As descobertas de movimentações financeiras envolvendo os bolsonaros coloca os paladinos da luta contra a corrupção em situação complicada
Líder do PT na Câmara questiona o ex-juiz federal e agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol sobre o escândalo envolvendo Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.
"E agora, superministro Moro? E agora @deltanmd? Vai ter protesto contra a família que você ajudou a colocar no governo?", questionou o deputado no Twitter.
Pimenta também publicou que "a missão dos Bolsonaro é varrer a corrupção... para debaixo do tapete".
"Moro, a corrupção mora ao lado e você não tem outra saída. Ou assume que é um cínico que usou um suposto combate à corrupção para permitir a vitória de Bolsonaro ou prove que falava sério e denuncie o clã de seu patrão. Lembre o velho ditado: diz-me com que andas e te direi quem és", cobra Wadih Damous.
Jornalista diz que "imbróglio atinge o cerne do discurso moralista do Bolsonarismo" e lembra que "este é o governo que tem como ministro da Justiça ninguém menos do que Sérgio Moro, o paladino da luta contra a corrupção".
Governador do Maranhão alfineta o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, que produziu um polêmico PowerPoint contra o ex-presidente Lula, mas agora não cobra com firmeza investigações contra a família Bolsonaro.
"O que fica muito feio é a falta de isonomia e a seletividade. Um absurdo escândalo e nada de PowerPoint, greve de fome, panelaços, prisões, entrevistas udenistas. Silêncio, apenas silêncio, com odor de conivência", diz ele.