"Em paralelo à guerra entre a Globo, a Folha de S. Paulo e o Estadão pela primazia de protagonismo na arena política, avançam as costuras no interior da classe dominante para definir as saídas para a crise", avalia o colunista Jeferson Miola.
"Os parâmetros da classe dominante para a solução da crise estão claros: eleição indireta do sucessor de Michel Temer no Congresso e a continuidade das reformas trabalhista e previdenciária e das agendas antipopulares e antinacionais – ou seja, a continuidade do golpe", diz ele.
"Caso não haja uma contundente capacidade de mobilização popular, nos moldes da campanha das Diretas Já de 1984, o desfecho da crise será o acordo por cima fechado pela classe dominante, mesmo que isso possa abrir um período de instabilidade política e de conflito social no país", afirma.
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