quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Kennedy Alencar: Bolsonaro começou seu governo difundindo fake news


"O presidente Jair Bolsonaro dispensou o tom conciliatório tradicional dos vitoriosos nos discursos de posse e difundiu a primeira fake news de sua administração. Numa fala típica de campanha eleitoral, ele disse que sua posse foi o 'dia em que o povo começou a se libertar do socialismo'”, disse o jornalista Kennedy Alencar.

Gleisi: não temos medo de Bolsonaro e vamos enfrentá-lo


"Todo governo que não tem projeto precisa de um inimigo a ser combatido. Nós somos o do Bolsonaro, mas não temos medo e vamos enfrentá-lo", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, que também ironizou o discurso do novo presidente sobre acabar com o socialismo. "Temos 15 milhões na miséria, não universalizamos nem a educação básica. Onde está o socialismo?".

Teixeira: Bolsonaro, ética é comer gente com o auxilio-moradia?


"Bolsonaro. Quando voce fala em restabelecer valores eticos e morais no brasil , voce se refere a comer gente com o recurso do auxilio-moradia?", questionou o deputado federal reeleito Paulo Teixeira (PT-SP), ao criticar o discurso de posse do presidente.

Questionado, antes de eleito, se usou o dinheiro do benefício para comprar seu apartamento em Brasília, Jair Bolsonaro respondeu: "Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de auxílio moradia eu usava pra comer gente".

Lei que regulamenta tradução de Libras é de Maria do Rosário e Bolsonaro votou contra


A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, gerou repercussão ao fazer seu discurso em Libras (linguagem brasileira de sinais) na solenidade de posse do marido, Jair Bolsonaro.

A jornalista Patrícia Lélis denuncia que a Lei que regulamenta a profissão do tradutor de Libras é da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).

"Falam dos esquerdistas mas no final usam as leis que aprovam e ainda querem palmas", critica Patrícia.

Bolsonaro já disse à deputada petista que ela não merecia ser estuprada por ser "muito feia" e foi condenado a pagar R$ 10 mil.

‘Bolsonaro tira R$ 8 do mínimo, mas perdoa dívida de R$ 17 bi de ruralistas’


A crítica é do deputado estadual no Rio de Janeiro Marcelo Freixo (Psol); "O orçamento para 2019 previa salário mínimo de R$ 1.006, mas @jairbolsonaro assinou decreto estabelecendo R$ 998. Esses R$ 8 a menos fazem diferença na vida dos trabalhadores. Ao mesmo tempo, ele anuncia que perdoará a dívida de R$ 17 bilhões de ruralistas com a União".

Várias omissões e uma grande fraude do presidente incapaz da verdade


O colunista Mario Vitor Santos, do Jornalistas pela Democracia, analisa o discurso de Bolsonaro no Congresso e no Planalto: "Tanto no pronunciamento no interior do Congresso como no discurso na Praça dos Três Poderes, que parecia relativamente esvaziada na comparação com outras cerimônias do tipo, predominou o sentido de governar fascista, ou seja, diretamente 'com o povo'".

Seu eleitorado está em casa, "só olhando para ver se ele vai sentar na cadeira e governar".

PT prepara decreto para garantir R$ 8 a mais no salário mínimo


O Partido dos Trabalhadores decidiu apresentar um decreto legislativo para garantir o aumento de R$ 954 para R$ 1.006, como estava aprovado no orçamento.

Em seu primeiro ato de governo, o presidente Jair Bolsonaro tirou oito reais do trabalhador mais pobre, com um mínimo de R$ 998.

“O mesmo Congresso que deu 16% para os juízes tem a obrigação de dar oito reais a mais para os trabalhadores”, diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Erre...mas confesse!


A trova de valor


A trova que se aprova

É aquela que se atreva 

No verso que se renova

Dizer pouco o quanto deva

Bolsonaro e Moro vão produzir um desastre sem conserto!

Brito: 7 em cada 10 armas apreendidas com criminosos foram vendidas legalmente

Conversa Afiada, 30/12/2018

Por Fernando Brito, no Tijolaço:

(...) Em O Globo, o coronel PM reformado José Vicente da Silva, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública afirma que o número de mortes a bala vai aumentar.

Outro dado: sete em cada dez armas apreendidas com criminosos foram, um dia, vendidas legalmente.

Mais: 13.867 cartuchos de bala foram roubados do Exército no ano passado. Certamente não foram para serem usados como objetos de decoração.

Os nossos aprendizes de feiticeiro, dispostos a produzir a imprudência de tornar revólveres e pistolas objetos “prêt-à-porteur” estão na iminência de produzir um desastre que não tem conserto.

A sua “profundidade” não vai além de dizerem que “quem mata são as pessoas, não as armas”. Como se fosse possível que as armas matassem sozinhas…

O pior é ainda fazerem isso “em nome de Deus”, como se o mandamento fosse “armai-vos uns aos outros”…

Depois de autorizadas, centenas de milhares de armas de fogo não serão mais recolhidas.

E nem mesmo os “frutos políticos” aparentemente doces que colhem com isso deixarão de ficar amargos logo que uma destas armas da safra Moro-Bolsonaro matar um inocente, uma criança, servir de ferramenta de uma tragédia.