terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Toffoli esperou Pimentel do PT sair e liberou R$ 443 mi para Minas

Se de fato foi isso, como Minas Gerais pode avaliar o ministro que fez o estado passar por privações?

Em mais uma demonstração de que julga politicamente, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, deu ao novo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, uma vitória política e jurídica, suspendendo o bloqueio de R$ 443,3 milhões das contas do estado com a União.

Bastou o PT sair do governo para o STF dar ganho de causa a Minas.

Generoso com o novo governante da direita mineira, Toffoli determinou também que o governo federal não inscreva Minas Gerais nos cadastros de inadimplência da administração federal.

Onyx, ministro de Bolsonaro, usava notas fiscais de empresa de amigo para receber verba de gabinete


O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), usou 80 notas fiscais da empresa de consultoria pertencente a um amigo, Cesar Augusto Ferrão Marques, técnico em contabilidade filiado ao DEM.

O titular da pasta tinha como objetivo receber RS 317 mil em verbas de gabinete da Câmara entre 2009 e 2018.

Dentre as 80 notas, 29 foram emitidas em sequência, o que sinaliza que Onyx teria sido o único cliente da firma. 

É o terceiro escândalo que envolve Onyx em poucos meses.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Haddad condena base militar dos EUA no Brasil


O ex-prefeito Fernando Haddad usou o Twitter para criticar a oferta feita por Jair Bolsonaro de ceder parte do território nacional para abrigar uma base militar norte-americana, atendo aos interesses da política externa dos Estados Unidos. 

"A oferta, feita por Bolsonaro, de ceder parte do nosso território para instalação de uma base militar americana, mesmo que não se concretize, é das medidas mais dramáticas e simbólicas do novo governo", postou.

A inciativa, comemorada pelos EUA, vai de encontro à vontade dos generais brasileiros, que avaliam que uma base militar dos EUA no país atenta contra os interesses nacionais.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Kennedy Alencar: Bolsonaro começou seu governo difundindo fake news


"O presidente Jair Bolsonaro dispensou o tom conciliatório tradicional dos vitoriosos nos discursos de posse e difundiu a primeira fake news de sua administração. Numa fala típica de campanha eleitoral, ele disse que sua posse foi o 'dia em que o povo começou a se libertar do socialismo'”, disse o jornalista Kennedy Alencar.

Gleisi: não temos medo de Bolsonaro e vamos enfrentá-lo


"Todo governo que não tem projeto precisa de um inimigo a ser combatido. Nós somos o do Bolsonaro, mas não temos medo e vamos enfrentá-lo", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, que também ironizou o discurso do novo presidente sobre acabar com o socialismo. "Temos 15 milhões na miséria, não universalizamos nem a educação básica. Onde está o socialismo?".

Teixeira: Bolsonaro, ética é comer gente com o auxilio-moradia?


"Bolsonaro. Quando voce fala em restabelecer valores eticos e morais no brasil , voce se refere a comer gente com o recurso do auxilio-moradia?", questionou o deputado federal reeleito Paulo Teixeira (PT-SP), ao criticar o discurso de posse do presidente.

Questionado, antes de eleito, se usou o dinheiro do benefício para comprar seu apartamento em Brasília, Jair Bolsonaro respondeu: "Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de auxílio moradia eu usava pra comer gente".

Lei que regulamenta tradução de Libras é de Maria do Rosário e Bolsonaro votou contra


A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, gerou repercussão ao fazer seu discurso em Libras (linguagem brasileira de sinais) na solenidade de posse do marido, Jair Bolsonaro.

A jornalista Patrícia Lélis denuncia que a Lei que regulamenta a profissão do tradutor de Libras é da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

"Falam dos esquerdistas mas no final usam as leis que aprovam e ainda querem palmas", critica Patrícia.

Bolsonaro já disse à deputada petista que ela não merecia ser estuprada por ser "muito feia" e foi condenado a pagar R$ 10 mil.

‘Bolsonaro tira R$ 8 do mínimo, mas perdoa dívida de R$ 17 bi de ruralistas’


A crítica é do deputado estadual no Rio de Janeiro Marcelo Freixo (Psol); "O orçamento para 2019 previa salário mínimo de R$ 1.006, mas @jairbolsonaro assinou decreto estabelecendo R$ 998. Esses R$ 8 a menos fazem diferença na vida dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, ele anuncia que perdoará a dívida de R$ 17 bilhões de ruralistas com a União".

Várias omissões e uma grande fraude do presidente incapaz da verdade


O colunista Mario Vitor Santos, do Jornalistas pela Democracia, analisa o discurso de Bolsonaro no Congresso e no Planalto: "Tanto no pronunciamento no interior do Congresso como no discurso na Praça dos Três Poderes, que parecia relativamente esvaziada na comparação com outras cerimônias do tipo, predominou o sentido de governar fascista, ou seja, diretamente 'com o povo'".

Seu eleitorado está em casa, "só olhando para ver se ele vai sentar na cadeira e governar".