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domingo, 11 de novembro de 2012
Rapidinhas
A quem condene a "Operação Eldorado" da Polícia Federal, desencadeada nos municípios de Itaituba, Jacareacanga e Trairão. Primeiro, a PF agiu por determinação superior. Segundo, as situações sobre as quais a Polícia Federal agiu, não são novidades pra ninguém. Há décadas ocorre a exploração ilegal do ouro nos garimpos do Tapajós. Em nossa região, mas que compensar, o crime enriquece mesmo!
Não dá pra empurrar o problema com a barriga. É preciso ter pulso, conhecimento de causa e vontade de fazer as coisas certas. Quando o Estado não se faz presente a sociedade começa a achar que o errado é certo. Nem branco nem índio tem o direito de extrair ouro ilegalmente!
Justiça Eleitoral, partidos políticos e lideranças do movimento social, devem unir forças para que as pessoas que moram longe das seções eleitorais possam fazer as suas transferências. Desta forma, diminui a despesa com transporte de eleitores e o risco de acidentes, inclusive os fatais.
É grande a expectativa de que a administração da prefeita Eliene Nunes, que se iniciará em 1º de janeiro vindouro, seja focada nos pontos que mais interessam a sociedade: melhorias da saúde e educação, políticas de geração de emprego e renda, planejamento eficiente, secretarias mais dinâmicas, infraestruturação da cidade, etc.
Hoje, de madrugada, a chuva que caiu sobre Itaituba, parecia sinalizar com um início de inverno!
Sou contra a injustiça!
"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros". (Che Guevara)
sábado, 10 de novembro de 2012
Polícia Federal faz esclarecimento sobre a 'operação eldorado'
A Polícia Federal informa que deflagrou na última terça-feira, 6/11, a Operação Eldorado, com objetivo de desarticular organização criminosa dedicada à extração ilegal de ouro em terras indígenas Kayabi e garimpos ilegais na região do rio Teles Pires, estado de Mato Grosso para posterior comercialização no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
A operação consistiu no cumprimento de 28 mandados de prisão temporária, oito mandados de condução coercitiva e 64 mandados de busca e apreensão, os quais foram cumpridos nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
As investigações, que tiveram início em fevereiro deste ano, verificaram que o ouro extraído das áreas indígenas e dos garimpos ilegais, era adquirido por empresas Distribuidoras de Títulos de Valores Mobiliários – DTVM's e, após dissimular a origem, era vendido como ativo financeiro para investidores em São Paulo. Em dez meses de investigação, foi possível constatar que uma das empresas distribuidoras, das três envolvidas no esquema, movimentou mais de R$ 150 milhões.
O ouro era extraído através de balsas garimpeiras ilegais. No total, cada balsa rendia um valor de R$ 500 mil por mês, totalizando R$ 84 milhões ao ano, tendo em vista a presença de quatorze balsas na região.
Cada balsa pagaria aos índios da aldeia o valor de R$ 30 mil, totalizando a quantia de R$ 420 mil mensalmente.
Por determinação judicial, foi iniciado o trabalho de inutilização das mencionadas balsas na terça-feira, 6/11. Com o início da ação policial, cerca de 60 índios tentaram invadir a localidade onde se encontrava o coordenador da Operação Eldorado, ameaçando os policiais com arcos e flechas. Os índios pretendiam impedir a ação policial.
Após quatro horas de negociação, o líder dos índios fez um acordo com o coordenador de operação, concordando com que o trabalho dos policiais fosse desenvolvido regularmente no dia seguinte.
Na quarta-feira (7/11), os policiais, conforme acordo do dia anterior, se deslocaram para as proximidades da aldeia para dar seguimento à operação inutilizando balsa que ali se encontrava e que pertenceria ao líder dos índios. Entretanto, foi feita uma emboscada no local e o líder indígena atacou o coordenador da operação, dando um golpe de borduna em seu ombro. Mais de cem índios “pintados para a guerra” atacaram com armas de fogo e arcos e flechas cerca de 35 policiais.
Interceptação telefônica realizada com autorização judicial comprova que havia intenção anterior do líder indígena em atacar os policiais.
Os policiais utilizaram bombas de gás para proteção pessoal e dos servidores do IBAMA e da FUNAI que se encontravam com balsa. Posteriormente, os policiais utilizaram a força necessária para reprimir o ataque sofrido, tendo em vista o grande número de disparos de armas de fogo vindos da aldeia.
Houve registro de seis indígenas feridos, sendo que todos foram socorridos pelos policiais federais e dois transferidos para Cuiabá/MT para devido tratamento. Além disso, três policiais (2 federais e 1 da Força Nacional de Segurança) também foram feridos.
Dezenove índios foram detidos para prestar depoimento e posteriormente liberados. Foram apreendidas quinze armas de calibres diversos, além de bordunas, arcos, flechas e facões.
Por fim, a Polícia Federal informa que instaurou inquérito para apurar os incidentes.
Fonte: Blog do Gilson Vasconcelos, 10/11/12
A operação consistiu no cumprimento de 28 mandados de prisão temporária, oito mandados de condução coercitiva e 64 mandados de busca e apreensão, os quais foram cumpridos nos estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
As investigações, que tiveram início em fevereiro deste ano, verificaram que o ouro extraído das áreas indígenas e dos garimpos ilegais, era adquirido por empresas Distribuidoras de Títulos de Valores Mobiliários – DTVM's e, após dissimular a origem, era vendido como ativo financeiro para investidores em São Paulo. Em dez meses de investigação, foi possível constatar que uma das empresas distribuidoras, das três envolvidas no esquema, movimentou mais de R$ 150 milhões.
O ouro era extraído através de balsas garimpeiras ilegais. No total, cada balsa rendia um valor de R$ 500 mil por mês, totalizando R$ 84 milhões ao ano, tendo em vista a presença de quatorze balsas na região.
Cada balsa pagaria aos índios da aldeia o valor de R$ 30 mil, totalizando a quantia de R$ 420 mil mensalmente.
Por determinação judicial, foi iniciado o trabalho de inutilização das mencionadas balsas na terça-feira, 6/11. Com o início da ação policial, cerca de 60 índios tentaram invadir a localidade onde se encontrava o coordenador da Operação Eldorado, ameaçando os policiais com arcos e flechas. Os índios pretendiam impedir a ação policial.
Após quatro horas de negociação, o líder dos índios fez um acordo com o coordenador de operação, concordando com que o trabalho dos policiais fosse desenvolvido regularmente no dia seguinte.
Na quarta-feira (7/11), os policiais, conforme acordo do dia anterior, se deslocaram para as proximidades da aldeia para dar seguimento à operação inutilizando balsa que ali se encontrava e que pertenceria ao líder dos índios. Entretanto, foi feita uma emboscada no local e o líder indígena atacou o coordenador da operação, dando um golpe de borduna em seu ombro. Mais de cem índios “pintados para a guerra” atacaram com armas de fogo e arcos e flechas cerca de 35 policiais.
Interceptação telefônica realizada com autorização judicial comprova que havia intenção anterior do líder indígena em atacar os policiais.
Os policiais utilizaram bombas de gás para proteção pessoal e dos servidores do IBAMA e da FUNAI que se encontravam com balsa. Posteriormente, os policiais utilizaram a força necessária para reprimir o ataque sofrido, tendo em vista o grande número de disparos de armas de fogo vindos da aldeia.
Houve registro de seis indígenas feridos, sendo que todos foram socorridos pelos policiais federais e dois transferidos para Cuiabá/MT para devido tratamento. Além disso, três policiais (2 federais e 1 da Força Nacional de Segurança) também foram feridos.
Dezenove índios foram detidos para prestar depoimento e posteriormente liberados. Foram apreendidas quinze armas de calibres diversos, além de bordunas, arcos, flechas e facões.
Por fim, a Polícia Federal informa que instaurou inquérito para apurar os incidentes.
Fonte: Blog do Gilson Vasconcelos, 10/11/12
CAIXAS PARA DORMIR NO AEROPORTO DE PARIS!
Uma coisa é certa: eles são bastante práticos!
Depois dos banheiros químicos, os franceses aparecem com esta...
Como o nome indica, trata-se de uma caixa de 2m x1,40m x2,30m para ter momentos de sono tranquilo e descanso numa cidade, sem perda de tempo à procura de hotel.
Idealizada para estações de trem, aeroportos, locais públicos, e outros locais onde haja aglomerações de gente exausta.
Qualquer pessoa pode passar a noite em segurança e de forma barata, em emergência, num espaço que tem cama e está equipado com sistema de mudança automática de lençóis, ventilação, alerta sonoro, televisão LCD incorporada, WiFi, plataforma para um computador portátil e fones recarregáveis.
Agora, só nos resta esperar que a moda pegue no inteiro, pois incontável o número de pessoas que teve que ficar de "castigo" em aeroportos e outros espaços, esperando a hora de dá o passo seguinte e sem poder descansar.
Há um espaço para as malas. O pagamento é feito em terminais, que dão ao cliente a chave (eletrônica) desde 15 minutos até várias horas.
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Para refletir!
""Quando um pássaro está vivo, ele come as formigas, mas quando o pássaro morre, são as formigas que o comem. Tempo e circunstâncias podem mudar a qualquer momento. Por isso, não desvalorize ou machuque ninguém e nenhuma coisa na sua vida.
Você pode ter poder hoje, mas, lembre-se: O tempo é muito mais poderoso que qualquer um de nós. Saiba que uma árvore faz milhões de fósforos, mas basta um fósforo para queimar milhões de árvores.""
(desconheço o autor)
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
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