quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Na sabatina de Janot teve voto não contabilizado e xingamentos de Collor

Nao existe mais o decoro parlamentar?

26/08/2015

O voto do senador e ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL), sobre a recondução do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao cargo não foi contabilizado. Principal crítico de Janot, Collor foi denunciado pelo chefe do Ministério Público acusado de ter recebido R$ 26 milhões em propina no esquema de corrupção na Petrobras.

Collor havia se credenciado como suplente da Comissão desde a semana passada, numa manobra para participar da sessão de sabatina. Ele chegou a votar, mas sua opinião não foi computada, já que os demais titulares do bloco do qual faz parte decidiram votar. Os senadores Eduardo Amorim (PSC-SE), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Magno Malta (PR-ES) são os titulares do bloco União e Força, do qual o próprio Collor é líder.

Na sabatina, Collor chegou a murmurar xingamentos a Janot enquanto o procurador-geral da República respondia os questionamentos do parlamentar. O petebista já chamou, em outras ocasiões, Janot de "fascista da pior extração" e de "filho da p...". Hoje, sussurrava "calhorda" e, novamente, "filho da p...", ao procurador-geral da República.

Janot foi aprovado pela CCJ para permanecer mais dois anos no cargo por 26 votos favoráveis e um contrário. Agora, o plenário do Senado precisa aprovar a recondução do chefe do Ministério Público em votação secreta.

Blindagem a Aécio Neves na mídia lidera críticas nas redes


Hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor foi o tema mais comentado no Twitter desde ontem, quando o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef reafirmam na CPI da Petrobras, na Câmara, que o senador tucano recebeu propina de Furnas.

O portal UOL alterou sua manchete principal para ocultar o nome de Aécio Neves. O jornalista Fernando Brito, do blog Tijolaço, aponta "silêncio sepulcral" da mídia em relação ao caso e questiona: "Os jornais não vão buscar mais detalhes: quem pagava, como pagava, quem levava, quem recebia – a bufunfa? Vamos ficar no 'não vem ao caso'? Ninguém quer tomar a palavra de um bandido da cepa de Youssef como verdade, mas – ao contrário de tudo o mais que ele falou – não se vai investigar?".

Termo 'Podemos tirar, se achar melhor' teve origem em março, quando a agência Reuters vazou essa orientação em uma reportagem que citava FHC.

Fonte: Brasil 247, 26/08/2015

TSE mantém espada apontada contra Dilma


"Quando a tese do impeachment começa a fazer água, mesmo antes da apresentação do parecer do TCU sobre as contas do governo Dilma em 2014, o TSE levanta outra espada sobre seu mandato. E esta transitará na esfera exclusivamente jurídica, sobre a qual o governo não terá qualquer possibilidade de ação política, e nem mesmo a elite econômica poderá se manifestar contrariamente, com fez em relação ao impeachment", diz a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247.

Ela lembra ainda que, ao votar, o ministro Gilmar Mendes falou em "ação de impugnação de mandato eletivo"; Tereza lembra que o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista da ministra Luciana Lóssio e que, após a devolução, Dilma e Temer terão que apresentar suas defesas.

Fonte: Brasil 247, 26/08/2015

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Sem consenso, oposição adia pedido de impeachment de Dilma

A turma do quanto pior, melhor tem que cantar em outra freguesia

Sem consenso sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a oposição recuou e decidiu aguardar novos fatos no cenário político para alinhar um discurso.

A reunião agendada para esta terça (25) foi adiada indefinidamente à espera do "momento adequado".

"Para respaldo ainda maior, é necessária a integração desses movimentos de rua que geraram novo e importante movimento, respaldado por juristas de renome, que podem dizer da substância jurídica desse pedido de impeachment. Envolve aspectos jurídicos e políticos. Temos que aguardar o momento adequado", disse o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho.

Fonte: Brasil 247, 25/08/2015

Yossef confirma que Aécio recebeu dinheiro de Furnas

Mas não tem problema, ele é do PSDB

O doleiro Alberto Youssef confirmou, nesta terça (25), durante depoimento na CPI da Petrobras, que o senador Aécio Neves (PSDB) recebeu dinheiro de corrupção envolvendo Furnas: "Eu confirmo (que Aécio recebeu dinheiro de corrupção) por conta do que eu escutava do deputado José Janene, que era meu compadre e eu era operador dele", disse o doleiro.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu que Aécio seja investigado por ter sido citado por Youssef. Em seu discurso, Pimenta ironizou a atuação do PSDB e do DEM. Ele disse que a atuação da oposição é para que só “meia corrupção” seja investigada e criticou os trabalhos da CPI. “É curioso porque há um esforço por parte de alguns partidos de tratar esse tema como se fôssemos um bando de ingênuos. Se observarmos alguns episódios de maior repercussão do governo FHC, vamos ver que o Alberto Youssef estava lá", disse.

Fonte: Brasil 247, 25/08/2015

Doleiro acusa deputado de intimidação em CPI


Acusação foi contra Celso Pansera (PMDB-RJ), autor de requerimentos de quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico da ex-mulher e de duas filhas de Alberto Youssef. 

Ao responder pergunta do deputado JHC (SD-AL) nesta terça-feira, o doleiro admitiu que estava sendo intimidado por meio de um integrante da comissão. "Ele está aqui?", quis saber o deputado. 

"Está aqui e não está aqui para investigar, mas para fazer intimidações, o que é triste porque eu sou um colaborador e estou aqui para dizer a verdade", disse Youssef. 

O doleiro não apontou o suposto autor de ações de intimidação, mas foi interrompido por Pansera, que quis saber quem era. "É o senhor", respondeu.

Madeira Limpa: 21 são presos em 3 estados em operação para combater desmatamento ilegal

Entre os presos, servidores públicos das três esferas de governo e madeireiros, todos suspeitos de coagirem assentados para retirar madeira ilegal em terras públicas

A Operação Madeira Limpa cumpriu hoje no Pará, Amazonas e Santa Catarina 21 mandados de prisão e 37 mandados de busca e apreensão contra uma quadrilha de comércio ilegal de madeira. A investigação é do Ministério Público Federal e da Polícia Federal e as prisões e buscas foram autorizadas pela Justiça Federal. Foram presos madeireiros e servidores públicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e da Secretaria de Meio Ambiente do Município de Óbidos.

Apenas dois mandados não foram cumpridos e dois madeireiros são considerados foragidos. Além das prisões, foram apreendidos carros de luxo, jet skis, documentos e computadores que serão analisados na continuidade das investigações. A quadrilha agia em núcleos coordenados: os que atuavam no Incra coagiam trabalhadores rurais a aceitarem a exploração ilegal de madeira dos assentamentos do oeste paraense em troca da manutenção de direitos básicos, como o acesso a créditos e a programas sociais. Os demais asseguravam as derrubadas ilegais e a circulação da madeira no mercado por meio de papéis esquentados.

O grupo é acusado de coação, receptação qualificada de madeira, subtração de bem público, corrupção passiva, corrupção ativa, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato, crimes ambientais. O prejuízo mínimo estimado ao patrimônio público é de R$ 31,5 milhões. Os servidores federais presos são Francisco Elias Cardoso do Ó, João Batista, José Maurício e Álvaro Pimentel, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, em Belém e Adriano Minello e Luiz Bacelar Guerreiro Júnior, do Incra. Bacelar era o superintendente do órgão em Santarém e o MPF pediu o afastamento de todos os funcionários públicos envolvidos no esquema.

Crimes – Os investigados são suspeitos de formarem grupo organizado, estruturalmente definido e com divisão de tarefas, voltado à práticas dos crimes de corrupção ativa e passiva, associação criminosa, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, uso de documento falso, crimes contra a flora e crimes contra a administração ambiental.

Segundo as investigações do MPF, iniciadas em 2014, o grupo atuava em três frentes interligadas: um núcleo intermediador e empresarial, um núcleo operacional centralizado no Incra e um núcleo relacionado às fraudes em órgãos ambientais.

Enquanto o primeiro núcleo concentrava os negociantes de créditos florestais fictícios (esses negociantes são conhecidos como “papeleiros”) e empresas que recebiam a madeira extraída ilegalmente, o segundo núcleo atuava diretamente com o desmatamento, sob a permissão de servidores do Incra, e o terceiro núcleo era responsável pela mercantilização de informações privilegiadas sobre fiscalizações realizadas por órgãos ambientais e pela liberação irregular de empresas com pendências nessas instituições.

O MPF qualificou como “cruel” o modo de atuação do núcleo concentrado no Incra. “O grupo investigado transformou a SR30 (superintendência do Incra que abrange o oeste paraense) em um grande balcão de negócios, fazendo uso da instituição pública, e no exercício funcional, para viabilizar a extração ilegal de madeira em áreas de assentados. Muitas vezes, a prática criminosa é realizada sob submissão dos colonos à precária situação em que são colocados. Precisam barganhar direitos que lhes são devidos em troca da madeira clandestina”, registra petição do MPF à Justiça Federal.

Assessoria de Comunicação/Ministério Público Federal no Pará, 25/08/2015

Aécio se manifesta sobre Cunha: "Não interfiro"

Ele está dando uma de Pôncio Pilatos

Em sua primeira declaração desde a denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), senador diz que posicionamento da bancada do PSDB é de que "as acusações são graves e devem ser respondidas".

Questionado se concordava com o afastamento do deputado da presidência da Casa, porém, declarou: "é uma questão interna da Câmara na qual eu não interfiro".

Quanto à presidente Dilma Rousseff, contra a qual não há denúncias nem elementos que apontam seu envolvimento na Lava Jato, Aécio pede renúncia ou tenta forçar sua saída pelo impeachment.

Nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda durante o governo José Sarney, Luiz Carlos Bresser-Pereira, escreveu que o PSDB quer derrubar uma presidente honesta aliando-se a um corrupto.

Abilio Diniz diz que a crise é política que econômica



Durante congresso sobre gerenciamento de crise para empresários do setor de varejo, o empresário Abilio Diniz, presidente da Brasil Foods, afirmou nesta terça-feira, 25, que o cenário econômico brasileiro não é o pior já enfrentado na história do País e nem o Brasil está sozinho na crise.

Abílio foi enfático ao dizer que a crise é "fundamentalmente política, muito mais do que econômica", e pediu a "união" dos brasileiros.

"A hora em que superarmos a crise política através de união dos brasileiros, vamos superar crise com certeza".

Dilma avisa que 2016 também será um ano dificil


Presidente reconheceu nesta terça-feira 25 que, apesar das ações do governo, a crise não será resolvida no curto prazo. "Eu espero uma situação melhor. Mas não tenho como garantir que a situação em 2016 vai ser maravilhosa, não vai ser, muito provavelmente não será. Agora também não será a dificuldade imensa que muitos pintam. 

Vamos continuar tendo dificuldades, até porque não sabemos a repercussão de tudo o que está acontecendo na economia internacional", declarou Dilma Rousseff, em entrevista a rádios do interior de São Paulo, onde entregará casas populares.

Sobre a queda brusca de ontem nas bolsas internacionais, ela afirmou que a economia brasileira está se protegendo com medidas como o pacote de exportações e o programa de atração de investimentos em logística.

Folha amarrou o discurso da elite contra o golpe


"Uma deposição assentada em razões banais traria instabilidade interna e mancharia a imagem do país aos olhos da comunidade internacional – o Brasil em tese superou sua fase de república das bananas", diz o editorial de Otávio Frias, da Folha de S. Paulo, publicado nesta terça-feira.

Posição é alinhada com a do banqueiro Roberto Setubal, do Itaú Unibanco, que também se posicionou contra o golpe no fim de semana; "Não me parece ser motivo para tirar a presidente. Até porque presidentes anteriores a ela passaram por situações semelhantes. Seria um artificialismo querer tirar a presidente neste momento. Criaria uma instabilidade ruim para nossa democracia", disse ele, ao falar sobre as pedaladas fiscais.

"O segundo impeachment no Brasil, apenas trinta anos depois do fim do regime autoritário, banalizaria o instrumento, inibindo o amadurecimento da democracia", disse ainda o ex-ministro Maílson da Nóbrega, da Tendências Consultoria. Todos esses movimentos isolam ainda mais lideranças da oposição, como Aécio Neves, Ronaldo Caiado e Roberto Freire, que apostam na instabilidade.

Dilma defende parceria com estados contra crise


Ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de prefeitos da região e ministros, presidente Dilma Rousseff participou nesta terça-feira, 25, da entrega de 1.237 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida em Catanduva.

Segundo Dilma, a parceria com estados e municípios vai continuar e não depende da relação dos partidos dos gestores com o governo federal.

"Tenho certeza de que essa parceria com estados e prefeituras vai continuar e está baseada em uma visão democrática e republicana da coisa pública", disse a presidente. "Podemos divergir, mas temos que agir juntos no que se refere à administração para proteger os interesses da população", completou a presidente.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Vereador exige calçadas livre para pedestres

Hoje o Vereador Dayan Serique denunciou que alguns comerciantes se utilizam das calçadas como se fosse extensão de sua propriedade, pintam calçadas induzindo a serem utilizados como estacionamento, colocam cones em frente a suas lojas e tantas outras coisas, desrespeitando a faixa de domínio público, impedindo o direito dos pedestres, principalmente daqueles que por serem idosos e que possuem deficiência temporária ou permanente. 

Já vi comerciantes recuarem para dentro de seus estabelecimentos comerciais para garantir o direito de ir e vir das pessoas e isso é digno de aplauso, porém, alguns ainda insistem em transgredir a lei e para esses imploro e solicito que passem a enxergar e respeitar os pedestres, assim como também o Poder Público, através das Secretarias Municipais de Mobilidade e Trânsito e Infraestrutura que cumpram seu papel constitucional, aplicando a lei a todos, sem distinção, sem apadrinhamento , sem perseguição, de forma linear, afim de que a lei seja para todos!!!

Portanto, gostaríamos de contar com apoio da sociedade, da ACES, do Ministério Público do Poder Judiciário, de todos aqueles que querem ver uma Santarém cada dia melhor, tendo como mola mestra a civilidade, que não precise recorrer as leis, bastando ser consciente que para cada direito um dever!!!

Fonte: Blog Farol do Tapajós, 24/08/2015

Dilma diz: "Vamos passar todos os ministérios a limpo"


A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda (24), em entrevista a jornais impressos, que a reforma administrativa anunciada pelo Palácio do Planalto vai cortar, além de dez ministérios, 1 mil cargos de confiança existentes hoje.

Ela reconheceu que as mudanças vão trazer alguma dificuldade política, mas afirmou que é necessário fazê-las. Dilma também disse que o governo errou ao demorar a perceber que a crise econômica era muito maior do que se esperava. 

Na entrevista, Dilma saiu em defesa do vice-presidente Michel Temer ("Ele é de extrema lealdade comigo") e do ex-presidente Lula ("Não são corretas as atitudes de tentar diminuí-lo, de tentar envolvê-lo"). Ela também negou os rumores espalhados de demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy; "Isso é mentira", afirmou.

Cunha festeja saíde de Temer e pede PMDB fora do governo


Presidente da Câmara classificou a saída do vice-presidente, Michel Temer, da articulação política como um "fator positivo" aos que defendem que o PMDB deixe o governo da presidente Dilma Rousseff.

"Não sei se a saída dele da articulação é mais um passo (para a saída do PMDB do governo), mas para nós que defendemos a saída, a gente vê como um fator positivo", disse, acrescentando que a saída "é um bom sinal para ele (Temer)".

Eduardo Cunha afirmou ainda que a antecipação do congresso do partido, marcado para novembro, "seria muito importante" para a discussão sobre a permanência do PMDB no governo.

Declarações foram feitas após um debate na Assembleia Legislativa de São Paulo, onde Cunha foi alvo de protestos nesta segunda-feira.

Dilma tinha razão: O mundo vive nova crise global


Desde o início do segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff tem feito alertas sobre a gravidade da crise global, sendo sempre questionada por analistas internos. Nesta segunda-feira, com o crash chinês afetando bolsas de valores em todo o mundo, do Japão à Indonésia, o quadro é inequívoco: o mundo enfrenta hoje uma crise tão aguda ou ainda mais grave do que a de 2008.

Xangai teve baixa de 8,46%, a maior queda percentual diária desde 2007, enquanto as principais bolsas da Europa caíram entre 4,6% e 5,96%. Em menos de um ano, preços do petróleo caíram mais de 60%, derrubando ações de todas as petroleiras globais; commodities exportadas pelo Brasil, como o minério de ferro, também enfrentam as mínimas históricas. Desta vez, até analistas conservadores, como Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, tenderão a reconhecer a gravidade do quadro internacional.

Governo anuncia reforma e cortará dez ministérios



Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, anunciou nesta manhã que o governo vai reduzir o número de ministérios, baixando o total de 39 para 29. A medida faz parte de pacote de reforma administrativa apresentado hoje a ministros durante reunião da coordenação política com a presidente Dilma Rousseff. As pastas que serão extintas serão definidas até o fim de setembro. "Com o melhor funcionamento da máquina, você vai aumentar a produtividade do governo. É vital e crucial aumentar a produtividade dentro do governo", afirmou Barbosa. A reforma também inclui cortes em estruturas internas de órgãos, ministérios e autarquias.

Governo pede ao TCU mais 15 dias para explicar contas


O governo federal pediu ao Tribunal de Contas da União um novo prazo para explicar a prestação de contas da presidente Dilma Rousseff referente a 2014. O pedido foi confirmado pelo ministro Augusto Nardes, relator do processo. “O governo está solicitando mais 15 dias. Estou sabendo disso agora, e tomarei uma decisão entre hoje e amanhã, porque foi dado um prazo bastante elástico, de 45 dias. Vou avaliar isso”, disse.

“Não há elemento jurídico para impeachment”


Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro aposentado Carlos Ayres Britto afirma que confia "na honestidade" da presidente Dilma Rousseff e reforça que "não há elementos jurídicos" para embasar pedido de impeachment.

Ele diz ainda que torce pela continuidade de Dilma no cargo, "mas que será necessário que ela se reinvente. Ou será devorada". "Acredito no espírito público da presidente. Agora, é ela dizer de si para si, várias vezes por dia: Dilma, reinventa-te ou te devoro. O dilema é esse. Ou a presidente se reinventa ou é devorada. Ou seja, os fatos estão dizendo para ela reinventar-se, ou nós a devoramos".

Bresser: PSDB quer derrubar presidente honesta aliando-se a um corrupto


O ex-ministro da Fazenda durante o governo José Sarney, Luiz Carlos Bresser-Pereira, postou em sua página pessoal no Facebook uma dura crítica ao PSDB comparando as aspirações golpistas do PSDB com as que a UDN tentou fazer valer suas ambições entre os anos de 1946 e 1964.

Segundo ele, a UDN conseguiu o golpe vitorioso em 1964, "mas com uma diferença: enquanto a UDN nunca se associou a políticos evidentemente corruptos, é isto que o PSDB está fazendo neste momento: aliou-se ao deputado Eduardo Cunha", escreveu.

Geração de usinas eólicas cresce 114% no semestre



A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou nesta segunda-feira que o Rio Grande do Norte foi o líder na geração eólica no período, com 651 megawatts médios de energia entregues, seguido pela Bahia e pelo Ceará

Juruna pede saída de Paulinho, após apoio a Cunha


Movimento por saída definitiva do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) da Força Sindical ficou mais forte depois que o parlamentar deu apoio explícito ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado por corrupção.

Secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou que já é hora de Paulinho "seguir seu caminho", "deixando que a central siga o seu próprio caminho, tenha a sua posição permanente em defesa de políticas democráticas, do respeito à institucionalização do Estado de Direito Democrático".

Fonte: Brasil 247, 24/08/2015

Polícia do Pará prende 12 por fraudes em créditos florestais


A operação “Amazônia Legal”, realizada em conjunto pela Polícia Civil do Pará e a Semas (Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Sustentabilidade) desarticulou, no sábado (22), um esquema de fraudes na compra e venda de créditos florestais de empresas cadastradas no Sisflora (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais), da Semas; e no Sisdof (Sistema de Controle Florestal), do Ibama. A informação é do blog do Evando Corrêa.

No total, 12 pessoas foram presas nas cidades de Belém, Santarém, Redenção, Tucuruí, Uruará e Novo Progresso, no Pará; Maceió, em Alagoas; e no município de Itinga, no Maranhão. No Leia Mais, abaixo, veja quem foi preso.

Além dos mandados de prisão preventiva, a Justiça expediu mandados de busca e apreensão em domicílios nessas cidades.

O trabalho investigativo teve início após o homicídio de Ananias Alex Silva dos Santos, na cidade de Uruará, em 27 de fevereiro deste ano, por volta de 15h30.

A vítima era um empresário do ramo madeireiro e atuava como “papeleiro”, responsável em realizar transações ilegais com diversos outros “papeleiros” também envolvidos no esquema que “esquentava” madeira obtida de áreas que não podem ser defloradas.

Foram presos Itamar Gomes de Vasconcelos, em Maceió; Paulo Sérgio da Silva, vulgo “Paçoca”, em Redenção; Willian Augusto Ribeiro de Andrade, em Tucuruí; Almir de Sousa Gomes, em Itinga (MA); Wellington de Oliveira Silva, em Itinga (MA); Marcello Gomes Tartaglia, em Tucuruí; Enio Jouguet Barbosa, em Belém; Charles Andrey Mezetti, vulgo “Cabeção”, em Santarém; César de Paula Cordeiro, apelidado de “Koko”, em Novo Progresso; Sidnei Gomes, de apelido “Animal”, em Belém; Eudemberto Sampaio de Souza, de apelido “Beto”, em Uruará, e Elton Junior Santos de Castro, em Uruará. Estão foragidos Dionízio Pereira Filho Viana e Josiel Borgui Paulo.

Com a apreensão do aparelho telefônico de Ananias, foi possível identificar que a vítima agia para identificar empresas bloqueadas no Sisdof, administrado pelo Ibama; e no Sisflora, administrado pela Semas, com grande volume de créditos florestais disponíveis. As investigações mostravam que Alex providenciava o desbloqueio das empresas de forma fraudulenta através de Josiel Borghi Paulo, morador de Goianésia do Pará.

As investigações mostram que Josiel foi o responsável em contratar um “cracker” para invadir e clonar as senhas de superintendentes regionais do Ibama em Belém e em Marabá, e outro no Rio Grande do Sul. Segundo a delegada Juliana, com as senhas “raqueadas”, foi possível o desbloqueio de empresas para acesso aos sistemas.

Ananias Alex tinha como sócios, nas madeireiras desbloqueadas, Elton Junior e Dionízio Pereira Filho Viana, de Tailândia. Tanto Elton quanto Dionizio atuavam na venda de créditos para outras empresas que necessitavam de guias florestais para acobertam madeira extraída de locais proibidos por lei.

As investigações mostraram ainda que a associação criminosa é formada por Ananias e os demais acusados, além de outros até o momento não identificados. Após o desbloqueio das empresas, a organização criminosa, cada qual através de sua respectiva empresa madeireira, vendeu créditos para diversas empresas, tendo sido possível identificar apenas alguns dos compradores.

Ao todo, foram 23 empresas desbloqueadas acarretando a movimentação ilegal de 28.365,06 metros cúbicos e um total de R$ 10.736.715,66. A organização criminosa investigada possui atuação inclusive nos estados do Mato Grosso, Maranhão e Alagoas, cujos integrantes estão estruturados ordenadamente, voltados à prática do crime de estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, transporte ilegal de madeira, associação criminosa, entre outros crimes. As investigações prosseguem para chegar aos demais envolvidos no esquema criminoso.

Fonte: Blog do Jeso, 24/08/2015

Cúpula do PMDB no Senado fecha acordo com governo para reconduzir Janot

Rodrigo Janot, Procurador Geral da República
A cúpula do PMDB do Senado costurou um acordo com o governo para reconduzir o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O maior partido da Casa - com 17 dos 81 senadores - já sinalizou ao Palácio do Planalto que atuará para garantir a prorrogação do mandato do chefe do Ministério Público Federal por mais dois anos em votações secretas previstas para ocorrer nesta quarta-feira (26) tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto no plenário. 

A animosidade na Casa com o procurador-geral vinha desde março, com a abertura de 13 inquéritos contra senadores envolvidos na Operação Lava Jato, dos quais quatro peemedebistas e um deles o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL). No mês passado, a rejeição ao nome dele chegou a ser tratada como um risco real por três importantes líderes do Senado, logo após a operação de busca e apreensão avalizada por Janot contra os senadores Fernando Collor (PTB-PE), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE). O movimento fez aliados de Janot cogitarem um plano B a fim de garantir a continuidade das investigações, se o nome fosse rejeitado.

Contudo, nas últimas semanas, peemedebistas entraram em campo para diminuir resistências ao procurador-geral. Primeiro, eles atuaram no dia 5 de agosto para dissuadir uma rebelião liderada por Collor para barrar, em votação secreta, um indicado por Janot ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Senadores queriam dar um "susto" em Janot com a rejeição a um novo mandato do procurador regional da República Fábio George Cruz da Nóbrega no CNMP. Mas não houve sucesso e Nóbrega obteve 51 votos a favor, 17 contra e ainda uma abstenção. Assim como Janot, ele precisava de, pelo menos, 41 votos favoráveis.

Dois dias depois, em viagem oficial, a presidente Dilma Rousseff avisou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) que iria reconduzir Janot. Aliado de Renan, o peemedebista - também alvo da Lava Jato - garantiu-lhe que o nome seria aprovado. Não houve mudanças no apoio com as denúncias de Janot, na semana passada, contra Collor e o também peemedebista, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "Vai ser uma sabatina longa, dura, como deve ser todas elas, mas Janot será aprovado", afirmou o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), ao Broadcast Político.

Crise

A avaliação de integrantes do PMDB e outros partidos é que rejeitar o procurador-geral poderia trazer a crise para o Senado. Em entrevista na semana passada, quando já sabia que Cunha seria denunciado, Renan deu o tom de sua atuação. "Vou demonstrar completa isenção e grandeza como presidente do Senado Federal. Vamos fazer a sabatina na quarta-feira (dia 26), vou conversar com os líderes para que nós votemos no mesmo dia, para que definitivamente o Senado possa demonstrar que não vai permitir o amesquinhamento dessa apreciação", afirmou.

O principal foco de incerteza é Collor, maior crítico público à atuação de Janot. O ex-presidente já apresentou um voto em que questiona a gestão do atual procurador. Para Collor, Janot omitiu, na mensagem enviada ao Senado, o fato de dois contratos da gestão dele serem alvo de autorias do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele também promoveu cinco pedidos contra Janot no Senado que poderiam, em última análise, levar ao afastamento dele da chefia do Ministério Público. "Ele (Collor) é instável", reconheceu um líder aliado que atua para "segurar" o ímpeto do ex-presidente.

Boa vontade

Uma articulação de bastidores mostra a boa vontade do PMDB do Senado com o Ministério Público e com o governo. Eles decidiram apoiar uma proposta para impedir que Dilma passe o constrangimento de um novo veto. Alvo da Lava Jato e relator do projeto de reajuste dos servidores do MP, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) já topou apresentar um novo parecer em plenário que contemple o aumento para a categoria de 41,5% em quatro anos, a partir de 2016.

A proposta é idêntica à apresentada recentemente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, aos servidores do Judiciário logo após Dilma ter vetado o aumento médio de 59,5% entre 2015 e 2017. Dessa forma, se o projeto dos servidores do MP passar, o texto vai para a Câmara e a presidente não será obrigada a rejeitar o reajuste maior. Por outro lado, com a aceitação do acordo, o PMDB do Senado sinaliza que não deve topar a derrubada do veto dos servidores do Judiciário, que tem vindo em caravanas à Brasília para pleitear o reajuste maior.

Fonte: MSN, 24/08/2015 

As gotinhas da Folha


Paulistanas aproveitaram bloqueio de trânsito para tomar sol na av. Paulista neste domingo

Mais um capitulo da crise Aperto no crédito já ameaça a safra do próximo ano no país. Dinheiro escasso atrasa pré-plantio e pode interromper ganhos de produtividade.

Enfim, um bode expiatório PMDB e Planalto atribuem desgastes do governo a Levy. Ministro coleciona atritos por tentar barrar gastos que acabam sendo feitos.

Enquanto isso o calor aumenta Há mais chance de acordo sobre clima em Paris, dizem EUA. Secretário de Obama diz que posição de Pequim e Washington justifica otimismo.

Descobriram o que todo mundo já sabia Desemprego em alta. Indicadores refletem de forma preocupante a crise econômica; famílias de baixa renda sofrem mais.

O diabo sobre rodas Negligência em trânsito. Passa da hora de as autoridades encararem pra valer a cruel realidade do trânsito brasileiro.

Será? Vítima da sinceridade. Fui honesto demais ao pedir a união do país, admite Michel Temer

Já vai tarde José Dirceu está pensando em se desfiliar do PT. Informação circula entre amigos e ex-funcionários próximos do ex-ministro.

Depois o PSDB ainda fala mal do PT Secretaria da Justiça de SP é loteada pelo PTB. Alckmin entregou a pasta ao partido num acordo com Campos Machado.

Petrobras vem sendo roubada há muitos anos Bancos suíços sabiam de risco de propina. Instituições do país europeu escoaram dinheiro desviado da Petrobras

Mais uma forma de arrecadar Projeto de elevar taxa sobre herança acelera doações. Arrecadação sobre esses ativos alcançou R$ 935,4 mi no primeiro semestre.

Norte americanos só veem o lado deles EUA negam ação movida por cientista da Unicamp. Acusado por fraude, Mario Saad processou Associação Americana de Diabetes

Com time desmontado não há salvador da pátria Caiu a ficha do técnico Osorio vê situação delicada e pode deixar o São Paulo. Após nova derrota, técnico diz que vai falar com família sobre permanência


domingo, 23 de agosto de 2015

Dono do Itaú também é contra o golpe


"Por corrupção, não tem cabimento", disse o banqueiro Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, em entrevista ao jornalista David Friedlander. 

"Pelo contrário, o que a gente vê é que Dilma permitiu uma investigação total sobre o tema"; sobre as chamadas 'pedaladas fiscai', ele também se manifestou: "podem merecer punição, mas não são motivo para tirar a presidente".

Com essa entrevista, Setubal se une ao coro de empresários que vêm defendendo respeito às urnas. Antes dele, já se posicionaram Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, Rubens Ometto, da Cosan, e Robson Andrade, da Confederação Nacional da Indústria.

"Não se pode tirar um presidente do cargo porque ele momentaneamente está impopular. É preciso respeitar as regras do jogo", disse Setubal. Será que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que vêm promovendo instabilidade, captarão a mensagem?

A importância de ser íntegro

Colunista da Folha cobra coerência de Fernando Henrique

Bernardo Mello Franco lembra que o ex-presidente tucano pediu que a presidente Dilma renunciasse por falta de "base moral" e pergunta: "Dará o mesmo conselho a Eduardo Cunha, aliado do PDSB?

sábado, 22 de agosto de 2015

Polícia Federal está no encalço da prefeita de Bom Jardim/MA. Lidiane Leite fugiu

Lá a coisa é séria
Lidiane Leite, prefeita foragida de Bom Jardim/MA, ostentava boa vida

Com Lidiane Leite (PP) foragida da Polícia Federal (PF), o Município de Bom Jardim (MA) ficou sem ninguém à frente da prefeitura. Segundo o presidente da Câmara Municipal Aarão Silva, a vice-prefeita Malrinete Gralhadas (PPS) não pode assumir o cargo até que haja o afastamento da prefeita. Os vereadores estão impedidos de realizar votação por causa de uma cautelar obtida por Lidiane na Justiça que proíbe a câmara, que já a afastou duas vezes, de realizar novo processo.

Agora, só a Justiça poderá suspender a cautelar ou determinar novo afastamento da prefeita, que já foi afastada três vezes. Na primeira vez, em abril de 2014, ela foi afastada pelo prazo de 30 dias após denúncias de improbidade administrativa e retornou ao cargo em 72 horas, depois de obter liminar na Justiça.

Na segunda, o juiz Raul Goulart Júnior determinou o afastamento da prefeita pelo período de 180 dias, em dezembro de 2014, após ela ter descumprido decisão judicial que a condenava a regularizar as aulas, a merenda e o transporte na rede municipal de ensino. A liminar teria sido suspensa pelo Tribunal de Justiça do Maranhão em 48 horas.

A Operação Éden da Polícia Federal reforçou a vigilância em aeroportos e rodoviárias para capturar Lidiane, considerada foragida desde quinta-feira (20), quando foi deflagrada a operação que investiga denúncias de desvios de verbas da educação no Município.

Foram presos o ex-secretário de Agricultura, Antônio Gomes da Silva, conhecido como "Antônio Cesarino", e de Assuntos Políticos, Humberto Dantas dos Santos, conhecido como Beto Rocha, que seria ex-namorado da prefeita.
Ex-secretários municipais presos pela PF (Foto: Reprodução / TV Mirante)

Esquema

A polícia investiga transferências de cerca de R$ 1 mil realizadas da conta da prefeitura para a conta pessoal de Lidiane que chegam a R$ 40 mil em um ano. Também foram feitas transferências para o advogado da prefeitura, Danilo Mohana, que somam mais de R$ 200 mil em pouco mais de um ano.

Além da prefeita, secretários, ex-secretários e empresários também estão sendo investigados por causa de irregularidades encontradas em contratos firmados com "empresas-fantasmas". Houve duas licitações para reformar 13 escolas, pelas quais a "Zabar Produções" obteve R$ 1,3 milhão e a "Ecolimp" recebeu R$ 1,8 milhão. Nenhuma das empresas foi encontrada.

Em 2013, a prefeitura firmou contrato com 16 agricultores para o fornecimento de merenda escolar nas escolas municipais, pelos quais cada agricultor receberia em média R$ 18 mil por ano. Os agricultores afirmaram que não receberam os pagamentos.

Fonte: Rastilho de Pólvora, 22/08/2015

Sérgio Moro, que prometeu passar o Brasil a limpo, recebe R$ 77 mil, mais que o dobro do previsto pela Constituição

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) criticou nesta quinta-feira (20), na tribuna da Câmara, juízes e integrantes do Ministério Público que estão o descumprindo o art. 37 da Constituição Federal, recebendo vencimentos acima do teto salarial.

O juiz Sérgio Moro, tem salário acima do previsto em lei
“E, para a nossa surpresa, na relação de juízes, desembargadores e membros do Ministério Público que percebem acima do teto, está o nome do insuspeito juiz Sérgio Moro, esse mesmo, que prometeu limpar o Brasil da corrupção, que prometeu passar o Brasil a limpo”, ironizou.

O juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, segundo Wadih Damous, tem recebido nos últimos meses acima do teto, que é limitado ao salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), hoje em R$ 37,4 mil. “O paladino da moral, que promete limpar o País da corrupção, recebe em média R$ 77 mil por mês, mais do que o dobro do teto. Acredito, então, que a limpeza deveria começar pela remuneração desses juízes e desembargadores que percebem acima do teto constitucional, em manobras que não fazem bem à democracia e à moralidade”, criticou.

O deputado Wadih Damous destacou que as informações que o mundo jurídico já conhecia, sobre o descumprimento do teto salarial na magistratura foram publicadas, na última semana, no site Consultor Jurídico, especializado em questões ligadas ao Direito, ao Judiciário, ao Ministério Público.

“A matéria mostra que muitos juízes e desembargadores percebem acima do teto. Na verdade, o texto sintetiza de forma clara que o teto virou piso. Isto graças a expedientes de criação de penduricalhos do tipo auxílio-moradia, auxílio- táxi, auxílio-educação, auxílio isso, auxílio aquilo” enfatizou.

O deputado Damous disse que essa prática é inadmissível. “É um verdadeiro acinte moral essas verbas serem pagas de maneira disfarçada, como se fossem indenizações e, por isso, não estarem sujeitas à parcela única ou ao teto remuneratório”, criticou.

A matéria do site Consultor Jurídico cita que no caso do Ministério Público Federal, existem procuradores com remunerações de R$ 48 mil. Outros, com atuação em segundo grau, que ganham quase R$ 65 mil por mês.

Fonte: Viomundo, 20/08/2015

Ação do ministro Gilmar Mendes será questionada no TSE


Em nota à imprensa nesta noite, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, disse que a presidente Dilma Rousseff questionará no TSE processo de investigação de supostas irregularidades em sua campanha de reeleição, em 2014, aberto pelo ministro Gilmar Mendes; Edinho diz ainda que a ação é motivada pelo "claro objetivo do PSDB de questionar uma vitória eleitoral conquistada legitimamente"

Maílson apontas as razões da elite contra o golpe

Um país com uma crise econômica e política ainda maior, é ruim para todos

Em artigo publicado neste fim de semana, o economista Maílson da Nóbrega, sócio da consultoria Tendências, aponta por que boa parte da elite empresarial do País decidiu se posicionar contra a tentativa de golpe, que vem sendo liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).

"Há forte percepção de que Dilma não está envolvida pessoalmente em corrupção", diz ele. "O PT perdeu apoio da opinião pública, mas preserva certa capacidade de articulação e conta com uma aguerrida militância. O processo de impeachment seria muito mais demorado e traumático, com repercussões de elevada gravidade na confiança dos agentes econômicos, incluindo os investidores estrangeiros, e custos elevados para a atividade econômica e o emprego". Maílson defendeu ainda que as lideranças políticas se esforcem para garantir governabilidade à presidente Dilma até 2018.

Em novas inserções, Dilma e Lula prometem retomada da economia e fim da crise



Comerciais do PT serão exibidos a partir da noite deste sábado; num deles, a presidente Dilma Rousseff reconhece que "muitos brasileiros estão sofrendo", mas afirma que 2015 é "um ano de travessia" para tempos de maior crescimento.

“Tem muito brasileiro sofrendo, mas juntos vamos sair dessa. Estamos em um ano de travessia. E essa travessia vai levar o Brasil a um lugar melhor”, disse ela; em outro, o ex-presidente Lula afirma que o Brasil já venceu muitas crises e diz que, desta vez, não será diferente.

“Já tivemos muitas crises, algumas bem piores que a atual. E o povo brasileiro sempre soube vencê-las. Não tenho a menor dúvida venceremos mais essa”.

Aécio exalta ministro Gilmar Mendes: "Instituições funcionam"

Mesmo que seja só contra o PT, mas funcionam mesmo

Derrotado nas últimas eleições presidenciais, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que recebeu recursos de praticamente todas as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, exaltou a decisão de ontem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, que pediu investigação contra a campanha petista.

"Felizmente, o Brasil é uma democracia sólida, onde as instituições funcionam e a legislação deve ser cumprida por todos, em especial pela presidente da República", disse ele, em nota.

Enquanto Dilma defende a reforma política e o fim das doações privadas, Gilmar, que foi relator das contas de Dilma e as aprovou, vem impedindo, há mais de um ano, a aplicação de uma decisão do próprio STF, que tornaria ilegais contribuições de empresas como Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez.

Seu pedido de investigação vem sendo encarado como o novo atalho para a tentativa de golpe contra Dilma. 

O que os mortais não conseguem entender é porque a doação dessas empresas para o PT pode ser crime e para o PDSB nem se cogita que seja crime.

O desespero da oposição: Golpistas já sabem que 2016 será o ano da retomada do crescimento


O que a oposição percebeu é que, após atravessar mais um ou dois semestres com dificuldades econômicas, os últimos três anos do Governo Dilma podem ser o ápice do atual projeto nacional-desenvolvimentista, iniciado em 2002.

É preciso olhar o atual ataque que a oposição político-midiática-financeira está fazendo ao Governo Dilma para além da onda de ódio disseminada em setores da classe média para que se compreenda os seus reais motivos.

As razões para um ataque tão virulento, beirando ilações de apoio a um Golpe de Estado, obviamente não estão na indignação do PSDB, da Rede Globo, da Veja, ou do capital financeiro em relação à corrupção, com a qual sempre conviveram tranquilamente, quando lhes convinha.

O que a oposição percebeu é que, após atravessar mais um ou dois semestres com dificuldades econômicas, os últimos três anos do Governo Dilma podem ser o ápice do atual projeto nacional-desenvolvimentista, iniciado em 2002.

A partir do segundo semestre do ano que vem, o Governo começará a inaugurar as grandes obras dos Governos Lula e Dilma, como a transposição do Rio São Francisco; as Hidrelétricas de Belo Monte (a terceira maior do mundo), de Jirau e de Santo Antônio; a expansão e construção de pelo menos 6 metrôs que estão em obras e dezenas de BRTs; pontes, como a de Laguna (SC) e a segunda Ponte do Guaíba (RS); grandes trechos da Ferrovia Norte Sul; ampliação e modernização dos maiores aeroportos do país; plataforma de petróleo; refinaria Abreu e Lima, que será a mais moderna do país; a Rodovia Cuiabá/ Santarém e a Rodovia Transamazônica, entre muitas outras.

A Petrobrás que nos últimos anos fez muitos investimentos para se preparar para o pré-sal, volta a se capitalizar a partir de 2016 e as extrações de Petróleo quadruplicam nos próximos três anos.Além disso, a inflação tende a recuar e a economia voltar a crescer, gerando mais alguns milhões de empregos.

E, de quebra, a Presidenta ainda inaugura a Cidade Olímpica e o Parque Olímpica e recepciona as Olimpíadas e as ParaOlimpíadas de 2016, em um megaevento que tende a ser 6 vezes maior que a Copa do Mundo.


Neste cenário, dá para entender o desespero da oposição e seu desatino golpista. Eles sabem que tudo o que foi plantado nos últimos 12 anos, será colhido nos próximos quatro.

(Alberto Kopittke é advogado e vereador de Porto Alegre / via Blog do Guido)







Fonte: BR29, 20/08/2015

Cunha usou Assembleia de Deus para receber propina, diz Janot

© Foto: Fornecido por Estadão Empresas do delator Júlio Camargo foram usadas para fazer repasses de R$ 250 mil para a igreja que apoia o presidente da Câmara como forma de quitar parte da propina.

Por Mateus Coutinho

O procurador-geral da República Rodrigo Janot acusa o deputado Eduardo Cunha de indicar a Igreja Evangélica Assembleia de Deus para receber parte da propina de ao menos US$ 5 milhões destinada a ele referente aos contratos para viabilizar a construção de dois navios-sonda usados pela Petrobrás.


Segundo a denúncia contra o presidente da Câmara apresentada nesta quinta-feira, o lobista e delator da Lava Jato Júlio Camargo foi procurado em 2012 por Fernando Soares, que operava a propina para o PMDB na estatal, e lhe indicou que ele "deveria realizar o pagamento desses valores à Igreja Evangélica Assembleia de Deus", assinala a denúncia.

O nome da igreja no registro da Receita Federal corresponde à Igreja Evangélica Assembleia de Deus, ministério Madureira, em Campinas (SP).

"Segundo Fernando Soares, pessoas dessa igreja iriam entrar em contato com o declarante, o que realmente ocorreu", segue o procurador-geral da República.

A partir de então, foram feitas duas transferências em agosto de 2012 das empresas de Júlio Camargo, Piemonte e Treviso, no valor de R$ 125 mil cada que tiveram como destino uma filial da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Campinas "ambas com a falsa justificativa de pagamento a fornecedores", segue Janot na denúncia.

O procurador-geral afirma que "não há dúvidas de que referidas transferências foram feitas por indicação de Eduardo Cunha para pagamento de parte do valor residual da propina referente às sondas". A denúncia ainda ressalta que Júlio Camargo nunca frequentou a igreja evangélica e "professa a religião católica", além de nunca ter feito doações para a Assembleia de Deus antes deste episódio.


Culto. Em fevereiro deste ano, Cunha chegou a participar de um culto de mais de duas horas em comemoração a sua eleição para a Presidência da Câmara junto com outros políticos na Assembleia de Deus Madureira, no Rio de Janeiro.

Na ocasião ele declarou ter trocado a Igreja Sara Nossa Terra pela Assembleia de Deus Madureira. A bancada evangélica foi uma das que mais apoiou Cunha na eleição para a Presidência da Câmara.


O presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira, contemplou o presidente da Câmara no culto. "O Satanás teve que recolher cada uma das ferramentas preparadas contra nós. Nosso irmão em Cristo é o terceiro homem mais importante da República", disse o religioso na época.

Abner Ferreira é irmão do pastor Samuel Ferreira, que preside a Assembleia de Deus no Brás, em São Paulo, e aparece no registro da Receita Federal como presidente da Assembleia de Deus Madureira em Campinas, que recebeu os R$ 250 mil das empresas de Júlio Camargo.

Na denúncia apresentada nesta quinta, Janot acusa o presidente da Câmara de ter recebido propina no valor de ao menos US$ 5 milhões para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, no período entre junho de 2006 e outubro de 2012.

A denúncia destrincha a complexa rede de empresas de fachada e offshores utilizada por Júlio Camargo Fernando Soares e o ex-diretor de Internacionald a Petrobrás Nestor Cerveró para receber um total de US$ 40 milhões de propinas movimentadas no exterior e no Brasil, inclusive por meio da igreja evangélica.

Em nota divulgada nesta noite, Cunha afirmou ser inocente e disse refutar "com veemência" o que ele chamou de "ilações" da Procuradoria-Geral da República. A assessoria de imprensa do pastor Samuel Ferreira ainda não retornou aos contatos da reportagem. Contatado pela reportagem no mês passado para comentar os repasses, o religioso não quis falar sobre o caso.

Fonte: Msn, 22/08/2015