domingo, 5 de fevereiro de 2012

Deus estará contigo...

Ainda que venham noites traiçoeiras... Se a cruz pesada for... Deus estará contigo. O mundo pode até fazer vc chorar, mas Deus te quer sorrindo.

Para refletir

"Somos todos anjos de uma asa só; precisamos
apoiarmos uns nos outros para alçarmos vôo!"

O Raul

Texto de Max Gehringer - CBN

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.

Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho.

Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.

Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.

Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.

Deu no que deu.

O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.

No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'.

E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.

Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.

E quem era o chefe do Pena? O Raul.

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição? Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.

Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.

Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.

Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.

E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:...

ELE ENTENDIA DE GENTE!
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.

E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo".
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.

Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert e todo pintor comum, um gênio.

Essa era a principal competência dele.

'Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes".

Hoje é o Dia Nacional da Mamografia!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

ARNALDO JABOR/MENINOS, EU VI...

VOCÊS VIRAM TAMBÉM, MAS ACHO QUE ESQUECERAM.

Eu vi as empregadas gritando, a cozinheira chorando, o rádio dando a notícia: "Getúlio deu um tiro no peito!"
Eu, pequeno, imaginava o peito sangrando - como é que um homem sai da presidência para o nada?

Meninos, eu ouvi, anos depois, no estribo de um bonde: "O Jânio renunciou!"
Como? Tomou um porre e foi embora depois de proibir o biquíni, briga de galo e de dar uma medalha para o Che, eu vi a história andando em marcha a ré e eu entendi ali, com o Jânio saindo, que os bons tempos da utopia de JK tinham acabado, que alguma coisa suja e negra estava a caminho como um trem fantasma andando pra trás.

Depois, meninos, eu vi o fogo queimar a UNE, onde chegaria o "socialismo tropical", em abril de 64, quando fugi pela janela dos fundos, enquanto o General Mourão Filho tomava a cidade, dizendo:
"Não sei nada. Sou apenas uma vaca fardada!"

Eu vi, meninos, como num pesadelo, a população festejando a vitória do fascismo, com velas na janela e rosários na mão; vi a capa do "O Cruzeiro" com o novo presidente da República de boné verde, baixinho, feio, quem era? 

Era o Castelo Branco e senti que surgia ali um outro Brasil desconhecido e, aí, eu vi as pedras, os anúncios, os ônibus, os postes, o meio-fio, os pneus dos carros, como um filme de horror; Eu, que vivera até então de palavras utópicas, estava sendo humilhado pela invasão do terrível mundo das coisas reais.

Depois, vi a tristeza dos dias militares, "Brasil ame-o ou deixe-o", a Transamazônica arrombando a floresta, vi o rosto patético de Costa e Silva,a gargalhada da primeira perua Yolanda, mandando o marido fechar o Congresso. 

Vi e ouvi Jorge Curi na TV, numa noite imunda e ventosa de dezembro lendo o AI-5, o fim de todas as liberdades, a morte espreitando nas esquinas, a gente enlouquecendo e fugindo pela rua em câmera lenta, criminosos na própria terra;

Depois, vi o rosto terrível do Médici, frio como um vampiro, com sua mulher do lado, muito magra, infeliz, vi tudo misturado com a Copa do mundo de 70, Pelé, Tostão, Rivelino e porrada, tortura, sangue dos amigos guerrilheiros heróicos e loucos, eu sentindo por eles respeito e desprezo, pela coragem e pela burrice de querer vencer o Exército com estilingues;

Não vi, mas muitos viram meu amigo Stuart Angel morrendo com a boca no cano de descarga de um jipe, dentro de um quartel, na frente dos pelotões, enquanto, em S.Paulo, Herzog era pendurado numa corda e os publicitários enchiam o rabo de dinheiro com as migalhas do "milagre" brasileiro, enquanto as cachoeiras de Sete Quedas desapareciam de repente;

Depois eu vi os órgãos genitais do General Figueiredo, sobressaindo em sua sunguinha preta, ele fazendo ginástica, nu, para a nação contemplar, era nauseante ver o presidente pulando a cavalo, truculento, devolvendo o país falido aos paisanos, para nós pagarmos a conta da dívida externa.

Vi, as grandes marchas pelas "diretas" e vi, estarrecido, um micróbio chegando para mudar nossa história, um micróbio andando pela rua, de galochas e chapéu, entrando na barriga do Tancredo na hora da posse e matando o homem, diante de nosso desespero.

E eu vi então a democracia restaurada pelo bigodão de Sarney, o homem da ditadura, de jaquetão, posando de oligarca esclarecido; Vi o fracasso do Plano Cruzado, depois eu vi a volta de todos os vícios nacionais, o clientelismo, a corrupção, a impossibilidade de governar o país, a inflação chegando a 80 por cento num único mês.

Meninos, eu vi as maquininhas do supermercado fazendo tlec tlec tlec como matracas fúnebres de nossa tragédia. Eu vi tanta coisa, meninos, eu vi a inflação comer salários dos mais pobres a 2% ao dia. 

Eu vi o massacre de miseráveis pela fome, ou melhor, eu não vi os milhões de mortos pela correção monetária, não vi porque eles morriam silenciosamente, longe da burguesia e da mídia. Mas vi os bancos ganhando bilhões no over e no spread , dólares no colchão, a sensação de perda diária de valor da vida.

Eu vi a decepção com a democracia, pois tudo tinha piorado, eu vi de repente o Collor vindo de longe, fazendo um cooper em direção a nosso destino, bonito, jovem, fascinando os otários da nação, que entraram numa onda política "aveadada", dizendo:
"Ele é macho, bonito e vai nos salvar...". 

Eu vi o Collor tascar a grana do país todo e depois a nação passar dois anos "de quatro", olhando pelo buraco da fechadura da Casa da Dinda, para saber o que nos esperava. 


Eu vi Rosane Collor chorando porque o presidente tirara a aliança.
Eu vi a barriga de Joãozinho Malta, irmão da primeira-dama, dando tiros nas pessoas, eu vi a piscina azul no meio da caatinga, eu vi depois a sinistra careca de PC juntando o bilhão do butim. 

Eu vi Zélia dançando o bolero com Cabral em cima de nossa cara, eu vi a guerra dos irmãos Collor, Fernando contra Pedro e, depois, como numa saga grega, eu vi o câncer corroendo-lhe a cabeça.

Eu vi o impeachment , eu vi tanta coisa, meninos, e depois eu vi, por acaso, por mero acaso, por uma paixão de Itamar, eu vi o FHC chegar ao poder, com a única tentativa de racionalidade política de nossa história num antro de fisiológicos e ignorantes.

E, aí, eu vi a maior campanha de oposição de nossa época, implacável, sabotadora, eu vi a inveja repulsiva da Academia contra ele, eu vi a traição de seus aliados, todos unidos contra as reformas, uns agarrados na corrupção e outros na sobrevida de suas doenças ideológicas infantis.

E agora eu vejo o estranho desejo de regresso ao mundo do atraso, do erro e das velhas utopias. Vejo a direita se organizando para cooptar a oposição, comendo-a, vejo um exército de oligarcas se preparando para a vingança, vejo ACM, Barbalhos e Sarneys prontos para tomar o Congresso de assalto, para impedir qualquer mudança e voltar aos bons tempos da zona geral.

Meninos, vocês viram também, mas acho que esqueceram.

Rapidinhas!!!

Pelo andar da carruagem, na próxima eleição as chapas para prefeito e vice poderão ter a seguinte composição: Valmir Climaco/Suely Aguiar (PMDB/PSC/PSDB), Eliene Nunes/Paulo Gilson (PSD/PPS/PTdoB/PP/PSDC/PV). Por outro lado, César Aguiar (PR), Afábio Borges (PT), Horalícia Cabral (PSB) e Anézio Ribeiro (PCdoB) e Deuzin (PRB), parece que ainda não definiram seus rumos!

 A Rede Celpa está destrambelhada, doida, descontrolada, distribuindo contas que não fazem nenhum sentido quanto aos seus valores. Meu ponto comercial, próximo a rotária, sem nenhum consumo há mais de dois anos, recebeu fatura, em janeiro, de mais de duzentos reais; nesse mês, um dos apartamentos, no mesmo endereço, com baixo consumo de energia, recebeu uma conta de quase mil reais. Será que eu e outros usuários vamos que que pagar as contas das centenas de "gatos" espalhados pela cidade?

Ainda bem que o Supremo, em decisão apertada, permitiu que  Conselho Nacional de Justiça, continue com as mesmas prerrogativas anteriores. "Eu vi a viola em cacos!"  

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Aproveite!


Bomba: Valmir pode não ser candidato a reeleição!

Após minucioso trabalho do setor de inteligência de um órgão de segurança do Estado do Pará, que aqui em Itaituba passou várias semanas, investigando a vida pregressa do atual gestor, chegou-me informação de que o prefeito atual não sai nem candidato em virtude das provas colhidas contra o mesmo. Parece-me que é coisa cabeluda!

Quanto ao processo de afastamento do prefeito, foi deferida a liminar que o manteve no cargo, mas quanto ao mérito da questão, ainda não foi julgado, mas esse processo pode prescrever ante o prazo de 180 dias para afastamento. Mas existem vários processos, principalmente na 1ª Vara de Itaituba.

Fonte: Blog do Norton Sussuarana, 03/02/2012

A PANELA DO DIABO E AS ESTRIPULIAS DE PADIM CIÇO

PRA NUM DIZÊ QUE NUM FALEI DAS FRÔ
Itaituba - A ciranda politica na corrida pelo Paço Municipal avança ao aproximar-se os dias chaves  para a observância e evolução das exigências do calendário eleitoral. Alguns entes políticos do município em surdina ensaiam maior visibilidade de suas imagens e feitos evitando a propaganda extemporânea,   utilizando seus pretensos concorrentes ao Poder Legislativo que são inúmeros, para pintar em cores fortes a imagens de seus respectivos majoritários.
 
No presente momento chega a quase a uma dezena   o número de pretensos candidatos a prefeito  e entre esses, nomes  de Horalicia, Eliene, Cesar Aguiar, Dudimar Paxiuba, Afábio, Professor Anézio Ribeiro, Deuzim,  Hilton Aguiar,  Cebola..., sonham desbancar no embate o Prefeito Valmir Climaco que anseia a reeleição.
Nessa salada de interesses, toda a intenção pessoal dos pré-candidatos  que tentam ganhar maior visibilidade denota algo que faz Climaco sorrir e contar bravatas. -Irão morrer todos abraçados, vez que se perdurar até as convenções partidárias os interesses pessoais dos pretensos candidatos, os votos irão ser pulverizados entre esses e o rejeitado Valmir Climaco conseguirá sua reeleição. Mirem-se no exemplo da fábula do Patinho Feio.
Não se pode contrariar o obvio e achar que apesar de grande rejeição Valmir Climaco é presa fácil, é muita burrice. Valmir Climaco está com a maquina na mão, é um empresário de sucesso, detém reservas, está trabalhando, investindo mais  no sistema viário que nas politicas sociais decididamente,  e achar que asfalto ou tintura de asfalto como dizem seus opositores  não elege prefeito  surge uma pergunta que inquietará muita gente: -O que Wirland Freire fez  além de asfaltar algumas vias em Itaituba para ganhar eleições e transformar-se em mito politico?
Valmir Climaco cada dia que passa, está aprendendo a ser politico, não tão meloso como Roselito, e está assimilando pancadas. Todo o tratamento lhano que Climaco está  estendendo aos munícipes é espelhado em  seu marqueteiro de plantão, Roselito, que soube sempre fingir ser amigo de todos para lograr proveitos políticos que deu certo até o TRE desbanca-lo da aura de fingimento e do Poder Executivo.
Se Vergolino visse hoje como está se relacionando com os munícipes o Prefeito Valmir Climaco constataria que ocorreu uma profunda mudança no homem de Chapéu, que de  Lampião   metamorfoseou-se em Padim Ciço.
No ínterim dos festejos contidos por uma vitória que o levaria à reeleição, Valmir ri na cara do perigo  e se diverte com a panela do diabo que contem seus adversários, todos se engalfinhando entre si, por espaço sonhando com o paço.

Juízes cobram aumento para si, mas não julgam os nossos processos

O Jornal de Brasília trouxe nesta quinta-feira (2) uma matéria sobre um novo mandado de injunção impetrado pela Ajufe no STF com objetivo de conseguir o reajuste dos juízes. A ação é justificada pela omissão do Legislativo em votar o PL que reajusta o subsídio da magistratura. 

O curioso é que os servidores do Poder Judiciário também sofrem com o descaso do Executivo e com a omissão do Legislativo. No entanto, sofrem também com a omissão do Judiciário. Até o presente momento o STF não apreciou o Mandado de Segurança do Sindjus. No TRF, também está para ser julgada ação ordinária requerendo reposição da inflação. 

Portanto, se a nota da Ajufe diz que "o remédio constitucional se faz necessário", que esse remédio não seja exclusivo para curar os prejuízos da magistratura, mas de todos os servidores do Poder Judiciário. 

Leia abaixo a matéria do Jornal de Brasília. 
Reajuste dos juízes: Ajufe entra com novo mandado no STF
Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) ajuizou novo mandado de injunção, no Supremo Tribunal Federal, em face da omissão do Poder Legislativo em votar o projeto de lei (PL 2197/2011) que reajusta o subsídio dos ministros do STF e da magistratura em geral em 4,08%, índice que representa a perda inflacionária estimada pelo Executivo para o exercício financeiro de 2011. 

De acordo com nota da Ajufe, "o remédio constitucional impetrado se fez necessário em face da insistência do Legislativo em violar o art. 37, inciso 10, da Constituição, que determina a revisão anual do teto remuneratório moralizador do serviço público". Para a associação, "a mora inconstitucional do Congresso Nacional é uma das responsáveis pelas perdas inflacionárias da magistratura que nos últimos sete anos superam os 33% (1/3) da remuneração dos magistrados". 

Razões
Nas razões do mandado de injunção, a Ajufe relembra que o projeto em questão foi encaminhado ao Congresso, pelo presidente do STF, em 31 de agosto do ano passado. No entanto, "o Poder Legislativo até hoje não demonstrou nenhum empenho em votá-lo", mantendo "a mesma inércia conferida ao PL 7749/2010, que estabelece um reajuste de 14,7% ao subsídio da magistratura". 

Os juízes federais reclamam que o Poder Executivo (que com o Poder Legislativo recebeu 56% de reajuste em 2010) excluiu da Lei Orçamentária da União, referente ao exercício de 2012, a proposta orçamentária do Poder Judiciário que era de 7, 7 bilhões de reais para ser executada ao longo de quatro anos. 

"Lamentavelmente os projetos encaminhados pelo STF pendem de apreciação pelo Legislativo, e contam com a oposição do Governo, numa atitude nitidamente discriminatória contra o Poder Judiciário, que viola sua autonomia e atenta contra o princípio da independência dos Poderes", afirma Gabriel Wedy, presidente da Ajufe. 

O novo mandado de injunção foi elaborado pelo escritório de advocacia Melo & Tognolo. Além deste, aguardam julgamento no STF outros dois mandados similares, ajuizados também pela Ajufe, em 2010 e 2009, respectivamente, com o objetivo de compelir o Congresso Nacional a cumprir o dispositivo do artigo 37 da Constituição

Fonte:Sindjus-DF, 02/02/12