domingo, 16 de agosto de 2015

Protesto da elite foi um fracasso !

Movimento que se caracteriza pelo desrespeito ao voto democrático, quer usurpar o mandato da presidente Dilma Rousseff 

Procure um negro nas imagens …
Manifestantes estiveram na Avenida Paulista na tarde deste domingo (16) (Foto: Isabel Leite/G1)

Foi um protesto dos BROCS (ver no ABC do C Af).

Vão ficar ainda três anos e meio protestando…

As manifestações não se tornaram uma Assembleia Nacional Constituinte, como pretendia o senador tucano associado àquele inusitado fenômeno meteorológico da chuva de dinheiro.

As manifestações não alteraram o funcionamento das instituições, como pretendia o Ataulpho Merval (também no ABC do C Af).

Até porque, se há alguma coisa a ser alterada é a queda vertiginosa da publicidade da Globo, como confessou um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

Ataulpho, Ataulpho, isso ainda vai dar justa causa.

Alguns números da manifestação:

BELO HORIZONTE: Segundo a Policia Militar, à 12h eram 10 mil pessoas no local. O tucano Aécio Neves subiu em dois trios elétricos: o dos Patriotas e do MBL. “Meu partido é o Brasil”, disse ele. “Chega de tanta mentira, tanta corrupção e tanto desprezo ao povo brasileiro. E viva vocês”. Depois, a PM reduziu para seis mil o número de participantes no protesto desse domingo.

BRASÍLIA: Manifestantes se reuniram em frente ao Congresso Nacional. O grupo saiu do Museu Nacional da República. De acordo com a PM, entre 10 mil e 15 mil pessoas estiveram na Esplanada dos Ministérios. Segundo organizadores, a manifestação reuniu entre 50 mil e 55 mil. Senador Aloysio Nunes participou das manifestações. “O PSDB participa e apoia, mas não lidera as manifestações”, concluiu.

RIO DE JANEIRO: Polícia Militar informou que não divulgará o número de participantes. Os organizadores informaram que ainda não têm uma estimativa.

SÃO PAULO: manifestantes ocuparam a Avenida Paulista. A Polícia Militar estimou em 350 mil participantes, número menor que o das últimas manifestações.

SALVADOR: a PM informou que o protesto teve 5 mil pessoas. Os organizadores, no entanto, não chegaram a um consenso e variaram entre 6 mil e 15 mil pessoas.

CURITIBA: Cerca de 20 mil pessoas se reúnem em Curitiba, segundo a PM, na tarde deste domingo para protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Manifestantes estão recolhendo assinaturas a favor das medidas anticorrupção propostas pelo Ministério Público Federal.

Abaixo, fotos dos protestos:
Manifestação em Brasília (Foto: Alan Marques/Folhapress)

Imagem de Belo Horizonte (Foto: Raquel Freitas - G1)
Protestos no Rio de Janeiro (Foto: Wilton Junior/Estadão)


Manifestação em Pernambuco (Foto: Peu Ricardo/Estadão Conteúdo)

Paulistas protestam na avenida mais famosa da cidade (Foto: Fábio Tito/G1)

Manifestação em Curitiba (Foto: Estelita Hass Carazzai/Folhapress)

Centrais no Instituto Lula: “não vai ter Golpe!”

“O povo na rua / coxinha recua”, cantaram os apoiadores de Lula e Dilma.

"O Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo" (Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula)

Cerca de 5 mil pessoas foram ao Instituto Lula, localizado no bairro do Ipiranga, em São Paulo, neste domingo (16), para manifestar apoio à presidenta Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula. Os números são da organização do evento.

Vestidos de vermelho, representantes de centrais sindicais e apoiadores dos governos Lula e Dilma realizaram debates e defenderam o fortalecimento da democracia. O encontro foi um contraponto às manifestações que pediam a saída da presidenta.

Em clima animado, o grupo entoou cantos como “O povo na rua / coxinha recua”, “Não vai ter golpe!”, além do tradicional “O Lula é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo”.

Vagner Freitas, presidente da CUT, esteve no evento e explicou a frase que gerou polêmica durante a semana. “A nossa arma é a democracia, a nossa arma é a mobilização, a nossa arma são as greves, a nossa arma são os sindicatos fortes, organizados, em defesa da democracia e contra o retrocesso”, disse. “Precisamos de paz e tranquilidade para fazer o Brasil crescer. A nossa arma é a arma dos trabalhadores”, complementou Vagner Freitas.

O presidente da CUT ainda defendeu a investigação e a prisão dos culpados em casos de corrupção. Ressaltou, porém, a necessidade de que todos os partidos sejam investigados, e não somente o PT. “Gostaria que (a investigação e a punição) fosse para todos, todos que cometeram crimes. Não apenas para alguns”, disse Vagner.

Estiveram presentes representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da CUT, do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo, Sindicato dos Trabalhadores na Administração e Autarquias do Município de São Paulo, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Químicos e de movimentos sociais.

No dia 31 de julho, uma bomba foi arremessada contra o Instituto Lula e abriu um buraco – um buraquinho, segundo o Ataulpho Merval – no imóvel. Desde então, centrais sindicais fazem vigília na frente do Instituto.

Fonte: Conversa Afiada, 16/08/2015

Turbinada por protesto, oposição retoma golpismo

Mesmo sem ter nenhuma prova concreta contra a presidente Dilma

247 - Os protestos contra o governo que levaram cerca de 795 mil pessoas às ruas em diversas cidades do país neste domingo voltaram a insuflar os ânimos da oposição no desejo de levar adiante um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Em nota, os líderes dos partidos de oposição afirmam que as manifestações apontam que o governo sofre uma "profunda rejeição" e que irão aumentar a pressão para que o Congresso leve adiante os pedidos de impeachment contra a presidente.

Por meio de nota, o presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou que o país vive uma crônica da "destituição anunciada" e que "essa manifestação foi uma vitória e ajuda as forças democráticas do País. Mostra que a sociedade não vai aceitar um acordão palaciano e entre os poderes da República".

O líder do PSDB na Câmara Federal, Carlos Sampaio (SP), também disse, por meio de nota, que "as vozes das ruas têm de ser ouvidas e respeitadas, pois representam o sentimento da esmagadora maioria de brasileiros que não aguenta mais tanta corrupção e tanta bandalheira praticadas por um governo incompetente e que levou o País ao caos político e econômico". Segundo ele, o sentimento nas ruas deve se "fazer ecoar na Câmara".

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que os gritos de "fora Dilma" se transformaram em uma unanimidade nacional". Para o parlamentar, que pediu a antecipação das eleições, as manifestações só irão acabar quando a presidente Dilma deixar o cargo.

"A população veio às ruas para dizer em alto e bom som que esse governo que está aí não nos representa. Não tem governabilidade e não tem legitimidade. Foram eleitos mediante mentiras e dinheiro do petrolão. E é por isso que defendo: vamos antecipar as eleições e botar o País nos trilhos", disse.

O presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), afirmou, também em nota, que o seu partido irá ampliar a pressão para que a presidente Dilma "seja cassada ou renuncie para que possamos construir um novo governo sem ela e sem o PT". "Esperamos que, a partir de agora, os demais deputados e senadores se convençam de que Dilma não tem mais legitimidade para governar. O País não pode passar mais três anos assistindo a roubalheira, a incompetência e a paralisia", ressaltou no texto.

Por que Lula não aceitou ser ministro de Dilma



A recusa do ex-presidente Lula em aceitar assumir um ministério no governo da presidente Dilma Rousseff é um "raro momento de grandeza na cena política brasileira", diz o jornalista Ricardo Amaral.

"Lula considera indigno de sua história buscar, no foro privilegiado, o salvo-conduto contra as arbitrariedades da hora", afirma.

Ele diz ainda que "virar ministro seria criar um constrangimento para o governo e para a presidenta, e isso Lula não fará jamais".

"É assim que se comporta um líder, que não precisa de cargos para exercer a política e dispensa refúgio para a dignidade afrontada".

Protesto anti-Dilma é menor, mas mostra força


Manifestações deste domingo, em várias capitais do País, são menores do que as ocorridas em março e abril deste ano, mas reuniram dezenas de milhares de pessoas.

Manifestantes pediam o impeachment da presidente Dilma Rousseff e gritavam palavras de ordem contra o PT, a corrupção e de apoio ao juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da operação Lava Jato.

Os protestos pelo impeachment de Dilma acontecem em meio a um certo alívio conseguido pela presidente na última semana.

Seu governo se reaproximou do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Senado, fazendo um contraponto à situação difícil enfrentada na Câmara dos Deputados, cujo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rompeu com o governo após ser acusado por um delator da Lava Jato de pedir propina.

O Brasil escolheu o caminho da racionalidade

Por que a denúncia contra o aeroporto do tio de Aécio foi arquivada?

Pista de mais de 13 milhões de reais em Claudio, uma cidade de 30 mil habitantes, nas terras da família Neves

Uma das razões que levaram o Ministério Público de Minas Gerais a arquivar a denúncia contra o senador Aécio Neves pela construção do aeroporto de Cláudio é a explicação dada pelo governo do Estado, durante a gestão do próprio Aécio, em 2009, de que o aeroporto de Cláudio fazia parte de um “amplo programa” de modernização dos aeroportos do Estado. Outra é o conteúdo de uma carta do prefeito de Cláudio, aliado de Aécio, que diz que a chave do aeroporto ficava com a prefeitura, não com um parente de Aécio.

No inquérito, não existe uma perícia sobre o preço do pista – quase 14 milhões de reais. Tampouco há um estudo independente sobre a real necessidade do aeroporto na cidade, já que Divinópolis, a menos de 50 quilômetros dali, tem um aeroporto que serve à região.

Quatro promotores que atuam na defesa do patrimônio público de Minas Gerais conduziram a investigação: Maria Elmira Evangelina do Amaral Dick, Fernanda Caram Monteiro, Tatiana Pereira e José Carlos Fernandes Júnior. Eles poderiam ter ouvido o ex-vereador do município de Cláudio Israel de Souza, o primeiro a denunciar o aeroporto como símbolo da utilização de dinheiro público para fins privados. Israel conhece toda a história.

Não há depoimentos no inquérito do Ministério Público, só documentos, e todos eles são dos órgãos oficiais, e ainda por cima emitidos no tempo em que Aécio Neves ou seu sucessor e aliado Antônio Anastasia governaram o Estado. Também foi colhida a manifestação dos advogados de Aécio.

Eu estive em Cláudio no ano passado, depois que a Folha de S. Paulo publicou a denúncia do aeroporto, e vi agora o inquérito civil sobre aeroporto, que pela segunda vez o Ministério Público mandou arquivar. Segunda vez? É isso mesmo.

A investigação começou em 2009, quando Aécio governava o Estado. A origem é um e-mail enviado à ouvidoria do Ministério Público, por um homem que se apresenta como João Guilherme (provavelmente nome fictício).

O denunciante questiona a necessidade de construção do aeroporto na cidade que tem cerca de 30 mil habitantes e é vizinha de Divinópolis, onde já existia um aeroporto regional.

O denunciante não cita o nome de Aécio, dono de uma fazenda perto do aeroporto nem cita o fato de que o aeroporto foi construído na terra do tio-avô de Aécio, Múcio Tolentino, mas, pelos termos que utiliza, tudo indica que é para Aécio que ele quer que os promotores olhem.

Quase cinco anos depois, em 14 de fevereiro de 2014, quando Aécio tinha sido anunciado pelo PSDB candidato a presidente (não tinha sido oficializado, mas fazia campanha), promotores encerraram a investigação, com a decisão de arquivá-la, pois consideravam o aeroporto de Cláudio não representava mau uso de dinheiro público.

O nome de Aécio ou de qualquer membro de sua família não aparecem no inquérito. O nome do ex-governador só vai ser relacionado ao aeroporto em julho do ano passado, cinco meses depois da decisão do primeiro arquivamento do inquérito. Aécio já estava em campanha para presidente, quando a Folha de S. Paulo publicou a reportagem.

Com a publicação, o Ministério Público reabriu a investigação, para apurar ato de improbidade administrativa (um dos tipos de improbidade é caracterizado quando governante ignora o princípio da impessoalidade). Construir aeroporto nas terras da família não seria propriamente atitude desprovida de interesse próprio.

Mas, no último dia 7 de julho, decorrido um ano da reabertura do inquérito, os mesmos promotores decidiram mais uma vez arquivar a denúncia, e mais uma vez o inquérito só traz a versão oficial – a do governo do Estado ao tempo em que Aécio governava o Estado, e a da prefeitura de Cláudio no presente, que diz que é mentira a denúncia da Folha de que a chave do aeroporto ficava com o tio de Aécio.


Quando estive em Cláudio, ouvi de mais de uma pessoa que no aeroporto só entrava quem o tio de Aécio deixasse. Inclusive, por generosidade dele, é que aficionados do aeromodelismo usavam o local para festivais. Também vi que o cadeado era diferente daquele mostrado em foto da Folha. Segundo um morador, a troca ocorreu depois da denúncia, supostamente pela recusa de Múcio de devolver as chaves.

Em uma conversa com o filho de Múcio Tolentino, Kedo, primo de Aécio, ouvi o que ele disse sobre a intenção de um industrial da cidade em relação ao aeroporto. “O Pedro Cambalau me disse que, se o Múcio deixasse, ele usaria o aeroporto”. Como assim, Múcio deixasse? Não era a prefeitura que tinha as chaves?

Para verificar que em Cláudio o aeroporto foi colocado na frente de muitas prioridades, não é preciso muito esforço. Nas ruas, qualquer pessoa diz que é absurdo construir aeroporto numa cidade que não tem um grande hospital.

A denúncia anônima que deu origem ao inquérito não cita o município mineiro de Montezuma, onde família de Aécio tem uma fazenda e outro aeroporto foi reformado. Mas os promotores incluem o nome Montezuma e estabelecem uma relação entre esta obra e a de Cláudio, sem mencionar que a família de Aécio também, em tese, se beneficiou com a obra em Montezuma. Os promotores preferem falar de uma suposta suspeita de superfaturamento e afastá-la por completo.

“Restou esclarecido que as obras no aeródromo do Município de Cláudio-MG referem-se à ampliação e ao aumento da capacidade, seguindo rigorosos requisitos técnicos, enquanto que as intervenções no aeródromo de Montezuma-MG referem-se apenas a duas pequenas intervenções visando à recuperação e o apoio à estrutura já existente”, escreveram os promotores.

O que vi nos dois inquéritos do Ministério Público não é o mundo real. Mas produziu efeitos na realidade política do Estado. O PSDB de Minas divulgou nota para dizer que a decisão “demonstra a exploração política injusta que o tema teve durante as eleições do ano passado”. Aécio não quis comentar. E precisava?

Fonte: DCM, 16/08/2015

Comentário pertinente

Esses moralistas da lava jato devem rever seus procedimentos, pois até agora apenas o PT paga caro por atos que todos os partidos praticam. (Antonio Pereira)

sábado, 15 de agosto de 2015

Rurópolis, a futura capital do estado do Tapajós. Por que?



Não demora e vão encontrar um jeito para emancipar politicamente e administrativamente a região do Tapajós e aqui nascerá o Estado do Tapajós, um sonho acalentado a mais de um século.

O passo seguinte é a escolha da capital e a cidade que pode ser uma belíssima capital do Tapajós é Rurópolis. Por que? Fácil, Rurópolis é uma localidade plana, uma cidade pequena que pode dar lugar a uma cidade grande e planejada.

Além disso, Rurópolis fica na parte central do futuro estado o que possibilitaria e facilitaria o acesso dos interessados à capital. Melhor, Rurópolis é cortada por duas rodovias federais, a BR 230, conhecida como Transamazônica e a BR 163, conhecida como Cuiabá/Santarém. 

Eu diria mais, a escolha de Rurópolis como futura capital do estado do Tapajós, evitaria a ciumeira de muitos com relação a Santarém sediar o novo estado.

Mas, por falar em estado do Tapajós, que tal a gente acender essa chama? 

Lula acusa Globo de mentir sobre imóvel no Guarujá



Em nota, Instituto Lula afirma que o fato de negar que o ex-presidente seja dono de um apartamento no Guarujá – mesmo que tenha condições para isso, por sua trajetória e atividade profissional como palestrante – não impediu o jornal O Globo de dar uma matéria "mentirosa, com um título sensacionalista na primeira página chamando o edifício de 'prédio de Lula' e cravar de novo que Lula seria dono do tríplex" na última quarta-feira.

Ontem, nova reportagem sobre o assunto "levantou ilações sobre possíveis operações financeiras do empreendimento estarem relacionadas a empresas envolvidas na Operação Lava Jato".