sábado, 14 de setembro de 2019

Marcia Tiburi rebate Ciro: "coronel mimado que quer ser presidente"

Alvo da grosseria de Ciro Gomes, a filósofa Marcia Tiburi foi às redes socais para explicar o que é sexologia política e definiu Ciro como um coronel mimado que faz bullying como agressores de direita

Brasil247, 14/09/19, 20:56 h
Depois de Wyllys, Márcia Tiburi parte para exílio por ameaças de morte

Acusada por Ciro Gomes, presidenciável do PDT, de fazer "apologia do cu", a filósofa Marcia Tiburi foi às redes sociais e rebateu a agressão. "Sexo e gênero são termos ligados. Os verdadeiros representantes da verdadeira ideologia de gênero são os sujeitos do patriarcado, aqueles que se escondem atrás do machismo e da ideologia heteronormativa. Esses precisam falar mal do corpo das mulheres, de LGBTs e de negros", escreveu ela. "Assim foi com o velhinho maluquinho transformado em guru de hospício. Assim foi c/ o nanico q armou a patética emboscada na rádio em 2018, assim foi com o ator pornô versão TFP, etc etc. Cada um guarda, à sua maneira, o espírito de coronel mimado de Ciro que quer ser presidente."

Confira a sequência de tweets e também o vídeo em que Ciro Gomes a ataca:

Guga Noblat tira sarro de Moro e diz que ele quer a placa de funcionário do mês

O jornalista Guga Noblat respondeu o tuíte em que Moro bajula a família Bolsonaro e invoca o conceito de "ética". Ele diz: "Paraí, esse não eh o ministro que não dá um pio pra falar de Queiroz, milícia, rachadinha, laranjal do PSL, morte da Marielle, desmantelamento da PF, aparelhamento da Justiça e tantos outros assuntos importantes? Só aparece pra ganhar do patrão a plaquinha de funcionário do mês?"

14/09/19, 16:08 h Atualizado em 14/09/19, 16:50
Com a filha no colo, Guga Noblat passou de camiseta vermelha em frente aos manifestantes deste domingo na Avenida Paulista, onde mora, e foi chamado de "covarde" e expulso do local; em novembro passado, quando cobria um protesto pelo impeachment, também em São Paulo, ele foi empurrado, tomou um tapa no microfone e foi chamado de "comunista financiado pela Dilma" (Foto: Gisele Federicce)

247 - O jornalista Guga Noblat respondeu o tuíte em que Moro bajula a família Bolsonaro e invoca o conceito de "ética". Ele diz: "Paraí, esse não eh o ministro que não dá um pio pra falar de Queiroz, milícia, rachadinha, laranjal do PSL, morte da Marielle, desmantelamento da PF, aparelhamento da Justiça e tantos outros assuntos importantes? Só aparece pra ganhar do patrão a plaquinha de funcionário do mês?"

Veja o Twitter de Guga Noblat:

Janaína Paschoal confessa a farsa das "pedaladas fiscais" para o golpe contra Dilma

Três anos depois do golpe de Estado, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousef, confessa que o motivo das "pedaladas fiscais", usado pra derrubar a presidente, foi uma farsa. “Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada num tweet na manhã deste sábado

14/9/19, 10:43 h Atualizado em 14/09/19, 10:43
Janaína Paschoal e Dilma Rousseff (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | Roque de Sá/Agência Senado)

247 com Fórum - Três anos depois do golpe de Estado, Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousef, confessa que o motivo das "pedaladas fiscais", usado pra derrubar a presidente, foi uma farsa. “Alguém acha que Dilma caiu por um problema contábil?”, escreveu a advogada num tweet na manhã deste sábado (14).
O jornalista Fábio Pannunzio entrou logo em seguida e questionou a deputada:
Janaína dizer isto é o mesmo que Bush admitir que mentiu s/ armas químicas para justificar a guerra ao Iraque. Ela é a patronesse do impeachment. Assim, somos obrigados a reconhecer que Dilma foi, sim, vítima de uma armação para derrubá-la. De um golpe clássico. A farsa acabou
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Substituto de Moro pode ser general

A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é dada como certa nos corredores do Planalto. O nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, já é apontado como possível sucessor de Moro.

   Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é dada como certa nos corredores do Planalto. O nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, já é apontado como possível sucessor de Moro, segundo reportagem da Revista Forum. Humilhado por Jair Bolsonaro e com cada dia menos poder, o ex-juiz já estaria de malas prontas para o desembarque. 

A Forum destaca que "essa decisão faz parte de acúmulos de nove meses de desgaste, tendo que lidar com atitudes de Bolsonaro que visam minar a popularidade do antes “super-ministro”, que mantém um índice de aprovação bem superior ao do polêmico presidente mesmo com as reportagens da Vaza Jato. Além disso, ele não se sente em casa na Esplanada: reprova o linguajar de Bolsonaro e mantém contato apenas com Paulo Guedes e Eduardo Villas Bôas."

"Ciente que a fritura pode gerar uma queda do ex-juiz federal, o presidente já teria um substituto para o posto. O general Guilherme Teophilo, candidato ao governo do Ceará pelo PSDB e nomeado por Moro para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, seria o escolhido para função", diz ainda a matéria, lembrando que "o tucano é defensor do golpe militar".

Condenação a Haddad por caixa 2 foi fajuta, baseada em estimativa falha e sem perícia

Os juízes não estão preparados para aplicar o Direito ou agem propositalmente fora da lei? 


13/09/19, 05:45 h Atualizado em 13/09/19, 08:42
(Foto: Ricardo Stuckert)

Reportagem do jornalista Flávio Ferreira na Folha de São Paulo aponta que a Justiça Eleitoral condenou o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) pelo crime de caixa dois com base em uma avaliação do consumo de energia elétrica de uma gráfica feita pelo juiz sem perícia técnica. 

Essa mesma análise teve como resultado uma estimativa equivocada de gastos de eletricidade na impressão de material de campanha. De acordo com o juiz Francisco Carlos Shintate, autor da sentença, duas gráficas emitiram notas fiscais frias para a campanha vitoriosa de Haddad à Prefeitura de São Paulo em 2012. 

No processo na Justiça Eleitoral, foram examinados os envolvimentos da LWC Editora Gráfica e da Cândido Oliveira Gráfica, apontadas como as emissoras de notas fiscais falsas à campanha de Haddad. 

No caso da LWC, o juiz Shintate afirmou, sem parecer técnico, que a gráfica não teve aumento substancial de consumo de energia no período eleitoral de 2012 e isso indicou que a empresa não produziu efetivamente o material de propaganda eleitoral registrado nos documentos fiscais fornecidos para o petista. 

Contudo, para os técnicos ouvidos pela reportagem, a sentença apresenta dois problemas: não houve perícia técnica no processo e houve equívoco no argumento de que o aumento no consumo de energia da gráfica LWC não foi significativo em agosto e setembro de 2012. 

No caso da LWC, o juiz Shintate afirmou, sem parecer técnico, que a gráfica não teve aumento substancial de consumo de energia no período eleitoral de 2012 e isso indicou que a empresa não produziu efetivamente o material de propaganda eleitoral registrado nos documentos fiscais fornecidos para o petista. 

A tabela usada pelo juiz como fundamento para a decisão foi incluída na sentença. Com ela, é possível comparar os gastos de energia da gráfica nos meses de agosto e setembro de 2012, bimestre de pico das campanhas, com os dados relativos ao mesmo período do ano anterior, quando não houve eleição. 

Leia a íntegra da reportagem

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

L’Humanité publica editorial por Lula Livre!

Lula atrás das grades é a condenação de todo um povo!

Conversa Afiada, 11/09/2019Sem Título-12.jpg
Do site do presidente Lula
Editorial: “Lula livre”, 10 de setembro de 2019
Maud Vergnol

As políticas sociais de Lula tiraram 40 milhões de cidadãos da miséria. Depois de retirar o povo da pobreza após seus dois mandados, estava entre os favoritos das eleições, e tinha 90% de opinião favorável ​​na população.

“Não desistiremos da luta até que o Brasil e os brasileiros estejam felizes novamente”, escreveu Lula depois da prisão aos leitores de L’Humanité, em 7 de abril deste ano. Nossas colunas não vão desistir. Não passa mais um dia sem as escandalosas e lamentáveis declarações do presidente de extrema-direita nas manchetes de jornais. Encarnação do fascismo a serviço do agronegócio, apoiado e financiado por patrões e banqueiros, Jair Bolsonaro mata um pouco mais a cada dia as conquistas sociais e democráticas do Brasil.

As políticas sociais de Lula tiraram 40 milhões de brasileiros da pobreza. Quando ele deixou o poder após dois mandatos, amplamente favorecido nas eleições, desfrutava de 90% da opinião favorável ​​da população. Portanto, a chegada ao poder dessa ditadura militar nostálgica que, sem vergonha, assume seu desejo de arrasar parte da Amazônia e aniquilar povos indígenas não era inevitável. É o culminar de uma cabala, vamos assumir a palavra aqui, de uma conspiração, para desalojar a esquerda no poder.

Os fatos, apenas os fatos. Em 2018, após um julgamento injusto no qual foi acusado de se beneficiar da generosidade das construtoras, ganhando um apartamento em São Paulo, Lula foi condenado a doze anos de prisão, sem qualquer prova ou evidência, exclusivamente com base nas “convicções” do juiz Moro, que depois virou ministro da Justiça de … Jair Bolsonaro. Sua sentença é baseada apenas na “delação premiada“ de um ex-executivo da empresa que recebeu remissão de sentença no curso de seu testemunho contra Lula. Esse simulacro de justiça esconde um verdadeiro golpe de estado institucional, como o lançado dois anos antes para destituir Dilma Rousseff.

Neste fim de semana, em La Courneuve, o ex-presidente do Brasil se unirá ao povo da Fête de l’Humanité para cantar “Lula livre”, para que a campanha internacional por sua libertação se amplifique. Lula atrás das grades é a esperança de um povo inteiro que está condenado.