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sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Dilma: Pessoal do "não vai dar certo" nunca realiza
Usando um chapéu de vaqueiro, a presidente Dilma Rousseff entregou nesta sexta-feria, 14, em Juazeiro, norte da Bahia, 1.480 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida; animada com recentes vitórias no campo político, Dilma garantiu que a atual crise econômica é passageira; “O Brasil, podem ter certeza, vai voltar a crescer, vai reduzir a inflação, o Minha Casa, Minha Vida 3 será lançado até o dia 10 de setembro, que significa mais 3 milhões de casas", anunciou; presidente voltou a criticar quem aposta na teoria do "quanto pior, melhor"; "Esse pessoal do não vai dar certo nunca vai conseguir realizar o que deve ser realizado", discursou; prefeito de Juazeiro, Isaac Carvalho (PCdoB), comemorou os investimentos de R$ 88 milhões nas obras; "É uma cidade nova sendo construída, planejada e estruturada, com todos os serviços sociais que o cidadão precisa próximo de sua casa”.
Rapidinhas...
DEPOIS DO ENCONTRO COM DILMA, O DIA SEGUINTE
Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, avalia como "uma importante iniciativa em defesa da democracia" o encontro realizado ontem entre a presidente Dilma Rousseff e os movimentos sociais, num território "habitado por movimentos golpistas"; de acordo com o jornalista, porém, "o evento deixou perguntas essenciais para o dia seguinte, num País onde o desemprego sobe e a perspectiva de recessão se tornaram questões urgentes"; ele lembra que "horas antes do encontro, ocorreu um protesto na Avenida Paulista que reuniu sindicalistas e empresários pedindo redução nos juros para estimular investimentos e empregos"; e elogia o anúncio publicitário veiculado hoje nos principais jornais, assinado por um conjunto de oito sindicatos de São Paulo em defesa da democracia e em crítica à política econômica; "É um documento com relevância política inegável", diz.
CUIDADO, DEMAGOGOS: O POVO NÃO É BOBO
Em novo artigo, o jornalista Hélio Doyle destaca que "o povo brasileiro não vê nem no governo nem na oposição a capacidade de superar a crise", mas que, dos defensores do impeachment, "poucos têm mostrado que estão entendendo o momento que vive o País"; "Quem não vive na redoma que é a Praça dos Três Poderes e seus arredores (incluindo jornalistas) sabe que (...) a maioria da população está certa. Esses políticos que hoje tomam a frente do processo de agravamento da crise e tramam a derrubada do governo, pelo meio que for, nada têm a ver com o povo, que está muito insatisfeito com o governo, mas sabe que a alternativa que se propõe é pior. Representam no máximo a parcela de direitistas exaltados, neoliberais saudosos e a elite poderosa economicamente, mas social e culturalmente vazia", diz ele.
CENTRAIS SINDICAIS SE UNEM EM DEFESA DE DILMA
Representantes de várias centrais sindicais (Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CSB) se uniram para assinar um manifesto, por meio de seus principais sindicatos, em defesa da presidente Dilma Rousseff; texto foi publicado nesta sexta-feira nos principais jornais do país e prega o respeito ao "calendário eleitoral" e à "estabilidade institucional"; "É necessário desmontar o cenário político em que prevalecem os intentos desestabilizadores", afirma o documento claramente contrário às tentativas de golpe; sindicatos pregam ainda "o diálogo, compromisso com o País, com a democracia e com a necessária afirmação de um projeto de desenvolvimento nacional ancorado na produção, em uma indústria forte, um setor de serviços dinâmico, um comércio vigoroso, uma agricultura pujante e em um Estado indutor e coordenador das estratégias de crescimento econômico e de desenvolvimento social".
Para Aécio, Agenda Brasil de Renan é 'ação midiática'
"Temo muito essas ações midiáticas que geram determinada expectativa e depois têm como consequência uma enorme frustração", disse o senador tucano, que comanda nesta sexta-feira, de Maceió, uma campanha de filiação partidária ao PSDB; ele também afirmou que "o Brasil assistiu com perplexidade" as declarações do presidente da CUT, Vagner Freitas, que falou ontem com movimentos sociais em "ir para as ruas entrincheirados de armas na mão"; "Quero dizer ao presidente da CUT que nós não vamos nos entrincheirar. Vamos levar para as ruas a Constituição, que é nossa única arma", afirmou.
Guimarães: decisão do STF é “vitória da democracia”
Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) comentou nesta sexta-feira 14 que a decisão do ministro do STF Luís Roberto Barroso que determina que as contas de presidentes e ex-presidentes da República sejam analisadas em sessão conjunta no Congresso Nacional "não é vitória do governo, nem derrota do presidente [Eduardo] Cunha, nem vitória da Rose. É uma vitória da democracia, da legalidade democrática"; ele disse ainda não entender "por que ficam criando essa celeuma com as contas da presidente. Todas as outras contas que foram aprovadas tinham as mesmas 'pedaladas'"
PF mira Odebrecht em ação na Arena Pernambuco
Empreiteira investigada na Lava Jato é alvo agora da Operação Fair Play, deflagrada nesta manhã pela Polícia Federal para apurar suspeitas de superfaturamento de R$ 42,8 milhões na construção da Arena Pernambuco, estádio da Copa do Mundo; estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão no Recife, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e São Paulo, além de buscas em escritórios da empresa em vários estados.
'Manter juros por tempo prolongado ajuda na inflação'
Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reforçou nesta sexta-feira que a manutenção do atual patamar da taxa básica de juros, hoje a 14,25% ao ano, por período "suficientemente prolongado" é necessária para garantir a convergência da inflação para a meta; durante evento em São Paulo, ele repetiu ainda que o BC precisa permanecer "vigilante" e que a inflação acumulada em 12 meses atingirá seu pico neste trimestre e permanecerá elevada até o fim do ano, "para depois iniciar trajetória de queda".
Cunha: 'Será difícil levar impeachment adiante'
Em meio à crise política e as manobras da Câmara para votar as contas da presidente Dilma Rousseff, presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), reconhece que o movimento pelo impeachment acabou; diz que o processo não pode considerar a interrupção de um mandato por irregularidades praticadas no mandato anterior; “Será muito difícil levar adiante o processo”; segundo ele, o impeachment deve ser tratado de forma técnica, não pode ser visto como um ‘recurso eleitoral’ ou um instrumento para tirar do poder um governo impopular; “Não se viu até agora nenhum comportamento meu imaturo em relação a isso”, alega.
Gleisi: ‘Mídia mente e distorce fatos contra o PT’
Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) refutou informações veiculadas pela imprensa nesta quinta-feira acerca do advogado de suas campanhas eleitorais de 2008, 2010 e 2014; de acordo com ela, Guilherme Gonçalves foi seu advogado e da "torcida do Flamengo" nos últimos anos; o objetivo, disse Gleisi, é tirá-la antecipadamente da disputa eleitoral de 2018.
Levy: BC está vigilante para combater a inflação
O ministro da Fazenda acrescentou, durante evento em São Paulo, que as expectativas de alta do IPCA estão entre 5 e 5,5% para 2016; segundo Joaquim Levy, o governo estancou a deterioração do balanço fiscal e ressaltou que o país precisa fazer uma "reengenharia" importante, uma vez que não conta mais com o impulso dos preços altos de commodities.
'Respeite e honre o adversário'
Depois de virar o jogo do golpe, com vitórias importantes nesta semana, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com representantes de movimentos sociais em Brasília e mandou um recado direto ao senador Aécio Neves: "Uma coisa que devemos ter e que eu acho muito importante é o respeito ao adversário. Que é o seguinte: eu brigo até a hora do voto, depois eu respeito o resultado da eleição"; ela citou em seguida a importância do 'fair play' no esporte, e ressaltou: "respeite o resultado e respeite e honre o adversário. Porque se não respeitar o resultado, você não pode entrar no jogo"; segundo Dilma, "o Brasil não deve tomar as palavras de golpismo de Carlos Lacerda sobre Getúlio"; sobre os protestos de domingo 16, ela comentou: "Não vejo problema e nunca verei problema em manifestação".
"Oposição parou na pista para impedir o Brasil de passar"
Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que o país retomará o crescimento e a pauta da crise, produzida pela oposição que "nada tem nada a propor ao Brasil", será superada; para ele, "de muitos setores, o Brasil não recebe nada além de pessimismo, além de amargura, além de paralisia. A oposição estacionou na pista pra impedir o Brasil de passar. Quer engatar a marcha-ré no nosso desenvolvimento"; Humberto elogiou a agenda positiva proposta pelo Senado e afirmou que momento é de responsabilidade e contribuição para geração de mais empregos, controle da inflação e para atrair novos investimentos; "Vejo como muito positiva essa agenda de cooperação entre o Legislativo e o Executivo porque ela rompe esse cerco de inércia em que a oposição insiste em meter o Brasil para atrapalhar a nossa caminhada", disse.
CNI: é hora de darmos as mãos e ajudar a construir
Presidente da Confederação Nacional da Industria, Robson Andrade, afirma ser contrário à possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas ressalta que o governo está em um "caminho errado" em relação ao ajuste fiscal: “As instituições têm de ser respeitadas. Foi eleita, tem de respeitar e ajudar a construir o país dentro do sistema político que temos, com a liderança que escolhemos”, diz; segundo ele, se a economia melhorar e o país voltar a crescer, a impopularidade deve mudar completamente.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Supremo decide que as contas presidenciais deverão ser julgadas pelo Congresso Nacional
O que é uma derrota para Cunha e o afastamento do golpe
O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, decidiu nesta quinta (13), que as contas presidenciais deverão ser julgadas pelo Congresso Nacional, em reunião conjunta de deputados e de senadores; a decisão trata-se de uma derrota política para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e mina a tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff.
No último dia 6, a Câmara pautou e julgou as contas de Itamar, FHC e Lula, abrindo caminho para julgar as contas da presidente Dilma Rousseff, que estão sob análise do TCU.
A atitude de Cunha foi contestada no STF pela senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente da Comissão de Orçamento do Congresso.
"O julgamento das contas anuais de presidentes da República deve ocorrer em sessão conjunta do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), e não em sessões separadas de cada uma das Casas do Parlamento", decidiu Barroso.
Fonte: Brasil247, 13/08/2015
Caiu a ficha do Gilmar: TSE não tem como cassar Dilma
Gilmar dá no cravo e na ferradura, mas obedece à NOG.
Nesta quinta-feira (13), o vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Gilmar Mendes, afirmou que a investigação das contas eleitorais da Presidenta Dilma Rousseff não deve gerar cassação da petista.
O Tribunal julga uma ação de impeachment da Presidenta. O caso foi proposto pela Coligação Muda Brasil, pela qual o senador Aécio Neves (PSDB-MG) concorreu às eleições presidenciais de 2014.
Em seu voto, Gilmar criticou veementemente o TSE ao afirmar que as contas da campanha de Dilma têm fraudes e “que os fatos são constrangedores”. Para ele, a cassação não deve ocorrer, “mas teria efeito didático sobre campanhas”.
“O TSE é muito corajoso para cassar o governador da PB, mas não quer se meter nas eleições de SP, RJ e MG. O TSE é muito valente para cassar prefeito do interior, mas é reticente em cassar nas capitais”, disse durante o seu voto.
Em fevereiro, a relatora do caso, ministra Maria Thereza de Assis, rejeitou monocraticamente o pedido, mas o tema foi levado ao Plenário em março, após recurso apresentado pelo PSDB. O julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro Gilmar Mendes.
À época, ao negar o pedido feito pelo PSDB para cassar o diploma de Dilma e do vice-presidente, Michel Temer, Maria Thereza defendeu que os tucanos apresentaram “de forma genérica supostos fatos ensejadores de abuso de poder econômico e fraude” e não apresentam “indício de prova que pudesse justificar o prosseguimento de ação tão cara à manutenção da harmonia do sistema democrático”.
“Negar a instrução desse processo (contra Dilma Rousseff) faz da justiça eleitoral um órgão meramente cartorário”, comentou Mendes ao citar a “lisura eleitoral”.
Em tempo do amigo navegante Mura:
Gilmar Mendes também percebeu que está em minoria no TSE; sem contar com a saída do Ministro Noronha no próximo mês, dizem que nem o Luis Fux aceitou “matar no peito” a cassação da chapa de Dilma.
Em tempo 2: André C.:
Pergunto: quem é este senhor para falar em lisura? E “órgão meramente cartorário” é o STF, onde ele se sentou sobre os autos da ação sobre o financiamento de campanhas e, tendo vencido o prazo de devolução HÁ MAIS DE UM ANO !!!, ainda não se dignou a devolver, mesmo ao arrepio da lei. Quem é o dito magistrado para falar em “fatos constrangedores”, com dois HCs Canguru na biografia ? “Fatos constrangedores” quando se reuniu recentemente com Cunha e Paulinho, na casa de Cunha para, juntos, tramarem o impeachment da Presidente da República, ao mesmo tempo em que participa da turma que julgou o pedido de impeachment encaminhado pelo PSDB. O que esperam o PT e a base de apoio do governo para denunciar e impeachar essa vestal ?
Alisson Matos, editor do Conversa Afiada, com informações do site Jota
Escândalo da Privatização da Vale do Rio Doce
O escândalo da venda da Companhia Vale do Rio Doce coloca no balaio acusações de propina no leilão, vícios no edital de venda, acusações de que empresa foi subavaliada no negócio; que a empresa americana Merrill Lynch teria repassado informações estratégicas aos compradores meses antes da venda; que parte do dinheiro utilizado pelas empresas para a compra da Vale foi obtida por meio de empréstimos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). E ficou no ar a sensação de que foi um jogo de cartas marcadas.
A transação ocorreu durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com a implantação da privatização das estatais brasileiras. A segunda maior empresa brasileira, maior produtora de minério do mundo, foi vendida por R$ 3, 3 bilhões de reais em 1997 e o valor estimado na época do leilão era de R$ 92 bilhões de reais, ou seja, valor 28 vezes maior do que o que foi pago pela empresa. O Consórcio Brasil, formado pela Companhia Siderúrgica Nacional, a Bradespar (do grupo Bradesco) e o fundo de investimentos Previ, arrematou 41,73% das ações por R$ 3,3 bilhões, o suficiente para assumir o controle da empresa.
Ficou no ar a sensação de que foi um jogo de cartas marcadas. Resultado: circulam na Justiça mais de 107 ações que questionam a legalidade do leilão.
Tucana condena tucanos que incendeiam o circo
Jornalista Maria Clara R.M. do Prado, que foi assessora do ex-ministro Pedro Malan durante o governo FHC, publicou, nesta quinta-feira, importante artigo no jornal Valor Econômico, sobre a gestão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à frente do PSDB.
"O senador Aécio Neves, que não se diz golpista, daria maior contribuição, honrando a tradição do nome, se começasse a substituir a palavra 'eleição' por 'pacto político' nas conversas com os parceiros, partidários ou não", disse ela.
Maria Clara também condenou que as pretensões atuais do PSDB atual sejam "tão imediatistas quanto simplórias"; ela também condenou votações tucanas em questões como o fator previdenciário e a correção do FGTS, que estariam descaracterizando o partido.
Por fim, a colunista lamentou que, na época do Real, fosse "outra a cara do partido". A tropa de choque aecista, com nomes como Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), hoje só pensa em novas eleições – e não no País.
Novo prazo do TCU “já está acalmando” ânimos em defesa do impeachment
Advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, afirma que o governo está "tranquilo" em relação aos novos questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas da União sobre as chamadas 'pedaladas fiscais' e avalia que o novo prazo de 15 dias dado ontem para que o Planalto se defenda "já está acalmando" ânimos políticos a favor do impeachment da presidente Dilma.
Não defendo as "pedaladas fiscais", mas por que querem condenar a presidenta Dilma por isso, se não condenaram seus antecessores, nenhum governador e nenhum prefeito antes? Aí tem!
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