domingo, 29 de março de 2015

O que o filósofo Nietzsche pensava sobre a corrupção?

Uma sociedade corrupta é abandonada porque aquelas pessoas responsáveis por cuidar da nação e das pessoas que vivem nela, quando são corruptas, esquecem de suas obrigações morais e éticas.

A satisfação pessoal, obtidas pelos possíveis benefícios que a corrupção dá falam mais alto. Ele é contra a valorização da igualdade, e fala que a corrupção pode ser causada tanto pelos “poderosos” e ricos quanto pelos pobres.

Ele diz que a corrupção vem do povo e que o povo é a vida do Estado. Nietzsche fala ainda que o Estado é composto pelo povo, e que a corrupção não é cometida somente pelos representantes do povo no Estado, mas por toda a sociedade.

Nietzsche, faleceu a 115 anos e já pensava isso sobre a corrupção e se ele vivesse nos dias atuais?

Lula e aliados querem que Dilma evite debandada de peemedebistas

A presidente age assim porque está se sentindo encurralada pelo PMDB
Renan acredita que o Planalto financia a criação do Partido Liberal: "Como pode o governo patrocinar uma coisa que objetiva diminuir o tamanho de um aliado?"

Preocupados com o crescimento dos ataques do PMDB ao governo por tentar viabilizar a criação do PL, idealizado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, aliados palacianos e até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendem que a presidente Dilma Rousseff deixe claro que os peemedebistas serão blindados caso a nova legenda saia, de fato, do papel. Lula mandou emissários avisarem Dilma que Kassab “não entrega as mercadorias políticas que promete” e que, no atual momento de instabilidade econômica e política, é suicídio comprar uma briga com o principal aliado do governo no Congresso.

Lula sabe com precisão o que é negociar acordos com Kassab. Em 2012, ele buscava o apoio do então prefeito da cidade para a candidatura do petista Fernando Haddad. Até que, de última hora, quando o tucano José Serra decidiu se candidatar ao governo municipal, Kassab promoveu uma aliança com o candidato do PSDB.

Integrantes da base aliada reclamam da demora na articulação política em responder ao PMDB. “Eles precisam deixar claro que o Kassab tem todo o direito de fundar um novo partido, mas que o governo deixará expressa a proibição de tirar parlamentares do PMDB. Mas o que eles fazem? Estimulam a criação da legenda e ainda atrasam a sanção da nova lei para que o Kassab consiga dar entrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, irritou-se um petista.

O possível troco

O temor refere-se ao tamanho da artilharia que o PMDB poderá promover em relação ao governo. Na semana que vem, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, estará na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para explicar as medidas fiscais. Renan e Eduardo Cunha já classificaram as ideias de pífias. O receio é de que os peemedebistas coloquem novos empecilhos na tramitação das propostas econômicas.

Fonte: Correio Braziliense, 27/03/2015

Alvos da Lava Jato bancam 40% das doações privadas a PT, PMDB e PSDB

© Foto: David Mercado/Reuters Em valores absolutos, o PT foi o principal beneficiado pelos repasses oficiais do cartel acusado de superfaturar obras na Petrobrás.

O conjunto das empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato foi responsável, em média, pela doação de 40% dos recursos privados canalizados para os cofres dos três principais partidos do País – PT, PMDB e PSDB – entre 2007 e 2013. No período, as legendas, somadas, receberam pelo menos R$ 557 milhões de 21 empresas envolvidas no escândalo.

Em valores absolutos, o PT foi o principal beneficiado pelos repasses oficiais do cartel acusado de superfaturar obras na Petrobrás. Mas o cerco ao grupo também ameaça as finanças do maior partido de oposição: 42% das doações privadas recebidas pelo PSDB vieram das empresas investigadas.

É nesse contexto de crise de financiadores que o Congresso decidiu triplicar a destinação de recursos públicos para o Fundo Partidário, que banca parcialmente o funcionamento das legendas. Na votação do Orçamento da União, há duas semanas, a dotação do fundo foi elevada de R$ 290 milhões para R$ 868 milhões.

No período de sete anos analisado pelo Estadão Dados, o PT recebeu R$ 321,9 milhões das empreiteiras investigadas, em valores atualizados pela inflação. O PSDB recebeu menos da metade: R$ 137,9 milhões. Os dados se referem somente às doações feitas aos diretórios nacionais dos partidos.

A Operação Lava Jato, que investiga desvios e superfaturamentos de contratos de empreiteiras com a Petrobrás, desvendou a existência de um cartel formado por quase todas as grandes empresas de construção do País. Cinco delas – Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Grupo Odebrecht e OAS – respondem por quase 77% dos repasses feitos pelas empresas investigadas aos três partidos nos últimos anos.

Foco. As doações do chamado cartel da Lava Jato estão sob os holofotes da Justiça por causa da suspeita de que camuflavam pagamentos de propina. Com base em depoimentos de envolvidos no escândalo, o Ministério Público Federal afirma que repasses oficiais feitos ao PT eram, na verdade, pagamento em troca de benefícios em contratos firmados com a Petrobrás. Outros partidos, como o PMDB e o PP, teriam se utilizado de canais diferentes para coletar recursos desviados.

Augusto Mendonça, diretor do grupo Setal, entregou à Justiça Federal recibos de doações partidárias e eleitorais feitas por suas empresas para o PT entre 2008 e 2012. Segundo ele, era dessa forma que se dava o pagamento de propinas desviadas da Petrobrás. Mendonça foi preso e assinou um acordo de delação premiada com os promotores.

O ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, que também colabora com as investigações em troca de redução de penas, já declarou em depoimento que as doações aos partidos são, na verdade, “empréstimos” cobrados posteriormente na forma de benefícios em seus negócios com o governo.

Líderes do PT negaram o envolvimento em irregularidades e acusaram os procuradores do caso Lava Jato de tentar criminalizar doações feitas conforme as determinações legais – com recibo e registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Petistas também alegaram que as empresas acusadas financiaram diversos partidos, inclusive os de oposição.

No PT, o principal alvo dos procuradores é o tesoureiro João Vaccari Neto. Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público e acolhida pela Justiça, Vaccari participou de reuniões com Renato Duque, então diretor de Serviços da Petrobrás, nas quais teriam sido acertados pagamentos de propinas ao PT na forma de doações legais.

Segundo o Luiz Flávio D’Urso, advogado de Vaccari, o tesoureiro “não recebeu ou solicitou qualquer contribuição de origem ilícita destinada ao PT”.

Fonte: Msn Notícias, 29/03/2015

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Por que 8 mil contas secretas de brasileiros em paraíso fiscal não são notícia no ‘JN’?

Desde segunda-feira, os telejornais do mundo inteiro noticiaram o escândalo mundial do banco HSBC ter ajudado milionários e criminosos a sonegar impostos em seus países, usando sua filial na Suíça. Mas no Jornal Nacional da TV Globo, nenhuma palavra sobre o assunto

Desde segunda-feira, os telejornais do mundo inteiro noticiaram o escândalo mundial do banco HSBC ter ajudado milionários e criminosos a sonegar impostos em seus países, usando sua filial na Suíça. Mas no Jornal Nacional da TV Globo, nenhuma palavra sobre o assunto.

Não se pode dizer que a notícia é apenas de interesse estrangeiro, pois 8.667 correntistas são associados ao Brasil, despontando como a quarta maior clientela.

O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco Filho, por exemplo, confessou em depoimento à Polícia Federal, ter mantido dinheiro de propinas neste HSBC Suíço durante um período.

No Brasil, não é só a TV Globo que parece desinteressada nesta notícia. O resto da imprensa tradicional brasileira também reluta em divulgar até nomes que já saíram na imprensa estrangeira.

Um portal de notícias de Angola noticiou a presença na lista da portuguesa residente no Brasil, Maria José de Freitas Jakurski, com US$ 115 milhões, e do empresário que detém concessões de ônibus urbanos no Rio de Janeiro, Jacob Barata, com US$ 95 milhões. A notícia traz dores de cabeça também para o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB-RJ), pois Barata é chamado o “rei dos ônibus” e desde junho de 2013 é alvo de protestos liderados pelo Movimento Passe Livre.

O dinheiro nas contas pode ser legítimo ou não. No caso de brasileiros, a lei exige que o saldo no exterior seja declarado no Brasil e, se a origem do dinheiro for tributável, que os impostos sejam devidamente pagos, inclusive no processo de remessa para o exterior. Porém é grande a possibilidade de esse tipo de conta ser usada justamente para sonegar impostos, esconder renda, patrimônio e dinheiro sujo vindo de atividades criminosas. O próprio HSBC afirma que mudou seus controles de 2007 para cá, e 70% das contas na Suíça foram fechadas.

A receita federal Inglaterra, onde fica a matriz do HSBC, identificou 7 mil clientes britânicos que não pagaram impostos. A francesa avaliou que 99,8% de seus cidadãos presentes na lista praticavam evasão fiscal. Na Argentina, a filial do HSBC foi denunciada em novembro de 2014, acusada de ajudar 4 mil cidadãos a evadir impostos. Segundo a agência de notícias Télam, o grupo de mídia Clarín (uma espécie de Organizações Globo de lá) tem mais de US$ 100 milhões sem declarar.

Os dados de mais de 100 mil clientes com contas entre 1988 e 2007 foram vazados pelo ex-funcionário do HSBC Herve Falciani. O jornal Le Monde teve acesso e compartilhou com o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês), formado por mais de 140 jornalistas de 45 países para explorar as informações e produzir reportagens, compondo o projeto SwissLeaks.

No Brasil, o jornalista Fernando Rodrigues do portal UOL é quem detém a lista e deveria revelar o que encontrou. Porém sua postura tem sido mais de esconder do que de revelar o que sabe. Segundo ele, revelará nomes que tiverem “interesse público” (portanto, independentemente da licitude) ou nomes desconhecidos sobre os quais venham a ser provadas irregularidades.

Mas o próprio Rodrigues disse que há nomes conhecidos de empresários, banqueiros, artistas, esportistas, intelectuais e, até agora, praticamente não publicou nenhum. Nem o de Jacob Barata, de claro interesse jornalístico. Só publicou dois nomes já divulgados no site internacional do SwissLeaks (contas do banqueiro falecido Edmond Safra e da família Steinbruch), o de Pedro Barusco, também já divulgado antes, e de outros envolvidos com a Operação Lava Jato, como Julio Faerman (ex-representante da empresa SBM), o doleiro Raul Henrique Srour, e donos da Construtora Queiroz Galvão.

Rodrigues não publicou nenhum nome de artista, esportista, intelectual, político ou ex-político, contradizendo sua política editorial de revelar tudo que seja de interesse público. Jornalistas do ICIJ de outros países divulgaram os nomes de celebridades, políticos, empresários. Há atores, pilotos de Fórmula 1, jogadores de futebol, o presidente do Paraguai etc.

A cautela no Brasil é contraditória com o jornalismo que vem sendo praticado pela imprensa tradicional de espalhar qualquer vazamento, sem conferir se tem fundamento, quando atinge alguém ligado ao governo da presidenta Dilma Roussef ou ao Partido dos Trabalhadores. Esta blindagem de não publicar o que sabe só costuma ser praticada quando há nomes ligados ao PSDB ou ligados aos patrões dos jornalistas e grandes anunciantes.

Um caso recente não noticiado pela mídia tradicional foi o discurso em 29 de abril de 2013 do ex-deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), no plenário da Câmara, em que disse sobre um dos donos da TV Globo: “(…) O Sr. João Roberto Marinho deveria explicar porque no ano de 2006 tinha uma conta em paraíso fiscal não declarada à Receita Federal com mais de R$ 100 milhões (…)”. Tudo bem que o ônus da prova é de quem acusa, mas se fosse contra qualquer burocrata na hierarquia do governo Dilma, estaria nas primeiras páginas de todos os jornais e o acusado que se virasse para explicar, tendo culpa ou não.

O período que abrange o SwissLeaks, de 1988 a 2007, pega a era da privataria tucana e dos grandes engavetamentos na Procuradoria Geral da Republica, enterrando escândalos de grandes proporções sem investigações.

É só coincidência, mas o próprio processo de transferência do controle do antigo banco Bamerindus para o HSBC no Brasil se deu em 1997, durante o governo FHC. Reportagens da época apontaram que foi um “negócio da China” para o banco britânico.

Fonte: Revista Forum, 16/02/15

sábado, 28 de março de 2015

Uma do filósofo caipira


O Whatsapp e a justa causa


3º dia de greve, 89 municípios parados e o governador...calado

Chega ao número de 89 os municípios que confirmaram adesão a greve na Rede Estadual de ensino já neste terceiro dia de paralisação. Ainda que o secretário de educação, Helenilson Pontes, afirme levianamente que o movimento é do Sintepp, torna-se cada vez mais visível o expresso apoio de pais e estudantes.

Só nesta sexta-feira (27) ocorreram atos e manifestações, além de Belém, em Capanema, Marabá, Breves, Mãe do Rio, Castanhal e Tucuruí. No final de semana haverá panfletagem em praças e feiras. A partir da próxima semana diversos atos tomam conta do Pará inteiro.

Sem ter respostas para a categoria, o governo opta por tentar descredenciar um movimento legítimo. Como questionar uma greve que se inicia com cerca de 70% das escolas paradas? Este governo que nunca respeitou a educação põe a prova nosso poder de organização, isso não iremos aceitar. E nossas respostas serão mais atos e mobilizações.

Existem pontos na pauta que a comunidade escolar não abre mão. Repetidas vezes o Sintepp esclareceu: este movimento não é somente por salários, existem urgências na educação a que o governo está em débito há mais de cinco anos. Isso sem levar em consideração os outros tantos anos que o PSDB esteve a frente do governo.

A marca deste governo é o ataque, levado até as últimas consequências e custeado com dinheiro público. A nossa é e sempre será a organização e a unidade. O maior sindicato de trabalhadores da região Norte do país não se curva a governo nenhum. A greve está mantida e só será suspensa quando a base decidir.

O objetivo principal da greve é a não retirada de direitos e o estabelecimento de condições dignas de trabalho. A possibilidade de pagamento do piso não configura o pagamento. A imposição de redução de jornada prejudica o trabalhador e reduz ferozmente seu salário. A crescente violência nas escolas está levando a sociedade ao caos e a demora na execução das reformas não possibilita que as aulas sejam ministradas.

A agenda de atividades está intensa. Inclusive com ações espontâneas da comunidade escolar. Junte-se a nós neste importante movimento em defesa da educação pública.

Agenda da greve:

28/03 (sábado)

1. Panfletagem nas feiras de Icoaraci, Guamá e Cabanagem, às 7h

2. Reunião com a comunidade no Temistocles de Araújo (Marambaia), às 8h

3. Reunião dos estudantes, às 9h, no Sintepp Estadual

29/03 (domingo)

Ato praça da República, às 9h

30/03 (segunda-feira)

1. Ato público DAOUT, às 8h, na EE. do Outeiro

2. Reunião de organização do Ato do DAENT de 01/04, às 15h, na EE. Cordeiro de Farias

3. Reunião do Comando na Luiz Nunes 15h

4. Reunião na EE Eunice Wiver (DASAC), 8h

Fonte: Sintepp, 28/03/15






Retratos da greve da Educação do Pará











Mais um devaneio de Aécio Neves

Segundo o Senador Aécio Neves/PSDB, candidato derrotado na última eleição presidencial: "… o ciclo de governo do PT já acabou, para a felicidade dos brasileiros”. Essa frase foi dita no Seminário Internacional América Latina: Desafios e Oportunidades, realizado ontem (27), em Lima, no Peru.

É uma pena que o senador não consiga compreender que a crise econômica que afeta o Brasil está atingindo fortemente a Grécia, Espanha, Portugal, Venezuela, Argentina, entre outros. Portanto, esta é mais uma crise cíclica do capitalismo que atinge o mundo todo.

Por outro lado, a corrupção, que deve ser condenada sob todos os aspectos, está sendo combatida pelo Governo federal de forma eficiente.

A Justiça, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Procuradoria Geral da República estão cumprindo seus papéis constitucionais.

Prisões, busca e apreensão, constrangimentos, quebra de sigilos bancários e telefônicos tem sido uma rotina. As autoridades competentes estão agindo e fazendo valer a lei. Na época em que a oposição era governo nada disso acontecia. Nem a imprensa podia cumprir o seu papel.

Sem dúvida, os ajustes fiscais criam problemas econômicos e políticos, mas daí a pensar que o partido que mudou a cara do Brasil, acabou com intromissão do FMI, garantiu ganhos salariais, tirou o País do mapa da miséria, permitiu que o pobre viaje de avião e estude nas universidades, acabou, que esse projeto político não tem mais valor, é fazer uma leitura equivocada da conjuntura política nacional.

Aécio vá estudar para compreender o Brasil!