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quinta-feira, 16 de abril de 2015
Professores ignoram ordem da Justiça e mantêm greve no Pará
BESbswy
Ação determinou que os professores retornassem ao trabalho em 24 horas. Sintepp informou que ainda não foi notificado
Do G1 PA, 15/04/2015
Os professores da rede estadual de ensino não retornaram às salas de aula na manhã desta quarta-feira (15), em Belém. A categoria reivindica o pagamento do piso salarial nacional, reforma das escolas e reajuste no valor do vale alimentação. Uma decisão judicial, dada pelo Tribunal de Justiça do Pará à pedido da Procuradoria do Estado, deferiu a ação pois considerou a greve abusiva.
A ação determinou que todos os professores retornassem ao trabalho em um prazo de 24 horas e proibiu os professores de fecharem vias e órgãos públicos , como aconteceu na manifestação em frente a Secretaria de Educação do Estado, na última quarta-feira (8). Em caso de descumprimento da determinação judicial o Sintepp terá que pagar R$ 20 mil de multa, além de um valor de cinco mil reais por dia sem aula .
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Pará(Sintepp) informou que ainda não foi notificado sobre a determinação, mas considera a liminar da justiça precipitada .
“Vamos recorrer pois achamos que a juíza se equivocou ao expedir a liminar, até porque ela não ouviu todas as partes envolvidas. Judicializar um conflito trabalhista não é a melhor forma de resolver o problema, devemos resolver com diálogo”, disse o Secretário de Comunicação do Sintepp, Eloi Borges. Ainda segundo o Sindicato, a paralisação deverá continuar até a próxima quinta feira (16), quando será realizada uma assembléia geral da categoria. Enquanto isso, muitas escolas continuam sem aula.
A greve dos professores já dura 21 dias e 80% dos municípios paraenses aderiram à greve , com 26 mil servidores grevistas. A Seduc informou que a adesão é menor que isso, mas não informou o número exato de docentes.
Os principais impasses, afirma o Sintepp, são o pagamento do piso salarial e a extrapolação da jornada de trabalho. “O governo afirma que paga o piso salarial desde abril e que o retroativo começa a ser pago em maio e parcelado. Mas a categoria não quer dessa forma. Outro ponto discutido foi a extrapolação da carga horária. A gente entende que diminuir a carga horária é importante para o bem da saúde dos professores, no entanto o governo não pode fazer isso de forma abrupta. O certo é que seja gradual. Até porque muitos vão ter grandes perdas salariais com essa diminuição da carga horária. Nós vamos levar as propostas do governo para a assembleia e a categoria vai decidir se aceita ou não”, informou o diretor de Comunicação do Sintepp, Eloi Borges.
A paralisação atingiu 700 mil alunos matriculados na Rede Estadual de Ensino.
Assista a notícia divulgada pela TV Liberal acessando: Noticia divulgada na Tv Liberal
Só a categoria decide quanto a greve acaba
O Comando de greve (CG), presente ao ato nacional, informa que em Belém a atividade principal foi cumprida com caminhada da praça da República até o Centro Integrado de Governo (CIG).
Uma comissão aguarda posicionamento sobre a proposta entregue ao líder do governo em reunião ontem (14) na Alepa. Cerca de 10 deputados na Casa estiveram com o sindicato, durante o ato público na praça Dom Pedro II.
Sobre o pedido da PGE de abusividade da greve, o Sintepp até o início da manhã não havia recebido nenhuma notificação, por isso não tem como se posicionar. Assim que tiver acesso ao processo, a assessoria jurídica do sindicato irá recorrer a justiça porque entende que a greve é justa, pois as medidas reducionistas do governo Jatene (PSDB) deixaram e deixarão milhares alunos sem aulas em todo o estado do Pará.
As lideranças do movimento ressaltam ainda que somente a categoria em assembleia geral poderá definir sobre a continuidade ou não da paralisação. A orientação geral é de mobilização da comunidade e nova rodada de assembleias. Em Belém, a categoria se reúne amanhã, pela manhã, na EE. Cordeiro de Farias.
Só avança quem luta!
Fonte: Sintepp, 16/04/2015
Aécio Neves defende parlamentarismo, fim da reeleição e sistema eleitoral misto
Também serão ouvidos os presidentes do PT, Rui Falcão, e do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer.
Por Agência Câmara, 16/04/2015
O presidente do PSDB, Aécio Neves, defendeu nesta quinta-feira (16) o fim da reeleição e o parlamentarismo, em audiência pública na comissão especial de reforma política. No debate, Aécio e o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), defenderam o sistema distrital misto para a eleição de deputados e vereadores e o financiamento misto – público e privado – das campanhas eleitorais.
O relator da comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), informou que a comissão deve ouvir ainda os presidentes do PT, Rui Falcão, e do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, antes de apresentar seu relatório, no fim de abril. Ele acredita que a proposta poderá ser votada até o dia 15 de maio no colegiado, para que possa ser votada no dia 26 de maio pelo Plenário, como anunciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Parlamentarismo e reeleição
Segundo Aécio, o PSDB considera o parlamentarismo o sistema de governo mais estável. Embora a população brasileira já tenha decidido pelo presidencialismo, em plebiscito realizado há mais de 10 anos, ela acredita que o tema deve ser rediscutido pelo Congresso Nacional.
Ele também defendeu o fim da reeleição, lembrando que foi o próprio PSDB que propôs o instituto. O partido apoia mandatos de 5 anos para todos os cargos eletivos, inclusive para senadores. “Se alguém tinha alguma dúvida sobre o efeito nefasto da reeleição, essa última eleição presidencial mostrou que ela não pode continuar. A atual presidente da República desmoralizou o instituto da reeleição.”
Já o líder do DEM se declarou pessoalmente favorável à possibilidade de reeleição e à manutenção dos mandatos de quatro anos. Segundo Mendonça Filho, o DEM não tem uma posição fechada sobre a reforma política, mas sua opinião pessoal representa a visão de grande parte da legenda.
Sistema eleitoral e financiamento
Tanto o presidente do PSDB quanto o líder do DEM defenderam o sistema distrital misto – no qual parte das cadeiras do Poder Legislativo seria ocupada pelo sistema distrital (com a eleição dos mais votados em cada região dos estados), e parte pelo sistema proporcional de lista fechada (com os votos distribuídos entre os partidos). “Isso equilibraria o jogo político, com mais identificação do parlamentar com sua base, e, ao mesmo tempo, não privaria o Parlamento de representantes de segmentos variados da sociedade”, disse Aécio.
O líder do DEM destacou que esse modelo misto é o aplicado na Alemanha, por exemplo. “Com modelo próximo do alemão, o País poderia ter melhora na qualidade de representação política, com mais acompanhamento por parte dos eleitores”, disse. Ele lembrou que boa parte do eleitorado esquece em quem votou para deputado federal, estadual e distrital. “Isso mostra a forte deficiência do modelo brasileiro”, apontou.
Tanto o PSDB quanto o DEM defendem o financiamento misto das campanhas eleitorais. Para Mendonça Filho, o financiamento público exclusivo não é factível e estimularia a formação de caixa-dois. De acordo com Aécio, deve haver limites para as doações de pessoas físicas e de empresas, e estas só devem poder doar para partidos políticos, proibindo-se as contribuições a candidatos específicos. Além disso, ele defendeu limite de custo para os programas partidários de TV.
Cláusula de desempenho
Os representantes dos dois partidos também defenderam a chamada cláusula de desempenho, com percentual de votos mínimo no âmbito federal e dos estados como requisito para funcionamento dos partidos no Parlamento.
“O tempo de TV e o fundo partidário devem ser distribuídos a partidos que representem segmentos significativos da sociedade”, afirmou Aécio. Ele criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) contrária à cláusula de barreira, destacando que houve uma proliferação de partidos após a decisão. “Vinte e oito partidos com representação no Parlamento é disfuncional e não há nada parecido em nenhum país no mundo”, acrescentou Mendonça Filho.
O presidente do PSDB defendeu, também, o fim das coligações nas eleições proporcionais, já aprovado pelo Senado.
Milhares de trabalhadores protestam contra terceirizações
© Fornecido por Deutsche Welle
Milhares de trabalhadores realizaram protestos nesta quarta-feira (15/04) em ao menos 23 estados e no Distrito Federal contra o projeto de lei que regula a terceirização de funcionários no país. As manifestações foram organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades sindicais.
Os atos ocorreram em fábricas, estradas, ruas, portos e refinarias de estados como São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul, em meio à discussão da matéria na Câmara dos Deputados. Mais tarde, porém, líderes de partidos acertaram o adiamento da votação das propostas para o dia 22 de abril.
Nesta terça-feira, os parlamentares barraram a terceirização da atividade-fim no serviço público e, nesta quarta-feira analisam outros destaques do projeto de lei 4330/2004. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana.
"Se o projeto do jeito que está redigido seguir adiante e for aprovado pelos senadores acabou a CLT", afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas, durante um ato na avenida Paulista, em São Paulo.
O setor empresarial é favorável à proposta e argumenta que a terceirização irá gerar mais postos de trabalho e incentivar a especialização de serviços.
Já os críticos afirmam que os direitos dos trabalhadores poderão sofrer retrocessos caso o ponto principal seja aprovado, já que um empregado contratado para prestar um serviço não estará coberto pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, contrariou a presidente Dilma Rousseff e se posicionou favorável ao projeto. Segundo ele, a terceirização já existe no país e a lei irá apenas regulamentar o setor e oferecer segurança jurídica a todas as formas de contratação.
Paralisação
As manifestações afetaram o transporte público em capitais como Porto Alegre e Salvador, onde houve uma paralisação de rodoviários. Os trens que ligam a capital gaúcha a cidades da região metropolitana não funcionaram pela manhã.
Em Guarulhos, na Grande São Paulo, trabalhadores bloquearam a rodovia Presidente Dutra, que liga a capital paulista ao Rio de Janeiro. Em Belém, no Pará, bancários pararam as atividades. Houve protestos em frente ao prédio da Petrobras em Macaé, no Rio de Janeiro, e da refinaria de Duque de Caxias.
Fonte: Msn, 15/04/2015
Um mundo em um país: a fusão de culturas na África do Sul
Um território propício para o turismo ecológico
O Turismo mostra que é possível viajar desde a planície até as montanhas, passando por florestas e praias e vivenciar experiências radicais ou sofisticadas como balonismo, escaladas e bungee jumping, rafting e surfe ou jogar golfe, fazer um safári fotográfico, descansar em luxuosos hotéis e experimentar deliciosos pratos e belos vinhos nas dezenas de vinícolas ao longo de uma rota com paisagens de tirar o fôlego.
Banhada por dois oceanos — o Atlântico e o Índico —, a África do Sul tem um clima quente e agradável durante todo o ano. Mais do que um destino turístico com diversas oportunidades de diversão, o país proporciona um mergulho em um dos capítulos mais emocionantes da história mundial, que conta a batalha pacífica e vitoriosa contra o Apartheid, de Nelson Mandela, o primeiro presidente negro do país .
Justiça determina fim da greve dos professores do PA
Desembargadora acata ação de abusividade movida pela PGE. SINTEPP diz que a greve é legítima.
A desembargadora Gleide Pereira de Moura determinou na manhã desta terça-feira (14) que todos os professores em greve do Pará devem voltar ao trabalho em 24 horas. A decisão ainda proíbe a categoria de protestar interditando ruas e espaços públicos. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) poderá ser multado em R$ 20 mil por dia. O Sintepp informou, através das redes sociais, que a greve está pautada em reivindicações inquestionáveis de ilegalidades praticadas e assumidas pelo próprio Estado, e que o sindicato vai recorrer da decisão judicial.
A greve dos professores do Pará começou no dia 25 de março e teve adesão de profissionais em mais de 100 municípios do Pará, de acordo com o sindicato. Os professores reivindicam pagamento do piso salarial que, segundo eles, não ocorre desde janeiro de 2015. Os professores pedem ainda reajuste do vale-alimentação e melhorias, como a realização de obras de reforma e construção de mais escolas em Belém e no interior. Eles também estão insatisfeitos com a retirada da carga horária e redução salarial, além do não cumprimento do acordo de concurso público e plano de carreira unificado.
Abusividade
A decisão da justiça atende ao pedido de abusividade da greve movido pela Procuradoria do Estado movido na última sexta-feira (10). A PGE aega que a greve seria ilegal pois o sindicato determinou a paralisação durante o processo de negociação, e que a interdição de vias e ocupação de prédios impede servidores estaduais de trabalhar.
A desembargadora mandou citar as partes interessadas para que apresente resposta às alegações do Estado, sob pena de confissão dos atos. O Sintepp informou que irá recorrer da decisão, e não descartou fazer novos protestos interditando vias.
Fonte: G1, 15/04/2015
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Mundurukus fecham estradas de acesso a uma parte da cidade de Itaituba
para pressionar o poder público a realizar a recuperação dessas mesmas vias de acesso
Estrada do Bis interditada por tempo indeterminado
Os índios Mundurukus que moram na aldeia da Praia do Índio, cerca de 7 km da cidade, interditaram por tempo indeterminado a estrada do BIS, como protesto ao que eles consideram descaso e abandono por parte da prefeitura de Itaituba, desde o último protesto, em dezembro do ano passado, quando a prefeita acenou com uma solução e nada fez até a presente data.
Os índios queixam-se da condições precárias da referida estrada, o dificulta o acesso dos mesmos.
Os índios queixam-se da condições precárias da referida estrada, o dificulta o acesso dos mesmos.
Mundurukus cara a cara com Zequinha Marinho, o governador em exercício
A ocupação ocorreu às 08h, de segunda-feira, 13/04. Na terça-feira, 14/04, aproveitando a vinda do governador em exercício, Zequinha Marinho, os Mundurkus ocuparam o plenário da Câmara, usaram a tribuna e demonstraram seu descontentamento com a falta de agilidade administrativa por parte da prefeita. O cacique Everaldo Manhuari usando a tribuna, aconselhou o governador em exercício Zequinha Marinho a estudar a história de sua tribo para entender porque o problema vai ter que ser solucionado.
Os Mundurukus, que tem com lideres Everaldo Manhuari e Alexandra Koru, estão dispostos a irem ao extremo e só pretendem desocupar a estrada quando tiverem uma posição concreta sobre o asfaltamento do trecho de 7 km e rebaixamento de tensão de energia de 220 pra 110 além de outras solicitações de melhorias.
Nesta faixa, os índios cobram a presença da prefeita para responder as indagações
Alexandra Koru é autêntica em seu discurso contra abandono a estrada do BIS
A líder Indígena Alexandra Koru foi bem incisiva em dizer que só desinterditarão a estrada do BIS quando forem iniciadas as obras. O governador disse que é um trabalho complexo que envolve muito dinheiro, mas que vai acionar a SETRAN do estado para tentar viabilizar o pleito dos indígenas.
A líder Indígena Alexandra Koru foi bem incisiva em dizer que só desinterditarão a estrada do BIS quando forem iniciadas as obras. O governador disse que é um trabalho complexo que envolve muito dinheiro, mas que vai acionar a SETRAN do estado para tentar viabilizar o pleito dos indígenas.
um ícone dos Guerreiros Mundurukus
Mas ao termino das audiências na Câmara a folia política fora de época continuou com os índios Mundurukus literalmente colocando o Secretário de obras, na parede, que alegou a falta de dinheiro para recuperar e asfaltar os 7 km reivindicados.
Fonte: Blog do Nazareno, 15/04/2015
Fonte: Blog do Nazareno, 15/04/2015
Prefeitura ofereceu 3% de reajuste salarial para a educação
Sintepp reúne amanhã, as oito horas, em sua sede, para discutir a proposta
O SINTEPP fez de tudo para buscar um reajuste salarial para a categoria de trablahadores da educação. A proposta da entidade representativa era de 25%.
A prefeitura não cedia e o sindicato não recuava. Cada lado apresentando seus argumentos. Buscou-se a mediação da Justiça, acreditando que ela seria imparcial. Não houve acordo. Sem mais alternativas o SINTEPP resolveu usar, mesmo que contrariado, o último recurso; a greve.
A prefeita Eliene Nunes parecia irredutível e todas as estratégias do Sindicato não alcançavam o efeito desejado. O SINTEPP resolveu então buscar o apoio do Legislativo e daquele poder, de forma clara, aberta, o apoio veio somente dos vereadores João Paulo e Peninha, que não só estiveram no local, mas tiveram atitudes relevantes. João Paulo, então foi extremamente solidário, do começo ao fim esteve junto ao pessoal da educação, no fechamento da travessia da balsa, no rio Tapajós.
Sindicalistas não abrem mão do aumento salarial
A mobilização do SINTEPP no Porto da Balsa teve a simpatia dos feirantes, de parte dos mototaxistas, populares e contou, evidentemente, com a determinação, a coragem dos trabalhadores da educação e sacrifício de alguns, para acampar e buscar resultados. O Comando de Greve e a Coordenação soube articular e a entidade, seja qual for o saldo, sairá mais forte deste embate.
O SINTEPP teve a insatisfação de saber, no dia de hoje, que a greve da categoria foi considerada ilegal pelo juiz Claytoney Passos, segundo a imprensa, pelo fato da interdição do Porto da Balsa. Se a motivação foi essa, a caracterização não existiu.
Um pouco antes das 12h, o SINTEPP soube que a prefeita receberia uma representação da entidade as 16h para discutir o fim da greve, como de fato recebeu.
Depois de uma longa discussão, a prefeita ofereceu 1% de reajuste. O Comando de greve disse que nem levaria essa proposta para discussão em assembléia. Posteriormente, a prefeita ofereceu 3%. Nessa reunião, ficou acertado uma proposta de Mesa Paritária Permanente de Negociação, que de posse de dados sobre finanças, verificará a possibilidade de ampliar o reajuste.
Depois, no local da interdição, a Assembleia Geral decidiu por liberar o Porto da Balsa e realizar nova assembléia geral, amanhã, às 08h da manhã, para decidir se a categoria aceita voltar ao trabalho com apenas 3% de reajuste ou se a greve continua.
Juiz de Itaituba sentencia a greve da Educação como ilegal.
Assisti hoje no "Focalizando", programa da TV Tapajoara, afiliada do SBT, em Itaituba, que o juiz local sentenciou a ilegalidade da greve do pessoal da educação municipal.
A sentença é estranha porque não julgou o mérito da greve, o por que da greve, mas a interdição de uma via pública, segundo reportagem da TV Tapajoara.
Outro dado que me chamou a atenção foi o fato do juiz estabelecer a multa diária em 50 mil reais por descumprimento da sentença. Um absurdo!
No final da administração do até então prefeito de Itaituba, Edilson Dias Botelho, no ano 2000, tanto o pessoal da Educação quanto o da Saúde ficou sem receber seus vencimentos salariais relativos a três ou quatro meses. O SINTEPP entrou com uma ação na Justiça, teve ganho de causa, os servidores municipais até hoje não receberam e o juiz não estabeleceu nenhuma multa pelo não pagamento a partir da data de notificação de sua sentença.
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