quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

16 governadores pedem respeito à legalidade


16 governadores assinaram nesta terça (8) a "Carta pela Legalidade", contra o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O governador de Sergipe, Jackson Barreto, do PMDB, é o autor da carta, que é assinada por outros 15 gestores estaduais. "A história brasileira ressente-se das diversas rupturas autoritárias e golpes de estado que impediram a consolidação da nossa democracia de forma mais duradoura", diz o texto, que frisa que "é dever de todos zelar pelo respeito à Constituição e ao Estado Democrático de Direito".

O documento ressalta que o pedido de impeachment carece de fundamentação. Assinam a carta Rodrigo Rollemberg (PSB/Distrito Federal), Tião Viana (PT/Acre), Renan Filho (PMDB/Alagoas), Waldez Goes (PDT/Amapá), Rui Costa (PT/Bahia), Camilo Santana (PT/Ceará), Flávio Dino (PCdoB/Maranhão), Fernando Pimentel (PT/MG), Ricardo Coutinho (PSB/Paraíba), Paulo Câmara (PSB/PE), Wellington Dias (PT/Piauí), Robinson Faria (PSD/RN), Fernando Pezão (PMDB/Rio), Suely Campos (PP/Roraima), Raimundo Colombo (PSD/Santa Catarina) e Jackson Barreto (PMDB/SE).





A grande pedalada do golpe


"Dilma fez as mesmas operações contábeis que FHC fez e que os governadores do PSDB ainda fazem. E o fez não para desviar dinheiro público, como Cunha fez, mas para manter programas sociais imprescindíveis ao bem-estar do povo brasileiro", afirma Marcelo Zero, em artigo no 247, sobre o argumento do impeachment movido pela oposição contra a presidente Dilma Rousseff.

Além da ilegitimidade, o sociólogo aponta a legalidade questionável do processo, por ter sido iniciado por Eduardo Cunha, "em claro ato de vingança política motivada por interesses torpes e corruptos". 

"No fundo, trata-se de uma grande e suja pedalada imoral contra o Brasil", diz.

Cunha não consegue o quórum para o impítim!

Com votação secreta e tudo, a Oposição não tem os votos !
Jandira Feghali e Paulo Pimenta questionam Cunha

O Cunha deu novo Golpe e conseguiu, numa votação secreta, derrotar o PT e o Governo na formação da comissão que vai julgar o impitim.

Foi uma operaçao totalmente irregular, abertamente inconstitucional, mas ...

Mas, o Cunha faz o que quer.

O Dr Janot, por muito menos prendeu um senador entre 81, o Delcidio, e deixa o Cunha solto.,

Porque o Cunha ainda tem serventia ...

Essa votaçao inconstitucional foi secreta.

Secreta, é uma tentaçao à traição e ao achaque !

Mas, para votar o impitim, no plenário, a votação será aberta !

Mesmo assim, a Oposição não conseguiu o que queria.

Sair dessa batalha campal com os votos necessarios ao impitim: 342.

Está longe !

Agora, aqui entre nós: cadê o PT ?

Como diz o amigo Mauricio Dias: será que o PT ainda não descobriu como é que o Cunha opera ?

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada, 09/12/2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Conclusão óbvia

Quem tem um vice como Michel Temer nem precisa de inimigo

Dilma manda recado a Temer: "Não existe atalho para a Presidência". Tem que ganhar no voto


Na abertura da 10ª Conferência Nacional de Assistência Social, a presidente Dilma Rousseff falou sobre o pedido de impeachment e disse que irá lutar "com todas as forças" contra a interrupção do seu mandato.

Ela ressaltou que "não há justificativa para que o impeachment ocorra, exceto aqueles que acham que tem um atalho para chegar à Presidência, que não é o voto popular".

"Vou lutar com todas as minhas forças para que a gente tenha um Brasil que respeite as instituições, que constrói a estabilidade. Vou lutar contra o processo de interrupção do meu mandato", afirmou.

Pezão enquadra Temer: "Vice não é para conspirar"



247 - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), fez uma crítica aberta ao vice-presidente, Michel Temer diante do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Vice é para ter atribuições, para ajudar na governabilidade, e não para conspirar. Adoro o Michel, mas eu não estou achando legal o posicionamento dele nessa questão com a presidenta Dilma", afirmou ele em entrevista ao jornal "O Dia".

Pezão se mostrou insatisfeito também com a participação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha no processo de impeachment. "Ele comandar o processo de impeachment, com a investigação que ele está em cima... Eu acho que tranquilizaria o país, tranquilizaria o parlamento se ele saísse da presidência da Câmara", disse.

Amnésia

Por que o PSDB esqueceu que o Cunha é corrupto?

H. Fontana

O PMDB descarta Cunha ou Cunha estraga o PMDB de vez

Hoje qualquer pessoa com alguma noção de política entende que o PMDB quer derrubar Dilma Roussef, do PT. E não dá pra pensar outra coisa!

No início do ano quando Cunha foi eleito presidente da Câmara e Renan, presidente do Senado, não tive dúvidas, disse que Dilma seria refém do PMDB e não deu outra. O País patinou um ano todo com uma disputa intestinal, que a muito não se via por aqui, entre poderes da República.

Agora, com o pedido de impeachment sendo aceito por Cunha, numa retaliação ao PT, que determinou que seus três deputados da Comissão de Ética votassem a favor da cassação do presidente da Câmara, o governo vai, livre desse chantagista, voltar a normalidade. 

O impeachment não passa, a crise política será debelada, a economia se ajustará e o País crescerá de novo.

Mais uma coisa é certa, Cunha já causou muitos problemas ao PMDB, de modo que ao partido só resta uma alternativa descartar o Cunha.

Especialistas em direito veem 'capricho' de Cunha em impeachment

Se Cunha queria fazer mais barulho, chamar a atenção, conseguiu!

O Palácio do Planalto reuniu, nesta segunda-feira (7), cerca de trinta especialistas em direito contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A intenção é reforçar o discurso de que não há base legal para o pedido e que a abertura do debate foi um gesto de retaliação do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após petistas decidirem votar contra ele no Conselho de Ética da Casa.

Ao lado dos ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e José Eduardo Cardozo (Justiça), especialistas apontaram "capricho" de Cunha em tomar a decisão e chamaram o gesto de um "fato forjado irresponsavelmente".

Os ministros também fizeram críticas diretas ao processo. Para Adams, "quer-se, de forma artificiosa, criminalizar a conduta da presidente".

"Pensar que hoje, fora da Constituição e da lei, se vai conseguir pacificar o país e encontrar saídas para quaisquer das crises que vivemos é um erro grosseiro, um equívoco que não podemos concordar", disse Cardozo.

"O que estamos a discutir: um capricho de uma autoridade da República que, por ter sido contrariado pelo partido da presidente, resolver receber a representação e com isso colocar todas as instituições da República e a sociedade civil submetidas a seus caprichos", disse Luiz Moreira, conselheiro nacional do Ministério Público.

"Como alguém pode acusar outro sobre uma incorreção ou sobre qualquer falha de ilegalidade se ainda não houve julgamento? Lamentavelmente induziu-se a sociedade brasileira a achar que o julgamento do TCU [Tribunal de Contas da União] era algo definitivo", disse Heleno Torres, professor de direito na USP.

Também participaram do encontro os professores da USP Dalmo Dallari (direito) e Gilberto Bercovici (direito econômico e economia política), entre outros.

Segundo Adams, os pareceres elaborados pelos especialistas serão encaminhados "às instâncias devidas".

O ministro da Justiça afirmou que a atuação do Palácio do Planalto tem como foco os congressistas. "O governo está concentrado em apresentar suas razões ao Congresso Nacional. Isso não impede [ações na Justiça de] parlamentares, partidos". 

Fonte: Folha, 07/12/2015


Dilma recebe 30 juristas contrários ao golpe


247 - A presidente Dilma Rouseff participa nesta segunda-feira (7) de uma reunião com mais de 30 juristas, além do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir a estratégia de defesa acerca do seu processo de impeachment, iniciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na semana passada.

O encontro, idealizado por Cardozo e pelo advogado do PT Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha presidencial de Dilma em 2014, deverá reunir estudiosos da Constituição, pensadores de Direito, acadêmicos, advogados e professores. Alguns dos participantes já emitiram pareceres contrários ao afastamento da presidente, dois deles divulgados hoje.

Na semana passada, o grupo divulgou um documento sustentando a tese de que não existem elementos jurídicos para o impeachment. O manifesto foi resultado de uma articulação do professor emérito de Direito Administrativo da PUC-SP, Celso Antônio Bandeira de Mello.

O grupo, autointitulado "Juristas em Defesa da Democracia", entregará à presidente Dilma uma série de pareceres mostrando que no pedido de impeachment aceito por Cunha não existem embasamentos legais ou constitucionais que configurem um crime de responsabilidade cometido por ela.

Além do apoio, os juristas também irão debater a estratégia que deverá ser utilizada para defender a presidente Dilma da acusação de ter cometido crime de responsabilidade.

Conheça quem integra o movimento “Juristas pela Democracia”: 

Cláudio Pereira de Souza Neto, Doutor em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Professor na Universidade Federal Fluminense e da Universidade Gama Filho e advogado no Rio de Janeiro;

Ademar Borges de Sousa Filho, Procurador do Município de Belo Horizonte e advogado. Doutorando em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);

Dalmo de Abreu Dallari, Doutor em direito, Professor Emérito da Faculdade de Direito da USP;

Sueli Gandolfi Dallari, Advogada, doutorado e Livre-Docência em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em direito médico pela Université de Paris XII (França), professora titular da Universidade de São Paulo; 

Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari, Professor Titular na Universidade de São Paulo (USP), Diretor do Instituto de Relações Internacionais da USP, Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional na FD-USP;

André Ramos Tavares, Professor Titular da Faculdade de Direito da USP, Professor Permanente dos Programas de Doutorado e Mestrado em Direito da PUC/SP; Diretor da Escola de Direito da Universidade Anhembi-Morumbi Laureate International Universities;

Gilberto Bercovici, Professor na Universidade de São Paulo, Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Doutor pela Universidade de São Paulo;

Pedro Estevam Alves Pinto Serrano, Advogado, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Mestre e Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-Doutorado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa;

Heleno Taveira Torres, Diretor Vice-Presidente da Associação Brasileira de Direito Financeiro, Professor de Direito na Universidade de São Paulo (USP), Doutor em Direito do Estado (PUC-SP);

Marcelo Neves, Professor Titular de Direito Público da Universidade de Brasília, Livre-Docente pela Universidade de Fribourg (Suíça), Doutor em Direito pela Universidade de Bremen (Alemanha) e Mestre pela Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);

Juarez Estevam Xavier Tavares, Sub-procurador-geral da Repúblcia Aposentado, Pós-Doutor pela Universidade de Frankfurt am Main e Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

Geraldo Prado, Professor de Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pesquisador em no Instituto de Direito Penal e Ciências Criminais da Faculdade de Direito da Universidade de Liboa;

Fernanda Lara Tórtima, Advogada, mestre em Direito Penal em Universitat Frankfurt am Main - Johann Wolfgang Goethe, professora na Universidade Cândido Mendes;

Rosa Maria Cardoso da Cunha, Advogada, doutora em ciência política pelo Iuperj, professora.

Francisco Queiroz Cavalcanti, Doutor em Direito pela Universidade de Lisboa, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco e Juiz Aposentado do TRF - 5ª Região;

Walber de Moura Agra, doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco/Università degli Studio di Firenze, Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais, professor da Universidade Federal de Pernambuco;

Luciana Grassano de Gouveia Mélo, Doutora em Direito, professora e ex-diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco;

Gustavo Ferreira Santos, Professor na Universidade Federal de Pernambuco e na UNICAP, Doutor em Direito Constitucional;

Marcelo Labanca Corrêa de Araújo, Doutor em Direito, professor na UNICAP e coordenador do programa de mestrado da Unicap;

João Paulo Fernandes de Souza Allain Teixeira, Doutor em direito, professor na Universidade Federal de Pernambuco e na Unicap;

Flávio Crocce Caetano, Advogado e professor da PUC-São Paulo;

Wadih Nemer Damous Filho, Advogado, Deputado Federal pelo Estado do Rio de Janeiro, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro;

Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, Advogado, ex-deputado Federal pelo Distrito Federal, ex-conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

Renato Ferreira Moura Franco, Advogado, especialista em direito penal;

Marthius Sávio Cavalcante Lobato, Advogado, professor, Doutor e Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília, Membro Consultor da Comissão Especial da Reforma Política do Conselho Federal da OAB;

Luíz Moreira Gomes Júnior, Doutor em Direito, Conselheiro Nacional do Ministério Público, Diretor acadêmico e professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito de Contagem.

Magnus Henry da Silva Marques, Advogado, mestrando em Direito pela Universidade de Brasília, Pesquisador no Instituto de Pesquisa em Direito e Movimentos Sociais.

Misabel Abreu Machado Derzi, Advogada tributarista, ex-procuradora-geral do Estado de Minas Gerais e do município de Belo Horizonte; e professora titular da UFMG e Faculdades Milton Campos;

José Geraldo de Sousa Júnior, Doutor em Direito pela Universidade de Brasília, professor de Direito, ex-diretor da Faculdade de Direito e ex-reitor da Universidade de Brasília;

Carlos Valder do Nascimento, Professor na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e da Escola de Magistratura do Trabalho – EMATRA, Doutor pela Universidade Federal de Pernambuco;

Menelick de Carvalho Neto, Professor na Universidade de Brasília, doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenador do curso do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos na Universidade de Brasília;

Walfrido Jorge Warde, Advogado mestre em direito pela New york University e doutor em direito pela USP;

Juliano Zaiden Benvindo, Professor da UnB, coordenador da pós-graduação; 

Cristiano Paixão, Professor da UnB.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Flávio Dino, governador do Maranhão, diz que os "golpistas não passarão"


À frente da nova campanha da Legalidade, inspirada no movimento liderado por Leonel Brizola, em 1961, o governador do Maranhão, Flávio Dino, contou, em entrevista exclusiva ao 247, quais serão os próximos passos da resistência contra o golpe. "vamos agir tanto no campo político como no campo jurídico", disse Dino, que articula uma reunião com todos os governadores legalistas para esta terça-feira, em Brasília.

Além disso, ele pretende reunir pareceres de centenas de juristas contra o atentado à constituição; "eu desafio os golpistas a apresentarem 10 professores de direito no Brasil que sustentem a tese do impeachment". Dino também citou os protagonistas do golpe; sobre FHC, disse que "é incoerente"; em relação a Aécio, afirmou que "apressado come cru"; no caso de Michel Temer, disse que tem "expectativa" sobre sua posição, até porque o vice sabe o que está gravado na Constituição.

Para frei Betto, enquanto Cunha continuar na presidência da Câmara o Brasil terá problemas


Em entrevista ao jornalista Alex Solnik, o escritor best-seller Frei Betto afirma que, com a decisão de aceitar o pedido de impeachment, "Eduardo Cunha tentou chantagear o PT e quebrou a cara".

Para ele, o processo de impedimento da presidente Dilma "não tem futuro". Apesar de tecer críticas aos governos petistas, de um dos quais participou diretamente, o religioso acredita que na mesa da Santa Ceia, "Lula é o Messias", "Dilma é a discípula que deveria ouvir mais o Mestre" e "Cunha é o Judas".

Frei Betto também disse que, apesar de o impeachment ser uma página virada, enquanto Cunha não for afastado da presidência da Câmara "a turbulência não cessará".

Avaí, Vasco, Goiás e Joinville caem para a série B


17°Avaí 42 

18°Vasco 41

19°Goiás 38

20°Joinville 31 

Definidos os clubes brasileiros que vão disputar a Libertadores


1°Corinthians 81 

2°Atlético-MG 69 


3°Grêmio 68 

4°São Paulo 62

Sério?

Pergunta que não quer calar

Considerando todas as provas contra Eduardo Cunha, o que falta para ele ser retirado da Presidência da Câmara Federal?

PMDB: 7 a 1 ou 4 a 3?


"Eliseu Padilha é ligadíssimo a Michel Temer e a seu antecessor na pasta, Moreira Franco. Se ele não pode ficar no governo nesta hora, é porque vai trabalhar pelo impeachment", diz a colunista Tereza Cruvinel.

"Neste momento Dilma e sua tropa de choque precisam ter um entendimento claro com os ministros Henrique Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), que têm notórias ligações com Eduardo Cunha. Se eles não se comprometerem publicamente a trabalhar contra o impeachment, Dilma terá que substituí-los, ficando só com os quatro peemedebistas que se alinham com a ala governista do partido", afirma.  

Os leais seriam Kátia Abreu, Eduardo Braga, Marcelo de Castro e Helder Barbalho.

Afirmação contundente

O Gilmar acha que tem o direito de fazer test drive de Presidente da República!

Fábula do Golpe. Temer é o capitão!

Trocou a água de colônia, a boca da calça ficou mais apertadinha...​


A mulher do Mandrake vai passar seis meses no exterior.

Chega para a vizinha e diz:

- Tenho integral confiança na fidelidade do Mandrake, meu querido marido.

Mandrake ultimamente trocou de água de colônia.

Pintou o cabelo de preto.

Aplicou um botoxinho maneiro.

Comprou umas calças de boquinha apertada.

E voltou a malhar furiosamente com a personal que poderia sair na Playboy, se ainda existisse.

Aí, a vizinha se vira e diz:

- Vai, minha filha. Claro que você pode ter total confiança nele!

Paulo Henrique Amorim com a colaboração de notável fabulista

Fonte: Conversa Afiada, 06/12/2015

O escorpião da travessia

O escritor Fernando Morais diz que Dilma sairá maior desta guerra


Escritor Fernando Morais, um dos maiores intelectuais brasileiros, aponta que a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por Eduardo Cunha, com o apoio de políticos oportunistas da oposição, foi o ato mais infame na história do Congresso Nacional.

"E veremos quem se alia ao oportunismo, ao gangsterismo, ao vale-tudo pelo poder. Não tenho dúvidas: a presidente Dilma sairá maior dessa guerra, mais uma entre tantas que enfrentou, sem jamais ter se ajoelhado diante de seus algozes", diz ele, que lembra ainda que Aécio Neves decidiu se perfilar ao lado dos canalhas.

Dino e Ciro denunciam golpe e montam resistência


Num evento histórico realizado neste domingo, no Palácio dos Leões, em São Luís, o governador Flávio Dino e o ex-ministro Ciro Gomes lançaram o movimento Golpe Nunca Mais. 

"Estamos aqui para denunciar uma tentativa de golpe, que é uma monstruosidade institucional", disse Dino. "Lutamos muito para conquistar a democracia e não vamos permitir que rasguem a Constituição". 

O governador, que é juiz, lembrou que a tese das 'pedaladas em 2015' raia o absurdo, uma vez que o Congresso acaba de aprovar a nova meta fiscal. Ciro Gomes também prometeu resistência: "Há um valor, que está acima de tudo, e que deve ser sempre respeitado: é a própria liberdade", disse Ciro, que teve sua candidatura presidencial lançada pelo presidente do PDT, Carlos Lupi. 

Página Golpe Nunca Mais, no Facebook, será o centro da resistência.

Fonte: Congresso em foco.uol, 06/12/2015

Globo confirma: Temer já montou QG do golpe


De acordo com o jornal da família Marinho, que também sinaliza apoio ao impeachment, os quatro principais generais da tropa do vice-presidente seriam Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá.

Para Geddel, classificado como o "homem-bomba" do grupo, Temer não precisa se mover agora: "Tem que deixar as ondas baterem nas pedras para ver a espuma que fará, como as ruas vão se manifestar, como as forças no Congresso vão se aglutinar", afirmou.

No entanto, o vice de Dilma Rousseff, Michel Temer já selou acordos com as principais lideranças do PSDB, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin. 

Ontem, Dilma disse ter "total confiança" no vice, mas Temer tem se negado a oferecer lealdade e tem falado em novo governo. A seu favor, Dilma tem contado por apoio de líderes do PMDB do Rio, como Luiz Fernando Pezão, Eduardo Paes e Leonardo Picciani.

Lembo, do Mackenzie, se levanta contra o golpe


"Os golpes militares da época da Guerra Fria estão sendo substituídos pelo impeachment. A função do Congresso é fiscalizar os governos, e não derrubá-los. Isso é o mesmo que bater às portas dos quartéis", dispara o advogado Cláudio Lembo, professor da USP e do Mackenzie.

Filiado ao PSD, o estudioso, que já integrou o DEM, afirma que a sua antiga legenda e o PSDB querem "derrubar o governo a qualquer custo", por não se conformarem com o resultado das urnas em 2014.

"A elite branca está furiosa. Não entendeu que o Brasil mudou, por isso está perdida", acrescenta.

Lançada Rede da Legalidade contra o impeachment

Proposta é uma nova versão da iniciativa capitaneada por Brizola em 1961, que buscou organizar uma resistência à primeira tentativa de golpe contra João Goulart
Carlos Lupi, Ciro Gomes e Flávio Dino em coletiva de imprensa. Para eles, impeachment é tentativa de golpe

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o ex- governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT) e o presidente do PDT, Carlos Lupi lançaram neste domingo (6) uma nova versão da Rede da Legalidade, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa, na sede do governo do Maranhão. A proposta é similar à iniciativa capitaneada por Leonel Brizola em 1961, que buscou organizar uma resistência à primeira tentativa de golpe contra João Goulart.

Enquanto na década de 1960 a Rede da Legalidade teve o rádio como principal canal de difusão, a versão moderna da iniciativa vai buscar apoio na internet. Uma das estratégias é mobilizar o público por meio das redes sociais, pensando nisso, Dino anunciou o lançamento da página “Golpe nunca mais”, no Facebook. O nome é uma alusão ao projeto “Brasil nunca mais”, que denunciou os crimes cometidos durante o período da ditadura militar. Segundo Dino, o objetivo é “mostrar o que acontece quando a constituição não é respeitada”.

Os políticos argumentaram que o pedido de impeachment de Dilma não encontra respaldo na Constituição Federal, pois a presidente não estaria diretamente envolvida em crimes de responsabilidade. “Não há nenhum ato da presidente da República que atende contra a probidade dela, mesmo os adversários mais firmes da presidente não imputam a ela nenhum ato de corrupção”, disse Flávio Dino. “Não é razoável, ela é uma senhora decente”, completou Ciro Gomes, que enfrentou o PT nas eleições presidenciais de 2002.

O governador do Maranhão afirmou que as chamadas “pedaladas fiscais” praticadas pelo governo Dilma em 2014 não justificam a interrupção do atual mandato da presidente. Dino também rebateu outro argumento utilizado por aqueles que são favoráveis ao impeachment: a abertura de créditos suplementares pelo governo em 2015 sem observar o superávit da meta fiscal do ano. Para o governador, no momento em que o Congresso Nacional aprovou a proposta de revisão da meta fiscal (PLN 5/2015), as supostas irregularidades foram suprimidas. “Ao aprovar o PLN 5 o Congresso deu uma prova de que não deseja o impeachment”, avaliou Dino.

Golpe

Para Dino, Ciro Gomes e Lupi, o impeachment de Dilma é uma tentativa de golpe, e disseram que estão dispostos a promover mobilizações para reforçar a manutenção do atual governo. “Nós não podemos nos calar aceitar passivamente uma virada de mesa antidemocrática, não podemos aceitar que se rasgue a Constituição, isto está acima de qualquer governo”, disse Dino, que aproveitou para deixar um recado “para quem não gosta do governo”: “quero dizer que as críticas todas são legítimas, o direito à oposição é legítimo, mas ele não está acima do país”. “No presidencialismo não existe impeachment por gosto”, completou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo de duras críticas dos políticos. “Não vejo legitimidade do presidente daquela Casa em fazer o impeachment de ninguém. Ele é um homem sob suspeição”, disse Carlos Lupi, fazendo referência às acusações que pesam sobre Cunha, que responde a um processo no Conselho de Ética da Câmara por suposta quebra de decoro parlamentar. Além disso o peemedebista é um dos principais personagens da Operação Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), suspeito de ter recebido propinas milionárias do esquema de corrupção descoberto pela Polícia Federal na Petrobras.“Não pode ser que esse homem seja transformado no guardião da Constituição e da lei. É uma inversão absurda”, completou Lupe.

Em seu pronunciamento, Ciro Gomes também acusou o vice-presidente, Michel Temer, de ser o “capitão do golpe”. “O Michel Temer é sócio íntimo do Eduardo Cunha, colega de partido, eu sei o que estou dizendo”, disse o ex-governador do Ceará, para quem o PMDB é principal beneficiário do golpe - os três nomes na linha sucessória da Presidência da República em caso de impeachment são do partido -, porém, não é o único ator deste processo, que também encontra respaldo em “setores conservadores e reacionários” do país.

Ciro Gomes fez criticas à política econômica adotada pela equipe de Dilma, e pediu para que a população se organize em duas frentes de luta: “de um lado, proteger a democracia. Não tolerar que um grupo de mafiosos utilizando protocolos formais derrubem a democracia no Brasil.” E, por outro lado “exigir, pedir, suplicar para que a presidente Dilma se reconcilie com os valores e os grupos sociais que lhe deram a vitória”.

sábado, 5 de dezembro de 2015

A mudança do País passa pela mudança de mentalidade do seu povo

Me admira que muitas pessoas não se deem conta que a negociação de balcão, neste país, existe desde que roubaram as terras dos índios. Corrupção, no Brasil, existe e dificilmente acabará. Simplesmente porque não depende de decreto presidencial. 

Depende, principalmente, do caráter das pessoas. Em um país em que a gente cresceu ouvindo a Lei de Gerson, não me admira que as pessoas abram os olhos apenas quando lhes convém. 

Há fortes indícios de que a corrupção existe em todo lugar, em todos os governos estaduais, municipais e nos três poderes.

Grande parte das pessoas gritam contra a corrupção mas quando alguém deixa o poder, sem desviar o recurso público, dizem: "É burro!"

A maioria das pessoas que ainda não corromperam ou não foram corrompidas é porque não tiveram a oportunidade.

A moral, os princípios e ética quando assimilados, principalmente no seio familiar, tendem a estar presentes na ações de quem as têm e essas pessoas estão escassas nos dias atuais.

O brasileiro só tem uma saída: rever, repensar o seu comportamento em todos os sentidos, discutir e modificar a estrutura de poder e adquirir a educação da vigilância permanente sobre todos que governam, que dirigem, que têm autoridade institucional.

Recordando o governo do PSDB

Após pedido de Impeachment de Dilma, Aécio já se prepara para assumir

Sonhar não custa nada

Após o Eduardo Cunha dizer que vai dar início ao processo de Impeachment da presidente Dilma Rousseff, o quase presidente Aécio Neves ficou muito contente.

Aécio Neves mandou confeccionar uma faixa presidencial e começou a andar com ela em todos os seus compromissos.

O senador se reuniu com o Governador de São Paulo Geraldo Alckmin já usando a sua faixa.

Aécio disse que está muito confiante e acredita que em menos de 15 dias ele será o presidente da República e Dilma será apenas uma ex-presidente.

Fonte: Jornal Folia de São Paulo

A assessoria de Aécio disse que ele havia mandado confeccionar a sua faixa no último final de semana.

“Vou assumir finalmente a presidência, eu nasci para ser presidente, o Brasil precisa de alguém como eu com a minha honestidade e o meu caráter para acabar com os corruptos” Declara Aécio Neves.


Pergunta que não quer calar

Dilma instrumentalizou a operação Lava Jato com a delação premiada e nunca interferiu no processo. Temer, Renan e Cunha foram citados em delações premiadas. Alguém acredita que eles seriam parceiros políticos fiéis a presidente Dilma?

Silvio Costa: 'Cunha era o marginal que virou santo?'


Vice-líder do governo na Câmara, deputado Silvio Costa (PSC-PE) disse, em entrevista ao 247, que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alcançou o "ápice da chantagem" ao decidir, por "raivinha, mesquinharia", abrir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ele também condenou a reaproximação dos partidos de oposição com Cunha; "Tem 15 dias que a oposição deixou o plenário da Câmara esculhambando com o Cunha. Chamaram ele até de marginal. Agora reataram a relação com este desqualificado para destruir o país. Isso é brincar de pedir impeachment", disparou. Para Costa, o pedido de impeachment "não pode ser levado a sério".

Ciro Gomes afirma que "Temer é o capitão do golpe"


247 – Enquanto aliados da presidente Dilma Rousseff (PT) e os políticos a favor do impeachment contra a petista saia do papel acirram suas disputas políticas, o ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes (PDT-CE) vê na tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff, estimulado por tucanos e por aliados do vice-presidente Michel Temer, uma real possibilidade de firmar como uma alternativa à polarização PT-PSDB. Na tarde deste sábado, sem meias palavras, ele afirmou que 'Temer é o capitão do golpe'.

Em referência ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prestes a ser cassado por contas secretas na Suíça e suspeita de prestar favores o BTG Pactual, de André Esteves, preso na Operação Lava Jato, Ciro bateu duro no peemedebista. “Não aceitaremos que um chefe de quadrilha processado na justiça por corrupção leve o País à ruptura democrática! Não aceitaremos o golpe”, afirmou, na semana passada, via rede social.

Disparando críticas contra Cunha, Ciro chamou o deputado de “ladrão”, acusou o vice-presidente Michel Temer de estar conspirando a favor do impeachment da presidente Dilma. À jornalista Mariana Godoy, o pedetista disse, nesta sexta-feira (4), que Temer é “sócio em tudo” de Cunha.

Ciro não aliviou para o vice-presidente e afirmou que o peemedebista está sendo hipócrita com o discurso das “pedaladas fiscais”. De acordo com o ex-ministro, há separados decretos assinados por Temer, nos seus períodos de interinidade, onde ele também praticaria “pedaladas” orçamentárias.

Ex-ministro do governo Lula e ex-deputado federal, Ciro que também foi governador do Ceará e prefeito de Fortaleza, inicia suas movimentações diante do conturbado contexto político-econômico para ser o candidato da esquerda à presidência da República, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tente o seu terceiro mandato.

Um fator que pesa a favor do pedetista, ex-candidato à presidência da República, em 1998 (ficou em terceiro lugar) e em 2002 (em quarto), é o aumento da rejeição das principais lideranças políticas nacionais. Pesquisa divulgada pelo Ibope, no dia 26 de outubro, o percentual dos que dizem que não votariam de jeito nenhum Lula saltou de 33% em maio de 2014 para 55% agora.

A rejeição também aumentou para outros possíveis presidenciáveis. A o senador Aécio Neves (PSDB-MG) subiu de 42% para 47% em um ano, a da ex-ministra Marina Silva (Rede), de 31% para 50%; a do senador e ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), de 47% para 54% em dois anos.

No caso do atual chefe do executivo paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), não há comparativo, mas a rejeição é de 52%, assim como de Ciro.
Apesar de uma rejeição se superior a 50%, Ciro Gomes tem a seu favor a divisão o racha entre o PSDB de São Paulo e o de Minas.

De um lado, o governador Geraldo Alckmin (SP) articula uma operação para firmar seu nome em nível nacional. No entanto, a crise hídrica no estado e a recente truculência da polícia paulista contra os estudantes que protesta contra o fechamento de escolas, que o governo diz ser uma reorganização escolar (o projeto foi suspenso) pesam contra o tucano.

Um reflexo de que uma eventual candidatura de Alckmin à presidência terá de ser árdua é a sua popularidade, que, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 25 e 26 de novembro, atingiu a sua pior marca: 28% do eleitorado paulista qualifica o desempenho do tucano como ótimo ou bom, a menor taxa de aprovação na série do instituto ao longo dos quatro mandatos dele, desde 2001. De acordo com o levantamento, a reprovação também é recorde, pois 30% dos paulistas classificam o desempenho do governador como ruim ou péssimo (leia mais aqui).

Por sua vez, o senador Aécio Neves (MG) aproveita a onda pró-impeachment e continua a desferir fortes críticas à presidente Dilma para tirá-la do poder. Mas vale ressaltar que, apesar de a última eleição presidencial ter sido bastante apertada (51% para Dilma contra 48% do tucano), o parlamentar mineiro perdeu em seu próprio reduto eleitoral (Minas Gerais), onde governou por oito anos tanto no primeiro quanto no segundo turno do pleito. Um dos principais políticos a favor do impeachment, o congressista também não conseguiu deixar claro à população quais seriam suas propostas para retomar o crescimento econômico do País.

Fonte: Brasil 247, 05/12/2015

Gilmar acusa o PT de fazer "test drive de juíz"

É ou não é uma esculhambação ?
De Petralha Zuero, no face do c af


O deputado Wadih Damous já deu a resposta que o Ministro (sci) Gilmar tinha solicitado: Gilmar destila ódio e não esconde o partidarismo.


(A propósito, veja o que o PT disse dele e do Moro e os dois se calaram )

Nessa sexta-feira, 4/11, num evento em São Paulo, o ministro (sic) votou, de novo, fora dos autos e do Supremo (porque no STF ele é irremediavelmente minoria).

E acusou o PT e seus três deputados de fazer "test drive" de juiz !

E denunciou a "fraude" à OAB !

Para quem chamou o Lula de fraudador, isso é pouco !

É ou não é uma esculhambação, amigo navegante ?

Como diz aquele amigo navegante: na próxima, o Gilmar vai morder a orelha de um petista, como o Luisito Suárez...

Em tempo: a CBN diz que Gilmar acusa o Governo. Não é verdade. Gilmar se refere a "eles". Porque "nós" devem ser o Aecím, e mais o Cunha e o Pauzinho do Dantas, que participaram do histórico café da manhã para organizar o impitim.

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada, 05/12/2015

Final de Cunha

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A pergunta que não quer calar

Datafolha aponta Joaquim Barbosa como "o mais confiável" do Brasil


Potencial candidato à presidência da República em 2018, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa foi apontado como a personalidade mais confiável do Brasil em 2015, segundo levantamento do Datafolha, divulgado nesta sexta-feria, 4.

Em uma escala de 0 a 10 (nada confiável a totalmente confiável), Barbosa ficou com a nota média 5,9. O sentimento anticorrupção, detectado em pesquisa recente como a maior preocupação do brasileiro, favorece a eventual candidatura do ministro, que já se posicionou contra o impeachment e se prepara para 2018.

Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que deflagrou processo de impeachment, aparece com a pessoa menos confiável do Brasil, com nota 2,3; levantamento foi feito nos dias 25 e 26 de novembro com 3.451 pessoas em 185 cidades.

Ministro da Saúde diz que PMDB vai atuar alinhado contra impeachment


BRASÍLIA (Reuters) - O PMDB deve atuar alinhado em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff na comissão especial que analisará o pedido impeachment que começará a funcionar na segunda-feira, disse o ministro da Saúde, Marcelo Castro.

"O PMDB não é um partido golpista. A história do partido é em defesa da democracia, lutou pelas Diretas, pelo estado democrático de direito, essa é a marca do PMDB", disse o ministro peemedebista à Reuters nesta sexta-feira.

O PMDB tem direito a oito vagas na comissão especial que analisará o pedido de impeachment, maior bancada no colegiado de 65 assentos, juntamente com o PT, que também tem direito a oito deputados.

A declaração do ministro da Saúde foi feita horas depois de ter sido revelado que o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, pediu demissão do cargo.

A saída de Padilha foi confirmada pela Reuters com duas fontes do partido, que alegaram que o motivo seria problema em uma nomeação para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Padilha estaria insatisfeito com o governo há algum tempo, e a gota d'água para o pedido seria a indicação por Padilha de um nome para a Anac encaminhado ao Senado, que teria sido retirado pelo Palácio do Planalto, segundo uma das fontes do PMDB.

O pedido de demissão também ocorre dois dias após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), correligionário de Padilha no PMDB, ter acatado pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma.

Fonte: Brasil 247, 04/12/2015

Pezão pede 'racionalidade' contra o impeachment de Dilma

Folha, 03/12/2015

Carlos Magno/Divulgação 
Pezão (PMDB/RJ), dá coletiva ao lado do ex-presidente Lula
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), declarou nesta quinta-feira (3) ser contrário aoacolhimento do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ele telefonou para a aliada pela manhã para manifestar seu apoio.

"É lamentável que a gente vá para o segundo ano [do governo Dilma], discutindo impeachment, quando o país está precisando que as pessoas se entendam, respeitem o resultado das urnas e criem uma pauta positiva. Estamos caminhando para uma taxa de desemprego de dois dígitos. A gente tem que pedir racionalidade aos deputados. Essa pauta não ajuda o país. O apelo que eu faço é que a gente termine rapidamente esse processo e dê governabilidade ao país", afirmou Pezão.

Amigo próximo da presidente, o governador fez um apelo para que a bancada federal do Rio trabalhe pela retomada do desenvolvimento do país.

"Hoje, nenhum estado hoje do país, nem mesmo o governo federal, consegue manter o regime previdenciário. Precisamos discutir a reforma tributária, a renegociação da dívida dos estados com a União e a reforma previdenciária. Está difícil para todo mundo. As receitas do governo federal estão despencando. De São Paulo ao Acre, todos os governos estão com muita dificuldade", disse Pezão.

O peemedebista recebeu à tarde o ex-presidente Lula. Os dois discutiram a formação de um bloco de governadores em defesa do mandato da presidente.

ABCP chama aceitação do pedido de impeachment de 'ilegítima'

Folha, 03/12/2015

A ABCP (Associação Brasileira de Ciência Política) considerou, nesta quinta-feira (3), como 'ilegítima e sem fundamentação jurídica' a aceitação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou nesta quarta (2) o pedido feito pelos advogados Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal. Agora, o plenário da Casa decidirá se abre ou não um processo de impedimento, que correria no Senado.

"Embora o instrumento jurídico-político do impeachment faça parte da institucionalidade democrática existente no Brasil, causa perplexidade e preocupação a forma como ele foi aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados", afirma nota da associação.

Investigado no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção, Cunha aceitou o pedido horas depois que os deputados da bancada do PT decidiram votar continuidade do processo de sua cassação. Os votos petistas na Comissão de Ética da Câmara são vistos como cruciais para dar seguimento à cassação de Cunha.

"Acuado por gravíssimas denúncias de corrupção e ocultação de recursos no exterior, o deputado Cunha utilizou-se do instrumento, talvez o mais importante na defesa da ordem democrática, como arma na tentativa de resguardar seus interesses privados", argumenta a ABCP. "Por conta disso, a ABCP expressa a sua perplexidade diante da utilização ilegítima e sem fundamentação jurídica do instrumento do impeachment por uma das mais altas autoridades da república."

"A ABCP conclama os atores políticos do país a agirem com responsabilidade na defesa da estabilidade das instituições democráticas", diz o texto. 

Quem bate em estudante merece ser presidente


Se havia um projeto presidencial 'Alckmin 2018', ele acabou na tarde desta quinta-feira, quando um policial militar de São Paulo agrediu, com o punho cerrado, um estudante secundarista, como se pretendesse levar a nocaute o jovem que protestava pelo direito de ter uma educação pública de qualidade.

Se o paranaense Beto Richa era o governador tucano que batia em professores, Alckmin conseguiu ir além: é o governador que bate em alunos.

Não por acaso, a Folha de S. Paulo desta sexta-feira indica que sua aprovação despencou vinte pontos e é mais baixa da história. Nem o recuo na 'reorganização educacional', nem um improvável pedido de desculpas poderão transformar Alckmin num candidato viável.