sábado, 14 de setembro de 2019

Guga Noblat tira sarro de Moro e diz que ele quer a placa de funcionário do mês

O jornalista Guga Noblat respondeu o tuíte em que Moro bajula a família Bolsonaro e invoca o conceito de "ética". Ele diz: "Paraí, esse não eh o ministro que não dá um pio pra falar de Queiroz, milícia, rachadinha, laranjal do PSL, morte da Marielle, desmantelamento da PF, aparelhamento da Justiça e tantos outros assuntos importantes? Só aparece pra ganhar do patrão a plaquinha de funcionário do mês?"

14/09/19, 16:08 h Atualizado em 14/09/19, 16:50
Com a filha no colo, Guga Noblat passou de camiseta vermelha em frente aos manifestantes deste domingo na Avenida Paulista, onde mora, e foi chamado de "covarde" e expulso do local; em novembro passado, quando cobria um protesto pelo impeachment, também em São Paulo, ele foi empurrado, tomou um tapa no microfone e foi chamado de "comunista financiado pela Dilma" (Foto: Gisele Federicce)

247 - O jornalista Guga Noblat respondeu o tuíte em que Moro bajula a família Bolsonaro e invoca o conceito de "ética". Ele diz: "Paraí, esse não eh o ministro que não dá um pio pra falar de Queiroz, milícia, rachadinha, laranjal do PSL, morte da Marielle, desmantelamento da PF, aparelhamento da Justiça e tantos outros assuntos importantes? Só aparece pra ganhar do patrão a plaquinha de funcionário do mês?"

Veja o Twitter de Guga Noblat:

Janaína Paschoal confessa a farsa das "pedaladas fiscais" para o golpe contra Dilma

Três anos depois do golpe de Estado, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousef, confessa que o motivo das "pedaladas fiscais", usado pra derrubar a presidente, foi uma farsa. “Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada num tweet na manhã deste sábado

14/9/19, 10:43 h Atualizado em 14/09/19, 10:43
Janaína Paschoal e Dilma Rousseff (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | Roque de Sá/Agência Senado)

247 com Fórum - Três anos depois do golpe de Estado, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousef, confessa que o motivo das "pedaladas fiscais", usado pra derrubar a presidente, foi uma farsa. “Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada num tweet na manhã deste sábado (14).
O jornalista Fábio Pannunzio entrou logo em seguida e questionou a deputada:
Janaína dizer isto é o mesmo que Bush admitir que mentiu s/ armas químicas para justificar a guerra ao Iraque. Ela é a patronesse do impeachment. Assim, somos obrigados a reconhecer que Dilma foi, sim, vítima de uma armação para derrubá-la. De um golpe clássico. A farsa acabou
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Substituto de Moro pode ser general

A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é dada como certa nos corredores do Planalto. O nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, já é apontado como possível sucessor de Moro.

   Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é dada como certa nos corredores do Planalto. O nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, já é apontado como possível sucessor de Moro, segundo reportagem da Revista Forum. Humilhado por Jair Bolsonaro e com cada dia menos poder, o ex-juiz já estaria de malas prontas para o desembarque. 

A Forum destaca que "essa decisão faz parte de acúmulos de nove meses de desgaste, tendo que lidar com atitudes de Bolsonaro que visam minar a popularidade do antes “super-ministro”, que mantém um índice de aprovação bem superior ao do polêmico presidente mesmo com as reportagens da Vaza Jato. Além disso, ele não se sente em casa na Esplanada: reprova o linguajar de Bolsonaro e mantém contato apenas com Paulo Guedes e Eduardo Villas Bôas."

"Ciente que a fritura pode gerar uma queda do ex-juiz federal, o presidente já teria um substituto para o posto. O general Guilherme Teophilo, candidato ao governo do Ceará pelo PSDB e nomeado por Moro para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, seria o escolhido para função", diz ainda a matéria, lembrando que "o tucano é defensor do golpe militar".

Condenação a Haddad por caixa 2 foi fajuta, baseada em estimativa falha e sem perícia

Os juízes não estão preparados para aplicar o Direito ou agem propositalmente fora da lei? 


13/09/19, 05:45 h Atualizado em 13/09/19, 08:42
(Foto: Ricardo Stuckert)

Reportagem do jornalista Flávio Ferreira na Folha de São Paulo aponta que a Justiça Eleitoral condenou o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) pelo crime de caixa dois com base em uma avaliação do consumo de energia elétrica de uma gráfica feita pelo juiz sem perícia técnica. 

Essa mesma análise teve como resultado uma estimativa equivocada de gastos de eletricidade na impressão de material de campanha. De acordo com o juiz Francisco Carlos Shintate, autor da sentença, duas gráficas emitiram notas fiscais frias para a campanha vitoriosa de Haddad à Prefeitura de São Paulo em 2012. 

No processo na Justiça Eleitoral, foram examinados os envolvimentos da LWC Editora Gráfica e da Cândido Oliveira Gráfica, apontadas como as emissoras de notas fiscais falsas à campanha de Haddad. 

No caso da LWC, o juiz Shintate afirmou, sem parecer técnico, que a gráfica não teve aumento substancial de consumo de energia no período eleitoral de 2012 e isso indicou que a empresa não produziu efetivamente o material de propaganda eleitoral registrado nos documentos fiscais fornecidos para o petista. 

Contudo, para os técnicos ouvidos pela reportagem, a sentença apresenta dois problemas: não houve perícia técnica no processo e houve equívoco no argumento de que o aumento no consumo de energia da gráfica LWC não foi significativo em agosto e setembro de 2012. 

No caso da LWC, o juiz Shintate afirmou, sem parecer técnico, que a gráfica não teve aumento substancial de consumo de energia no período eleitoral de 2012 e isso indicou que a empresa não produziu efetivamente o material de propaganda eleitoral registrado nos documentos fiscais fornecidos para o petista. 

A tabela usada pelo juiz como fundamento para a decisão foi incluída na sentença. Com ela, é possível comparar os gastos de energia da gráfica nos meses de agosto e setembro de 2012, bimestre de pico das campanhas, com os dados relativos ao mesmo período do ano anterior, quando não houve eleição. 

Leia a íntegra da reportagem

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

L’Humanité publica editorial por Lula Livre!

Lula atrás das grades é a condenação de todo um povo!

Conversa Afiada, 11/09/2019Sem Título-12.jpg
Do site do presidente Lula
Editorial: “Lula livre”, 10 de setembro de 2019
Maud Vergnol

As políticas sociais de Lula tiraram 40 milhões de cidadãos da miséria. Depois de retirar o povo da pobreza após seus dois mandados, estava entre os favoritos das eleições, e tinha 90% de opinião favorável ​​na população.

“Não desistiremos da luta até que o Brasil e os brasileiros estejam felizes novamente”, escreveu Lula depois da prisão aos leitores de L’Humanité, em 7 de abril deste ano. Nossas colunas não vão desistir. Não passa mais um dia sem as escandalosas e lamentáveis declarações do presidente de extrema-direita nas manchetes de jornais. Encarnação do fascismo a serviço do agronegócio, apoiado e financiado por patrões e banqueiros, Jair Bolsonaro mata um pouco mais a cada dia as conquistas sociais e democráticas do Brasil.

As políticas sociais de Lula tiraram 40 milhões de brasileiros da pobreza. Quando ele deixou o poder após dois mandatos, amplamente favorecido nas eleições, desfrutava de 90% da opinião favorável ​​da população. Portanto, a chegada ao poder dessa ditadura militar nostálgica que, sem vergonha, assume seu desejo de arrasar parte da Amazônia e aniquilar povos indígenas não era inevitável. É o culminar de uma cabala, vamos assumir a palavra aqui, de uma conspiração, para desalojar a esquerda no poder.

Os fatos, apenas os fatos. Em 2018, após um julgamento injusto no qual foi acusado de se beneficiar da generosidade das construtoras, ganhando um apartamento em São Paulo, Lula foi condenado a doze anos de prisão, sem qualquer prova ou evidência, exclusivamente com base nas “convicções” do juiz Moro, que depois virou ministro da Justiça de … Jair Bolsonaro. Sua sentença é baseada apenas na “delação premiada“ de um ex-executivo da empresa que recebeu remissão de sentença no curso de seu testemunho contra Lula. Esse simulacro de justiça esconde um verdadeiro golpe de estado institucional, como o lançado dois anos antes para destituir Dilma Rousseff.

Neste fim de semana, em La Courneuve, o ex-presidente do Brasil se unirá ao povo da Fête de l’Humanité para cantar “Lula livre”, para que a campanha internacional por sua libertação se amplifique. Lula atrás das grades é a esperança de um povo inteiro que está condenado.

Deputado do PP: "se precisar demitir o presidente, nós demitimos"

Desarticulação do Governo é ótima para o Congresso...

Conversa Afiada, 12/09/2019

Ricardo Barros, ex-ministro da Saúde do governo Temer e, atualmente, deputado federal pelo PP do Paraná, participou de uma reunião com Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro, na noite desta quarta-feira, 11/IX.
O encontro, que também contou com a presença de outros deputados paranaenses, teve como objetivo cobrar do ministro a liberação de cargos e verbas - o combinado pela aprovação da reforma da previdênssia na Câmara.
(A propósito, leia também no Conversa AfiadaGoverno (sic) paga R$ 1 bi para aprovar a Previdênssia.)
O ministro Ramos revelou aos deputados que estava insatisfeito, entretanto, com os parlamentares que, mesmo possuindo cargos em órgãos federais, se posicionam contra o governo bolsonário nas votações no Congresso.
Foi quando o deputado Ricardo Barros sentenciou:
"O presidente não pode demitir deputado, mas o deputado pode demitir o presidente".
Ao Globo, o deputado disse que o comentário não foi uma ameaça. Mas deixou claro: para o Congresso, quanto mais perdido e desarticulado o Executivo estiver, melhor:
"Se precisar demitir o presidente nós demitimos, ele não pode demitir o Congresso. A palavra é nossa final, ele é que tem que querer estar de bem conosco. Se ele não quer, está ótimo para nós. O Congresso está vivendo um ótimo momento com essa independência", afirmou Barros.
O ministro Luiz Eduardo Ramos também não viu nada de mais na conversa: "foi uma conversa bem franca. Ricardo Barros, que é um deputado muito experiente, fez uma explanação sobre presidencialismo de coalizão. Disse que o Parlamento já impediu Collor e Dilma. Não teve nenhuma intenção negativa, e a conversa foi muito boa."
Em tempo: o ministro da Saúde Ricardo Barros era o ministro dos planos de saúde do Michel Temer. Assim como o Prefake Doria, ele também tinha o costume de ser ovacionado em aparições públicas...

Atrás de apoio, governo Bolsonaro estuda ampliar fundo eleitoral para até R$ 3,7 bi

Sem uma base consistente no Congresso, o governo Jair Bolsonaro estuda aumentar o fundo eleitoral destinado ao financiamento de campanhas políticas de R$ 1,87 bilhão para até R$ 3,7 bilhões. 

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Gustavo Bezerra)

247 - Sem uma base consistente no Congresso, o governo Jair Bolsonaro estuda aumentar o fundo eleitoral destinado ao financiamento de campanhas políticas de R$ 1,87 bilhão para até R$ 3,7 bilhões. O valor é pleiteado pelos líderes partidários que desejam que a nova cota já comece a valer para as eleições do próximo ano, quando serão eleitos prefeitos e vereadores. 

A alteração no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020, cujo estudo já concluído pelo Ministério da Economia, terá que ser remetido ao Congresso por meio de uma mensagem modificativa, segundo reportagem do jornal o Globo. Em um primeiro momento, o governo chegou a propor a elevação da cota para cerca de R$ 2,5 bilhões, mas recuou alegando um erro ao elaborar as contas, o que baixou o valor para o patamar atual de R$ 1,87 bilhão. Agora, com a pressão dos partidos, especialmente os ligados ao chamado “centrão”, o governo estuda ampliar os valores do fundo eleitoral. 

“A questão do fundo eleitoral é uma decisão pluripartidária e de governo. Essa vai ser uma matéria que vai precisar ter convergência. A intenção é que seja por consenso”, disse o relator do projeto na Câmara, deputado Domingos Neto (PSD-CE). Para viabilizar a proposta, contudo, o governo deverá promover uma série de cortes de gastos obrigatórios, liberando recurso para investimentos e para o aumento do fundo eleitoral.

Troca na Receita pode blindar Flávio Bolsonaro, diz Bernardo Mello Franco

O colunista Berrnardo Mello Franco, do Globo, aponta que o motivo real da demissão de Marcos Cintra talvez não seja a CPMF, também defendida por Paulo Guedes, mas sim a tentativa de proteger o clã Bolsonaro, em mais um aparelhamento da máquina pública por Jair Bolsonaro

"Em poucas semanas, Jair Bolsonaro desmontou o Coaf, fritou o diretor da Polícia Federal e indicou um aliado para a Procuradoria-Geral da República. Agora chegou a vez de mexer no comando da Receita. O presidente atribuiu a demissão de Marcos Cintra ao projeto da nova CPMF. É uma versão capenga, que não explica a troca abrupta. 

Na segunda-feira, o ministro Paulo Guedes também defendeu a recriação do imposto. Chegou a fornecer detalhes sobre alíquotas e previsão de arrecadação", diz o colunista Bernardo Mello Franco, em artigo no Globo.

Supremo prepara ofensiva contra Moro e Lava Jato que pode resultar na libertação de Lula

  Celso de Mello deve decidir o destino de Moro e Lula (Foto: STF | Ricardo Stuckert)

O mês de outubro pode ser o momento de uma virada no embate que as forças legalistas e democráticas do Brasil travam contra o arbítrio de Sergio Moro e da Operação Lava Jato. 

O STF (Supremo Tribunal Federal) se prepara para dar o seu mais duro recado à Operação Lava Jato e ao ex-juiz e atual ministro da Justiça, com suas decisões tornadas sem efeito e Lula livre da prisão política que lhe foi imposta

Golpista em 1964 e em 2016, Globo pede agora "firme defesa da democracia"

Isso é o que eu chamo de guinada ou brusca mudança de rota. Antes tarde do que nunca?

Depois de liderar os golpes de 1964, que lançaram o Brasil numa ditadura de 21 anos, e de 2016, que permitiram a ascensão do neofascismo no país, a Globo publica editorial nesta quinta em que pede defesa da democracia, diante das ameaças bolsonaristas. 

Um dos argumentos da Globo em seu editorial é o fim da exigência para publicar balanços em jornais impressos – o que faz sentido econômico, diante das mudanças tecnológicas.