domingo, 16 de fevereiro de 2014

Saiba como lidar com as diferenças do seu companheiro

Os opostos se atraem, mas que seja eterno enquanto dure 

As diferenças do outro podem ser encantadoras e apaixonantes à primeira vista, mas para um relacionamento de longo prazo elas tendem a se tornar um empecilho. Se ninguém é igual a ninguém, como lidar com a diferença?
 

Muitas vezes, basta um jeito de olhar para detonar o desejo e a atração. Mas será que uma relação entre pessoas totalmente opostas pode funcionar?Nesta sexta-feira, 14, os norte-americanos comemoram o Valentine´s Day, espécie de Dia dos Namorados tradicional em vários países. E é dos Estados Unidos que vem uma enxurrada de estudos, a maioria encomendados por empresas de namoro online, que discutem questões básicas dos relacionamentos. A mais recente dessas pesquisas perguntou: os opostos se atraem? E a resposta foi não. Entre 760 pessoas que estavam procurando um parceiro em sites de relacionamento, a tendência era buscar características semelhantes. A última pergunta, no entanto, era se preferiam "alguém parecido ou que os completasse". Neste caso, a maioria dos entrevistados optou por 'alguém que complete a relação'. No que parece ser uma incoerência, 85,7 % das pessoas disseram querer um parceiro com a personalidade muito diferente.
 
Pieternel Dijkstra, professor da universidade holandesa de Groningen, uma das participantes do levantamento, diagnosticou esse pensamento desconexo como fruto do romantismo, da vontade de viver 'aquela grande história do amor'. Segundo ele, ao serem perguntadas sobre suas preferências amorosas, as pessoas são possuídas por uma postura romântica e tendem a dizer que querem alguém diferente, que as desafie; e não alguém parecido, o que 'poderia tornar a relação chata'. “Muitas vezes, elas só vão perceber mais tarde qual é seu verdadeiro desejo em relação a um parceiro”, disse Dijkstra.

Para além da visão romântica, existe alguma situação em que os opostos realmente se atraem? Segundo Tatiana Mourão, psiquiatra e professora do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG, o contraste com outro pode, sim, ser suficiente para despertar uma paixão. “Na verdade, do ponto de vista da neurociência e do mapeamento de imagens cerebrais, não há nada muito bem definido em relação a essa questão. Existem sim, teorias vinculadas à psicoterapia e ao comportamento humano. E essas análises dizem que os opostos podem se atrair, mas depende da finalidade. Os opostos se atraem para quê?”, pontua.

Se não há nada em comum, é muito difícil manter o vínculo em longo prazo, diz Tatiana Mourão, professora do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG
Se for para uma relação a curto prazo, é possível que a receita funcione. “Uma pessoa muito diferente do que estamos acostumados pode trazer, junto com suas características físicas, um encantamento, uma fascinação. Mas a paixão dura, em média, um ano; e em geral cada um segue seu caminho depois”, aponta a professora. É muito difícil que um relacionamento se desenvolva e se torne uma ligação mais forte e duradoura – amor – sem que haja algumas coisas em comum. “Pode ser um interesse por música ou por futebol, a mesma profissão, a mesma visão em relação à família ou à religião, por exemplo. Por outro lado, se não há nada em comum, é muito difícil manter o vínculo em longo prazo, seja para um casal heterossexual ou homossexual. Não estamos dizendo que as pessoas precisam, para ter um bom relacionamento, ser idênticas. Muito longe disso. Mas há necessidade de compartilhar”, acrescenta a especialista.

Tema inesgotável
A psiquiatra cita que há muitos estudos, na linha da psicologia evolutiva, que relacionam comportamentos observados em alguma espécies animais ao comportamento humano (saiba mais abaixo). Apesar de muito criticados e bombardeados por discursos de parte das ciências humanas e sociais, essas teorias são capazes de, pelo menos, intrigar os estudiosos, dada as semelhanças entre vida selvagem e humanos; entre nossos antepassados e o homo sapiens. “O interesse de muitos homens por mulheres mais jovens, por exemplo, poderia ser explicado por uma vontade inerente de garantir a prole. Entretanto, à luz da psicanálise e das mudanças recentes na sociedade, esses pontos nem sempre se sustentam”, diz Tatiana. “A atração e o desejo não se esgotam em livros científicos. Pelo contrário: são explorados na arte, no cinema, na literatura, sem que haja uma palavra final ou que se possa explicar definitivamente porque uma pessoa se sentiu atraída por alguém que viu apenas uma vez”, completa a psiquiatra.

Algumas teorias apontam razões biológicas para a atração; outras, fatores comportamentais. De um jeito ou de outro, fenômeno não foi esclarecido definitivamente. Na foto, o ex-jogador da NBA Shaquille O'Neal (2m16 de altura) e sua companheira, Nicole 'Hoopz' Alexander (1m58)
Basta um jeito de olhar, muitas vezes. Algo que se repete. Pode ser uma característica que se repete nos vários 'amores' que aquela pessoa vai ter ao longo da vida; e nem ela mesmo entende o porquê. “Pode ser um pequeno detalhe, que vai formando um quebra-cabeça e configura a atração. Mas, passada essa lua-de-mel, quando a relação vira um namoro ou casamento, pode ser que surja uma 'areia' na engrenagem: a diferença. As pessoas sempre são diferentes, ningém é igual a ninguém. Mas temos que saber qual o nível de discrepância que é suportável. Como saber? Pelo sofrimento que essa diferença causa”, ensina Tatiana Mourão.

A psiquiatra explica que nem irmãos gêmeos, detentores do mesmo DNA, são pessoas iguais. “Eles podem ter, além do temperamento, até alturas diferentes, conforme os fatores ambientais. Temos que conviver com as diferenças, sempre, porque o outro sempre nos será um continente desconhecido. E a ilusão - que quase todos nós temos - de que a pessoa vai mudar, é mesmo ilusão. Fundamentalmente, não vai mudar. Pode haver, no máximo, uma maquiagem”, decreta a professora da UFMG.

Se há diferenças contornáveis e outras incontornáveis, é preciso saber identificar a medida em que um dos lados – ou os dois – começa a sofrer demais.

Sim ou não?
Portanto, os opostos podem se atrair. Não é uma regra, mas podem. Mas mesmo os opostos precisam de um fio condutor para prolongar a caminhada do casal. “Cabe a cada um aprender a ter tolerância e conviver com as diferenças. Por outro lado, se a diferença for incontornável, é preciso ter coragem de romper o ciclo. Algumas pessoas se intimidam pelos sentimentos de luto e depressão após o fim do relacionamento, mas eles podem ser superados. Não é todo mundo que vai ficar deprimido após uma separação”, completa Tatiana Mourão.

Na exposição 'Sexual Nature', o Museu de História Natural de Londres trouxe pesquisadores para debaterem as relações humanas. Muitas teorias atribuem nossa escolha de parceiros à determinação biológica
No fim das contas, são muitos os perigos para quem está disposto a viver paixões e construir amores. “Na minha opinião, vale a pena enfrentar o perigo, mas sem esquecer o cuidado consigo mesmo. Os riscos podem ser dosados - devemos lembrar que uma pessoa pode ser totalmente diferente da forma como ela se mostra na internet, por exemplo. É preciso ter pelo menos um pouco de pé no chão para não esconder a realidade de nós mesmos”, pondera a professora.

Ciência e comportamento
Na ciência, existe uma grande disputa entre a influência dos fatores biológicos, de um lado; e contextos sociais e emocionais, de outro; que poderiam determinar a escolha de um parceiro. O fascínio por essa pergunta é tão grande que o Museu de História Natural de Londres promoveu no final de 2013 uma exposição chamada 'Natureza Sexual'. O evento foi um grande sucesso de público e reuniu modelos de casais selvagens, dos anfíbios e répteis até as aves, grandes felinos e primatas. Mas, de forma inovadora, também convidou especialistas para discutirem o assunto junto com os visitantes.


Por mais que haja indícios de uma natureza selvagem nas relações humanas, continuamos em busca de respostas convincentes, de acordo com a nossa inclinação mais ou menos romântica.
Meg Barker, terapeuta sexual e professora de psicologia da Open University, na Inglaterra, disse que há um conflito entre a vontade de pertencer a um casal e a vontade de manter a liberdade. Por outro lado, a monogamia é exigida culturalmente, sendo que 'por baixo dos panos' há infidelidade e histórias traumáticas de traição. "Se, no início da nossa evolução, havia menos regras para o comportamento sexual - uma vez que não havia hierarquia entre machos e fêmeas, segundo os especialistas – o crescimento do cérebro e a necessidade maior de consumir alimentos de boa qualidade colocaram as fêmeas e seus bebês em posição mais vulnerável, dependente", explica Barker.

A comida era trocada por favores sexuais e os machos se sentiam mais inclinados a fazer isso quando tinha a paternidade dos filhotes garantida. Por outro lado, em sociedades de macacos, quando não há grande diferença de tamanho entre os sexos, a tendência é monogâmica, como no caso dos gibões, que escolhem um parceiro para a vida toda. Já no caso dos gorilas, em que o macho é muito maior que a fêmea, a tendência é de poligamia. Como não somos macacos nem gorilas, no entanto, continuamos em busca de respostas convincentes, de acordo com a nossa inclinação mais ou menos romântica.

Volker Sommer, antropólogo especializado em reprodução sexual e professor da University College of London, que também participou desse debate, acredita na influência do viés biológico para a escolha do parceiro, mas prefere ser prático: a falta de comunicação entre o casal é a principal causa do fim de um relacionamento. “Afinal, são dois indivíduos com interesses que nem sempre coincidem. Em função disso, nós fazemos compromissos. O segredo é tentar ser feliz dentro deles. Se eu começo a contar quantas vezes eu fiz isso, quantas vezes você fez aquilo dentro da relação; é porque algo não está funcionando", afirmou o antropólogo.

Os dois especialistas concordaram, no entanto, que as listas de regras para conquistar alguém, exploradas à exaustão por publicações principalmente voltadas ao público feminino, são perigosas. “Criamos uma imagem e expectativas irreais. Depois ficamos frustrados porque a pessoa do outro lado é real, cheia de vícios e virtudes”, definiu Barker.
Fonte: Saúde Plena, 13/02/2014

Incidência de radiação no Brasil é superior à recomendada por médicos

Uso de protetores é necessário em todo o território nacional para evitar problemas como o câncer de pele

Belo Horizonte — Sabe aquela recomendação sobre não se expor à luz do Sol entre as 10h e as 15h? Pois já não é mais bem assim. Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais, mapeou a incidência de raios ultravioletas (UV) em todo o território brasileiro e indicou que a radiação que chega aos brasileiros é muito maior do que vinha sendo considerado por grande parte dos médicos e unidades de saúde no país.

Segundo o professor Marcelo de Paula Corrêa, autor do estudo, é a primeira vez que essa quantidade relevante de informações sobre radiação solar ultravioleta no Brasil é reunida. “Até então, todas as recomendações que eram feitas sobre a exposição ao Sol usavam informações coletadas, principalmente, nos Estados Unidos e na Europa”, explica. Parte dos dados foi obtida com medições in loco, enquanto modelos matemáticos que se baseiam em diversos parâmetros (como o conteúdo de ozônio, a incidência de nuvens e a poluição) complementaram as informações para todo o Brasil e a América do Sul.

O método de medição é considerado muito confiável, segundo o pesquisador. A explicação sobre os níveis elevados de radiação UV no Brasil é sua localização geográfica. “As pessoas costumam associar a grande incidência de radiação solar com praia e com o Nordeste do Brasil, mas constatamos que, no verão, o Sudeste recebe uma quantidade maior que essa região”, afirma Corrêa.
Fonte: Correio Braziliense, 16/02/14

Conselho vai rever normas de matrículas no ensino infantil e fundamental

Depois de sofrer várias derrotas na Justiça, o Conselho Nacional de Educação deve reavaliar as normas que proíbem a matrícula de crianças com menos de 3 e de 6 anos nos ensinos infantil e fundamental, respectivamente



Juliana Viola enfrentou dificuldades para matricular o filho Murilo na pré-escola porque ele completa 3 anos depois de 31 de março

A determinação do Conselho Nacional de Educação (CNE) de fixar em 4 e 6 anos de idade — completos até 31 de março do ano em curso — a idade mínima para matrícula nos ensinos infantil e fundamental, respectivamente, está prestes a ser mudada. Desde 2010, muitos pais têm recorrido à Justiça para garantir que os filhos ingressem na pré-escola mesmo sem atender à norma da data-limite de aniversário imposta pelo CNE. Depois de 13 estados suspenderem a resolução nacional por meio da atuação do Ministério Público Federal (MPF), o CNE, pela primeira vez, admite que a regra deverá ser reavaliada pelos conselheiros até o fim deste ano.

Segundo o conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE Mozart Neves, a entidade tem sido informada das ações propostas pelo MPF derrubando a data-limite de 31 de março estabelecida pelas Resoluções nº1 e nº6 de 2010. “A gente está monitorando essa situação. Já temos notícias de 13 estados. Não sei se vamos discutir agora porque já começou o ano letivo. Mas isso vai acontecer este ano”, assegurou.

Até o momento, o MPF já conseguiu suspender a resolução do CNE em Alagoas, na Bahia, no Ceará, no Distrito Federal, em Santa Catarina, em Minas Gerais, no Pará, em Pernambuco, no Piauí, em Roraima, no Rio Grande do Norte, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com isso, escolas públicas e privadas ficam livres para matricular crianças com menos de 4 anos na primeira série do ensino infantil e com menos de 6 anos no primeiro ano do ensino fundamental.

Fonte: Correio Braziliense, 16/02/14

Ivete Sangalo reúne multidão em pré-Carnaval na Bahia

Cantora puxou trio elétrico na Praia do Forte
 Ivete Sangalo (Fred Pontes Photo Rio News) 
 
Na noite deste sábado (15), Ivete Sangalo reuniu uma multidão na Praia do Forte, em Salvador, na Bahia, com seu bloco Cerveja e Cia. A musa do axé cantou os hits que prometem agitar o Carnaval da cidade
 
 Ivete comandou a festa em cima de um trio elétrico
 
A cantora usou um vestido verde bem curto para agitar os foliões
 

O truque do PT

O maior truque do PT é fingir que continua revolucionário e todos os seus adversários são reacionários. (Do jornalista e escritor Celso Lungaretti, em artigo intitulado Joaquim Barbosa na Presidência da República? Que Deus nos acuda!,)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Em nota, Barbosa reafirma não ser candidato nas eleições de 2014

Ministro, de 59 anos, afirmou não desejar continuar na Corte até 70 anos. Segundo revista, Barbosa teria dito que deixará STF após mensalão.

Joaquim Barbosa - GNews (Foto: Reprodução GloboNews)O ministro Joaquim Barbosa, em imagem de arquivo (Foto: Reprodução GloboNews)
 
A Secretaria de Comunicação do Supremo Tribunal Federal (STF) negou em nota divulgada neste sábado (15) que o presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa, será candidato a presidente nas eleições deste ano, que ocorrerão em outubro.

Segundo reportagem publicada na edição da revista "Veja" desta semana, Barbosa teria dito a interlocutor que pretende deixar o STF até abril deste ano, após a conclusão do julgamento do mensalão.

De acordo com a publicação, o ministro teria afirmado ainda que recebeu convite de duas siglas, mas não aceitou as propostas por não se identificar com "nenhuma delas". Segundo a reportagem, a hipótese de Joaquim Barbosa se candidatar a presidente neste ano, "até agora, não parece fazer parte dos planos" do ministro.

"O Presidente do Supremo Tribunal (STF), Ministro Joaquim Barbosa, ratifica que não é candidato a presidente nas eleições de 2014", diz a nota divulgada pela assessoria de Barbosa.
 
Segundo a legislação eleitoral, diferentemente de outros casos, juízes podem se desincompatibilizar do cargo e se filiar a uma legenda até seis meses antes do pleito – neste ano, a eleição ocorrerá em 5 de outubro, portanto, até 5 de abril.

No documento enviado à imprensa, o STF informou não existir "nenhuma definição" sobre possível saída do presidente da Corte. A nota afirma que Barbosa, hoje com 59 anos, não pretende ficar no cargo até completar 70 anos – idade máxima que um ministro pode permanecer no Supremo –, porém, não especifica quando a saída deverá ocorrer.

"Com relação a uma possível renúncia ao cargo que hoje ocupa, o Ministro já manifestou diversas vezes seu desejo de não permanecer no Supremo até a idade de 70 anos, quando teria que se aposentar compulsoriamente. No entanto, não existe nenhuma definição com relação ao momento de sua saída. Ele não fez consulta alguma ao setor de recursos humanos do STF sobre benefícios de aposentadoria", informou a nota.

Segundo a revista "Veja", o ministro "admite a hipótese" de seguir carreira política a partir de 2018. A assessoria de Barbosa, no entanto, informou que o presidente do STF "reserva-se o direito" de tomar decisões que julgar "mais adequadas para a sua vida na ocasião oportuna".

O ministro, segundo a nota, "entende" que após deixar de ser servidor público, "suas decisões passam a ser de caráter privado".
 
Fonte: G1, 15/02/14

Contratos de R$ 1,26 bilhão iniciam fase de montagem da UHE Belo Monte


Ezau Bezerra, Francisco Codina, Moto Kamoshima, Duilio Figueiredo, Elias Herrmann e Welington Ferreira, reunidos em Belo Monte

A construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte ingressa em uma nova etapa. Na quinta-feira (13/02), em Brasília (DF), a Norte Energia firmou dois contratos que somados importam em cerca de R$ 1,26 bilhão, sendo um com o Consórcio Engevix Engenharia/Engevix Construções/Toyo Setal e outro com a empresa Andritz Hydro Inepar para a montagem eletromecânica de aproximadamente 141.000 toneladas de equipamentos nos Sítios Belo Monte e Pimental, onde serão instaladas, respectivamente, as Casas de Força Principal e a Casa de Força Complementar do empreendimento.

“A Montagem Eletromecânica é o último dos grandes contratos da Usina Belo Monte, uma vez que as obras civis e a fabricação dos equipamentos eletromecânicos já estão contratados” afirma Duílio Diniz Figueiredo, diretor presidente da Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

Na Casa de Força principal, que terá 18 turbinas, a montagem eletromecânica se estenderá até dezembro de 2018, quando estará concluída a montagem da última turbina. No pico dos serviços serão gerados 2.071 empregos diretos sendo 1.295 em Belo Monte e 776 em Pimental.

A preparação para a montagem eletromecânica já está em andamento. Na semana passada chegaram aos canteiros de Belo Monte e Pimental 1,6 mil toneladas de equipamentos, descarregados na Estação de Transbordo de Cargas de Vitória do Xingu.

AVANÇO NAS OBRAS

A assinatura dos contratos entre o Consórcio Engevix Engenharia/Engevix Construções/Toyo Setal para Belo Monte e com a empresa Andritz Hydro Inepar é parte do cronograma de implantação da UHE Belo Monte. O último levantamento aponta mais de 45% das obras civis estão concluídas. Até agora foram usados mais de um milhão de metros cúbicos de concreto, 120 mil toneladas de cimento e 22 mil toneladas de aço. Até 2019, ano em que 24ª turbina entrará em operação comercial, terão sido aplicados mais de 3 milhões de metros cúbicos de concreto.

JUSTIÇA APROVA ESTUDOS AMBIENTAIS DE BELO MONTE

Beleza do Rio Xingu

“A validação dos Estudos de Impacto Ambiental no rio Bacajá reitera que as obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte cumprem rigorosamente a legislação ambiental em vigor e estão comprometidas com a conservação da fauna e da flora e povos tradicionais da região do Xingu.” A afirmação é do diretor presidente da Norte Energia, Duílio Diniz Figueiredo, acerca da decisão da 9ª Vara Federal do Pará que reconhece que área do entorno do empreendimento já foi analisada e a análise contempla aspectos ambientais e socioeconômicos.

Duílio ressalta que o amplo estudo sobre a região do rio Bacajá ocorreu entre 2010 e 2012, sendo acompanhados pela Fundação Nacional do Índio (Funai) através de relatórios encaminhados pela Norte Energia. Em 2013, os resultados e conclusões foram apresentados ao órgão indigenista e ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As análises sobre desmatamento e pressões provocadas pelo ser humano na região incluíram a Terra Indígena Trincheira Bacajá.

“Todos os aspectos técnicos foram exaustivamente discutidos e questionados pelas equipes técnicas de ambos os órgãos, ocasião em que todas as dúvidas foram esclarecidas pela equipe técnica da Norte Energia”, destaca o presidente da Norte Energia. “A decisão da Justiça reconhece que Belo Monte é um empreendimento comprometido com a conservação da flora e da fauna no Xingu, além de respeitar os povos tradicionais da floresta, como os indígenas que moram na Trincheira Bacajá.”

A decisão da 9ª Vara Federal do Pará destacou que a Norte Energia cumpriu todas as medidas cabíveis para assegurar a validade das obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Foram acatados os argumentos da Advocacia-Geral da União e negou-se o pedido do Ministério Público Federal (MPF) de paralisar as obras do empreendimento até a realização de estudos complementares e a inclusão de medidas compensatórias na área do Rio Bacajá e da Terra Indígena Trincheira-Bacajá.

Fonte: RG 15/O Impacto e Anderson Araújo, 15/02/14

Isaac Dias afirma que será candidato a deputado

O vereador Isaac Rodrigues Dias (PSB), ao participar do programa O Assunto É Este, hoje, na Alternativa FM, questionado sobre sua possível participação no pleito de outubro próximo, deixou claro com todas as letras: “Serei, sim, candidato a deputado estadual pelo PSB”.

Ele disse que de acordo com uma pesquisa da qual tomou conhecimento, seu nome aparece como segundo colocado, atrás apenas do deputado estadual Hilton Aguiar.

O vereador afirmou que entrará disputa com a convicção de que tem reais condições de se eleger, citando sua atuação como sindicalista como um dos trunfos que tem para arregimentar votos.

Ele entende que Itaituba tem condições de eleger dois ou mais deputados estaduais.

Isaac falou da importância de Itaituba assegurar a eleição de ao menos um deputado federal, destacando a atuação positiva do deputado Dudimar Paxiúba, que além de ter dado muita visibilidade para o município, tem conseguido alocar muitos recursos.

Fonte: Blog do Jota Parente, 15/02/14

Dilma diz que concessão da BR-163 até Miritituba sai ainda este ano

  
 
A presidente Dilma Rousseff disse hoje (12) que o governo vai concluir a pavimentação da Rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá) até o ano que vem e que ainda este ano fará a concessão do trecho entre Sinop (MT) e Mirirituba (PA). Ela disse que o governo está fazendo grandes investimentos em infraestrutura para reduzir o Custo Brasil. Entre eles, está a rodovia BR-163, o principal caminho para escoar a produção do estado.

Segundo Dilma, até o fim deste ano serão entregues cerca de 350 quilômetros de pavimentação da BR-163 e, até o meio de 2015, o restante que falta, de aproximadamente 120 quilômetros. “Quando nós lançamos o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], queríamos pavimentá-la toda, e faltavam 845 quilômetros. Agora está faltando um trecho pequeno e nós temos certeza de que vamos concluí-lo”.

A presidenta falou das concessões que levarão à ampliação e duplicação de estradas na região, com pedágios reduzidos. Ela informou que o governo pretende fazer, ainda este ano, a concessão do trecho da BR-163 que liga Sinop (MT) a ao Porto de Miritituba, no oeste do Pará.

Dilma acrescentou que, pelos novos modelos de contrato, o tempo de entrega das obras é até cinco ano, enquanto os anteriores davam até 15 anos. O pedágio só pode ser cobrado depois de 10% da obra concluída. “Nós trabalhamos para reduzir o Custo Brasil, que é também infraestrutura de qualidade, e garantir que essa infraestrutura custe o mínimo possível”.

Pará paga 1ª parcela do retroativo a professores

O Governo do Pará pagou ontem (14) a primeira parcela do piso nacional do magistério, retroativo a janeiro de 2011, conforme compromisso assumido com os professores da rede estadual de ensino, em reunião realizada no último dia 30 de janeiro.

A folha suplementar de R$ 5,1 milhões beneficia 41.415 professores – ativos e inativos.

O pagamento da primeira parcela pelo governo é o cumprimento de mais um item do acordo firmado em 19 de novembro de 2013, que pôs fim à greve de 53 dias dos profissionais de educação no Pará.

Os projetos de leis que regulamentam as jornadas de trabalho e a hora-atividade, e o que reorganiza o Sistema de Organização Modular de Ensino (Some), já estão na Assembleia Legislativa (Alepa).

A comissão que estuda um Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) unificado para os trabalhadores da educação também já marcou a quarta reunião.

Leia mais em Estado cumpre acordo e paga a professores primeira parcela do retroativo do piso nacional.