sexta-feira, 16 de março de 2012

Santarém/Cuiabá interditada, nada de negociação e tensão aumenta

Com os nervos à flor da pela, manifestantes ameaçam atear fogo nas máquinas da empreiteira, caso a mesma não pague suas contas.

O clima não está nada bom no local da manifestação que funcionários e fornecedores da CBEMI estão fazendo na BR 163 em frente à área industrial da empresa. O movimento que iniciou na terça-feira (13), é por conta da empreiteira está há sete meses sem pagar seus funcionários e fornecedores, cujos mesmos depois de muitas promessas não cumpridas da própria empresa, não acharam alternativa que não fosse fazer o bloqueio da rodovia. Ontem, a estrada foi liberada por volta do meio dia, em função de uma reunião incidida entre os manifestantes e representantes da Empreiteira.
Sendo que as duas partes não chegaram a um consenso, o bloqueio retornou partir das 17:00h desta quinta-feira(15) e segue por tempo indeterminado. Só que, agora todos estão mais nervosos, e com os nervos à flor da pele, informações foram passadas ao Portal Trairense, que motoristas ameaçando a todo instante atearem fogo, nas máquinas da empreiteira que estão sendo usadas para bloquear a rodovia, e eles não estão de brincadeira, o caso é sério. Fora isso, ainda tem o bate boca entre manifestantes e motoristas e o clima está bastante tenso no lugar.

Fonte: Blog Portal Trairense, 16/03/2012

Rodovia Cuiabá/Santarém, a BR 163, continua interditada

Funcionários da CBEMI (Construtora Brasileira e Mineradora Ltda) e fornecedores da empresa continuam nesta quinta-feira (15) bloqueando a BR-163, na entrada de Trairão, no sudoeste paraense, em protesto. O movimento começou há dois dias e reúne os trabalhadores que estão com salários atrasados há quatro meses e fornecedores com pagamentos pendentes junto à empresa.

Por volta do meio de ontem (14),  a rodovia chegou a ser liberada para a passagem de veículos e voltou a ser bloqueada pelos manifestantes.

O clima de tensão continuou durante a noite, com discussões entre caminhoneiros e manifestantes, além de ameaças de atear fogo sobre a ponte do rio Trairão, local onde foram colocados o trator e o caminhão que impedem a passagem de outros veículos. Para evitar tumultos e acidentes, uma guarnição da Polícia Militar (PM) foi acionada.

O bloqueio da passagem de veículos, formou um congestionamento na via. Até por volta das 23 h, a PM estimava que mais de 400 carros estavam enfileirados.

Na tentativa de estabelecer acordo, o engenheiro Luiz Monch, da empresa CBEMI, compareceu a uma reunião em Itaituba, onde o assunto foi amplamente discutido, mas não houve avanço. O empresário Edu Matias, que preside a comissão que representa os trabalhadores da empreiteira e empresários de Trairão, informou que a proposta apresentada pela empresa foi recusada. “Eles oferecerem R$ 100 mil como pagamento inicial de uma dívida de mais de R$ 5 milhões. É uma proposta, no mínimo, indecente. Não aceitamos e a manifestação continua”, disse.

O também empresário Gilberto Leal, fornecedor de autopeças e outros produtos para a empresa, considerou a proposta ‘indecorosa’ e disse que apóia o movimento, não por ele, que tem milhares de reais pendentes de pagamento na empresa, mas “em defesa dos trabalhadores. Nós, empresários, poderíamos esperar um, dois meses. Mas quem tem dívidas no comércio e com a família passando fome, quer receber; quer ter o seu direito respeitado”. (DOL com informações do repórter Mauro Torres, do Diário do Pará)



quinta-feira, 15 de março de 2012

Entre a certidão e a realidade...


Apresentar uma certidão de nada consta é fácil. Duvido que apaguem um relatório de 61 páginas, da CGU, que comprova desvios de recursos da Educação de Itaituba entre 2005 e 2010!

Um setor do Governo Federal, comprova irregularidades na administração de recursos da Educação, incriminando uma pessoa. Outro, fornece uma certidão dizendo que nada consta. É o samba do crioulo doido!

A perda machuca


Tudo está diante de nossas possibilidades


quarta-feira, 14 de março de 2012

Crédito de carbono: contratos entre empresas internacionais e comunidades indígenas são ilegais

Alex Rodrigues/Repórter Agência Brasil
Brasília - Os contratos que comunidades indígenas assinaram com empresas estrangeiras interessadas em explorar os direitos sobre créditos de carbono, obtidos a partir da preservação da floresta, não tem validade jurídica. É o que garante o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira.
Não existe, no Brasil, regulamentação sobre [o mecanismo de] Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação [Reed]. Por isso, esses contratos não tem validade jurídica. Consequentemente, todo o crédito de carbono que está sendo colocado à venda não tem validade alguma. É moeda podre, explicou Meira, revelando que a fundação tem conhecimento de, pelo menos, 30 contratos entre índios e empresas internacionais.
Um desses acordos foi assinado por índios da etnia Mundurucu, de Jacareacanga (PA). Por US$ 120 milhões, eles concederam à empresa irlandesa Celestial Green o direito de negociar no mercado internacional, pelos próximos 30 anos, os créditos de carbono obtidos com a preservação de uma área de 2,381 milhões de hectares, território ao qual a empresa teria acesso irrestrito. O acordo também transfere à empresa o direito a qualquer benefício ou certificado obtido a partir da biodiversidade local. E impede os índios de promover qualquer atividade que possa afetar negativamente a concessão de créditos de carbono. Com isso, a comunidade precisaria da autorização da Celestial Green até mesmo para erguer casas ou abrir novas áreas de plantio.
Meira considera positiva a proposta de compensar financeiramente as populações tradicionais pela preservação das florestas existentes em suas terras, mas diz que, para isso, é necessário que o Congresso Nacional regulamente o mercado de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e, consequentemente, o Reed. A regulamentação, sugere Meira, não só preservaria os interesses das populações indígenas, como daria segurança jurídica às empresas interessadas em negociar os chamados créditos de carbono.
A Funai defende que essa ideia é uma possibilidade interessante para os indígenas e para a valorização do meio ambiente, mas pedimos à Advocacia-Geral da União (AGU) que analise cada um dos contratos para que, se for o caso, tomemos as medidas judiciais cabíveis afim de proteger os direitos dos povos indígenas.
Além de juridicamente inválidos, a organização não governamental (ONG) Conselho Indigenista Missionário (Cimi) também considera os contratos inconstitucionais, pois contrariam a legislação brasileira, que preconiza que as terras indígenas pertencem à União e os índios detém o usufruto exclusivo. Apesar disso, a ONG destaca que as comunidades que já assinaram os contratos não venderam suas terras, mas sim, concederam às empresas o direito de explorar os mecanismos de compensação, como o crédito de carbono.
O Cimi cobra que a Funai oriente os servidores nos estados a não intermediar, nem estimular, a assinatura de contratos entre comunidades indígenas e empresas. Segundo o Cimi, essa interferência de servidores da Funai ocorreu em algumas localidades. Fato que a Funai nega.
Essa opinião está equivocada. A orientação que temos dado aos indígenas é que essa iniciativa é positiva, mas é necessário aguardar a regulamentação para que tudo seja feito dentro da lei. O que pode ter acontecido é um servidor da fundação ter dito exatamente isso durante uma reunião e ter sido interpretado como se estivesse estimulando a assinatura do contrato, argumentou Meira.
Fonte: JusBrasil Notícias, 14/03/2012

Secretaria Municipal de Educação de Trairão promove encontro pedagógico entre educadores do Distrito de Bela Vista do Caracol e comunidades adjacentes


Em um encontro dessa grandeza, os professores saem com as energias renovadas e todos ficam motivados depois de ouvir vários palestrantes com temas de suma importância para a educação Trairense.
A Prefeitura de Trairão, através da Secretaria Municipal de Educação (SEMED), realizou na última sexta-feira(09), um encontro pedagógico com todos os professores da rede municipal de ensino que atuam no Distrito de Bela Vista do Caracol e comunidades adjacentes, aonde o objetivo principal foi debater temas importantes que serão trabalhados esse ano, a fim de favorecer a melhoria da qualidade no ensino.
O evento foi organizado pela EMEIF Bela Vista do Caracol situada na Av. Principal Bela Vista do Caracol, no Distrito de mesmo nome e realizado no horário das 8:00h às 15:00h, no barracão comunitário da Igreja católica localizado em frente à referida escola.
Durante o encontro foram realizadas várias dinâmicas, bem como palestras ministradas pelos proprios professores do Distrito, com temas importantes voltados para a educação, com reflexões sobre como as emoções conduzem a vida de um educador, enfatizando a Motivação, autoestima e felicidades nas relações. O acontecimento ainda contou com um delicioso almoço para os presentes.
De acordo com a Secretária de Educação de Trairão, Maria Regina,que vem realizando um importante trabalho à frente da pasta, um encontro dessa grandeza renova as energias dos professores, assim como também, todos devem sair motivados depois de ouvir vários palestrantes com temas de suma importância para a educação Trairense.  
fotos foram cedidas pela SEMED.

 VEJA TODAS AS FOTOS,CLICANDO AQUI.

Inscrições prorrogadas para concursos de Jacareacanga

A FADESP informa a prorrogação do período de inscrição do Concursos Públicos para a Prefeitura e Câmara Municipal de Jacareacanga-PA. Serão admitidas inscrições ONLINE (via Internet) no endereço eletrônico www.fadesp.org.br  até o dia 06 de Abril de 2012.
As provas objetivas da CÂMARA MUNICIPAL serão aplicadas no dia 21/04/2012(Sábado), das 14h às 18h, para os Cargos de Nível Fundamental Completo e Nível Médio.

As provas objetivas da PREFEITURA MUNICIPAL serão aplicadas no dia 22/04/2012(Domingo), no turno da manhã, das 8 às 12h, para os Cargos de Nível Fundamental Completo e Nível Superior, e, no turno da tarde, das 14h30 às 18h30, para os Cargos de Nível Fundamental Incompleto e Nível Médio.

O candidato poderá se inscrever, separadamente, para mais de um cargo e realizar as provas objetivas nos respectivos horários e/ou dias de provas acima, de acordo com os cargos escolhidos e respectivos nível escolar.
Setor de Concursos da FADESP

Rodovia Cuiabá/Santarém, a BR 163, interditada no Município de Trairão /PA

A interrupção do tráfego na rodovia é por conta dos abandonos das obras que ocasionam as péssimas condições de tráfego,bem como atrasos nos pagamentos da CBEMI.

Funcionários e fornecedores da Construtora Brasileira e Mineradora LTDA (CBEMI), concessionária de um dos trechos das obras da BR-163,decidiram em assembleia fazer uma manifestação na cidade de Trairão. As pessoas interditaram a rodovia em protesto por causa do atraso de sete meses no pagamento.


Trator na entrada da ponte interditando a BR
A manifestação iniciou na manhã desta terça-feira. Um caminhão e um trator foram utilizados para interditar a rodovia BR-163, logo na entrada da cidade de Trairão, onde o protesto também recebeu apoio integral, inclusive da Câmara de Vereadores. São mais de duzentos funcionários da empresa CBEMI, responsável pelas obras em um dos trechos da rodovia.

Caminhões já começam a chegar
Chegando ao município de Trairão, a empresa CBEMI trouxe grande esperança para centenas de trabalhadores. Inclusive, muitos deles largaram seus empregos com a intenção de ganhar uma vaga para trabalhar na rodovia. Mas, a partir do segundo semestre do ano passado, começaram os problemas, que atingiram não só as famílias dos trabalhadores, mas toda a economia do município.

Reporter Mauro Torres, do SBT, entrevista funcionário
O comércio local, que vendia a crédito para os trabalhadores, está enfrentando prejuízos. Donos de supermercados, açougues, farmácias e lojas de auto-peças reclamam que estão com com o dinheiro parado, não só por terem vendido aos funcionários, mas também por fornecer peças e mantimentos para a própria empresa. A situação chegou a tal ponto que toda a população decidiu apoiar a manifestação dos trabalhadores.

Eles informaram à reportagem que estão dispostos a permanecer com o bloqueio da rodovia pelo tempo que for necessário, até que a empresa, que tem sede em Curitiba, no Paraná, dê alguma resposta. Para intermediar as negociações, foi criada uma comissão, que tem a participação de empresários e autoridades locais.


 No início do protesto, os trabalhadores começaram a se aglomerar no local onde foi interditada a rodovia, que também está com as obras paralisadas há mais de quatro meses. Por causa disso, os trechos que ainda estavam em obras estão oferecendo riscos à segurança dos motoristas. Inclusive, no início deste ano, um acidente acabou deixando uma pessoa morta e vários feridos. texto, Mauro Torres, fotos, Alessandro Medeiros.







terça-feira, 13 de março de 2012

Jatene é um "Fantoche", diz Giovanni Queiroz

Deputado Federal Giovanni Queiroz
O deputado federal Giovanni Queiroz (PDT/PA) ocupou a tribuna da Câmara Federal na sexta (2) para fazer mais um dos seus inflamados discursos. Ao comentar a última colocação obtida pelo Pará no Idsus, índice que mede a eficiência do Sistema Único de Saúde, Giovanni não poupou críticas ao governador tucano do Pará, Simão Jatene, que o deputado considera "um fantoche".

Giovanni lembrou que o Pará consegue ser o pior em educação, estradas e agora, na saúde.

Justificando sua indignação, Giovanni disse que o discurso do governador afirmando que pretende atrair novos investimentos nacionais e internacionais para o Pará, esbarra na insegurança jurídica. "Agora (o governador) fala em atrair investidores internacionais e nacionais para o Pará, quando as próprias plataformas industriais, as áreas onde seriam implantadas indústrias no Estado, por exemplo, em Barcarena, estão invadidas! Da ALBRAS à ALUNORTE e à Vale do Rio doce. Invadidas! E não se cumpre ordem judicial,...", disse Giovanni.

O deputado lembrou do recente plebiscito que visava a criação dos estados do Carajás, Tapajós e Novo Pará. Giovanni afirmou que a criação dos novos estados "seria a forma de transformação efetiva, a alavanca para transformar efetivamente o Pará".

Segundo ele, a pequenez dos políticos belenenses foi responsável pela derrota da ideia entre eleitorado do Novo Pará. "Mas a mediocridade imperou graças aos políticos tamanho pequeno, tupiniquim que permanecem em Belém do Pará, dominam a mídia e por isso influenciaram a população desavisada", disse Giovanni.

O pedetista voltou a pedir a intervenção federal no Pará, com o objetivo de fazer cumprir as centenas de mandados de reintegração de posse expedidos pela Justiça.

Mas o Poder Judiciário, também, não foi poupado por Giovanni. "Nem o Poder Judiciário de lá tem coragem, tem austeridade. Deveria ter zelo por si mesmo e exigir o cumprimento pelo menos das suas ordens judiciais. O Poder Judiciário está de joelhos, acovardado, amesquinhado por incompetência, por negligência e por preguiça, por não ter compromisso com a Justiça efetivamente.", afirmou.