terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Preterido na reforma ministerial, PMDB ameaça abandonar Dilma

Irritada com a resistência da presidente Dilma Rousseff em dar mais um ministério para o PMDB, a cúpula do partido resgatou na segunda-feira uma ideia antiga: antecipar de junho para abril a convenção nacional que discutirá o caminho da legenda nas eleições presidenciais deste ano.

Na prática, a antecipação do calendário guarda uma ameaça velada: o risco de desembarque do PMDB do governo.

O Palácio do Planalto ainda vê o gesto como blefe e, ao menos por ora, duvida de uma saída drástica como essa. O partido tem cinco ministérios (Minas e Energia, Previdência, Turismo, Agricultura e Secretaria de Aviação Civil) e quer ganhar a Integração Nacional.

Em conversa preliminar na noite de segunda-feira com o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), Dilma afirmou que precisa contemplar outros aliados, como PTB, Pros e PSD, e evitar que eles migrem para o campo da oposição.

No encontro, a presidente disse que o PSD de Gilberto Kassab está subrepresentado, e que PTB e Pros ainda não tem cargos no primeiro escalão. Ambos ficaram de falar novamente.

Ao deixar a reunião ontem, Temer seguiu para sua residência oficial, onde se encontrou com integrantes da cúpula peemedebista para comunicá-los da posição do Planalto sobre a reforma ministerial.

Nos bastidores, diversos integrantes da legenda começaram a circular a proposta de antecipar a convenção partidária, alternativa enfaticamente negada pelo vice em dezembro, quando os mesmos rumores começaram a circular.

No mês passado, durante encontro com jornalistas, ele havia dito que, se o PMDB seguisse esse caminho, não haveria volta. À época, afirmou que a legenda não poderia antecipar a convenção, desembarcar do governo, ser atendido e, então, fazer outra convenção para voltar.

Ele também afirmou, à época, que tal manobra poderia custar a vice ao PMDB, o que não seria vantajoso para a sigla –e muito menos para ele.

CONFUSÃO

O clima no PMDB é o pior possível. Na quarta-feira à noite, a cúpula do partido se reunirá para tentar fechar uma posição comum. Conhecido pelo apetite por cargos, a ameaça de desembarque do governo é vista com ceticismo no Executivo. E é justamente com isso que Dilma conta.

O PMDB teria dificuldades de migrar para a campanha de Eduardo Campos (PSB-PE) à Presidência da República, diante da resistência da ex-senadora Marina Silva em receber uma legenda tida, em sua maior porção, como fisiológica. No PSDB, com a provável candidatura do senador Aécio Neves (MG), o ingresso é visto como mais fácil. O rompimento, porém, é uma decisão difícil.

Na conversa com Michel Temer, a presidente afirmou que tende a manter o PP no Ministérios das Cidades, pois não quer ver o aliado gravitando na órbita de algum dos dois principais adversários nas eleições deste ano.

O objetivo é não perder apoio de legendas hoje na base do governo. Quanto mais partidos na chapa de um candidato, mais tempo de TV esse candidato terá para fazer sua campanha. O cálculo de Dilma é justamente esse: ampliar sua hegemonia para divulgar seu programa de TV.

Fonte: Folha de S Paulo, 14/01/14

I like it a lot: Rihanna – 'What's My Name

Dilma rejeita dar mais um ministério ao PMDB

A presidente Dilma Rousseff iniciou na segunda-feira (13) as negociações para a reforma no primeiro escalão do governo com uma sinalização negativa ao PMDB: será difícil ampliar o espaço do partido na Esplanada. Em conversa de mais de duas horas com vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), ela confidenciou que precisa contemplar com cargos outros partidos da coalizão que estariam hoje sub-representados no Executivo, caso do PTB e do recém-criado Pros.

A presidente quer aproveitar a saída de vários ministros que irão concorrer nas próximas eleições para contemplar os partidos da base. Por exemplo, na Saúde o ministro Alexandre Padilha irá deixar o posto para concorrer ao governo de São Paulo. Na Casa Civil, Gleisi Hoffman (PT) também sairá para disputar a eleição no Paraná.

A Esplanada tem hoje 39 ministérios ou pastas com cargos cujos ocupantes têm o status de ministro.

Conquistar uma sexta vaga, em particular a da Integração, era o objetivo declarado do PMDB.

O ministério era ocupado por Fernando Bezerra (PSB), que entregou o cargo no ano passado depois que Eduardo Campos anunciou o desembarque de seu partido do governo para ficar à vontade nas negociações políticas de sua candidatura.

No Palácio do Jaburu, residência oficial do vice, peemedebistas aguardavam na segunda-feira a chegada de Temer interessados em informações da reforma ministerial.

Ouviram do vice um relato de poucos detalhes, mas suficientemente claro no principal: Dilma precisará usar alguns dos principais cargos para evitar que outras legendas que hoje estão na órbita do governo passem a gravitar em torno dos adversários Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE), prováveis adversários nas eleições deste ano e ambos com muito pouco tempo de TV.

Nos cálculos internos, Dilma quer chegar a ter mais do que 50% dos minutos destinados à propaganda eleitoral em relação aos oponentes. Essa meta depende do sucesso da reforma e do grau de satisfação na base na distribuição de postos na administração federal.

No PMDB, legenda conhecida pelo apetite por cargos, o aceno pessimista da presidente não deve ficar sem resposta.

Ao saber do resultado da conversa preliminar, o líder da bancada peemedebista na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), propôs a convocação de uma reunião da cúpula do partido para a noite de quarta-feira com o objetivo de discutir como se posicionar.

Dilma deve usar ainda esta semana para continuar as tratativas com outros partidos. Falta dar uma resposta ao Pros do governador cearense Cid Gomes (CE), aliado de primeira hora antes, durante e depois do desembarque do PSB do governo.

O PTB e o PP também deverão receber resposta para seus pleitos nesta semana. Além da Integração Nacional, o Planalto estuda alocá-los em pastas de menor vulto na Esplanada, como Turismo, no caso de o PMDB abocanhar outro ministério, ou mesmo Portos e Cidades.

O plano do Palácio do Planalto é acelerar a reforma nos primeiros dias de fevereiro, quando Dilma retorna de uma série de compromissos internacionais para focar na transição de suas pastas.

Dilma ouviu mais de uma vez de Temer, entretanto, que fazer as mudanças durante o recesso parlamentar protegeria o governo de eventuais crises com o Congresso na retomada de seus trabalhos, em fevereiro.


Fonte: Uol, 14/01/14

Marina, Eduardo etc.

O choque de objetivos se complica e se acirra entre Marina Silva e Eduardo Campos no PSB. Os grupos de ambos acusam a existência apenas de intrigas da imprensa, mas Eduardo Campos e sua corrente partiram para iniciativas que os recuperem da noticiada perda de força na sua relação com Marina Silva. Tudo sugere, porém, que as iniciativas adotadas não levarão ao resultado pretendido, e, sim, à permanência mais agravada do choque.

A maneira como Eduardo quis invalidar a recusa de Marina a apoiar a recandidatura de Geraldo Alckmin –doou ao PSDB uma secretaria e um cargo de segundo nível no governo de Pernambuco– nem arranhou a intenção da Rede de lançar candidato próprio em São Paulo. E, atraindo peessedebistas de Aécio Neves para a sua candidatura, leva o comando nacional do PSDB a reagir com a proibição de acordos estaduais sem a sua concordância prévia. O que pode trazer danos indiretos ao PSB em outros Estados.

O entendimento com o PSDB de Pernambuco, sem entendimento a respeito com Marina, teve a desculpa de ser ato do governo. Já a planejada reunião, na próxima sexta-feira, de dirigentes do PSB sem a participação de Marina, tem, por si só, um ingrediente inegável de animosidade. E vai muito além disso, com os já antecipados propósitos de acelerar o compromisso de apoio à recandidatura de Alckmin e cravar Marina Silva como candidata a vice de Eduardo Campos.

Por ora, o pretendido avanço da corrente de Eduardo Campos parece pouco para demover Marina Silva de suas posições e propósitos. Mas suficiente para criar novos embaraços na relação em que Eduardo Campos ainda está por demonstrar algum ganho com sua apressada criação do PSB-Rede.

Fonte: Folha de S Paulo/Coluna do Jânio, 14/01/14 

A mentira vicia e estraga a vida


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Preso entala em passagem de cela no MA ao tentar sair





O detento Claudivan Pereira Reis ficou entalado na janela de ventilação da cela em que estava preso na URDD (Unidade de Regime Diferenciado de Detenção), localizada no bairro da Liberdade, em São Luís, na madrugada desta segunda-feira (13). Ele havia serrado três vergalhões e tentado passar pelo buraco quando ficou preso. Reis foi retirado da janela com ajuda do Corpo de Bombeiros e estava com a barriga ferida por um dos vergalhões.


Fonte: Uol, 13/01/14

Shakira divulga seu novo single com participação de Rihanna


Na última quinta-feira, a capa do single já havia sido divulgada.



A cantora colombiana Shakira divulgou, nesta segunda-feira, em seu canal de vídeos no Youtube, seu novo single “Can’t remember to forget”, com participação de Rihanna. Essa é a primeira vez que as musas gravam uma faixa juntas.

Com uma batida pop, a canção promete agitar o verão e as paradas de sucesso internacionais. O single faz parte do novo álbum de Shakira, que volta ao “The voice” na sexta temporada, este ano.

"A química foi tão boa e tão real. Ela me ensinou alguns movimentos de dança, ela é uma boa professora", falou Shakira sobre Rihanna para a revista "Glamour". Já a barbadiana esta atualmente no Brasil para ser capa da edição nacional da revista Voge.


Ouça ‘Can’t remember to forget’.
http://www.youtube.com/watch?v=RAbLHqWhxQY 

Fonte: Globo.com

Cristiano Ronaldo leva a Bola de Ouro de 2013


Depois de cinco anos, Cristiano Ronaldo volta a ser o melhor jogador do mundo.


O anúncio foi feito por Pelé. O português chora ao dar boa noite à plateia.

"Obrigado aos meus companheiros de Real Madrid, da Seleção, à minha família, e é um orgulho enorme receber essa Bola de Ouro. Quero agradecer a todos, ao meu empresário, ao meu presidente, e a todas as pessoas que estão aqui, e mencionar os nomes do Eusébio e do Madiba, pessoas que também foram importantes pra mim".

Joseph Blatter concede o prêmio de honra Bola de Ouro a Pelé, reconhecido pela Fifa como o melhor jogador de todos os tempos. O ex-número 10 foi o único jogador a vencer três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970) e a marcar mais de mil gols (1.281). E todos aplaudem Pelé de pé. No telão, são exibidas imagens das conquistas de Pelé nas Copas de 1958, 1962 e 1970.

Fonte: Correio Braziliense, 13/01/14



Grupo de advogados protocola pedido de impeachment de Roseana Sarney


Alegação é de que em 2009 ela estava ciente da crise no presídio e não tomou providência
Integrantes do Coletivo de Advogados em Direitos Humanos protocolam na terça-feira (14), na Assembleia Legislativa do Maranhão, um pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney. Em entrevista ao R7, a advogada Eloísa Machado afirmou que a decisão foi tomada diante do quadro caótico do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

— Desde 2009, a governadora foi informada de que algo precisaria ter sido feito no sistema penitenciário do Estado, mas ela não tomou nenhuma atitude. Ela cometeu o crime de responsabilidade ao permitir que a situação chegasse a esse ponto. Até órgãos internacionais se pronunciaram.

Eloísa classifica o sistema do Maranhão como ‘um ponto fora da curva’. Ela utilizou uma comparação com São Paulo, em que dos 210 mil detentos do Estado, foram registradas 22 mortes em 2013. No Maranhão, são 5.300 presos com 60 mortes dentro das cadeias.

— Sabemos que existem facções nos presídios do Brasil todo, que há superlotação em todos os lugares, mas a brutalidade e violência encontradas no Maranhão não é algo normal. É um Estado pequeno, com poucos presos, algo que pode ser controlado.

A advogada reconhece que as chances de impeachment da governadora são baixas, mas que o pedido servirá como uma provocação aos políticos.

— A Assembleia Legislativa vai ter que se mexer para analisar o pedido, mesmo que não seja aceito. A intenção é que a tortura seja investigada porque precisamos de respostas.

A CDH (Comissão de Direitos Humanos) iniciou na manhã desta segunda-feira (13) agenda em São Luís para tratar da situação do complexo. A visita ao presídio está prevista para as 12h30 (13h30 em Brasília).

A agenda será encerrada no fim da tarde com um encontro com a Defensoria Pública do Estado. Antes disso, os parlamentares têm audiência com a governadora Roseana Sarney.

Estão em São Luís a presidente da comissão, senadora Ana Rita (PT-ES), e os senadores João Capiberibe (PSB-AP), vice-presidente, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Humberto Costa (PT-PE), João Alberto Souza (PMDB-MA) e Lobão Filho (PMDB-MA).

Fonte: http://www.oquartopoder.com/2014/01/13/grupo-de-advogados-protocola-pedido-de-impeachment-de-roseana-sarney/

Shakira - Loca (Spanish Version) ft. El Cata