terça-feira, 12 de maio de 2015

Justiça nega liminar do Sintepp e confirma legalidade do desconto de dias parados

A PGE entrou com ação de abusividade de greve alegando que o movimento foi deflagrado em meio ao processo de negociação entre o Estado e a categoria

A desembargadora Célia Regina Pinheiro, do Tribunal de Justiça do Estado, indeferiu em decisão publicada nesta segunda-feira, 11, pedido de liminar solicitado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) sobre os descontos de dias parados de servidores em greve e a contratação de professores temporários pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Com a negativa, o Estado fica autorizado a promover as ações tomadas. Sobre o desconto dos dias parados, já realizado na folha de pagamento de abril deste ano, a desembargadora afirma que a causa da greve foi a avaliação da categoria acerca do processo de negociação com o Estado e não atraso no pagamento de servidores. Sobre a contratação de professores temporários, a desembargadora afirma na decisão que “de forma inversa, entendo que o periculum in mora milita em favor do interesse da população, diante da essencialidade do serviço de educação, cuja garantia compete ao Estado. Desta forma, não demonstrado o fumus boni iuris, deve ser indeferida a liminar”, o que justifica em razão de “ausência dos requisitos legais necessários a sua concessão”.

Com isso, a Justiça confirma a legalidade das medidas tomadas pela Seduc e pela Secretaria de Estado de Administração, que descontou os dias parados de grevistas e vem contratando profissionais para garantir aulas aos alunos da rede pública de ensino.

Abusividade - Há cerca de quinze dias (28 de abril), as Câmaras Cíveis Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) mantiveram, à unanimidade, a liminar concedida anteriormente pela desembargadora Gleide Moura, em favor da Ação Declaratória de Abusividade da Greve combinada com Ação de Obrigação de Fazer, impetrada no último dia 10 de abril, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Na ação, o governo do Estado, por meio da PGE, solicitava o retorno dos professores ao trabalho e a declaração de abusividade da greve.

Segundo a assessoria de imprensa do TJE, o mérito do pedido de abusividade da greve será apreciado posteriormente. A decisão das Câmaras Cíveis Reunidas manteve a ordem de retorno dos professores ao trabalho e a aplicação de multas, em caso de descumprimento da medida judicial em vigor desde o dia 14 deste mês, data em que a desembargadora Gleide Moura concedeu a liminar em favor do pedido da ação do governo do Estado.

Os desembargadores integrantes das Câmaras Cíveis Reunidas apreciaram os agravos regimentais interpostos pela PGE, que solicitava o aumento da multa, e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), que argumentou o direito de greve. A aplicação de multa está em vigência desde a ciência do Sintepp quanto à decisão.

Com a manutenção da liminar, os professores devem voltar ao trabalho. A classe também está proibida de interditar vias ou outros bens públicos, assim como de impedir que outros servidores da educação desenvolvam suas atividades normais. A liminar determina também ao Sintepp que cumpra a decisão em 24 horas, sob pena de multa de R$ 20 mil, sendo estabelecida multa diária de R$ 5 mil, em caso de descumprimento.

Recurso – A Procuradoria Geral do Estado entrou com ação de abusividade de greve alegando que o movimento havia sido deflagrado em meio ao processo de negociação entre o Estado e a categoria. Na sustentação, o procurador geral do Estado, Antonio Saboia de Melo, afirma que "a greve seria ilegal e abusiva à medida em que o Sintepp, além de aumentar as reivindicações a cada rodada de negociação e ter deflagrado a paralização em meio ao processo de negociação, ainda ocuparia ilegalmente prédios públicos e impediria os demais servidores estaduais de exercerem normalmente as atividades laborais, impossibilitando a sociedade paraense de fazer regular uso dos serviços públicos estaduais”.

Os professores da educação pública estadual estão em greve desde o dia 25 de março deste ano. Eles reivindicam as lotações dos profissionais da educação na forma da legislação vigente, a retomada das discussões sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações, além de publicação de cronograma das obras das 29 escolas que estão em reforma.

Na primeira decisão judicial a favor do Estado, a desembargadora Gleide Moura ressaltou a ilegalidade do movimento grevista ao fechar vias públicas da capital, “constituindo grave afronta ao direito de ir e vir de toda a sociedade, insculpido no art.5º, XV, de nossa Magna Carta”. A magistrada também vislumbrou ilegalidade no ato que impediu servidores de entrar em sala de aula. “Noto haver prova inequívoca que demonstre ofensa ao livre exercício do trabalho dos demais servidores (art.5º, XIII, CF/88) que não aderiram à greve, com a ocupação da Secretaria de Estado e Educação”.

Ainda na decisão, a magistrada afirmou que houve infração ao art.3º da Lei de Greve “na medida em que a greve foi deflagrada em meio ao processo de negociação, sem que este restasse frustrado ou impossibilitado”. Além disso, a desembargadora destacou os prejuízos causados aos alunos das escolas públicas. “Enquanto perdurar a greve, os alunos da escola pública serão cruelmente penalizados, vindo a experimentar danos irreparáveis, levando-se em consideração o atraso do calendário escolar. Vale lembrar que mencionado atraso traz prejuízos ainda maiores e irreparáveis àqueles que estão se preparando para os processos seletivos vindouros ou mesmo os que estão às vésperas da conclusão do ensino fundamental ou médio”.

Agência Pará de Notícias, 12/05/2015

Hoje teve Marcha da Educação, em Belém e retomada da greve em Itaituba

Sintepp realizou marcha em defesa da educação nesta terça-feira (12) e espera resposta do governo


A categoria está na expectativa de resposta do governo Jatene (PSDB) sobre a reabertura da mesa de negociações, interrompida pelo gestor o último dia 28. Em pauta estavam questões inerentes a campanha salarial de 2015, que envolvem as carreiras ligadas ao magistério.

A Coordenação do Sintepp confirma que existe disposição para finalizar a paralisação, porém deve-se observar os graves problemas detectados na educação pública do Pará. “O governo vai à mídia mentir para a população e é irresponsável ao afirmar que não realizaremos a reposição das aulas. Ora, se a greve terminasse hoje muitos estudantes retornariam para escolas sem higiene nos banheiros ou mesmo material de limpeza, sem água potável, e mesmo sérios riscos na rede elétrica. E até o momento não encaminhou para o Sintepp a relação de escolas que entrarão em reforma”, comentou Mateus Ferreira, Coordenador Geral do Sintepp.

Além da pauta de reformas o Sintepp espera que o governo formalize sua proposta através da assinatura de termo de responsabilidade. “Diante das movimentações que nossa categoria realizou e da postura intransigente do governo que ilegalmente descontou os dias parados, lembramos que o governo ainda não encaminhou o projeto do PCCR unificado para apreciação da Alepa, e descumpriu o acordo de 2013 que visava a redução gradual de aulas suplementares nos submetendo a redução brusca de salários já na lotação de 2015, quando impôs a lotação máxima de 220h. Portanto, o Sintepp mantém a proposta de redução gradual da jornada apontando-a da seguinte forma: para 2015 o limite deve ser 260h, em 2016 passaria para 240h e 2017 chegaria nas 220h. Outro problema está no descumprimento da Lei do Piso, o governo mente para o judiciário quando afirma que destina 1/3 da jornada para a hora atividade (HA), na verdade ainda trabalha-se com a lógica de ¼ para HA, e isso deve se analisado com seriedade”, complementou Mateus Ferreira.

O Sintepp também lembra que o movimento grevista é uma das ações de radicalização dos trabalhadores e que espera que o governo respeite a mesa permanente de negociação. “Ainda que o governo diga que esgotou as pautas em mesa, vale ressaltar que questões que garantam a propagandeada qualidade pela educação serão resolvidas a médio e longo prazo, portanto a categoria espera que ainda este ano sejam garantido o pagamento do retroativo do piso, uma vez que a dívida de 2011 tornou-se uma bola de neve pela incapacidade de gestão do próprio governador Simão Jatene, e falar em qualidade sem valorização profissional seria no mínimo um contradição “, diz Alberto Andrade, Secretário Geral do Sintepp.

O sindicato reafirma que a reposição de dias parados será confirmada tão logo o governo se comprometa em assinar o acordo, junto aos deputados e Ministério Público Estadual. A marcha da Educação seguirá para o Centur, onde ocorre reunião do Fórum Estadual de Educação que debaterá o Plano Estadual de Educação.

Fonte: Sintepp, 11/05/2015

Professores em greve pedem reabertura de diálogo com o Governo

Categoria faz caminhada pela avenida José Malcher nesta terça, 12. Professores da rede estadual estão em greve há mais de 40 dias.

Do G1 PA, 12/05/2015

Os professores da rede estadual de ensino, em greve há 46 dias, fazem uma caminhada no centro de Belém na manhã desta terça-feira (12) para pedir a reabertura de diálogo com o Governo diante das reivindicações da categoria. Os grevistas seguem pela avenida Governador José Malcher até o Centur, onde ocorrerá a reunião do Fórum Estadual de Educação, que debaterá o Plano Estadual de Educação.

As negociações foram interrompidas no último dia 28 de abril, quando representantes do Governo e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) se reuniram por horas no prédio na Secretaria de Administração do Estado do Pará (Sead), mas não conseguiram chegar a um acordo sobre todos os pontos da pauta de reivindicações. A coordenação do movimento grevista quer ainda que o Governo formalize sua proposta através da assinatura de termo de responsabilidade.

"O Governo ainda mantém a proposta de retirar as aulas suplementares. Como ele retirou 130 e agora está propondo devolver 70, a gente acha que é um pequeno recuo, mas não resolve o problema de redução da carga horária na lotação", criticou Sílvia Letícia Luz, secretária geral do Sintepp.

"O Estado manteve a proposta de pagamento das 220 horas de jornada, incluindo aí as aulas suplementares, de 70 horas e dar uma remuneração de R$ 5.520 para os professores em início de carreira. Os demais pontos em que houve avanço foi no pagamento do retroativo do piso, que o Estado apresentou o pagamento em quatro parcelas", afirmou a titular da Sead, Alice Viana.

Reivindicações

A realização de concurso público é apenas uma das reivindicações dos grevistas, e o impasse permanece em relação a alguns pontos da pauta: o Sintepp cobra a apresentação de projeto sobre reforma de escolas na capital e interior. Já a Seduc diz que possui um plano de manutenção dos prédios.

Os professores pedem o estabelecimento de um prazo mínimo para que o Governo envie um projeto sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) para a Assembleia Legislativa. O Governo informou que analisa a proposta.

Os professores estão em greve em mais de 100 municípios do estado. De acordo com o sindicato da categoria, cerca de 26 mil professores aderiram à paralisação.

Parabéns ao enfermeiros, pelo dia da classe!

Eraldo Pimenta recorre ao TSE para continuar deputado estadual

Enquanto isso, o suplente Alfredo Costa, do PT, alimenta a esperança de assumir a vaga
A defesa do deputado estadual eleito Eraldo Pimenta (PMDB – foto) resolveu apelar para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para virar o jogo da reprovação da prestação de contas da campanha do parlamentar paraense no ano passado.

No TRE (Tribunal Regional Eleitoral), o ex-prefeito de Uruará amargou sucessivas derrotas nesse embate jurídico.

Com um agravo de instrumento, o caso foi encaminhado para corte eleitoral em Brasília.
O suplente de Eraldo na Alepa (Assembleia Legislativa do Pará) é o ex-deputado estadual petista Alfredo Costa, com base eleitoral em Belém.

Fonte: Blog do Damião Cavalcante, 08/05//2015

domingo, 10 de maio de 2015

Rapidinhas

Época questiona Lula por contratos da era FHC

Depois de publicar uma denúncia fajuta contra o ex-presidente Lula na semana passada, a revista Época, da Editora Globo, decidiu dobrar sua aposta no erro; nesta sexta-feira, o repórter Thiago Bronzatto procurou o Instituto Lula com uma série de questões sobre os financiamentos do BNDES ao metrô de Caracas, na Venezuela; a obra, executada pela Odebrecht e financiada pelo banco brasileiro de fomento, foi contratada ainda no governo FHC, em 2001; além de responder, o Instituto Lula também divulgou a íntegra da mensagem enviada pelo repórter, desnudando o chamado 'método Época de jornalismo'; perguntas chegaram no fim da manhã e o prazo para respostas terminava às 16h; resposta de Lula também mandou um direto no queixo da revista das Organizações Globo; "informamos que o ex-presidente Lula não considera esta revista uma fonte de informação digna de crédito".

A falta de respeito continua: os contras fizeram uma "panelinha" em São Paulo

Cerca de 30 manifestante reuniram-se na porta da cerimônia de casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho e da endocrinologista Claudia Cozer, na noite deste sábado, 9, em São Paulo. Como o médico tem entre seus pacientes a presidente Dilma Rousseff, convidada a ser madrinha, e o ex-presidente Lula, suas presenças eram aguardadas pelos manifestantes que promover uma "panelinha" para marcar posição. Também foram convidados e compareceram para o casamento, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o governador Geraldo Alckmin, o secretário de Segurança Alexandre de Moraes, o deputado federal Paulo Maluf e o cantor Gilberto Gil. 

Após o fim da cerimônia, numa mesa redonda, se reuniram Dilma, Lula, Dona Marisa, Renan Calheiros, Eduardo Cunha e José Serra. E um outro espaço na mesa foi sendo ocupado por várias pessoas, como o governador Geraldo Alckmin e o secretário de Saúde do Estado, David Uip. 

A CPI da Câmara de Itaituba para investigar indícios de desvios "Tá devagar"

É que falam nos bastidores. Vereadores participam de programações diversas, a coisa parece que não anda e as desconfianças de uma enorme pizza começa a rondar as cabeças. Será mesmo?

Ivan, "O Danado", está se "virando nos trinta"

O homem não para. Liga para um, para outro, distribui cortesias e pousa como candidato. Agenda cheia e uma esperança, a de governar Itaituba, que para muitos é a galinha dos ovos de ouro e para outros um sonho inacessível. 

"Quem madruga, Deus ajuda"

Os partidos interessados em eleger vereadores e prefeitos devem ser bastante cuidadosos e rápidos na montagem de seus quadros visando tirar deles os prováveis candidatos. O tempo não espera ninguém!

Queimando cartuchos

Tem um grupo de pré-candidatos a vereadores com aproximadamente 15 integrantes, com um grande potencial de votos, todos pensando em ir para o DEM. Eles não podem esquecer de dois detalhes importantes: 1º) As regras da eleição de 2016 serão modificadas e  2º) Se esses nomes ficarem em um só partido, no máximo três deles serão eleitos; se ficarem em partidos diferentes cerca de oito deles poderão ser eleitos. 

Parcerias público-privadas

Deve ser uma das ações do próximo prefeito de Itaituba para resolver alguns gargalos para os quais falta dinheiro público ou um projeto consistente!  

Governo dividiu a categoria para acabar com a greve na Educação Estadual

Isso mesmo, o Governo do Estado do Pará, pagou em abril, uma carga horária de 220h a quem trabalha menos que isso e os que trabalham mais que 220h receberam apenas isso. Estratégia maldita! 

Preços nas feiras da 12ª e 16ª ruas superam os do comércio

Em outras cidades você vai a feira e compra produtos, principalmente os que vem da zona rural, por um preço bem menor. Aqui é o contrário, os preços praticados na feira livre são maiores. Qual é a razão para isso?

Lágrimas de crocodilo!

Uma determinada autoridade, dia desses, foi advertida duramente sobre os erros de sua administração e caiu no choro. Constatam-se duas coisas: 1ª) o caldo está derramado e 2ª) as lágrimas são de crocodilo! 

Dinheiro compra bens materiais, algumas pessoas, mas nem todas...

Mas tem gente que pensa que tudo tem seu preço e tudo está a venda. Embora a corrupção seja cultural, nem todos estão a venda!

Os técnicos vão a campo?

Essa é a dúvida cruel que persegue Eliene Nunes, depois de formar uma administração de técnicos, quando poderia mesclar. Ela desprezou os aliados políticos e agora, os políticos que se juntarem a ela, na reeleição, estarão provando que "não tem vergonha na cara" e que "nem se dão valor". Mas, certamente os técnicos estão disponíveis!

Um panelaço do PT no dia do programa do PSDB

Não acredito que um erro, ou melhor dizendo, uma falta de respeito se paga com outra, mas tem gente dizendo que o PT vai promover um "panelaço" e um "apitaço" no dia do programa do PSDB. Eu sou contra!




A República dos patetas

Nunca contradiga um pateta, isso pode lhe custar algumas patadas. Eles são como o cachorro do Beto Richa, rangem os dentes e mordem qualquer um que queria lhes revelar a realidade

Eram três os patetas, Moe, Larry e Curly.

Isso lá nos Esteites. Por aqui, Jô Soares anuncia, para horror das velhas meninas, que no Brasil, quais Gremlins, os patetas se multiplicaram em progressão aritmética. Temos uma verdadeira República de Patetas, disse o ex-gordo.

Lelê Teles 
Aécio, napoleônico, seria o presidente dessa patética república. Uma nação paralela, que vive os simulacros da mídia velha como se fossem a realidade.

Acometido por delírios e alucinações, o neto de Tancredo tenta se livrar do destino do avô, aquele que foi sem nunca ter sido.

Por isso, o jovem Neves já avisou que ele é o verdadeiro presidente, o legítimo. Como se estivesse em um sanatório, tomou posse, botou faixa presidencial e passou a fazer discursos enfurecidos contra a “outra” presidenta, a leviana.

Obstinado e obcecado por arrancá-la do palácio à força e lá se aboletar, olhos vidrados; essa é a cachaça dele.

A população dessa republiqueta, essa patota, é formada por homens de bens, que se auto intitulam homens de bem. Uma malta de sonegadores de impostos que bravateiam contra a corrupção dos outros e se calam ao verem professores sendo torturados em praça pública.

Os patetas andam sempre em bando por ruas e avenidas, vestidos como jogadores de futebol, xingando os mais inomináveis palavrões enquanto rezam o terço e cantam o hino brasileiro, tudo ao mesmo tempo.

Quando há pronunciamentos oficiais da chefe do Estado real, os democráticos patetas debruçam-se sobre suas varandas gourmet e dão colheradas no fundo das caçarolas.

Depois de muito bater panela, madame se senta e vê a novela. Aliviada, cumpridora do cívico dever.

Os mais notáveis representantes dessa republiqueta é um adolescente de ascendência asiática de nome Kim, um roqueiro decadente de barba encanecida, uma jornalista justiceira, uma piriguete da alta sociedade, um mauricinho mentiroso, um comediante sem graça, um deputado-pastor gay e homofóbico, um batman de araque e um bombadão de cérebro anabolizado.

Patético, o Pequeno Kim mostra a bunda flácida enquanto caminha até Brasília para... para quê mesmo? Ah, para pedir o impedimento da presidenta.

Os Revoltados Online se converteram numa fajuta igreja eletrônica, estão sempre a pedir grana a seus fiéis, os Retardados Online, dizem que é para pagar trios elétricos e carros de som, eles apreciam a arte de fazer barulho.

O licantropo roqueiro escreveu as bases filosóficas que doutrinam a patetada, o livro chama-se Manifesto do Nada na Terra do Nunca, uma joia.

Perturbado e contraditório, o encanecido roqueiro atira pedras nas empresas públicas com a mão direita e com a mão esquerda pede patrocínio a estas mesmas estatais, para os seus shows cada vez mais vazios.

A socialite piriguete vai à Miami e mostra, com exclusividade, a nova loja da Barbie, toda vestida de rosa, como uma bonequinha. Tudo que é fútil lhe é útil.

Pululam musas loiras a despir-se em avenidas no que eles chamam de protestos, exibindo silicones, botoxes, lipos e cartazes: “vai pra Cuba, vai pra Venezuela, vai pra União Soviética... vem pra rua.

Na República dos Patetas, a mídia faz o jogo sujo de mentir, omitir e entreter os midiotas. Ninguém se importa, os patetas odeiam a realidade. Só acreditam no próprio delírio. Nada é levado à sério.

A jornalista que ontem, sisuda, era âncora do jornal mas patético da TV, hoje faz pole dance pelas manhãs no mesmo canal, sorridente.

É xingar palavrão e rezar o terço.

Nunca contradiga um pateta, isso pode lhe custar algumas patadas. Eles são como o cachorro do Beto Richa, rangem os dentes e mordem qualquer um que queria lhes revelar a realidade.

Fonte: Brasil247, 08/05/2015

Kotscho: Folha tenta criar fato novo por impeachment de Dilma

Ele comenta a manchete da Folha de S. Paulo, sobre a possível delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, que diz ser mais uma tentativa de alimentar o projeto golpista no País. Não há resposta para as perguntas: "Disse como? a quem, aonde, quando, em que circunstâncias?, não se apresentam provas e as fontes são sempre anônimas, mas o conjunto da obra municia os porta-vozes da oposição, sempre em busca de um fato novo para pedir o impeachment da presidente, criminalizar o PT, colocar o governo na defensiva e tirar Lula da disputa sucessória".


Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho

Ao contrário do que parece, não é que o PSDB, dividido internamente, para não variar, tenha desistido de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o único projeto do partido desde que perdeu a quarta eleição seguida para o PT nas eleições de outubro.

O que separa as alas do partido formadas por velhos caciques e jovens deputados não é uma questão de princípios, mas apenas de timing. A turma dos cabelos pretos, mais açodada, quer derrubar o governo o mais rápido possível, enquanto os cabelos brancos preferem esperar por uma oportunidade melhor, o chamado "fato novo" nas investigações da Operação Lava-Jato.

Uns e outros podem ter encontrado este fato novo na manchete da Folha de S. Paulo" de sábado: "Empreiteiro afirma ter doado a Dilma por temer retaliação _ Dono da UTC pagou R$ 7,5 mi para campanha eleitoral em 2014; repasses foram legais, diz PT".

É bom, porém, os tucanos não se afobarem outra vez, correndo para dar entrevistas sobre "a gravidade das acusações" contra o PT que o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC, teria feito a procuradores da Lava Jato, porque não é a primeira vez que vaza esta nova jabuticaba jurídica de "pré-delação". Em janeiro, a revista Veja já havia publicado uma denúncia na mesma linha baseada em documento que Pessoa teria feito na cadeia, envolvendo o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, hoje ministro da Secretaria de Comunicação Social.

Preso em novembro do ano passado e há alguns dias em prisão domiciliar, Pessoa estaria negociando desde janeiro um acordo de delação premiada que ainda não foi feito, apesar das pressões explícitas de setores da mídia e dos partidos de oposição. O problema todo é que até agora o possível delator não apresentou fatos concretos e provas do que diz, segundo admite o próprio jornal que deu a manchete:

"Pessoa descreveu de forma vaga sua conversa com Edinho, mas afirmou que havia vinculação entre as doações eleitorais e seus negócios na Petrobras".

Em nota, o PT voltou a afirmar que todas as doações à campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014 foram feitas de acordo com a legislação e lembrou que suas contas foram aprovadas por unanimidade na Justiça Eleitoral.

O objetivo destes vazamentos seletivos sobre o que se passa no front da Justiça Federal em Curitiba, além de vincular diretamente a campanha da presidente Dilma Rousseff à corrupção na Petrobras para sustentar o pedido de impeachment, agora é atingir também o ex-presidente Lula para evitar que ele possa voltar a ser candidato, outra obsessão dos tucanos. Sem provas e sem citar fontes, o jornal publica esta acusação que teria sido feita pelo empresário:

"O empreiteiro disse que deu R$ 2,4 milhões à campanha de Lula, via caixa dois (na disputa pela reeleição em 2006). O dinheiro teria sido trazido do exterior por um fornecedor de um consórcio formado pela UTC com as empresas Queiroz Galvão e Iesa e entregue em espécie no comitê petista".

Disse como, a quem, aonde, quando, em que circunstâncias? Como já se tornou rotina na cobertura da Operação Lava-Jato, tudo é vago e colocado no condicional, não há resposta para estas perguntas, não se apresentam provas e as fontes são sempre anônimas, mas o conjunto da obra cumpre sua tarefa de municiar os porta-vozes da oposição, sempre em busca de um fato novo para pedir o impeachment da presidente, criminalizar o PT, colocar o governo na defensiva e tirar Lula da disputa sucessória.

Como disse esta semana o Jô Soares sobre os movimentos dos caciques tucanos, eles pensam que é só tirar a Dilma e colocar o Aécio no lugar dela. Não é bem assim, pelo menos para quem acredita nas regras do jogo da democracia.

Fonte: Brasil247, 09/05/2015

Por que a VEJA e Merval têm tanto medo de Fachin

Indicado pela presidente Dilma Rousseff para o Supremo Tribunal Federal, o professor Luiz Fachin ganhou o apoio de juristas de todo o País, de reitores das universidades federais, da Ordem dos Advogados do Brasil, de ex-ministros da Justiça de vários governos (incluindo FHC) e de colegas da corte, mas a Globo é contra. Por quê?


No mundo jurídico, não há quem não apoie o professor Luiz Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a vaga aberta por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Fachin já recebeu declarações de apoio da OAB (leia aqui), de juristas (leia aqui) e de vários ex-ministros da Justiça, incluindo Miguel Reale Júnior, ligado ao PSDB (confira aqui).

No entanto, Fachin tem sido alvo de uma inédita e insidiosa campanha negativa, promovida por dois grupos de comunicação: Veja e Globo. Os argumentos beiram o ridículo. Alega-se que o professor Fachin, aprovado por toda a comunidade jurídica, seria um defensor da bigamia e do fim da propriedade privada.

Neste fim de semana, às vésperas da sua sabatina no Senado, marcada para o dia 12, ele foi 'presenteado' com uma capa de Veja que, na prática, tenta emparedar os senadores. O editorial de Eurípedes Alcântara, diretor de redação da revista, não poderia ser mais pretensioso. "Como sabatinar Fachin", é o título. Internamente, a reportagem não se ancora em nenhum fato, mas apenas nas opiniões do colunista neocon Reinaldo Azevedo, que, recentemente, foi desmascarado pelo autor de um livro que ele próprio citava para argumentar contra Fachin.

No Globo, quem se prontificou para atacar Fachin foi Merval Pereira, na coluna "O lado errado" (leia aqui). "Mesmo sem ser filiado ao partido, Luis Edson Fachin tem uma atuação política muito próxima de uma ala radical do petismo que está sendo contestada cada vez com mais intensidade pela sociedade brasileira, e que já não tem o apoio da maioria do Congresso", diz Merval. O fato de ele ter apoio do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), segundo o colunista, é irrelevante. "O apoio do tucano Álvaro Dias à sua indicação é uma dessas atitudes provincianas que não deveriam ser levadas em conta".

Bom, mas como justificar, então, o apoio de Miguel Reale Júnior, que não vem da "província" do Paraná?

Fachin enfrenta um cerco inédito, mas deve ser aprovado. O fato do dia foi um novo parecer do Senado, que lhe é favorável (leia aqui).

Afora isso, o ponto é o seguinte: se Veja, Globo, Reinaldo e Merval são contra, tudo indica que sua confirmação será benéfica para o Supremo Tribunal Federal e para o País.

Fonte: Brasil247, 10/05/2015

Seminário com Sérgio Moro é boicotado por advogados

Os maiores criminalistas do país retiram o patrocínio ao evento
Roberto Podval, defensor do ex-ministro José Dirceu, por sua vez, apoia a participação de Moro e diz que "será um prazer debater com ele"

Evento de grande prestígio no mundo jurídico, o 21º seminário anual do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim) não terá a presença dos grandes escritórios de advocacia do país, que tradicionalmente patrocinam a reunião. A razão é a presença do juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato, em uma das mesas de debates do seminário, programado para agosto.

Entre os advogados que vão boicotar o encontro estão José Luis de Oliveira Lima, defensor de Erton da Fonseca, diretor da Galvão Engenharia; Celso Vilardi, advogado de João Auler, presidente do conselho de administração da Camargo Corrêa; e Arnaldo Malheiros, que mantém em sigilo o nome de seu cliente na Lava Jato.

"Não vou pagar para dar palco a quem viola constantemente o direito de defesa e falará sobre colaborações que sabemos bem como se dão", afirmou Malheiros à Folha, referindo-se à delação premiada, tema da mesa composta por Moro. Os criminalistas sustentam que as prisões decretadas por Moro foram usadas como pressão para obter delações.

Descontente com o palestrante, um dos advogados chegou a pagar a primeira parcela de sua cota de R$ 12 mil no evento, mas pediu depois que ela fosse direcionada à biblioteca do instituto. Outros dois consideram aderir ao boicote. Um deles é o de Antonio Mariz, defensor de Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo.

"Decidi não patrocinar o seminário no início do ano, mas, se estivesse no grupo, retiraria meu apoio", disse David Teixeira, advogado do lobista Fernando Soares, também à Folha.

A organização do evento confirma que há mais profissionais em contrariedade com a presença de Moro. Mas cederam após conversas com o comitê do IBCCrim. Um deles teria sido Alberto Toron, ex-presidente da entidade e defensor do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.

A organização do IBCCrim discutiu cancelar o convite a Moro, mas vai mantê-lo. "Não somos teatro para dar palco a ninguém", disse Sérgio Salomão Shecaira, presidente do comitê organizador do IBCCrim. "É um seminário acadêmico e me causa surpresa esse tipo de manifestação."

Há vozes contrárias, porém. Um deles é Roberto Podval, defensor do ex-ministro José Dirceu, que apóia a participação de Moro. "Será um prazer debater com ele", afirmou. A mesa de Moro está marcada para 28 de agosto e contará com os advogados e acadêmicos Lenio Streck e Renato Silveira. O evento terá 70 palestrantes e espera público de mil pessoas.

Fonte: Brasil247, 10/05/2015