A Arábia Saudita, maior importadora de carne de frango do Brasil, parece ter dado início às retaliações do mundo árabe pelo postura de Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo de implementar uma política externa ideológica de submissão os interesses dos Estados Unidos e de Israel; os árabes riscaram cinco frigoríficos da lista dos exportadores brasileiros para o país árabe, entre eles unidades da BRF e JBS, empresas mais atuantes no setor; medida pode ser início de barreiras impostas após transferência de embaixada brasileira em Israel.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Cada vez mais enrolado, Flávio Bolsonaro diz que não sabe nada de nada
O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) postou uma nota em sua rede social para repetir o mesmo discurso que utiliza há meses: de que não sabia de nada sobre irregularidades cometidas em seu gabinete, enquanto deputado estadual.
Ele ainda se diz "vítima de uma campanha difamatória" que tem como meta atingir seu pai, Jair Bolsonaro.
No entanto, Flávio ainda não conseguiu explicar as movimentações escusas entre ele e Queiroz e muito menos a sua proximidade com a milícia carioca.
Felipe Neto faz conexão entre Bolsonaro, Queiroz e o escritório do crime
Youtuber com mais de 29 milhões de inscritos, Felipe Neto tem usado cada vez mais sua fama para denunciar as arbitrariedades do clã Bolsonaro; nesta terça-feira (22), o Youtuber postou em seu twitter uma série de pontos que, juntos, fazem a conexão entre Bolsonaro, Fabrício Queiroz e o Escritório do Crime; "Segundo MP, Capitão Adriano é chefe do escritório do crime, tido como responsável pela execução de Marielle. Adivinha quem homenageou o Capitão? Flávio Bolsonaro. Adivinha quem empregou a esposa e a mãe do Capitão? Flávio Bolsonaro. Adivinha quem era o amigo em comum? Queiroz", denuncia Neto.
Presos milicianos suspeitos de matar Marielle e homenageados por Flávio Bolsonaro
O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Rio desencadeou nesta terça-feira a Operação "Os Intocáveis", em Rio das Pedras, que prendeu ao menos cinco suspeitos de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Os principais alvos são o major Ronald Paulo Alves Pereira e o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe da milícia de Rio das Pedras – onde Fabrício Queiroz chegou a se esconder.
Ambos foram homenageados em 2003 e 2004 na Alerj por indicação do então deputado estadual Flávio Bolsonaro – filho de Jair Bolsonaro, o único presidenciável que não condenou o assassinato.
Globo parte para cima e detalha relação de Flávio Bolsonaro com milícias
Tanto na cobertura pela Globonews, o canal fechado, quanto na TV Globo, a emissora dos Marinho tem dedicado longos minutos para escancarar o escândalo que envolve a família Bolsonaro.
Na tarde desta terça-feira 22, o Jornal Hoje revelou toda a relação de Flávio Bolsonaro com o chefe da organização criminosa Escritório do Crime, como o emprego de seus familiares em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
domingo, 20 de janeiro de 2019
E agora, Bolsonaro?
A situação do presidente Bolsonaro é cada vez mais critica devido a nebulosidade que envolve sua família, a composição do governo e os avanços e recuos simultâneos
PC Farias chegou antes da hora e Bolsonaro pode ser fugaz
"É inevitável que, nos cenários estratégicos de gente acostumada a imaginá-los a opção “Bolsonaro Fugaz” tenha subido alguns lugares na lista de situações possíveis ou prováveis. Só quem delira ao acreditar que Jair Bolsonaro ascendeu à Presidência sozinho, por seus méritos e talentos, pode acreditar que não há núcleos de poder, econômicos, militares e políticos que não o encaram como líder, mas como ferramenta", diz o jornalista Fernando Brito.
Foi Moro quem vazou para o JN ferrar o Bolsonaro?
O jornal nacional disparou 24 minutos de metralhadora AK-47 no peito do Bolsonaro.
O jn teve acesso a devastadores documentos do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), subordinado desde 2/I/2019 ao Ministério da Justiça do Ministro Sergio Moro.
(Assista aqui à reportagem do COAF).
Segundo o COAF do jornal nacional, Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, recebeu em sua conta bancária 48 depósitos EM DINHEIRO (EM DINHEIRO), sempre no valor de R$ 2 mil, numa agência que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio.
(Ele se elegeu senador em 2018.)
No total, segundo o documento do COAF de Moro, R$ 96 mil foram depositados em cinco dias.
A reportagem indesmentível do jn imediatamente instalou-se no PiG: no Globo, é claro, na Fel-lha e no Estadão (que, por sinal, tem também uma outra denúncia contra o senador Bolsonaro, oriunda do mesmo COAF do Moro), como demonstra essa ilustração:
Trata-se de uma declaração formal de guerra. A Globo quer derrubar o Bolsonaro.
Ela não faria isso em nome de um princípio que jamais respeitou, a liberdade de expressão múltipla.
Como disse seu fundador, o Dr Roberto, ao Boni:
- Isso aqui é uma usina de poder, não é um circo.
Bolsonaro já disse que pretende destruir a Globo em seus alicerces: com o fim do Bônus por Volume e a a revisão da publicidade oficial.
Ele não precisou da Globo para se eleger.
A Globo não tem alternativa.
Se correr, o novo mundo da internet pega ela: o Google vai googlar a Globo. Se ficar, os bolsonários matam ela de fome.
Porém, nessa batalha tem um outro agente de poder: o Moro!
Vazar documentos sigilosos foi a arma que ele e a Globo usaram para destruir o PT, prender o Lula, desmoralizar a Política, derrubar a Dilma, uma presidenta honesta, e fechar a indústria nacional com o desemprego de um milhão de trabalhadores honestos.
No dia seguinte à posse, Bolsonaro realizou o maior desejo do Moro: tirou o COAF do Ministério do Primata do tal neolibelismo e entregou ao Moro.
Quem vaza para o jn os documentos do COAF que atiram no peito do Bolsonaro? O primeiro suspeito é o Moro!
Haddad questiona o patrimônio dos Bolsonaro
"A Thread do escândalo Bolsonaro deveria começar com essa esquecida reportagem. Afinal, como um deputado amealhou um patrimônio imobiliário de R$ 15mi, sem aprovar um único projeto relevante? Qual a real função da sua assessoria?", questiona o ex-prefeito Fernando Haddad, que disputou a eleição presidencial de 2018.
O escândalo Queiroz trouxe como novidade, na noite de ontem, 48 depósitos na conta do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); Fabrício Queiroz, ex-assessor, é suspeito de ser o laranja da família.
Moro e Dallagnol sob pressão
As descobertas de movimentações financeiras envolvendo os bolsonaros coloca os paladinos da luta contra a corrupção em situação complicada
Líder do PT na Câmara questiona o ex-juiz federal e agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol sobre o escândalo envolvendo Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.
"E agora, superministro Moro? E agora @deltanmd? Vai ter protesto contra a família que você ajudou a colocar no governo?", questionou o deputado no Twitter.
Pimenta também publicou que "a missão dos Bolsonaro é varrer a corrupção... para debaixo do tapete".
"Moro, a corrupção mora ao lado e você não tem outra saída. Ou assume que é um cínico que usou um suposto combate à corrupção para permitir a vitória de Bolsonaro ou prove que falava sério e denuncie o clã de seu patrão. Lembre o velho ditado: diz-me com que andas e te direi quem és", cobra Wadih Damous.
Jornalista diz que "imbróglio atinge o cerne do discurso moralista do Bolsonarismo" e lembra que "este é o governo que tem como ministro da Justiça ninguém menos do que Sérgio Moro, o paladino da luta contra a corrupção".
Governador do Maranhão alfineta o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, que produziu um polêmico PowerPoint contra o ex-presidente Lula, mas agora não cobra com firmeza investigações contra a família Bolsonaro.
"O que fica muito feio é a falta de isonomia e a seletividade. Um absurdo escândalo e nada de PowerPoint, greve de fome, panelaços, prisões, entrevistas udenistas. Silêncio, apenas silêncio, com odor de conivência", diz ele.
JN desconstrói o 'mito' e diz que ele desmontou o combate à corrupção
Além de mais uma bomba contra Flávio Bolsonaro, o Jornal Nacional deste sábado destacou ainda um memorando da Corregedoria da Receita Federal que critica os cortes de cargos e setores no órgão, o que significaria, segundo o documento, um "desmonte" e pode comprometer seriamente o trabalho da Receita no combate à corrupção.
Nassif: governo Bolsonaro já está chegando ao fim
O jornalista Luis Nassif avalia que o governo de Jair Bolsonaro já chegou ao fim e diz que ele será derrubado não apenas pelos rolos de Fabrício Queiroz, como também por sua ligação com as milícias do Rio de Janeiro, que estão sendo investigadas na Operação Quarto Elemento.
Nassif diz ainda que os militares "dificilmente manterão o aval a um governo ligado às milícias, tendo se mostrado um carro desgovernado, incapaz de se articular minimamente".
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