O dinheiro administrado pelos governos municipais, estaduais ou federal tem origem nos impostos que são cobrados direta e indireta de cada pessoa e em várias formas de arrecadação e, portanto, devem retornar a sociedade como bens e serviços que atendam suas necessidades, através de ações ou políticas públicas do Poder Eecutivo (Prefeitura, Gosvernos Estaduais e Federal).
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Escolas, hospitais e outros espaços físicos para a realização dos chamados serviços públicos, bem como máquinas, equipamentos, material de consumo, expediente, mão-de- obra são pagos com esses recursos e, efetivamente eles tem quer ser bem gerenciados, obedecendo os chamados parâmetros legais, fiscalizados pelo Poder Legislativo (vereadores, Deputados Estaduais e Federais e Senadores) e, quando houver desvio de recursos, corrupção e práticas afins, o Poder Judiciário (Juizes, Desembargadores e Ministros) acionado, entram em ação e podem, constatada a prática lesiva, punir de acordo com a lei.
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O grande problema está na falta de transparência nas contas públicas. Dificilmente, temos acesso as chamadas receitas e despesas. Por isso, a corrupção encontra um campo fértil. É o terreno superfaturado, que se compra, para construir as casas populares ou outros espaços de interesse do Estado; é a liberação de 30 mil reais, por parte do Governo Federal, para recuperar cada quilômetro de estrada vicinal, que simplesmente gastam 6 mil reais - e embolsam 24 mil reais - com uma "patrolada" na estrada, que acaba na primeira chuva; é a licitação, que pode ser um "jogo de cartas marcadas", com o desvio de um percentual; é a empresa do fulano, que por ocupar uma secretaria, está impedido de prestar serviço ao governo e abre a empresa em nome de sicrano, o popular "laranja".
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Quando falta educação pública de qualidade, hospitais e postos médicos, com remédios e profissionais da saúde, nos bairros e comunidades mais populosas, segurança pública, esporte e lazer, é porque o dinheiro que deveria ser investido nessas áreas foi aplicado pela metade ou totalmente desviado. Isso acontece porque tomamos conhecimento da corrupção e não fazemos nada quando deveríamos, denunciar a CGU-Controladoria Geral da União, através do site www.cgu.gov.br, quando se tratar de verbas da União, a promotoria de Justiça do Estado - Há sempre um promotor nos fóruns da comarcas existentes nos municípios - quando se tratar de verbas estaduais ou municipais.
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Se você tem medo de fazer a denúncia, de aparecer, faça-a anonimamente. Você não é obrigado a dar seu nome, endereço, RG e CPF. Temos que entender, quando não fazemos nada, somos cúmplices da roubalheira que condenamos e que tanto prejudica a nossa vida.
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Por outro lado, quando você conversa, se informa, sabe sobre o que está acontecendo e participa efetivamente do processo, está exercendo a sua cidadania. Está colaborando para diminuir a corrupção e melhorar a vida de todos.
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No Japão, quando um fraudador é descoberto ele não espera a punição da autoridades. geralmente comete o haraquiri, ou seja, se suicida. Já pensou se os corruptos, no Brasil, começar a se suicidar! No países de maioria muçulmana, o castigo ao ladrão significa cortar-lhe a mão. Nos países ocidentais as leis estabelecem punições que acabam por estimular o crime. Os presídios são verdadeiras universidades do crime.
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Eu diria, que a corrupção no Brasil, se não é cultura está se tornando. Muitos sorriem, tiram o "sarro da sua cara" se você se opor a toda e qualquer prática lesiva. Muitos, céticos, generalizam ao afirmar que todos os políticos são ladrões. Não posso afirmar que todos irão para o céu ou para o inferno. Se a banalização da corrupção é um mal, a generalização é o cúmulo da ignorância.
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Podemos passar o Brasil a limpo. O começo desse processo é a mudança da nossa mentalidade com relação a esse mal social, enraizado nos órgãos públicos, que age como um câncer terminal. Quando houver seriedade na adminsitração dos recursos públicos todas as nossas necessidades serão contempladas e teremos os serviços básicos funcionando maravilhosamente bem, a infraestrutura das cidades, e tudo o mais de acordo com nossas vontades. Vista a camisa da moralidade, da decência, cobre dos políticos a fiscalização da coisa pública e vote de forma criteriosa, em quem demonstre compromisso com as mudanças sociais.
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