sábado, 20 de outubro de 2018

Barrocal une Cambridge Analytica a Bolsonaro

Manipulação que ajudou Trump explica a rejeição a Haddad?

Conversa Afiada, 19/10/2018
Créditos: Aroeira

Por André Barrocal, na Carta Capital:


A campanha do presidenciável da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), é uma guerrilha virtual. O Ministério Público investiga se há um “esquema industrial” e pago de disseminação de mentiras via internet, as fake news, o que é crime eleitoral. A Folha noticiou que empresários bolsonaristas pagam até 12 milhões de reais para difamar o PT via Whatsapp, o que também é crime, pois este ano está proibido o financiamento patronal de candidatos.

Leia toda a matéria acessando o link Barrocal une cambridge analytica-bolsonaro

Apoiador de Bolsonaro, dono da Havan atiça ataque contra jornalista


Associação Brasileira de Jornalismo investigativo (Abraji) denunciou, em nota, a ameaça feita pelo empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, ao jornalista Ricardo Galhardo, que queria entrevistá-lo acerca da denúncia de que ele seria um dos financiadores do esquema milionário de divulgação de fake News contra o candidato.

Hang divulgou o telefone do jornalista para 56 mil seguidores de suas redes sociais.

O jornalista vem sendo alvo de ameças no Twitter.

Frei Betto: toda a campanha de Bolsonaro foi montada por setores evangélicos dos EUA


Qual tem sido o papel dos grupos religiosos na promoção da candidatura de Jair Bolsonaro no Brasil? Para Frei Betto, famoso teólogo brasileiro entrevistado pela Sputnik, tem sido muito grande.

"Toda a campanha de Bolsonaro foi montada por setores evangélicos dos EUA".

"Há um grupo de extrema-direita de origem americana, o Instituto Millenium, representada pelo economista Paulo Guedes, que opera no Brasil para organizar e treinar uma geração de jovens de direita muito beligerante"

Havan, de Luciano Hang, utilizou R$ 12.323.338,27 dos cofres públicos via Lei Rouanet

Assim, cresce a hipocrisia!

A Havan, uma das empresas centrais mencionadas no escândalo de disparo em massa de propaganda eleitoral via WhatsApp, utilizou R$ 12.323.338,27 dos cofres públicos para financiar 147 projetos culturais via Lei Rouanet.

Ironicamente, a demonização da Lei Rouanet tem sido uma das peças de panfleto mais utilizadas pelo candidato neofascista Jair Bolsonaro (PSL) na campanha presidencial.

Documento confirma fraude eleitoral no zap


Uma nova reportagem da jornalista Patrícia Campos Melo confirma a fraude eleitoral pelo whatsapp, cometida por apoiadores de Jair Bolsonaro, como o empresário Luciano Hang, dono da Havan, que disseminaram mentiras contra Fernando Haddad. 

Uma das empresas contratadas pelos apoiadores de Bolsonaro, a Croc Services, formalizou proposta de R$ 8,7 milhões à campanha de Geraldo Alckmin, do PSDB, usando nomes e números de celulares obtidos pela própria agência, e não pelo candidato – o que é ilegal. 

Os serviços da Croc também foram contratados por Romeu Zema, do Novo, que lidera as pesquisas em Minas Gerais, mas ele alega ter agido legalmente.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Pesquisa Vox Populi:A diferença entre Bolsonaro e Haddad cai para 6 pontos


Pesquisa Vox Populi/CUT divulgada na manhã desta sexta-feira aponta: Bolsonaro tem 53% das intenções de voto válidos e Haddad tem 47%

A diferença entre os dois é de apenas 6 pontos percentuais, o que indica que a disputa eleitoral está aberta e o país terá uma reta final emocionante, com uma subida do candidato do PT que tem sido a tônica das últimas eleições.

Em meio a suspeitas de irregularidades, Haddad quer Ciro no 2º turno

O petista defendeu a prisão de pelo menos um dos empresários suspeitos de participar do grupo para que os demais fossem delatados

Por Agência Brasil, 19 out 2018, 14h29
Fernando Haddad: candidato indicou tem dados sobre um dos empresários, a empresa contratada e os valores negociados (Rodolfo Buhrer/Reuters)

Em meio às suspeitas do envolvimento de empresas no envio de mensagens falsas contra o PT no WhatsApp, o candidato do partido à Presidência da República, Fernando Haddad, disse hoje (18) que o correto seria Ciro Gomes (PDT) concorrer com ele no segundo turno. Ciro ficou em terceiro lugar no primeiro turno ao obter 12,47% dos votos válidos.

“É o que a legislação prevê, porque ele [Jair Bolsonaro, do PSL] tentou fraudar a eleição, felizmente não deu primeiro turno. Se desse, isso tudo ia pra baixo do tapete”, disse Haddad referindo-se às informações publicadas hoje na imprensa sobre a suposta existência de um grupo de empresários que financia o envio em massa de mensagens falsas via WhatsApp.

O petista defendeu ainda que pelo menos um dos empresários suspeitos de participar do grupo fosse preso para que os demais fossem delatados. Segundo ele, o grupo reúne de 20 a 30 pessoas.

“Basta prender um empresário que vai ter delação premiada e vai entregar a quadrilha toda. Nós estamos falando de 20 a 30 empresários envolvidos nesse esquema. Se prender um, em menos de 10 dias a gente vai ter a relação de todos os empresários que estão financiando com caixa 2 uma campanha difamatória.”

O que pode acontecer após as denúncias do “Caixa 2 de Bolsonaro”

"São ilegalidades que se confirmadas, são bastante graves", diz Fernando Neisser, coordenador da Abradep

Por João Pedro Caleiro, Exame, 08/10/2018, 18h30
Candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)

São Paulo – A Folha de São Paulo noticiou nesta quinta-feira (18) que ao menos 4 empresas pagaram para disparar mensagens em massa no WhatsApp de apoio a Jair Bolsonaro (PSL) e críticas ao PT.

O que salta aos olhos é a escala da intervenção: de acordo com o jornal, os pacotes chegavam ao valor individual de 12 milhões de reais para enviar centenas de milhões de mensagens.

A título de comparação, Bolsonaro declarou oficialmente um gasto de R$ 1,2 milhão ao TSE na campanha inteira do primeiro turno. O teto era de R$ 70 milhões por candidato na primeira rodada.

Advogados ouvidos por EXAME apontam que se confirmados os principais elementos da reportagem, houve prática de várias irregularidades eleitorais e margem para configuração do chamado “abuso do poder” econômico.

Esta regra independe do candidato em si ter conhecimento prévio e considera tanto a gravidade dos atos quanto suas consequências de benefício a uma candidatura específica.

No limite, a punição é a cassação da chapa, se ainda estiver em curso, ou do mandato, se já tiver vencido. A decisão é do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“São ilegalidades que se confirmadas, são bastante graves”, diz Fernando Neisser, coordenador da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político).

O PDT já prepara uma ação para pedir à Justiça Eleitoral a nulidade das eleições deste ano após as denúncias, afirmou nesta quinta-feira o presidente nacional do partido, Carlos Lupi.

Para Neisser, rastros podem ser encontrados na busca e apreensão dos computadores das empresas envolvidas ou na quebra de sigilo bancário, por exemplo.

PDT quer anular eleições após escândalo das fake news

Compra do envio em massa de mensagens contra o PT é crime!

 Conversa Afiada,18/10/2018
(Reprodução/Twitter/Mídia Ninja)

Por Catarina Alencastro, no Globo Overseas empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):


O PDT anunciou que irá pedir a nulidade das eleições presidenciais de 2018 por conta da denúncia publicada no jornal "Folha de S.Paulo" nesta quinta-feira de que empresas estariam comprando pacotes de divulgação em massa de mensagens contra o PT no Whatsapp. O presidente do PDT, Carlos Lupi , está reunido com outros integrantes do partido para definir o formato dessa ação. Ele pondera que as fake news têm se transformado no grande problema desta eleição.

— O problema das fake news é muito grave, mas agora a compra do envio em massa de fake news contra o PT foi para um outro patamar. É crime. É abuso do poder econômico. Vamos pedir a nulidade das eleições, isso aí vai dar um oba-oba bom — disse Lupi ao GLOBO.

(...)

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Empresas bancam campanha ilegal contra Fernando Haddad pelo whatssap


As ações ilegais em plataforma digitais devem atingir seu nível mais crítico na reta final da campanha eleitoral.

Empresas estão comprando pacotes milionários de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp e preparam uma mega operação na semana anterior ao segundo turno, informa a jornalista Patrícia Campos Mello no jornal Folha de S. Paulo.

A prática é proibida, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pelo TSE. Cada contrato chega a R$ 12 milhões e a Havan está entra as compradoras.

Os disparos de mensagens chegam a centenas de milhões.