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sábado, 28 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
SINTEPP suspendeu greve e aguarda proposta da prefeitura de Itaituba
Na tarde de ontem, foi realizada uma Assembléia Geral na sede do SINTEPP para decidir sobre a grave dos professores, que foi considerada abusiva pela Justiça de Itaituba
Diante da greve iniciada pelo pessoal da rede municipal de educação, a Procuradoria do Município de Itaituba pediu à Justiça a sua ilegalidade. A decisão do Juiz Clayton Passos, favorável à Prefeitura, foi dada no ultimo domingo. O magistrado considerou a greve abusiva e mandou que os professores voltassem à sala de aula no prazo de 24 horas. Caso houvesse desobediência, o sindicato da categoria seria multado diariamente em dez mil reais.
Dois motivos levaram a categoria suspender a greve, a sentença do citado juiz considerando a greve abusiva e o convite da prefeita, para que uma comissão de negociação do SINTEPP esteja, nesta quinta-feira as 10h, em seu gabinete. Como o ofício é lacônico é preciso esperar a reunião para se ter conhecimento do fato.
Nova assembléia geral está marcada para as 16h de sexta-feira, momento em que o pessoal da Educação tomará conhecimento dos assuntos tratados com a gestora. Com isso, a categoria suspendeu a greve.
Quem também esteve presente na assembléia foi o vereador Isaac Dias que chegou de bermuda ao local e foi bastante vaiado pelos presentes. Houve momentos tensos com discussões acaloradas, mas os ânimos se acalmaram.
A categoria diz que o ex-coordenador do sindicato esta contra a categoria e defendendo a prefeita. Em entrevista a este repórter o vereador disse que o sindicato esta sendo usado politicamente.
Ocorreram discussões acaloradas
A não apresentação de proposta de reajuste salarial para a educação está incomodando
Fonte: Junior Ribeiro
Ezequiel Castanha: quem é e como agia o maior grileiro da BR-163
Em sua cidade, a paraense Novo Progresso, diz-se que Ezequiel Antônio Castanha mandava mais do que o prefeito. Empresário da região incrustada na Amazônia, ele era dono de supermercado, concessionária de automóveis, hotel e empresas de outros ramos. E, apesar de despertar suspeitas, o silêncio sobre seus negócios ilícitos imperava entre moradores.
Castanha, considerado o maior desmatador da Amazônia, foi preso no sábado (21/02) após uma operação da Polícia Federal e do Ibama na cidade de Itaituba, onde estava a negócios. A prisão do grileiro desarticulou a maior organização criminosa da região, que chegou a vender lotes de terra ilegalmente por até 20 milhões de reais.
“Nessa região, alguns cidadãos como ele, que possuem várias empresas, não são pessoas acima de qualquer suspeita”, diz Everaldo Eguchi, chefe da delegacia de repreensão a crimes contra o meio ambiente da Polícia Federal, em Belém. “Mesmo assim, os moradores não comentavam nada. Praticamente ele era o dono da cidade.”
Castanha sendo levado à prisão. Foto: Juliano Simionato
Ele e suas empresas – muitas delas de fachada, segundo a polícia – são as principais fontes de emprego da região. Economicamente, Castanha dominava Novo Progresso, cidade de cerca de 25 mil habitantes. Por isso, parte da população preferia não denunciá-lo.
“A lei do silêncio imperava. Ele não era acima de qualquer suspeita. Quando ocorre esse tipo de crime, todos da região sabem quem está por trás. É um crime lucrativo que tem um retorno rápido para a pessoa. Ele investia em fazendas esse dinheiro obtido de forma irregular”, afirmou uma fonte do Ibama.
Empregados em condições de escravidão
Castanha e sua quadrilha são considerados responsáveis por cerca de 20% de todo o desmatamento registrado às margens da BR-163 (rodovia que liga Santarém a Cuiabá), entre os municípios paraenses de Novo Progresso, Itaituba e Altamira. A região é onde o Ibama vem detectando os maiores focos de desmatamento ilegal na Amazônia. O prejuízo ambiental seria de pelo menos 540 milhões de reais.
Só no ano passado, a quadrilha teria invadido florestas, reservas indígenas, assentamentos e desmatado uma área equivalente a 15 mil campos de futebol. Pelo fato de os grileiros estarem na região há mais de dez anos, é possível que a área devastada seja muito maior. O grupo, segundo as investigações, invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazenda.
Na região, a falta de organização e fiscalização dos órgãos públicos facilita a vida de quadrilhas como a de Castanha. Na Amazônia, a maioria das terras não tem registro em órgão público, e não há procedimento para legalização de um terreno.
Pelo menos 15,5 mil hectares teriam sido desmatados pela quadrilha. Todas as áreas invadidas ficarão bloqueadas e não serão objeto de regularização fundiária. O esquema desmontado pela Polícia Federal envolvia intermediários, que faziam a negociação das terras invadidas junto a pecuaristas da região amazônica, além de Sul e Sudeste do país.
“Pelo menos desde 2006, ele tinha essa conduta. Ele aliciava trabalhadores com condições análogas à escravidão e os colocava acampados nas áreas escolhidas. O objetivo era ‘abrir’ a floresta o mais rápido possível”, afirma Daniel Azeredo, procurador da República, em entrevista à DW. “Dois ou três anos depois, com a área já pronta, ele usava os corretores para comercializarem as áreas.”
46 anos de prisão
O esquema desviou ao menos 100 milhões de reais em sonegação de impostos e lavagem de dinheiro. Só de multas, o núcleo familiar de Castanha deve quase 50 milhões de reais ao Ibama, sem contar os autos de infração em nome dos demais membros da quadrilha.
Castanha foi preso seis meses depois do fim da Operação Castanheira, quando outras seis pessoas foram detidas. Integrante da quadrilha, Edivaldo Dalla Riva, conhecido como “Paraguaio”, também está na cadeia. Já Giovani Marcelino Pascoal, o “Giovani do Hotel Miranda”, que também teve a prisão decretada, segue foragido.
Em declaração à TV Globo, o advogado de Castanha, Alberto Vila Cabano, disse que o empresário está sendo vítima de acusações infundadas e que vai provar a inocência no decorrer do processo.
O “rei do desmatamento” será julgado pela Justiça Federal e poderá receber pena de mais de 46 anos de prisão pelos crimes dos quais é acusado, como devastação ilegal de mata, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Na mosca
Charles Alcântara*
Corrupção não se combate com bravata, demagogia e falso moralismo, mas com política.
O financiamento empresarial de campanhas eleitorais e partidos é a principal causa e fonte da corrupção no Brasil.
Quem vive por aí a vociferar contra a corrupção e os corruptos, mas defende a continuidade desse modelo de financiamento, não passa de um tonto, ingênuo ou um cínico mesmo.
No fundo, o que querem esses arautos da cruzada moral a que assistimos?
Respondo: querem a volta ou a ascensão dos corruptos de sua predileção”.
*auditor da Fazenda , ex-presidente do Sindifisco do Pará
Sob ameaça de um novo golpe, o Brasil ferve, em seu mais longo período democrático.
Como nos anos 50, nunca uma frase foi tão atual: O Petróleo é Nosso!
“Lula põe o bloco na rua: “Quero paz e Democracia, mas se eles não querem nós sabemos brigar também”
“A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma.”
Reproduzo acima o segundo parágrafo da Carta Testamento de Vargas. E aí está: a Petrobrás citada de forma direta pelo presidente que foi levado ao suicídio em agosto de 1954.
A luta pelo Petróleo estava no centro do debate político dos anos 50. E segue central agora.
Os Marinho e os udenistas (que eram os tucanos dos anos 50) queriam a derrota de Vargas e do projeto de um Brasil independente. Diziam que Vargas e o trabalhismo eram um “mar de lama”. Eles eram limpos? Sabemos… São os mesmos: agripinos, mervais, civitas, aécios e seus aeroportos, família marinho e seus golpes.
Neste dia 24 de fevereiro de 2015, em que se lançou no Rio a campanha pela salvação da Petrobrás (com um belíssimo ato na ABI, precedido na rua por pancadaria de fascistas que tentaram impedir a manifestação), neste mesmo dia, o jornal da família Marinho publicou editorial em que afirma que defender a maior empresa brasileira é “voltar aos anos 50”.
Exatamente!
A Globo não quer que se lembre dos anos 50.
Relembremos, pois.
Vargas foi levado ao suicídio por sacripantas (alô, Miguel do Rosário, essa é pra você, que enfrenta – de cabeça erguida – a Globo e seus capatazes). No dia seguinte, 25 de agosto de 1954, caminhões de O Globo foram queimados. O jornal foi invadido.
A Globo teve que esperar 10 anos para dar o golpe, em 64.
Por isso, a família Marinho não quer que o debate volte aos anos 50. Porque a brincadeira termina mal para a turma deles.
A família Marinho (aliada aos tucanos, e entregue a articulações com representantes dos EUA) quer a Petrobras destruída.
Mas para isso, os sacripantas terão que enfrentar o outro lado – que começou a se mobilizar no Rio, neste dia 24 de fevereiro. Não vão dar o passeio que estão imaginando.
Por isso, o ato na ABI foi tão importante.
Ao microfone, Pinguelli Rosa, professor da UFRJ, lembrou: “punam-se os culpados, mas deixem a Petrobras em paz”.
Luis Nassif, blogueiro e jornalista, lembrou que o ato lembrava as grandes manifestações do “Petroleo é Nosso”.
Eric Nepomuceno, também jornalista, disse que alguém havia perguntado a ele “se não haveria por trás dessa campanha contra a Petrobras algo estranho”. E Nepomuceno disse: “não há nada por trás, é uma campanha escancarada mesmo”.
As cartas estão na mesa.
João Pedro Stedile, do MST, lembrou que o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) já apresentou projeto no Congresso para entregar o Pré-Sal às petroleiras internacionais. “Ganhamos nas urnas, mas perdemos no Congresso e na mídia; só tem uma forma de derrotá-los de novo – ir pra rua”, arrematou Stedile.
FHC queria transformar a Petrobrás em Petrobrax, para privatizá-la, lembrou o presidente da CUT, Wagner Freitas, que afirmou também: “a mídia golpista hoje age da mesma forma que na época de Lacerda contra Vargas”.
Durante o ato, os sindicalistas convocaram o povo para as ruas no dia 13 de março – em defesa da Petrobras. Será dois dias antes da manifestação golpista de 15 de março.
Lula participou da manifestação no Rio – sinalizando que vai comandar o movimento de botar o bloco popular na rua.
Não há outra saída. Não se trata de defender Dilma do impeachment. É hora de defender o projeto de Nação iniciado por Vargas, retomado por Jango e Lula.
Lula percebeu o tamanho do desafio, e lembrou no discurso a história de Vargas: “pra saber o que está acontecendo agora no Brasil, é preciso entender o que aconteceu com JK, com Getúlio, com Jango e o que tentaram fazer comigo na presidência.”
Lula lembrou: “eles esta fazendo agora o que sempre fizeram a vida toda; a ideia básica é criminalizar, pela imprensa, porque aí já começa o processo pela sentença”.
“Toda vez que na historia da humanidade se tentou criminalizar a política, o resultado foi sempre pior. Veja a Operação mãos Limpas na Itália! O resultado foi Berlusconi”, disse Lula.
O ex-presidente relembrou também que os EUA relançaram a Quarta Frota depois que a Petrobras descobriu o Pré-Sal. O que está em jogo é a correlação de forças na América do Sul, portanto.
Lula falou diretamente para Dilma: “A nossa querida Dilma tem que deixar as investigações pra PF ou Justiça. Ela tem é que levantar a cabeça e dizer ‘ganhei as eleições’. Gente, eles [tucanos e mídia] perderam as eleições e estão todos pomposos. Eles estão desaforados, viu. Em vez de ficar chorando, vamos defender o que é nosso. Defender a Petrobrás, defender a Democracia.”
Lula ainda atirou contra a mídia : “quero lembrar à imprensa que cheguei duas vezes à presidência sem apoio da mídia.”
Sinalizou, portanto, que é preciso definir bem as coisas: as famílias que dominam a mídia estão no centro do golpe. Igual a 1954. A diferença é que agora ninguém pensa em suicídio. Lula avisou: “vou pra rua em 13 de março. Ninguém me fará baixar a cabeça nesse país”.
E finalizou: “Quero paz e Democracia. Mas se eles não querem, nós sabemos brigar também.”
Desconfiado de traição no WhatsApp, homem mata mulher com facão
Segundo a polícia, servente foi preso em flagrante após ser denunciado pela mãe
Um servente de 34 anos é suspeito de matar a mulher com um facão e enterrar o corpo no quintal da casa onde o casal vivia, em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo. O caso aconteceu na manhã de quinta-feira (18). Ele foi preso em flagrante.
Mulher foi morta a golpes de facão por ciúmes Reprodução/Facebook |
Após matar a mulher, o companheiro teria tentado enterrar o corpo no quintal, mas a mãe dele chegou na casa e viu a faca suja de sangue. Ela ficou ferida ao tentar tirar a arma do filho. Mesmo machucada, ela foi até a base da PM (Polícia Militar) e denunciou o crime.
O caso foi registrado no 4º Distrito de Mogi das Cruzes (Jundiapeba). O suspeito foi levado, ainda na quinta-feira, à Cadeia Pública da cidade e deve ser transferido nesta sexta-feira (19) ao Centro de Detenção Provisória de Taboão da Serra.
Fonte: NoticiasR7.com
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Sintepp denuncia o governo Jatene ao MP e prepara greve estadual
A Coordenação Estadual do Sintepp prepara uma caravana que visitará o Ministério Público Estadual nesta quarta-feira (25) a partir das 9h e formalizará denúncia contra o governador do Estado, Simão Jatene (PSDB) que até o momento não apresentou nenhuma perspectiva para o pagamento do piso nacional dos profissionais da educação estabelecido desde 06 de janeiro.
Entre as denúncias também está a ausência de reformas nas escolas que vem precarizando ainda mais o trabalho docente e prejudica o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes paraenses.
Os trabalhadores estão descontentes com a chamada nova-velha política de Jatene para a educação. “O Sintepp ouviu da Secretária de Administração, Alice Viana, e do Secretário de Educação, Helenilson Pontes, em audiência no final de janeiro que não existem recursos disponíveis para o cumprimento da lei do piso que passou de R$ 1.697,00 no ano passado para R$ 1.917,78 em 2015. A notícia desagradou veementemente os educadores”, antecipa Mateus Ferreira, Coordenador Geral do Sintepp.
A categoria, reunida em assembleia geral, deliberou por uma marcha em defesa da educação com paralisação para o próximo dia 19.03 e no dia seguinte (20) realizará nova assembleia, onde será avaliado o indicativo de greve.
Fonte: Sintepp, 24/02/14
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Entidades denunciam Valmir Climaco ex-prefeito de Itaituba
Entidades e movimentos sociais de Itaituba, no oeste do Pará, irão apresentar esta semana no Ministério Público um dossiê apontado várias irregularidades praticadas pelo ex-prefeito de Itaituba, Valmir Climaco de Aguiar. De acordo com as denúncias, entre os anos de 2010 e 2012, o então prefeito Valmir Climaco autorizou a realização de procedimento para a compra da escola Aguia do Saber, que já pertencia a municipalidade. A escola foi inaugurada em 1993, na administração do então prefeito Wirland Freire.
Segundo a denúncia que será apresentada ao MP, mesmo sabendo que a escola já era patrimônio do município, o ex-prefeito Valmir Climaco autorizou o pagamento de R$ 529 mil reais para a compra da unidade de ensino. Além disso, o prefeito é acusado de autorizar o pagamento de R$ 147.947,70, para reformar a escola, sendo que a obra nunca teria sido realizada. O dinheiro foi repassado a construtora Terplan Ltda – ME, que nunca executou o serviço de reforma.
Além disso, Valmir Climaco é acusado de efetuar um pagamento no valor de R$ 650 mil reais pela reforma do Centro de Educação Infantil de Moraes de Almeida, distrito localizado a cerca de 300 Km de Itaituba, sendo que a obra nunca foi executada. De acordo com a denúncia, os pagamentos foram realizados em duas parcelas, sendo R$ 289,200,00 no dia 18 de dezembro, e R$ 360,800,00 pagos no dia 28 de dezembro de 2012. Ainda no final de 2012, o prefeito teria autorizado o pagamento de R$ 241.206, 27 á Terplan Construtora Ltda, a título de pagamento pela reforma de uma escola situada no distrito de Água Branca, sendo que a obra nunca foi executada. Procurados pela reportagem de O Liberal, o ex-prefeito Valmir Climaco e a empresa Terplan Construtora não quiseram se pronunciar sobre o assunto.
Fonte: O Liberal/Blog do Evandro Corrêa
domingo, 22 de fevereiro de 2015
O Pará é um estado rico. Vê-se pelos salários dos seus juízes
Um trabalhador no rés do chão ganha hoje um mínimo de R$ 788,00. Um professor de escola fundamental tem um piso (muitos municípios nem isso pagam) de R$ 1.917,78. Nas universidades federais, um cientista, titular (professor, pesquisador) com cerca de 20 anos de atividade e já no topo da carreira, percebe R$ 17.057,74.
Já o professor-doutor iniciante recebe R$ 10.007,24. Na magistratura paraense os juízes do Estado entraram o ano de 2015 com um novo salário que vai de R$ 30.471,11 (desembargador) até R$ 21.198,40 (pretor do interior).
Nada mal que um juiz seja bem remunerado, dadas as suas grandes responsabilidades. O que intriga é a diferença, a desigualdade que não é privilégio do Pará, é uma realidade nacional, que estarrece observadores de países ditos desenvolvidos.
Acima, tabela dos novos vencimentos dos juízes do Estado do Pará
Abaixo, tabela 2012/2015 dos cientistas e docentes das
universidades federais
A seguir, a Resolução n. 001/2015-GP do TJE-PA, que reajustou os salários
Fonte: Blog do Jota Parente, 22/02/14
Carta aberta à Globo, Por Michelle Daher Vieira, funcionária da Petrobras
A Globo mente e ataca a Petrobras
Por Michelle Daher Vieira no seu Perfil do FaceBook
Antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que não estou falando em nome da Petrobras, nem em nome dos organizadores do movimento “Sou Petrobras”, nem em nome de ninguém que aparece nas fotos da matéria. Falo, exclusivamente, em meu nome e escrevo esta carta porque apareço em uma das fotos que ilustram a reportagem publicada no jornal O Globo do dia 15 de fevereiro, intitulada “Nova Rotina de Medo e Tensão”.
Fico imaginando como a dita jornalista sabe tão detalhadamente a respeito do nosso cotidiano de trabalho para escrever com tanta propriedade, como se tudo fosse a mais pura verdade, e afirmar com tamanha certeza de que vivemos uma rotina de medo, assombrados por boatos de demissões, que passamos o dia em silêncio na ponta das cadeiras atualizando os e-mails apreensivos a cada clique, que trabalhamos tensos com medo de receber e-mails com represálias, assim criando uma ideia, para quem lê, a respeito de como é o clima no dia a dia de trabalho dentro da Petrobras como se a mesma o estivesse vivendo.
Acho que tanta criatividade só pode ser baseada na própria realidade de trabalho da Letícia, que em sua rotina passa por todas estas experiências de terror e a utiliza para descrever a nossa como se vivêssemos a mesma experiência. Ameaças de demissão assombram o jornal em que ela trabalha, já tendo vários colegas sendo demitidos[1], a rotina de e-mails com represálias e determinando que tipo de informação deve ser publicada ou escondida devem ser rotina em seu trabalho[2], sempre na intenção de desinformar a população e transmitir só o que interessa, mantendo a população refém de informações mentirosas e distorcidas.
Fico impressionada com o conteúdo da matéria e não posso deixar de pensar como a Letícia não tem vergonha de a ter escrito e assinado. Com tantas coisas sérias acontecendo em nosso país ela está preocupada com o andar onde fica localizada a máquina que faz o café que nós tomamos e com a marca do papel higiênico que usamos. Mas dá para entender o porque disto, fica claro para quem lê o seu texto com um mínimo de senso crítico: o conteúdo é o que menos importa, o negócio do jornal é falar mal, é dar uma conotação negativa, denegrir a empresa na sua jornada diária de linchamento público da Petrobras. Não é de hoje que as Organizações Globo tem objetivo muito bem definido[3] em relação à Petrobras: entregar um patrimônio que pertence à população brasileira à interesses privados internacionais. É a este propósito que a Leticia Fernandes serve quando escreve sua matéria.
Quer ler a matéria toda? Acesse o link: Globo mente e ataca Petrobras
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