A constatação de que a administração pública municipal de Itaituba, na pessoa de Valmir Climaco está desnorteada é quase uma unanimidade. Até seus próprios correligionários e conterrâneos pensam e dizem a mesma coisa. As críticas já estão se tornando costumeiras. Nesse contexto, a meu ver, cabem duas perguntas: qual era a expectativa daqueles que acreditavam que Valmir seria um bom prefeito, o que esperavam? O que o prefeito Valmir Climaco ainda pode fazer no sentido de mudar os rumos de sua administração?
A crise de credibilidade na administração pública, historicamente, fez do seu gestor o principal cabo eleitoral de candidaturas que pleiteam o cargo. Em Itaituba, foi assim, quando Botelho tentou a reeleição. No Pará, o caso mais recente foi neste ano quando Ana Júlia, buscou o segundo mandato.
O prefeito Valmir Climaco, com pequenas diferenças, pratica o modo wirlandista de governar, sendo centralizador e autoritário. Ele esquece que estamos em 2010, as portas de 2011 e que os tempos são outros; que mudou a mentalidade política do eleitor itaitubense; que a administração precisa se cercar de pessoas que tenham uma visão territorial do município, das suas demandas e onde buscar o recurso; que o planejamento tem que ser eficiente; que hoje existe todo um aparato governamental no sentido de atender as demandas dos municipios brasileiros. Noutras palavras o velho modo de fazer política não pode mais ser praticado, sob pena do município e todos os seus habitantes serem penalizados.
Para se ter uma idéia de como está a cidade de Itaituba basta percorrer algumas ruas, conversar com as pessoas, olhar ao seu redor, saber como estão as vendas, o movimento comercial.
A coisa tá feia!!!