sexta-feira, 1 de maio de 2015

Governo interrompe mesa de negociação com a categoria da Educação Estadual


A manutenção da greve foi aprovada por absoluta maioria dos presentes na assembleia de ontem (29), onde a Coordenação Estadual do Sintepp apresentou ponto a ponto os itens das propostas apresentadas pelo governo Jatene|Helenilson (PSDB) debatidos na última reunião de negociação, na terça-feira, 28.


Os trabalhadores avaliaram que determinados itens da pauta de reivindicação permanecem pendentes, exigindo que o governo apresente melhorias nas propostas até então apresentadas para que haja de fato avanços na negociação. São eles: Reforma das escolas; PCCR unificado; Retroativo (PISO 2015) e Jornada digna.

A agenda de continuidade das atividades de greve também foi definida. Tendo como atividades principais o ato de hoje, 30, em frente a Secretaria de Administração (SEAD), pela manhã e reuniões nos distritos a tarde.

O sindicato buscou contato com o governo para expor a determinação da categoria e aguardava retorno. Por volta de 11h30 desta quinta-feira (30), na recepção da SEAD foi entregue ao Comando de Greve uma nota que reafirma as posições apresentas pelo governo na ultima terça-feira (28) e descarta possibilidade de nova reunião para o momento. Manifestantes aguardam em frente a SEAD pressionando para que o governo retome o processo de negociação e contam com a intermediação de parlamentares da base e de oposição ao governo.
Nesta tarde de hoje (28) estão programadas reuniões de base e o Comando de Greve acompanha o quadro de manutenção de greve nas demais regionais. Para amanhã (01), a categoria organiza participação no dia internacional do trabalhador, que terá concentração a partir das 9h00, no Mercado de São Brás. Na segunda-feira, 04, os educadores voltam a se reunir em assembleia geral, pela manhã, com indicação de local na EE. Cordeiro de Farias.

Corte de ponto, contração de temporários e abusividade da greve

O Sintepp esclarece que a decisão tomada pela Desembargadora Gleide Pereira Moura, e mantida pelas Câmaras Cíveis Reunidas do TJE, não declarou a abusividade ou ilegalidade da greve da Educação. Fato confirmado, inclusive, pelo Procurador Geral do Estado, Antonio Saboia Neto, em entrevista concedida ao site oficial do governo, o qual deixa claro que “segundo a assessoria de impressa do TJE, o mérito do pedido de abusividade da greve será apreciado posteriormente”.

A Assessoria Jurídica do sindicato já ingressou com petição na própria ação movida pelo Estado, requerendo que a desembargadora Gleide Moura determine a proibição do desconto dos dias parados e de contratação de professores substitutos. E ingressara com mandado de segurança autônomo visando os mesmos pedidos, baseados em julgados do próprio TJE, como decidido pelo Des. José Maria Teixeira do Rosário – reitere-se – “Para exercerem plenamente essa garantia, os trabalhadores não podem ter a preocupação de sofrerem descontos em seus vencimentos durante os dias de paralisação por estarem lutando por melhores condições de trabalho”.

E lembramos, contratar trabalhadores para assumirem as tarefas educacionais, além de antipedagógico configura-se como violação aos direitos trabalhistas

Observe abaixo as principais reivindicações da greve, elencadas como prioritárias para a categoria:

Reforma das escolas

O Sintepp aguarda a apresentação do cronograma detalhado de reformas, considerando que o governo confirmou apenas a disponibilização no site da Seduc à medida que as mesmas forem ocorrendo, e ainda analisa a relação de escolas que estão inclusas no Pacto pela educação.

O governo admitiu que diante do número de escolas que apresentam problemas de infraestrutura não tem como apresentar um calendário global neste momento. A Seduc se comprometeu a disponibilizar a lista das licitações em andamento e o calendário das obras em curso.

PCCR unificado

O Sintepp lembra que o PCCR unificado deveria ser encaminhado a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) até o final de 2011, como previsto no art. 45, II, da Lei nº 7.442/2010 (Lei do PCCR unificado) e que o mesmo foi reiterado pelo acordo de greve de 2013, que deveria ser encaminhado para a Alepa até março do ano passado.

A categoria espera que o governo apresente de imediato este prazo. Na última mesa o governo manteve a proposta de 60 dias para a conclusão da análise do estudo de impacto em folha que a unificação do PCCR trará.

O Sintepp aponta que a mesmo possa ocorrer no máximo 30 dias, visto que a comissão paritária já concluiu seus estudos. O sindicato reitera que o envio do Plano para a Alepa deve ser feito imediatamente.

Retroativo (Piso 2015)

O governo garante que cumprirá o alinhamento dos salários ao piso federal anunciada pelo governo para o contracheque de abril, o Sintepp lembrou que existem pendências em relação aos meses de janeiro a março.

A proposta do sindicato é de que o pagamento seja feito em três parcelas consecutivas, a partir de maio de 2015. O governo diz que atualmente poderá se comprometer com o pagamento de duas parcelas em 2015, deixando outras duas parcelas para o ano que vem.

Jornada digna

O governo estabeleceu o prazo de 48 horas para publicação da portaria de lotação 2015 com os ajustes definidos na reunião de terça-feira (28), onde constam as observações apontadas pelo Sintepp.

Em nota a SEAD informa que a folha de abril será paga até o dia 5 de maio. E que a mesma obedecerá o que prevê a Lei 8030/2014 (Jornada de Trabalho e Aulas Suplementares), com previsão de lotação de 220 horas para os professores, sendo 150 dentro de sala de aula e 70 horas para as aulas suplementares.

Para a plena implantação da jornada e garantia das aulas suplementares o Sintepp aguardará a publicação da portaria de lotação deste ano, visto que a mesma interfere diretamente na organização da dinâmica escolar, e a mesma reflete a política reducionista do governo. Espera-se que este governo, que ainda não concluiu as negociações para o cumprimento da lei do piso federal de 2015, e que anunciou que poderá pagar somente o retroativo de janeiro a abril em quatro parcelas no período de dois anos, deve ao menos formalizar este acordo em juízo.

Reposição das aulas

O Sintepp reitera que enquanto a greve estiver ocorrendo o calendário de reposições dos dias parados estará em negociação e considera ilegal a confirmação de desconto de quatro dias letivos dos grevistas, referentes ao mês de março de 2015, considerando que o governo tem o conhecimento da disposição da categoria em repor os dias letivos, conforme estabelece a LDB.

O Sintepp registra luto e solidariedade aos educadores do estado do Paraná, em greve que agredidos pela polícia de Beto Richa (PSDB). E reafirma apoio aos demais estados brasileiros que mantêm greve por condições mais dignas de trabalho e lutam pela defesa da educação pública de qualidade social.

O Comando de Greve (CG) avalia que a paralisação atinge 94% das escolas da rede estadual. E complementa que a agenda de assembleias e manifestações continuam nos mais de 120 municípios que aderiram a greve.

Fonte: Sintepp, 28/04/2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Ação da Petrobras salta quase 50% em abril; Bovespa subiu 10% no mês

A ação ordinária da estatal, com direito a voto em assembleia (PETR3), passou de R$ 9,58, no fechamento de 31 de março, para R$ 14,25 nesta quinta-feira (30), numa valorização de 48,75%.

Plataforma da Petrobras

Já o papel preferencial da estatal, com prioridade na distribuição de dividendos (PETR4), avançou de R$ 9,73 para R$ 13,05 em abril, num avanço de 34,12%. 

No mesmo período, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, acumulou alta de 9,93%.

Mudanças no Conselho de Administração

Nesta quinta, a ação ordinária (PETR3) fechou em alta de 3,79% e a preferencial (PETR4), 1,79%. 

A alta do dia foi influenciada pelo anúncio de mudanças no Conselho de Administração da petroleira, definidas em reunião na véspera. 

O governo federal permitiu uma mudança quase completa no colegiado, com a eleição de seis novos membros, dos sete que representam a União. Apenas o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi reeleito.

Os acionistas aprovaram a indicação do presidente-executivo da mineradora Vale, Murilo Ferreira, para presidir o Conselho.

Foram eleitos, ainda, outros três conselheiros, sendo um indicado pelos acionistas minoritários ordinaristas, um pelos acionistas minoritários preferencialistas, e outro pelos funcionários da estatal.

O mercado avaliou como positiva a opção por conselheiros com um perfil de mercado ou da indústria, em vez de políticos ou ministros.

Divulgação de balanço acalma mercado

A Petrobras também divulgou em abril seus resultados financeiros de 2014, aprovados pela auditoria independente. 

Apesar de o balanço expor prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano passado, além deperdas de R$ 6,2 bilhões com corrupção, sua divulgação trouxe alívio ao mercado e pôs fim a uma longa espera.

"Apesar dos grandes desafios, a divulgação do balanço tirou um grande peso das costas da Petrobras e do próprio país, o que ajuda nos ativos de modo geral", disse o gestor Joaquim Kokudai, sócio na sócio na JPP Capital Gestão de Recursos, à agência de notícias Reuters.

Fonte: Uol, SPaulo, 30/04/2015

Professores no Brasil estão entre mais mal pagos em ranking internacional

O Brasil é o lanterninha em um ranking internacional que compara a eficiência dos sistemas educacionais de vários países, levando em conta parâmetros como os salários dos professores, as condições de trabalho na escola e o desempenho escolar dos alunos.

O ranking é de setembro do ano passado, mas volta à tona no momento em que o governo paranaense aprova uma redução nos benefícios previdenciários dos professores do Estado.
A votação da lei elevou as tensões e levou a um tumulto no qual pelo menos 170 pessoas ficaram feridas após a repressão policial de um protesto de professores em Curitiba. Os professores paranaenses estão em greve desde sábado (25 de abril).

Em São Paulo, professores da rede estadual estão em greve desde 13 de março, reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

O estudo internacional foi elaborado pela consultoria Gems Education Solutions usando dados dos mais de 30 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e alguns emergentes, como o Brasil.

Nele, o país aparece como um dos últimos em termos de salário pago aos professores, por exemplo.

O valor que os educadores brasileiros recebem (US$ 14,8 mil por ano, calculado por uma média de 15 anos e usando o critério de paridade de poder de compra) fica imediatamente abaixo do valor pago na Turquia e no Chile, e acima apenas de Hungria e Indonésia.

Os salários mais altos são na Suíça (US$ 68,8 mil) e na Holanda (US$ 57,8 mil).

Os professores brasileiros também são responsáveis por mais estudantes na sala de aula: 32 alunos, em média, para cada orientador, comparado com 27 no segundo lugar, o Chile, e menos de 8 em Portugal.

Combinando fatores como estes com o desempenho dos alunos - entre os piores entre os países pesquisados - a consultoria coloca o sistema educacional brasileiro como o mais ineficiente da lista.

"Nossas conclusões sugerem que o Brasil deveria cuidar do salário dos professores para alcançar o objetivo da eficiência educacional", diz o relatório.

Para a consultoria, a meta seria um salário quase três vezes maior que o atual.


Deficiências no gasto

Os dados mais recentes da OCDE mostram as debilidades no gasto educacional brasileiro.

Segundo a organização, o gasto do governo brasileiro com educação cresceu rapidamente desde o ano 2000, atingindo 19% do seu orçamento em 2011 - a média da OCDE foi de 13%.

O gasto público com educação chegou a 6,1% do PIB brasileiro, acima da média da OCDE de 5,6%, e à frente da proporção de outros latino-americanos como Chile (4,5%) e México (5,2%).

Porém, o gasto do Brasil com a educação pública foi o segundo menor de todos os países da OCDE e parceiros - US 3.066, contra uma média de US$ 9.487. O país ficou em 34º no ranking de 35 países da organização.

Fonte: Uol, 30/04/2015

Dilma faz um golaço!

A TV é o reduto dos golpistas. A TV está a apoiar a direita a mexer no direito dos trabalhadores. Na TV não tem povo. As redes sociais são a ágora moderna, é a praça pública, é a rua

Lelê Teles
Dilma acaba de fazer um golaço, de placa. Vai se pronunciar, no dia 1º de Maio, pelas redes sociais.

Depois de várias bolas fora, agora Dilma manda bola na rede e dá uma banana para os bilionários que controlam os meios de comunicação no Brasil.

Durante todo o seu primeiro mandato, Dilma sofreu na comunicação o que chamo de Mal de Chagas, quando dona Helena usava de argumentos bisonhos para legitimar uma tal mídia técnica, que consistia em encher as burras dos insaciáveis bilionários, enquanto eles usavam seus ventríloquos para destruir a imagem do governo.

Dona Helena gostava da TV, aparecia quase sempre atrás da presidenta em coletivas, como uma arara de pirata. Helena Chagas se esforçava para legitimar um poder que a TV já não tem há muito tempo.

Os Racionais MC's se tornaram um dos maiores fenômenos da música brasileira sem nunca ter participado de um programa de auditório, sem dar entrevistas para Nelson Mota ou fazer clipes para o Fantástico.

Deram uma banana para a TV ainda nos anos '90, e usaram as redes sociais para se comunicar com o povo.

E olha que era uma rede analógica, era no boca a boca, de mano pra mano.

Em março de 1979, Lula falou pra 80 mil metalúrgicos sem usar microfone. Como ondas concêntricas formadas por uma pedra que atinge as águas calmas de um lago, sua fala ia sendo reproduzida de companheiro para companheiro.

Quando se tem um discurso forte, quando se tem algo a dizer e que seja algo que as pessoas precisam ouvir, elas escutarão. Principalmente se for em um meio em que elas também serão ouvidas.

Foi o que fizeram Lula em '79 e os Racionais nos anos '90. É o que deve fazer Dilma hoje, procurar o discurso dialógico, diretamente com o povo, ao invés do monólogo dos pronunciamentos televisivos, frio, distante e protocolar, e que só servem para encher os bolsos dos bilionários com dinheiro público.

Lula acaba de viralizar um vídeo em que ele demonstra estar se preparando para 2018. Fez isso nas redes sociais.

Todos nos lembramos que foi pelas redes que Obama venceu e é pelas redes que ele continua a se comunicar com os estadunidenses, dando uma banana pra Fox News.

No dia da mulher, a presidenta fez o seu monólogo na TV, a única coisa que restou dele foram os panelaços; pequenos, exíguos, mixurucos, mas amplificados pela TV, reverberados pelos ventríloquos e multiplicados pelas redes sociais.

A TV é o reduto dos golpistas. A TV está a apoiar a direita a mexer no direito dos trabalhadores. Na TV não tem povo.

As redes sociais são a ágora moderna, é a praça pública, é a rua.

Primeiro de maio é feriado, as pessoas estarão se divertindo ou protestando, mas conectados ao mundo por meio de seus smartphones, seus tablets, seus laptops... quem vai estar prestando atenção na TV?

Dilma deveria fragmentar sua fala do Dia do Trabalhador, posteriormente, em pequenos vídeos temáticos de 3 a 5 minutos para serem disseminados pelo WhatsApp e afins.

Viralize, Dilma, agora que a senhora finalmente se curou do Mal de Chagas.

Fonte: Brasil 247, 28/04/2015

Richa será responsabilizado na Justiça pelo massacre


Secretária do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Paraná, Vanda do Pilar Bandeira, afirmou nesta quinta-feira, 29, que a entidade já está tratando sobre a responsabilização do governador Beto Richa e o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, ambos do PSDB, pelo massacre da Polícia Militar contra os professores; ação será conjunta com Ministério Público, Defensoria Pública, OAB e comissão de Direitos Humano da Câmara Federal; Bandeira falou que o confisco de recursos da previdência do Estado para pagar contas do governo Richa vai prejudicar não só os professores, mas 30 mil servidores.

Fonte: Brasil 247, 28/04/2015

Delator de Anastasia já é considerado foragido

Réu na Operação Lava Jato, um policial federal afastado, revelou ter repassado 1 milhão de reais ao ex-governador de Minas, do PSDB  e sumiu depois que o juiz Sérgio Moro mandou soltá-lo. 
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A Polícia Federal (PF) segue em busca do ex-policial Jayme Alves de Oliveira Filho, o "Careca", que revelou em delação ter repassado R$ 1 milhão ao ex-governador de Minas Antonio Anastasia (PSDB).

Réu na Operação Lava Jato, ele foi solto pelo juiz Sérgio Moro e agora ele é considerado fugitivo. 

Segundo reportagem do Valor, ele PF estuda colocá-lo na lista da Interpol, a polícia internacional. Ele não tem autorização judicial para deixar o país.

Em depoimento, Careca revelou ter repassado propina ao senador Anastasia por ordem do doleiro Alberto Youssef. A investigação do caso foi prejudicada porque depende de novo depoimento da testemunha.

Ele também é considerado uma peça-chave para esclarecer a denúncia de participação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como beneficiário do esquema de corrupção da Petrobras. Careca revelou ter repassado propina ao deputado do PMDB no Rio de Janeiro (leia mais).

Fonte: Brasil 247, 30/04/2015

Dilma: regular terceirização é urgente, mas garantindo direitos


Em reunião com representantes de centrais sindicais, presidente afirmou nesta quinta-feira que é "necessário" e "urgente" regulamentar a terceirização no país, mas disse que seu governo tem o compromisso de manter as garantias e direitos trabalhistas; segundo Dilma Rousseff, deve haver uma diferenciação para contratação de mão de obra terceirizada em atividades-fim e atividades-meio de uma empresa

É hora de um pacto urgente por emprego


Em entrevista ao 247, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), explicou a lógica de seus movimentos numa semana tensa, em que se reuniu com o ministro Joaquim Levy, para depois criticar o ajuste fiscal, e com sindicalistas, a quem prometeu combater a terceirização; "o papel do Congresso é qualificar o ajuste, que não pode ser feito no lombo do trabalhador", afirmou; Renan disse ainda que a presidente Dilma Rousseff está sem discurso para este Dia do Trabalho e propõe uma saída: um pacto pelo emprego; "a recessão que se anuncia no horizonte é mais profunda do que se imaginava", diz ele; "agora, é hora de o governo oferecer incentivos às empresas que se comprometerem a preservar seus empregos durante esta travessia"

Ciranda partidária está em curso no Congresso

Pequenos partidos não vinculados as lutas sociais morrerão por asfixia

"Em busca de hegemonia e preparando-se para as mudanças que podem vir com a reforma política, o movimento de fusões está em curso. Ele pode ser benéfico, reduzindo o número de siglas com representação, mas pode também representar para o governo a necessidade de negociar com siglas mais fortes e mais exigentes", analisa Tereza Cruvinel, colunista do 247; ela cita a fusão PPS-PSB, que "dará mais musculatura a uma sigla de oposição alternativa ao PSDB" e que "na prática, será uma incorporação da sigla de Roberto Freire pelo partido órfão de Eduardo Campos", a união entre DEM e PTB, que passa a ser presidida pela deputada Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, e ainda "a fusão do PSD com o recriado PL, que pode fortalecer a sigla do ministro Gilberto Kassab"; por fim, acrescenta a jornalista, "Marina Silva segue batalhando pela Rede, que agregará deputados hoje no PV e no PSB"

Truculento, Richa recebe repúdio geral da sociedade


Parlamentares de diferentes partidos, como o senador Roberto Requião (PMDB) e os deputados Jean Wyllys (PSOL) e Jandira Feghali (PCdoB), além do ex-presidente Lula, assim como colunistas de diferentes perfis, como Ricardo Noblat e Juca Kfouri, foram unânimes em detonar o governador do Paraná pela agressão da PM contra professores; Requião defendeu, em entrevista ao 247, que o tucano não tem mais condições de governar; Jean Wyllys pediu "basta"; Noblat o chamou de "líder estúpido"; Jandira observa que seu governo "caminha para um estado autoritário"; o repúdio à agressão que deixou mais de 200 servidores feridos ontem no centro de Curitiba é geral e o Paraná ganha a solidariedade de todo o Brasil.

Fonte: Brasil 247, 30/04/2015