quarta-feira, 22 de abril de 2015

'É preciso mudar a cultura e depois a lei', diz FHC sobre drogas

RIO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), criticou nesta quarta-feira, 22, o governo federal por não participar de forma efetiva da discussão sobre nova política de drogas, com menos repressão e mais ações de redução de danos e atenção aos dependentes. Fernando Henrique reconheceu que não há ambiente no Congresso para discutir temas como a descriminalização das drogas. "É preciso primeiro mudar a cultura e depois mudar a lei", afirmou. Para o ex-presidente, a resistência à discussão "não é conservadorismo, é atraso". 

O governo atual aparentemente  não tem
sensibilidade em relação as drogas, diz FHC
"Descriminalização é um ato de civilidade. O usuário não pode ser posto na cadeia. Às vezes, pode ser aconselhado a ir a um dispensário médico, se não for o caso de uso por recreação. Outra coisa é o contrabandista. A descriminalização não legaliza automaticamente", disse o ex-presidente, ao comentar o caso de Portugal, que há dez anos descriminalizou o uso de todas as drogas. 
  
Fernando Henrique participou de seminário internacional sobre política de drogas organizado pelas Fundações Sociedades Abertas, do empresário e investidor húngaro-americano George Soros, que perguntou ao ex-presidente "por que o Brasil está ausente desta discussão global e atrás de outros países da América Latina". 

Em resposta, o ex-presidente afirmou que "no caso do Brasil, o governo atual aparentemente não tem sensibilidade em relação às drogas". Ele disse ter ouvido da presidente Dilma Rousseff que "é viável" o Brasil participar do debate sobre mudanças nas leis e caminhos para a descriminalização do uso de drogas, mas que depois os dois não trataram mais do assunto. "Há esperança", comentou.


Fernando Henrique disse que havia falado com Dilma a pedido do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que defende um debate internacional sobre mudanças na política de drogas. "A presidente me ligou para dizer que concordaria com a posição da Colômbia. Não sei se ela avançou nessa direção, nós não estamos nos falando muito bem. Ela concordou que é viável. A presidente foi torturada, tem mais sensibilidade nessa questão. É preciso sensibilizar o governo de que o Brasil tem que liderar essa questão em relação à droga, aos direitos humanos e também ao meio ambiente. Espero que o governo brasileiro esteja na liderança dessa questão", disse o ex-presidente. 

Com a retomada de temas conservadores, como a redução da maioridade penal, na Câmara dos Deputados, e discussões em torno do ajuste fiscal e mudanças nas regras trabalhistas e previdenciárias, Fernando Henrique disse que a descriminalização das drogas está longe da pauta do parlamento. "Não creio que tenha chegado o momento para o Congresso discutir esse tema. Seria precipitação abrir o debate no Congresso, que está preocupado com outras questões. No Brasil as pessoas não são conservadoras nem de esquerda, são atrasadas.´Tem que quebrar o atraso, muito mais que o conservadorismo", disse.

Fernando Henrique e o professor de psiquiatria da Escola de Medicina da Universidade Federal de São Paulo destacaram que, no Brasil, negros e pobre são presos, mesmo quando portam pequenas quantidades de droga, o que não acontece com brancos de classe média ou alta. "No Brasil, a probabilidade de ir preso aumenta muito se for pobre, negro e mulher, incluindo se estiver com pouca droga. A polícia diz que é tráfico. Há um preconceito muito grande. Se for uma pessoa com 'aparenciazinha' melhor, passa", afirmou Fernando Henrique. "Estamos na mão da discricionariedade da polícia", completou.

Fonte:Msn, 22/04/2015

O tesoureiro do PT e o blogueiro de Alckmin

Há pouco descobrimos, estarrecidos, que Alckmin pagava com dinheiro público um mentecapto que mantinha uma página na internet recheada de mentiras, falsificações e mau caratismo para achincalhar a imagem de petistas e somente de petistas.

Lelê Teles
O imoral ganhava 70 mil lascas por mês para alimentar quase meio milhão de midiotas que reproduziam suas fraudes na internet como se verdade fossem.

O mais estarrecedor de tudo isso é que o jornalista Fernando Gouveia não é o único a inventar mentiras para servir como ração para os midiotas.

Nessa semana, o site da CBN mancheteou a informação falsa de que o irmão de Haddad estava metido em maracutaias. Um prato cheio para os revoltados online compartilharem.

Só que não, é mentira. O corrupto na verdade é irmão do secretário de habitação de Alckmin. A CBN corrigiu o erro, tirou o nome de Haddad da manchete, mas o nome de Alckmin não entrou.

Baudrillard falava sobre essa tática malandra da errata, "você lança uma informação. Enquanto ela não for desmentida, ela é verossímil. A não ser que ocorra um acidente, ela jamais será desmentida em tempo real. Mesmo se for desmentida mais tarde, ela não será mais totalmente falsa, porque obteve credibilidade."

Sacou? Estão errando de propósito

Veja essa do Estadão. Hoje, o jornalão falsificou o depoimento da esposa de Vaccari, o ex-tesoureiro do PT, tentando fazer do casal uma dupla de milionários pilantras. Segundo o jornal, Giselda Vaccari afirmou que recebia 300 mil lascas mensais como pagamento de sua aposentadoria.

Imagina uma informação dessas, tendo como fonte o Estadão, nas mãos de um canalha como o implicante Gravataí Merengue e seu meio milhão de papagaios midiotizados!

Um prato cheio para quem tem fome de assassinar reputações.

Mas o diabo é que no depoimento Giselda diz que recebe 3 mil reais e não 300 mil.

De onde veio o milagre da multiplicação? Da vontade de sacanear. Já fizeram isso antes.

No dia 17 de novembro de 1993, a revistaveja, sempre ela, trazia na capa o deputado Ibsen Pinheiro e a manchete: "Até tu, Ibsen? Um baluarte do Congresso naufraga em dólares suspeitos."

O jornalista Luiz Costa Pinto afirmava que Ibsen Pinheiro, então presidente da Câmara, o homem que conduziu o processo de impeachment de Collor, teria 1 milhão de dólares em sua conta bancária. Colaram a imagem dele com a dos Anões do Orçamento.

Pronto

Cassaram o mandato de Ibsen e seus direitos políticos. Descobriu-se depois que tudo era uma fraude, Ibsen havia movimentado apenas modestos mil dólares em sua conta bancária. A justiça inocentou o ex-deputado.

O jornalista da revista Veja produziu esse lixo jornalístico em conluio com o que ele mesmo classificou como "uma boa fonte do submundo político brasiliense."

E quem era essa boa fonte, nada mais nada menos que Waldomiro Diniz, que mais tarde seria demonizado pela mesma revistaveja por estar próximo a Zé Dirceu.

Fizeram o mesmo com Alceni Guerra. O então ministro da saúde de Collor que fez a besteira de se aproximar de Leonel Brizola, inimigo figadal dos Marinho.

Jornalistas acusaram Guerra de ter superfaturado uma licitação para a compra de bicicletas, mochilas e gaurda-chuvas.

Alexandre Garcia, o ex porta-voz do general Figueiredo, apareceu na TV pedalando e com um guarda-chuva aberto. Só faltou I'm Singing in the Rain como BG.

Alceni virou chacota nacional. Teve que deixar a pasta. Nove meses depois o TCU o inocentou, o MPU e o STF também não viram nada de errado na gestão do ex-ministro.

As fraudes, as mentiras e os "erros certos" estão por toda parte e são antigas. Digo erros certos porque eles nunca erram pro lado errado. Como disse Jonathan Duran, pai do garotinho que sofreu racismo na Oscar Freire, esses mal-entendidos só acontecem contra os negros.

Lembro desse descaramento desde a falsificação das imagens da Praça da Sé onde ocorria um gigantesco comício pró diretas e a Globo transmitiu como se fosse uma comemoração pelo aniversário da cidade de São Paulo.

Depois veio a manipulação no debate entre Collor e Lula. Boni confessou que a Globo colocou gotas de suor de glicerina no rosto de Collor, lhe deram uma pasta cheia de papéis em branco e queriam até salpicar caspas em seu paletó para lhe dar um ar mais "humano".

A ética deveria ser um imperativo categórico no jornalismo. O jornalista vive de sua credibilidade. Se o leitor não confia em quem escreve, se pensa que estão a lhe enganar, ele fecha o jornal e vai bater um papo com os amigos no boteco, ali vale tudo.

Mas o que os midiotas querem na verdade é um jornalismo de botequim, feito com o fígado, contra os inimigos do patrão e dos homens de bens.

Esse tipo de fofoquismo que faz Ricardo Noblat, aquele que se escondeu atrás de uma moita para ouvir Dias Tófoli lhe xingar. O mesmo Noblat do desprezível caso dos cabides.

O milagre da multiplicação de 3 mil em 300 mil, ou de um mil em um milhão, é a tática suja do jornalismo de esgoto. Os Gravataís Merengues estão por toda a parte, chegaram a colocar um deles na Academia Brasileira de Letras. Um tributo à fraude, ao mau caratismo e à fuleiragem.

A objetividade em si, nos ensinava Grosser, não existe. Mas a vontade de ser objetivo pode ou não existir. Só que o lace desse falso jornalismo com sangue nos olhos não é a objetividade, é o objetivo. E o objetivo é destruir reputações, manipular a opinião pública a alimentar os hematófagos midiotas.

Há quem se preste a isso. Por 70 mil lascas mensais, muitos jornalistas estão a se converter ao gravataismo. O que mais tem nas redações hoje em dia é Gravataís.

Palavra da salvação.

Fonte: Brasil247, 19/04/2015

O que levou a Folha a expor Alckmin no caso Implicante? Por Paulo Nogueira

*Por Paulo Nogueira

Esta pergunta ganhou a internet logo depois que se soube dos 70 mil mensais em dinheiro público – sempre ele, o dinheiro público – dados por Alckmin a um dos blogs mais canalhas que já foram vistos no Brasil.

Em seu otimismo inabalável, o blogueiro Eduardo Guimarães enxergou ali um sinal de que a Folha decidiu ser um “jornal imparcial”.

Segundo Guimarães, o mercado clama por um “jornal imparcial”.

Ri sozinho, confesso.

No mesmo momento em que Guimarães postava seu otimismo, a manchete do UOL falava em impeachment.

Nas últimas semanas, esta sem sido uma fixação da Folha: o impeachment.

O que as urnas não deram para o candidato da Folha, que uma canetada permita. É mais ou menos esta a lógica.

Quer dizer: existe algo próximo de zero em propósitos de jornalismo imparcial na mordida – branda, aliás – da Folha em Alckmin.

O que há, ali, é a política de “cota” da Folha.

Funciona assim. Você dá, uma vez ou outra, uma informação negativa para o PSDB para tentar do ridículo supremo o marketing do “rabo preso só com o leitor”.

A mesma política de cotas se observa nos colunistas. Para cada lote de Josias, Reinaldos Azevedos, Pondés, Magnolis etc, a Folha abre espaço para um articulista “progressista”, uma voz solitária para a manutenção das aparências e do cinismo editorial.

O leitor sabe disso.

A Folha, nos anos 1980 e 90, era lida por “progressistas” – acadêmicos, universitários, toda uma tribo que se orgulhava das posições do jornal.

Isso acabou a partir da eleição de Lula, em 2003.

A Folha abandonou o pluralismo na caça ao PT, e os antigos leitores em troca foram abandonando também.

Tente encontrar um universitário – o sonho de toda publicação — com uma Folha nas mãos.

Não foi um movimento muito diferente do realizado pela Globo e pela Veja.

O que distingue a Folha é a fidelidade a seu marketing e, dentro disso, sua política de cotas.

Uma das características disso é não dar seguimento aos assuntos desagradáveis para os políticos amigos.

Por exemplo: a Folha nunca mais voltou ao aeroporto de Cláudio, como se o assunto tivesse se esgotado.

Também largou a cobertura do Implicante. O DCM deu que uma ex-secretária de Serra é sócia do site, e nem assim a Folha tirou a bunda do lugar para informar seus leitores.

Enquanto isso uma sucessão de notícias sobre impeachment se amontoam no jornal, impresso ou digital.

Eduardo Guimarães é um otimista.

Mas, neste caso, quem acredita numa vontade da Folha em ser “imparcial”, acredita em tudo.

*fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Fonte: DCM, 22/04/2015

E o salário Ó

terça-feira, 21 de abril de 2015

Levy afirma que Dilma tem sido clara de que é necessário mudar o caminho

  Joaquim Levy, Ministro da Fazenda © Fornecido por Notícias ao Minuto

"As pessoas acreditam em políticas, não em mim", afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao ser questionado nesta segunda-feira, 20, sobre sua disposição de "manter os nervos" e permanecer no governo mesmo em meio às dificuldades.

Segundo o ministro, a presidente Dilma Rousseff tem sido clara de que a política econômica anterior foi exaurida e de que é necessário mudar o caminho. Para Levy, Dilma reforçou seu compromisso ao destacar o vice-presidente, Michel Temer, como articulador político, pois ele pode ter papel de liderança no Congresso.

"Política é um papel desafiador", disse durante evento em Nova York. "É preciso manter este curso, decidido pela presidente, que foi entendido pelo Congresso. Há um longo caminho a seguir, apenas começamos, mas acho que estamos na direção certa."

Com informações do Estadão, 21/04/2015

Desmate na Amazônia sobe 195% em março, diz ONG

Nelson Feitosa/Ibama/Reuters
 O desmatamento da Amazônia Legal foi de 58 km² em março de 2015

O desmatamento da Amazônia Legal foi de 58 km² em março de 2015, um aumento de 195% em relação ao mesmo mês no ano anterior, quando foram derrubados 20 km² de florestas. Os dados são do monitoramento não oficial produzido pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

Os dados do SAD revelaram tendência de aumento da devastação em todos os meses de 2015. Foram registradas taxas de desmatamento de 288 km² em janeiro e de 42 km² em fevereiro - o que representa um aumento de 169% e 282%, respectivamente, em comparação com os mesmos meses de 2014.

Os Estados que mais sofreram com o desmatamento em março de 2015, segundo o SAD, foram Mato Grosso (76%) e Amazonas (13%), seguidos por Rondônia (8%),Tocantins (2%) e Pará (1%).

Em março, 86% do desmatamento aconteceu em áreas privadas, 9% em assentamentos de reforma agrária e 5% em unidades de conservação. Os municípios mais desmatados foram Feliz Natal e Itaúba, ambos em Mato Grosso.

A devastação acumulada nos oito primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento - de agosto de 2014 a março de 2015 - chegou a 1.761 km². O aumento foi de 214% em relação aos 560 km² desmatados no período anterior. De agosto de 2014 a março de 2015, Mato Grosso liderou o ranking do desmate, com 639 km² - aumento de 640%.

O Imazon também publicou dados sobre a degradação florestal - as áreas em que as árvores não sofreram corte raso, mas onde a floresta foi excessivamente explorada ou atingida por queimadas.

As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 15 km² em março, aumento de 200% em relação a março de 2014, quando foram registrados 5 km² de degradação.

O boletim adverte que a extensão do desmatamento e a degradação da floresta registrada em março de 2015 podem estar subestimadas, já que 53% da área florestal amazônica estava coberta por nuvens e, portanto, fora do alcance dos satélites. Em março de 2014, as nuvens cobriam 58% da floresta.
Sistema alternativo

O SAD usa imagens do mesmo sensor e do mesmo satélite empregados pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que fornece ao governo federal as informações sobre novas áreas de desmatamento na Amazônia, auxiliando nas operações de repressão à devastação ilegal. No entanto, as metodologias usadas pelo Inpe e pelo Imazon são distintas.

O Inpe ainda não divulgou os dados do Deter para março de 2015. Mas, em março de 2014, o sistema registrou 53 km² de áreas com alterações florestais, que sofreram corte raso e degradação.

Os últimos dados do Deter, divulgados no dia 2 de março, cobriam o período entre novembro de 2014 e janeiro de 2015. Naquele trimestre, as áreas com alterações florestais chegaram a 291 km² - um aumento de 5% em relação ao mesmo período de um ano antes.

Já os dados do SAD do Imazon para o trimestre entre novembro de 2014 e janeiro de 2015 indicavam que as alterações florestais teriam chegado a 1.163 km², com um aumento de 326% em relação ao mesmo período do ano anterior. "As informações são do jornal O Estado de S.Paulo".

Polícia descobre área de desmatamento ilegal em Manaus

Tocos de árvore são vistos em uma clareira. Uma grande área desmatada foi descoberta pelo Batalhão de Polícia Ambiental do Amazonas (BPAmb-AM) às margens de uma rodovia estadual que liga Manaus ao município de Itacoatiara, na zona rural da capital. Segundo a polícia, que chegou até ali após denúncia anônima, a vegetação do local foi retirada para a remoção de areia. Ainda não há informações sobre o tamanho do estrago, mas os policiais que estiveram na região fizeram um relatório e encaminharão a investigação de crime ambiental Divulgação/BPAmb-AM

Fonte: Uol, 21/04/2015

Quem tem besta, não compra cavalo!

Estrada de Barreiras: empresários fazem o trabalho que a prefeitura não faz

Passando pela Estrada de Barreiras, deparei com uma patrol dando manutenção na estrada, que está quase sem condições de trafegabilidade em alguns pontos críticos.

Esse serviços sendo executado por um grupo de empresários, um com a máquina e outros com óleo. Segundo eles, têm uma previsão de fazer aproximadamente 40 km de inicio.

 Fonte: Davi Menezes (Facebook)

Fonte: Blog do Norton, 21/04/2015

Prefeitura tem que fazer valer norma ou criar norma contra puxadinhos e invasão de calçada

A ação contra a invasão de espaços públicos não pode esperar 
Mesa, cadeiras, toldos e até pontos comerciais nas calçadas devem ser retirados

A ocupação de área pública por lojas ou pontos comerciais como os existentes na Rua Dr. Hugo de Mendonça, próximo a Caixa Econômica e Banco do Brasil, não pode continuar. Nesses espaços, os pedestres não podem andar nas calçadas há muitos anos e essa ocupação fere o Código de Obras e o de Posturas do Município.

Onde não há calçadas disponíveis para pedestres, aumenta o risco de acidentes, deixa a paisagem feia e fere a legislação. 

Outra situação difícil é que cada morador ou comerciante constrói sua calçada preocupando apenas com o seu interesse individual. A calçada deve está sempre livre e no mesmo nivelamento para permitir a mobilidade de todas as pessoas.

Adequação

Usar a lateral do estabelecimento coberto com um toldo para colocar mesas e cadeiras, desde que sobre um corredor para a circulação de pedestres pode ser uma alternativa, mas em que estar na lei e a licença solicitada. 

Feita a adequação, o estabelecimento que estiver em desacordo pode sofrer desde uma notificação até uma intimação demolitória com multa, além de ter a invasão demolida.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Açaí tem potencial para prevenir aterosclerose, aponta estudo

Pesquisa brasileira mostra que o fruto é capaz de evitar a formação de placas nas artérias e combater processos que aceleram o envelhecimento

Belo Horizonte — Saboroso, refrescante e energético, mas também um aliado e tanto no controle de doenças e até do envelhecimento. O açaí, fruto que se popularizou nas últimas décadas, deixa a esfera nutricional para se tornar objeto de estudo científico em razão dos efeitos que provoca na saúde humana. Pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) concluiu que o produto pode prevenir a formação de placas ateromatosas — característica da aterosclerose, doença responsável por grande parte dos acidentes cardiovasculares e de morte — e apresentar efeito antioxidante, agindo na proteção contra as consequências danosas dos radicais livres sobre as células do corpo.


Em um primeiro momento, o estudo avaliou, em ratos, marcadores (parâmetros que indicam alterações) bioquímicos, clínicos e físicos relacionados a fatores de risco ou a processos metabólicos e fisiológicos ligados a enfermidades como aterosclerose, diabetes e doenças inflamatórias, entre elas a artrite reumatoide. As análises mostraram que a inclusão do açaí na dieta diminuiu nos animais marcadores de danos oxidativos e melhora o perfil de lipídios no sangue.

A oxidação é uma reação química na qual uma molécula ganha oxigênio ou perde hidrogênio ou elétrons. Quando isso ocorre com uma molécula do organismo (proteínas e lipídios, por exemplo) ou com o DNA, pode haver dano com perda de função. O processo está relacionado ao mecanismo de várias doenças, como câncer, e do envelhecimento.

A coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas e do Laboratório de Epidemiologia Molecular da universidade, professora Renata Nascimento de Freitas, explica que as reações de oxidação estão sempre ocorrendo no organismo, mas a ação de mecanismos antioxidantes — enzimas produzidas pelo corpo e substâncias derivadas da dieta, como as vitaminas C e E, o selênio e substâncias conhecidas como polifenóis — impede maiores danos. No entanto, quando a produção desses radicais livres aumenta muito, os mecanismos de defesa podem não ser suficientes para contrabalançar a elevação e danos podem ocorrer, acelerando o envelhecimento e facilitando o aparecimento de doenças. “Além de ser um processo normal do nosso metabolismo, as reações de oxidação podem aumentar quando a pessoa se expõe a poluição, fumaça do cigarro, inflamação e até mesmo exercício físico exagerado”, diz.

Em mulheres

Estimulados pela existência de poucos estudos na literatura científica sobre o tema, o grupo de pesquisas Nutrigen, da Escola de Nutrição da Ufop, decidiu avaliar também os efeitos do consumo da polpa de açaí disponível comercialmente sobre os marcadores de processos associados a doenças em mulheres. Quarenta e duas voluntárias consumiram 200g do produto por dia pelo período de um mês. No início do experimento, elas apresentavam concentrações de colesterol total, LDL e HDL, dentro da faixa de normalidade. “Os marcadores que avaliamos são de eventos metabólicos mais precoces, que podem estar envolvidos nas fases iniciais da aterosclerose, antes mesmo de ocorrer aumento do colesterol no sangue, e que podem indicar a oxidação do colesterol LDL”, afirma Renata Freitas.

Fonte: Correio Braziliense, 20/04/2015

Pergunta que não quer calar

A folha de pagamento da educação municipal de Itaituba, em 2014, foi de R$ 65.993.623,59. A previsão da Prefeitura, para repasse do FUNDEB, para 2015 é de R$ 72.302.581,50. Na minha previsão, ficará em torno de 75 milhões. Considerando a previsão da prefeitura, a diferença da folha de 2014 para o repasse de 2015 fica em torno de 10%. Por que a Prefeitura de Itaituba não oferece um percentual de reajuste maior que 3% para a Educação?