sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Brasil é 69º lugar no ranking da corrupção da Transparência

O Brasil está na 69ª posição, em ordem crescente, no ranking da corrupção em 176 países. Foi o que revelou ontem a organização não governamental (ONG) Transparência Internacional (TI), sediada em Berlim, por meio do estudo Percepções da corrupção índex 2012. Na América Latina, os brasileiros ficam atrás apenas do Chile e do Uruguai, que estão no 20º lugar. Compartilham o topo da lista, com menos casos de corruptos, a Dinamarca, a Suécia e a Nova Zelândia. As piores posições no ranking da ONG são ocupadas pelo Afeganistão, a Coreia do Norte e a Somália.


Nas Américas e no Caribe, as colocações mais negativas são as do Haiti, em 165º lugar, e do Paraguai, em 150º. Em comunicado, a TI declara que os níveis de corrompimento no mundo ainda são elevados, assim como casos de abuso de poder e relações sigilosas. Para a ONG, é necessário intensificar as ações em busca da transparência de dados e informações referentes aos órgãos públicos e sua atuação.

A presidente da TI, a canadense Huguette Labelle, defendeu a integração de ações governamentais em busca do combate à corrupção além da concessão de mais espaço para a sociedade participar dos debates. Segundo ela, é fundamental estabelecer regras para o lobby e o financiamento para campanhas políticas, além da definição de normas transparentes para a contratação de serviços públicos. Huguette acrescentou que a intenção do estudo é incentivar os governos a tomar decisão mais dura contra o abuso de poder. De acordo com ela, os casos considerados mais graves estão no Oriente Médio e na África, pois, em geral, os números indicam que houve estagnação e retrocesso.

No caso da Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia, a ONG considera o esforço público, associado aos sistemas de informação e a regras claras, que regem o comportamento dos que ocupam cargos públicos, como preponderante para evitar corrupção. Quanto ao Afeganistão, Coreia do Norte e Somália, a ONG diz faltar líderes responsáveis e instituições eficientes. Na zona do euro, a Itália aparece na 72ª posição e a Grécia na 94º. ( das agências de notícias )

ENTENDA A NOTÍCIA

Dois terços dos 176 países analisados obtiveram uma pontuação inferior a 50, numa escala que vai de 0 (percepção de altos índices de corrupção) a 100 (percepção de baixos índices de corrupção). O Brasil está incluído nos dois terços.

Números

73ª foi a colocação do Brasil na última pesquisa

43 foi a pontuação do Brasil em uma escala de 0 a 100

165º lugar ocuparam Venezuela e Haiti juntos, os piores da América

Fonte: JusBrasil Notícias, 06/12/12

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Qual o rumo de Eliene Nunes?



PSB, PRP e PCdoB, decidiram, na sede do PSB, o apoio a candidatura de Eliene Nunes


Antes de iniciar a campanha eleitoral propriamente dita, a então candidata Eliene Nunes procurou as lideranças do PSB, PRP, PCdoB e PR. Ela queria fechar um acordo para garantir sua vitória nas eleições de 7 de outubro.


Houve resistência, mas Horalicia Cabral/PSB, que seria candidata a prefeita e Anézio Ribeiro/PCdoB, que seria candidato a vice, numa chapa e César Aguiar/PR, que seria candidato a prefeito  em outra, recuaram em favor de Eliene Nunes.

Ela se tornou prefeita, principalmente com o apoio dos dez partidos e, consequentemente dos políticos.

A vitória de Eliene Nunes foi por uma diferença muito pequena e, sem o apoio dessas pessoas e partidos que desistiram de suas candidaturas em seu favor, a história da eleição passada seria outra.

Depois da eleição, ao que se sabe, Eliene Nunes, ainda não convidou os partidos que lhe apoiaram para uma conversa sobre a composição de seu governo e os comentários de bastidores dão conta de que somente técnicos assumirão o primeiro escalão.

Ainda há tempo para a correção de rota, caso contrário outras eleições virão!

ânimo


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Termina amanhã o prazo para justificar a ausência na eleição passada

Os eleitores que não votaram e ainda não justificaram sua ausência no 1º turno das Eleições 2012 têm até esta quinta-feira (6) para apresentar seu requerimento, junto à Justiça Eleitoral. Eles devem se dirigir a um cartório eleitoral de qualquer município do País, munidos da justificativa - que deverá ser redigida pelo eleitor -, de cópia do título eleitoral ou de um documento de identificação pessoal, e de um documento que comprove a impossibilidade de comparecimento ao local de votação (atestado médico, comprovante de viagem, etc).

O eleitor que não votar e não apresentar justificativa fica impedido, entre outras coisas, de tirar passaporte, inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-se neles, e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, entre outras sanções. Quem deixar de votar e não apresentar justificativa por três eleições, considerando cada turno uma eleição, tem o título cancelado. 

Eleitores no Exterior 

Os eleitores residentes no Exterior e que já se cadastraram para votar no país onde moram não votam nem precisam justificar a ausência na eleição municipal. Esses eleitores participam somente do pleito para presidente da República.

Já os residentes no exterior que não se cadastraram para votar no país onde se encontram e os que estiveram fora do Brasil no dia do pleito municipal devem justificar a ausência às eleições no prazo de 30 dias após o retorno ao Brasil.


Saiba mais sobre Justificativa
Com informações do TSE

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cristovam diz que medida provisória sobre royalties é desnecessária


04/12/2012 - Educação

Cristovam Buarque (PDT-DF) voltou a defender a aprovação de projeto sobre aplicação dos royalties na educação, conforme previsto na medida provisória. Ele disse acreditar que seria mais fácil aprovar um projeto de lei.
— Não precisaria de medida provisória. Primeiro porque não há essa urgência toda, pois não é amanhã que vamos ter recursos do pré-sal. Segundo porque já existem aqui, nesta Casa, projetos de lei que visam a isso.
Entre os projetos, Cristovam citou o PLS 594/11, assinado por ele e por Aloysio Nunes  Ferreira (PSDB-SP). Pelo texto, os recursos dos royalties não iriam diretamente para investimentos na educação, como prevê a MP, mas formariam um fundo cujos rendimentos seriam investidos na área, distribuídos na proporção do número de crianças na escola. O fundo asseguraria a duração dos recursos.
— Imaginem se Portugal tivesse criado um fundo com o valor que adquiriu do ouro do nosso território brasileiro. Se aplicassem em educação, seriam o país mais rico do mundo — afirmou.
Aloysio sugeriu que o texto seja apresentado como emenda à MP.
Fonte: Jornal do Senado, 04/12/12

Minha força vem de Deus!


Congresso aguarda MP que destina royalties à educação


03/12/2012 - Educação

Veto parcial da presidente ao projeto que muda a distribuição de recursos do petróleo, publicado ontem, pretende preservar contratos em vigor celebrados entre empresas e estados produtores

Foi publicado ontem, em edição extra do Diário Oficial da União, o veto parcial da presidente Dilma Rousseff ao PLS 448/11, que modifica a distribuição dos royalties do petróleo para estados e municípios. Conforme o governo havia antecipado, Dilma suprimiu o artigo 3º, que atingia contratos em vigor celebrados entre empresas e estados produtores. Para futuras concessões, ficou mantida a divisão aprovada no Congresso (veja quadro).
Agora o Congresso aguarda a medida provisória que garantirá os recursos para a educação, conforme o governo anunciou na sexta-feira. O texto deve prever que, pelo sistema de concessão, 100% dos royalties dos blocos a serem explorados em futuros contratos vão para o setor. Na concessão, o produto da lavra é de inteira propriedade do concessionário, que assume integralmente o risco da exploração.
Fundo social
Já no modelo de partilha, em que a produção de uma determinada área é dividida entre a União e a empresa contratada para exploração segundo critérios a serem definidos no contrato, vão para a educação 50% dos rendimentos que comporão o Fundo Social do pré-sal, criado pela Lei 12.351/10.
De acordo com a Constituição, cada ente federado já é obrigado a aplicar uma parcela mínima de recursos em educação. Municípios e estados, por exemplo, têm que investir 25% cada um.
A União, por sua vez, deve comprometer 18% das receitas.
O mínimo constitucional está mantido e o dinheiro que vier da ­exploração do petróleo vai ser acrescido a esse piso.
Sobre o veto, a presidente justificou que o trecho suprimido por ela violaria a Constituição ao não preservar contratos já em vigor. Dilma argumentou que os royalties são uma compensação financeira dada a estados e municípios produtores. Devido à natureza indenizatória, os royalties incorporam-se às receitas originárias até para objetivos futuros. Transformam-se numa receita certa, que em vários casos foi usada em operações financeiras de estados e municípios, conforme explicou o texto do veto.
Também foi vetada pela presidente parte do projeto que considerava instalações de embarque e desembarque os pontos de entrega de gás natural para fins de pagamento de royalties a municípios afetados. Segundo Dilma, não há justificativa constitucional para o pagamento de compensações financeiras aos municípios que sediem pontos de entrega de gás natural, pois não há impacto nessa exploração.
Fonte:Jornal do Senado, 03/12/12