quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Estadão pede nova aliança dos golpistas de 2016 contra Lula e Bolsonaro e fala em “escolha terrível”

Jornal Estado de S. Paulo, que apoiou o golpe de 2016 e a prisão política de Lula, convoca o que chama de “centro democrático”, a preparar uma alternativa contra o que chama de “escolha terrível”

Brasil 247, 11/02/2021, 13:59 h Atualizado em 11/02/2021, 14:11
   Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

O golpismo segue firme e forte no Brasil, a despeito da destruição da economia e da imagem internacional do Brasil. Prova disso é o editorial desta quinta-feira do jornal Estado de S. Paulo, que apoiou o golpe de 2016 e a prisão política de Lula, que convoca o que chama de “centro democrático”, a preparar um novo golpe em 2022

“Caso os partidos que compõem o centro democrático não aprendam com os erros cometidos em 2018 e construam desde já uma alternativa viável ao descalabro que é o governo de Jair Bolsonaro, não é remota a chance de que a Nação, em 2022, se veja diante do infortúnio de ter de escolher, mais uma vez, entre duas propostas populistas e irresponsáveis para o País, à esquerda e à extrema direita”, diz o texto.

“O centro democrático deve se unir em torno da construção de um projeto de país que não passe mais pela degradação política que tanto Bolsonaro como Lula tão bem representam. É hora de egos feridos e vaidades darem lugar à concertação em torno de projetos vitais para o Brasil. Caso contrário, em 2022, os brasileiros estarão diante de uma escolha terrível – uma repetição do passado recente.”

Ou seja: o que em 2018 foi chamado de escolha muito difícil pelo Estado de S. Paulo, uma eleição entre o social-democrata Fernando Haddad e o fascista Jair Bolsonaro, agora passa a ser escolha terrível para a mídia golpista.

Globo já projeta segundo turno entre Haddad e Bolsonaro em 2022

Direita liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair Bolsonaro, terá, mais uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com inclusão social representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao fascismo

Brasil 247, 11/02/2021, 06:33 h Atualizado em 11/02/2021, 11:00
    (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

O jornal Globo publica editorial nesta quinta-feira, em que aborda o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre as provas obtidas pela defesa do ex-presidente Lula e que demonstram a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, antecipando também seu cenário político para 2022. Com a reabilitação progressiva de Lula, o Globo projeta um cenário de segundo turno entre Fernando Haddad e Jair Bolsonaro.

"O desdobramento político do caso ainda é incerto. Ainda que as condenações de Lula sejam anuladas, o mais provável é que a fartura de recursos protelatórios abra espaço a novos julgamentos. Lula já deu a entender que Fernando Haddad será o candidato do PT em 2022. Para Bolsonaro, o melhor cenário será um segundo turno contra um petista, como em 2018. Diante dos tropeços da oposição de centro, não surpreenderá se, mesmo com Lula fora, o confronto se repetir", diz o texto.

Neste cenário, a direita liberal, que promoveu o golpe de 2016 e que pariu Jair Bolsonaro, terá, mais uma vez, que decidir se opta pela social-democracia com inclusão social representada por Fernando Haddad ou se permanece abraçada ao fascismo.

Bolsonaro torra 13 milhões com publicidade de remédios ineficazes contra a Covid-19

RecordTV é responsável pelo contrato mais caro: o governo embolsou 1,31 milhão de reais para exibir a campanha na emissora, com alcance nacional

Brasil 247, 11/02/2021, 12:46 h Atualizado em 11/02/2021, 12:47
   Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Carta Capital - O governo de já gastou 6,1 milhões de reais para fazer propaganda do chamado ‘tratamento precoce’ da Covid-19, baseado em medicamentos ineficazes contra a doença. Os repasses, no entanto, devem atingir a cifra de 13 milhões de reais, segundo o site Congresso em Foco.

O montante foi pago à agência Calia/Y2, responsável pelas peças e pela negociação da veiculação em emissoras de rádio e TV e em espaços de mídia exterior.

De acordo com o site, a RecordTV é responsável pelo contrato mais caro: a Calia/Y2 embolsou 1,31 milhão de reais para exibir a campanha na emissora, com alcance nacional. O grosso das notas fiscais ligadas à campanha, no entanto, se refere a propagandas em emissoras de rádio: 158 das 259.

O Ministério das Comunicações confirmou os números divulgados e afirmou que os valores recebidos pela agência não contemplam nem 50% do esperado para a campanha.

“Considerando o valor total estimado para a campanha, espera-se que a agência de publicidade ainda encaminhe documentos fiscais e comprovantes referentes a cerca de R$13 milhões”, informou em nota a Secretaria de Comunicação. A campanha publicitária foi produzida pelo Ministério da Saúde, mas recebeu ‘reforço’ Secretaria de Comunicação da Presidência da República.

Inquérito eleitoral de Flávio Bolsonaro está sem condução na promotoria

O Ministério Público Eleitoral (MPE) precisará designar um novo promotor ou promotora para conduzir o inquérito que apura se o senador Flávio Bolsonaro cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica

Brasil 247, 11/02/2021, 12:14 h Atualizado em 11/02/2021, 12:46
    Flávio Bolsonaro (Foto: Beto Barata - Agência Senado)

O Ministério Público Eleitoral (MPE) do Rio de Janeiro precisará designar um novo promotor ou promotora para conduzir o inquérito que apura se o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) cometeu os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral ao declarar seus bens para a Justiça Eleitoral em 2014 e 2016. A reportagem é do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, com seu arquivamento negado no ano passado, o caso foi enviado à Polícia Federal (PF) em 25 de janeiro e deve passar por novas diligências antes de retornar à promotoria, onde dois imbróglios culminaram na falta temporária de um nome escalado para conduzi-lo.

Cortado por Bolsonaro de reunião com ministros, Mourão reage e não vai a cerimônia no Planalto

Hamilton Mourão disse que "tinha outras coisas para fazer", ao justificar a ausência em uma cerimônia na qual Jair Bolsonaro discutia a abertura para a iniciativa privada operar em áreas de preservação ambiental - o vice preside o Conselho Nacional da Amazônia

Brasil 247, 10/02/2021, 07:38 h Atualizado em 10/02/2021, 07:48
   Vice-presidente Hamilton Mourão (Foto: ABr)

O vice-presidente Hamilton Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia, não compareceu nesta terça-feira (9) à cerimônia na qual Jair Bolsonaro lançou um programa destinado a buscar investimentos privados para a Amazônia. A jornalistas, Mourão disse que "estava trabalhando" e que "tinha outras coisas para fazer".

O general havia sido excluído de uma reunião de Bolsonaro com todos os ministros. Auxiliares da Presidência afirmam que Bolsonaro está insatisfeito com Mourão e considera que o vice usa as informações de encontros do governo para rebatê-lo durante entrevistas.

Apesar de não ter ido à cerimônia sobre a Amazônia, Mourão disse que foi convidado. "Fui, lógico que fui".

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também foi questionado sobre a ausência de Mourão no evento. "Isso é uma iniciativa de todo governo federal, tanto que vários ministros estão presentes, parlamentares, enfim, que une inclusive os governos estaduais. Então, a ideia é aglutinar o máximo de esforços de todos", respondeu.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Gilmar detona Lava Jato: “maior escândalo judicial do mundo”

Declaração foi feita durante voto do julgamento da Segunda Turma que validou o compartilhamento das conversas da Lava Jato que comprovam os crimes da Operação e do ex-juiz Sergio Moro. Gilmar também disse que a imprensa é cúmplice dos crimes da Lava Jato contra Lula

Brasil 247, 9/02/2021, 18:32 h Atualizado em 9/02/2021, 19:06
Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Lula (Foto: STF | Reuters | Ricardo Stuckert)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou em voto proferido nesta terça-feira (9), durante julgamento da Segunda Turma, que ou os diálogos da Lava Jato “são ficcionais e merecem o Prêmio Nobel de literatura, ou é o maior escândalo judicial do mundo”.

Gilmar votou com o relator, Ricardo Lewandowski, a favor do compartilhamento das conversas da Lava Jato, que revelaram os crimes da Operação e do ex-juiz Sergio Moro, em um conluio contra o ex-presidente Lula e outros réus. Votaram ainda com Lewandowski os ministros Kassio Nunes Marques e Cármen Lúcia. O único voto contrário foi do ministro Luiz Fachin.

“Ou nós estamos diante de uma obra ficcional fantástica, ou estamos diante de um caso extravagante, que o colunista do The New York Times tem razão de dizer: é o maior escândalo judicial da História da Humanidade”, declarou Gilmar, em referência a um artigo do professor Gaspard Estrada, da universidade Sciences Po de Paris, publicado no The New York Times.

Em seu voto, Gilmar também disse que a imprensa é cúmplice dos crimes da Lava Jato contra Lula. Em entrevista ao Portal Jota nesta terça, Gilmar afirmou que pretende julgar Sergio Moro na semana depois do Carnaval.

STF valida divulgação das provas da suspeição de Moro obtidas por Lula

Por 4 a 1, Segunda Turma do STF rejeitou recurso de Deltan Dallagnol e outros procuradores e manteve o direito da defesa de Lula de ter acesso às mensagens da operação Spoofing que comprovam o conluio da Lava Jato para incriminá-lo

Brasil 247, 9/02/2021, 17:54 h Atualizado em 9/02/2021, 19:06
  (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

Por 4 votos a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira (9) que é legal o compartilhamento com a defesa do ex-presidente Lula das mensagens trocadas entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato, apreendidas na Operação Spoofing.

O voto do relator, Ricardo Lewandowski, contrário ao recurso, foi seguido pelos ministros Kássio Nunes Marques, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. O único que divergiu foi Edson Fachin.

Em seu voto, Gilmar detonou a Lava Jato: “Ou nós estamos diante de uma obra ficcional fantástica, ou estamos diante de um caso extravagante, que o colunista do The New York Times tem razão de dizer: é o maior escândalo judicial da História da Humanidade”.

As mensagens, que foram anexadas pela defesa de Lula em recurso ao STF, confirmam o papel de Moro como chefe da Operação e a intimidade do então juiz com procuradores, orientando, criticando e combinando datas dos processos junto à força-tarefa. As conversas confirmam o conluio para processar, prender e tirar Lula das eleições presidenciais.

Vladimir Netto, filho de Miriam Leitão, orientou Dallagnol sobre condução coercitiva de Lula

Mais de um ano e meio depois da primeira reportagem da Vaza Jato, site The Intercept expõe relações criminosas entre a família Marinho e jornalistas da Globo com Deltan Dallagnol e procuradores da Lava Jato

Brasil 247, 9/02/2021, 15:51 h Atualizado em 9/02/2021, 16:01
   (Foto: Reprodução/Twitter)

Revista Fórum - Mais de um ano e meio depois de iniciar a série Vaza Jato, o site The Intercept Brasil divulgou nesta terça-feira (9) diálogos que mostram a relação espúria e criminosa do procurador Deltan Dallagnol e membros da Lava Jato com a família Marinho e jornalistas das organizações Globo.

Em uma das diversas conversas divulgadas pelo site, o jornalista Vladimir Netto, filho de Miriam Leitão que fez a cobertura jornalística da Lava Jato pela Globo, orienta Dallagnol a como proceder durante a condução coercitiva do ex-presidente Lula, ocorrido no dia 4 de março de 2016.

Na troca de mensagens, Dallagnol pergunta a Netto se deveria emitir nota sobre a operação e é aconselhado a não se pronunciar.

4 de Março de 2016

Deltan Dallagnol– 16:20:49 – Vc acha que temos que fazer nota sobre a condução coercitiva?

Vladimir Netto – 16:23:36 – Não

Netto – 16:24:02 – Pra q? Não vejo o q vcs poderiam ganhar com isso

Netto – 16:24:18 – Rsrs entendi o recado Rsrs

Netto – 16:25:02 – O CF foi muito bem na coletiva ao abordar esse ponto.




CF é o ex-procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que se aposentou do Ministério Público Federal (MPF) e atualmente trabalha com consultoria de “compliance” em empresas privadas.

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Procuradores da Lava Jato combinavam com a Receita quebra de sigilo de ministros do STJ

É o que apontam os novos diálogos entregues ao STF pela defesa do ex-presidente Lula. "A RF [Receita Federal] pode, com base na lista, fazer uma análise patrimonial [dos ministros], que tal?", afirma Deltan Dallagnol em uma das conversas

Brasil 247, 8/02/2021, 11:41 h Atualizado em 8/02/2021, 12:24
   (Foto: ABr)

Procuradores do Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR) tinham um esquema, no âmbito da Operação Lava Jato, para quebrar o sigilo de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de acordo com os novos diálogos entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em julho de 2015, por exemplo, os procuradores conversaram sobre uma anotação encontrada com Flávio Lúcio Magalhães, apontado como operador de propina da Andrade Gutierrez. A lista citava diversas pessoas, entre elas ministros do STJ. "A RF [Receita Federal] pode, com base na lista, fazer uma análise patrimonial [dos ministros], que tal?", diz Dallagnol. Em seguida o procurador informa: "Combinamos com a Receita."

Na sexta-feira (5), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, solicitou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, instaure inquérito para investigar a conduta de procuradores da Lava Jato. Martins cita a notícia de que os procuradores Deltan Dallagnol e Rodrigo Castor tinham intenção de investigar ministros do STJ sem autorização do Supremo Tribunal Federal.

Leia a íntegra da reportagem do Conjur, publicada nesta segunda-feira (8), sobre o esquema de procuradores da Lava Jato em Curitiba:

Os procuradores da República de Curitiba, da chamada "lava jato" tinham um esquema clandestino com a Receita Federal para quebrar o sigilo de seus alvos, inclusive de ministros do Superior Tribunal de Justiça.

O uso do esquema era tratado com naturalidade, segundo mostram novos diálogos entregues ao Supremo Tribunal Federal pela defesa do ex-presidente Lula nesta segunda-feira (8/2). Segundo o documento, a Receita funcionava como um braço lavajatista.

Os acertos ilegais eram feitos com Roberto Leonel de Oliveira Lima, chefe do Escritório de Pesquisa e Investigação na 9ª Região Fiscal. Pela cooperação, Roberto Leonel foi premiado quando Sérgio Moro tornou-se ministro da Justiça, com o comando do Coaf. Clique aqui para ver palestra de Deltan Dallagnol e Roberto Leonel.

Em julho de 2015, por exemplo, os procuradores discutiam uma anotação encontrada com Flávio Lúcio Magalhães, apontado como operador de propina da Andrade Gutierrez. A lista citava diversas pessoas, entre elas ministros do STJ.

"A RF [Receita Federal] pode, com base na lista, fazer uma análise patrimonial [dos ministros], que tal?", diz Dallagnol. Em seguida o procurador informa: "Combinamos com a Receita."




A conversa não indica quais ministros foram investigados, mas mostra que o MPF no Paraná só tinha por honestos ministros que atendiam, incondicionalmente, os pedidos da "lava jato". "Felix Fischer eu duvido. Eh (sic) um cara sério", diz o procurador Diogo Castor em referência ao relator dos processos da "lava jato" no STJ.

O próprio Dallagnol admite não acreditar que a lista encontrada com Magalhães envolvia pessoas que recebiam propina. Mas decidiu pedir a análise patrimonial mesmo assim. "Aposto que não são propina. São muitos pra serem corruptos", afirmou.

Os alvos vão desde ministros até figuras relacionadas a políticos, como é o caso de Marisa Letícia, esposa de Lula, morta em 2017. "Dona Marisa comprou árvores e plantas no Ceagesp em dinheiro para o sítio. Pedi pro Leonel ver se tem nf [nota fiscal]", disse o procurador Januário Paludo em uma conversa de fevereiro de 2016.

Embora não mencionem diretamente quais ministros das turmas criminais do STJ foram investigados, os procuradores mostram, em uma conversa, também de 2016, desconfiança com relação a Reynaldo Soares.

Atalho ilegal
Um outro diálogo de 2015 mostra que os procuradores recorriam a Leonel para obter consultas fiscais ilegalmente. Na conversa, Deltan pergunta se Roberson Pozzobon entrou em contato com a Receita de São Paulo, e Roberson responde que ainda não: "quero pedir via Leonel para não dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague".

3 Aug 15
20:42:00 Deltan Robinho, Vc entrou em contato com a RF de SP??
20:42:12 Deltan Sobre os filhos do Bhrama??
20:42:32 Deltan Viu na imprensa do Taiguara, que era sobrinho do LULA que fazia varandas e está multimilionário fazendo obras pra Oddebrect na africa??
20:45:40 Deltan O que saiu??
20:51:44 Roberson MPF Vou ver isso amanhã de manha Delta, quero pedir via Leonel para não dar muito na cara, tipo pescador de pesque e pague rsrsrs
20:52:12 Roberson MPF Onde saiu esta noticia do sobrinho do homem
20:52:16 Roberson MPF ?

Médicos e cientistas protocolam pedido de impeachment de Bolsonaro

De acordo com um grupo de médicos e cientistas, o negacionismo de Jair Bolsonaro "implicou (e vem implicando) perda de vidas e prejuízos incomensuráveis, da saúde à economia". Já foram protocolados mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro

Brasil 247, 8/02/2021, 12:38 h Atualizado em 8/02/2021, 13:24
Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa - PR)

Um grupo de médicos e cientistas protocolou um pedido de impeachment na Câmara contra Jair Bolsonaro e citou crimes de responsabilidade cometidos por ele na condução da pandemia do coronavírus. De acordo com os estudiosos, Bolsonaro "usou seus poderes legais e sua força política para desacreditar medidas sanitárias de eficácia comprovada"

O grupo citaram a frase "Não sou coveiro", proferida por Bolsonaro após ser questionado sobre o número de óbitos pela doença no país. Eles também lembraram outras declarações contra medidas de isolamento social.

"O Sr. Jair Messias Bolsonaro insistiu em arrastar a credibilidade da Presidência da República (e, consequentemente, do Brasil) a um precipício negacionista que implicou (e vem implicando) perda de vidas e prejuízos incomensuráveis, da saúde à economia", destaca um trecho do documento.

Cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidir se aceita ou não um pedido de impeachment.

Foram protocolados mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro, que tem Lira como seu aliado.