckmin, para suspender a tomada da capital pelo PCC, em 2006.





Fez- aí a paz.

Ficou conhecida como a “Paz do Marcola”!

Estabeleceu-se esse vínculo institucional: os tucanos dizem que o PCC acabou e o PCC governa o crime.

Dentro e fora da cadeia.

Depois, é só administrar as estatísticas de criminalidade…

Essa chacina na noite de quinta-feira 13 de agosto, porém, rasgou o pacto.

A polícia matou dezoito.

Quantos, em represália, o PCC chacinará?

Quantos dos dezoito eram do PCC?

Quantas vidas de policiais valem um único quadro do PCC, morto?
(...)

É uma crise das instituições tucanas!

Gravíssima!

Só comparável ao lançamento do “Privataria Tucana”, do Amaury Ribeiro Jr, que, breve, produzirá devastadores resultados.

Não é isso, Dr Moro?

Já identificou quem é o “tarja preta”?

Paulo Henrique Amorim.

Enquanto isso queremos que o ministro da Justiça responda.
Quem está na Lista de Furnas?
Quem fez o buraquinho no Instituto Lula?
De que vive o Cerra?
Quem grampeou o mictório do doleiro?
Como é que chove dinheiro na Paraíba ?
Quem vaza para a Globo: o Moro, a PF ou o MPF?

Protesto da elite foi um fracasso !

Movimento que se caracteriza pelo desrespeito ao voto democrático, quer usurpar o mandato da presidente Dilma Rousseff 

Procure um negro nas imagens …
Manifestantes estiveram na Avenida Paulista na tarde deste domingo (16) (Foto: Isabel Leite/G1)

Foi um protesto dos BROCS (ver no ABC do C Af).

Vão ficar ainda três anos e meio protestando…

As manifestações não se tornaram uma Assembleia Nacional Constituinte, como pretendia o senador tucano associado àquele inusitado fenômeno meteorológico da chuva de dinheiro.

As manifestações não alteraram o funcionamento das instituições, como pretendia o Ataulpho Merval (também no ABC do C Af).

Até porque, se há alguma coisa a ser alterada é a queda vertiginosa da publicidade da Globo, como confessou um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

Ataulpho, Ataulpho, isso ainda vai dar justa causa.

Alguns números da manifestação:

BELO HORIZONTE: Segundo a Policia Militar, à 12h eram 10 mil pessoas no local. O tucano Aécio Neves subiu em dois trios elétricos: o dos Patriotas e do MBL. “Meu partido é o Brasil”, disse ele. “Chega de tanta mentira, tanta corrupção e tanto desprezo ao povo brasileiro. E viva vocês”. Depois, a PM reduziu para seis mil o número de participantes no protesto desse domingo.

BRASÍLIA: Manifestantes se reuniram em frente ao Congresso Nacional. O grupo saiu do Museu Nacional da República. De acordo com a PM, entre 10 mil e 15 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios. Segundo organizadores, a manifestação reuniu entre 50 mil e 55 mil. Senador Aloysio Nunes participou das manifestações. “O PSDB participa e apoia, mas não lidera as manifestações”, concluiu.

RIO DE JANEIRO: Polícia Militar informou que não divulgará o número de participantes. Os organizadores informaram que ainda não têm uma estimativa.

SÃO PAULO: manifestantes ocuparam a Avenida Paulista. A Polícia Militar estimou em 350 mil participantes, número menor que o das últimas manifestações.

SALVADOR: a PM informou que o protesto teve 5 mil pessoas. Os organizadores, no entanto, não chegaram a um consenso e variaram entre 6 mil e 15 mil pessoas.

CURITIBA: Cerca de 20 mil pessoas se reúnem em Curitiba, segundo a PM, na tarde deste domingo para protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Manifestantes estão recolhendo assinaturas a favor das medidas anticorrupção propostas pelo Ministério Público Federal.

Abaixo, fotos dos protestos:
Manifestação em Brasília (Foto: Alan Marques/Folhapress)

Imagem de Belo Horizonte (Foto: Raquel Freitas - G1)
Protestos no Rio de Janeiro (Foto: Wilton Junior/Estadão)


Manifestação em Pernambuco (Foto: Peu Ricardo/Estadão Conteúdo)

Paulistas protestam na avenida mais famosa da cidade (Foto: Fábio Tito/G1)

Manifestação em Curitiba (Foto: Estelita Hass Carazzai/Folhapress)

Centrais no Instituto Lula: “não vai ter Golpe!”

“O povo na rua / coxinha recua”, cantaram os apoiadores de Lula e Dilma.

"O Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo" (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)

Cerca de 5 mil pessoas foram ao Instituto Lula, localizado no bairro do Ipiranga, em São Paulo, neste domingo (16), para manifestar apoio à presidenta Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula. Os números são da organização do evento.

Vestidos de vermelho, representantes de centrais sindicais e apoiadores dos governos Lula e Dilma realizaram debates e defenderam o fortalecimento da democracia. O encontro foi um contraponto às manifestações que pediam a saída da presidenta.

Em clima animado, o grupo entoou cantos como “O povo na rua / coxinha recua”, “Não vai ter golpe!”, além do tradicional “O Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo”.

Vagner Freitas, presidente da CUT, esteve no evento e explicou a frase que gerou polêmica durante a semana. “A nossa arma é a democracia, a nossa arma é a mobilização, a nossa arma são as greves, a nossa arma são os sindicatos fortes, organizados, em defesa da democracia e contra o retrocesso”, disse. “Precisamos de paz e tranquilidade para fazer o Brasil crescer. A nossa arma é a arma dos trabalhadores”, complementou Vagner Freitas.

O presidente da CUT ainda defendeu a investigação e a prisão dos culpados em casos de corrupção. Ressaltou, porém, a necessidade de que todos os partidos sejam investigados, e não somente o PT. “Gostaria que (a investigação e a punição) fosse para todos, todos que cometeram crimes. Não apenas para alguns”, disse Vagner.

Estiveram presentes representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da CUT, do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores na Administração e Autarquias do Município de São Paulo, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Químicos e de movimentos sociais.

No dia 31 de julho, uma bomba foi arremessada contra o Instituto Lula e abriu um buraco – um buraquinho, segundo o Ataulpho Merval – no imóvel. Desde então, centrais sindicais fazem vigília na frente do Instituto.

Fonte: Conversa Afiada, 16/08/2015

Turbinada por protesto, oposição retoma golpismo

Mesmo sem ter nenhuma prova concreta contra a presidente Dilma

247 - Os protestos contra o governo que levaram cerca de 795 mil pessoas às ruas em diversas cidades do país neste domingo voltaram a insuflar os ânimos da oposição no desejo de levar adiante um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em nota, os líderes dos partidos de oposição afirmam que as manifestações apontam que o governo sofre uma "profunda rejeição" e que irão aumentar a pressão para que o Congresso leve adiante os pedidos de impeachment contra a presidente.

Por meio de nota, o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou que o país vive uma crônica da "destituição anunciada" e que "essa manifestação foi uma vitória e ajuda as forças democráticas do País. Mostra que a sociedade não vai aceitar um acordão palaciano e entre os poderes da República".

O líder do PSDB na Câmara Federal, Carlos Sampaio (SP), também disse, por meio de nota, que "as vozes das ruas têm de ser ouvidas e respeitadas, pois representam o sentimento da esmagadora maioria de brasileiros que não aguenta mais tanta corrupção e tanta bandalheira praticadas por um governo incompetente e que levou o País ao caos político e econômico". Segundo ele, o sentimento nas ruas deve se "fazer ecoar na Câmara".

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que os gritos de "fora Dilma" se transformaram em uma unanimidade nacional". Para o parlamentar, que pediu a antecipação das eleições, as manifestações só irão acabar quando a presidente Dilma deixar o cargo.

"A população veio às ruas para dizer em alto e bom som que esse governo que está aí não nos representa. Não tem governabilidade e não tem legitimidade. Foram eleitos mediante mentiras e dinheiro do petrolão. E é por isso que defendo: vamos antecipar as eleições e botar o País nos trilhos", disse.

O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), afirmou, também em nota, que o seu partido irá ampliar a pressão para que a presidente Dilma "seja cassada ou renuncie para que possamos construir um novo governo sem ela e sem o PT". "Esperamos que, a partir de agora, os demais deputados e senadores se convençam de que Dilma não tem mais legitimidade para governar. O País não pode passar mais três anos assistindo a roubalheira, a incompetência e a paralisia", ressaltou no texto.

Por que Lula não aceitou ser ministro de Dilma



A recusa do ex-presidente Lula em aceitar assumir um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff é um "raro momento de grandeza na cena política brasileira", diz o jornalista Ricardo Amaral.

"Lula considera indigno de sua história buscar, no foro privilegiado, o salvo-conduto contra as arbitrariedades da hora", afirma.

Ele diz ainda que "virar ministro seria criar um constrangimento para o governo e para a presidenta, e isso Lula não fará jamais".

"É assim que se comporta um líder, que não precisa de cargos para exercer a política e dispensa refúgio para a dignidade afrontada".

Protesto anti-Dilma é menor, mas mostra força


Manifestações deste domingo, em várias capitais do País, são menores do que as ocorridas em março e abril deste ano, mas reuniram dezenas de milhares de pessoas.

Manifestantes pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff e gritavam palavras de ordem contra o PT, a corrupção e de apoio ao juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato.

Os protestos pelo impeachment de Dilma acontecem em meio a um certo alívio conseguido pela presidente na última semana.

Seu governo se reaproximou do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Senado, fazendo um contraponto à situação difícil enfrentada na Câmara dos Deputados, cujo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rompeu com o governo após ser acusado por um delator da Lava Jato de pedir propina.

O Brasil escolheu o caminho da racionalidade