sábado, 13 de outubro de 2018

Eleitor arrependido de Bolsonaro explica por que agora é Haddad


"É bem contraditório eleger um presidente como Jair e ir a casa das pessoas evangelizar em nome de Jesus, falando às pessoas sobre o amor de Cristo apresentando alguém que oferece o oposto. Jesus ama os oprimidos!", diz Akyo Sandro Nascimento, que já fez campanha nas redes sociais pelo extremista Jair Bolsonaro. 

"Se vc é Cristão Católico ou Evangélico/Protestante assim como eu então proteste pela vida, pelo respeito e pelo bem. Não anule seu voto! O ideal nesse momento seria votarmos em Haddad".

Repúdio à Reforma Trabalhista apoiada por Bolsonaro mandou 118 deputados para casa


"Um levantamento sobre a atuação dos 157 deputados que não conseguiram renovar o mandato em 2018 mostra que mais de 70% entre eles votaram a favor da reforma trabalhista", escreve Paulo Moreira Leite, articulista do 247. "Num esforço permanente para fugir de debates no segundo turno, Jair Bolsonaro não só votou a favor da reforma trabalhista como chegou a dar uma entrevista na qual chamava os assalariados a abandonar toda resistência: 'o trabalhador vai ter de decidir entre menos direitos e emprego; ou todos os direitos e desemprego'", lembra ainda o jornalista.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Frente de evangélicos se levanta contra Bolsonaro


"A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito reafirma sua posição contra a candidatura de Bolsonaro, reconhecendo suas propostas e falas incoerentes com a mensagem de Jesus Cristo, e incoerentes com a construção de uma democracia participativa, com garantias de direitos e promoção da justiça", diz o manifesto.

Villa: se um candidato não consegue ir a debates, como vai gerir a presidência?


Comentarista da Jovem Pan, que já chamou Jair Bolsonaro de nazista e foi alvo de processo de um dos filhos do candidato, coloca em dúvida os boletins médicos que recomendam que ele não participe dos debates presidenciais.

"É preciso que se teste um candidato num debate", diz; "Se um candidato sequer consegue participar de um debate, como pode gerir a presidência da República, um cargo que tem tensão 24 horas por dias, sete dias por semana?", questiona.

Haddad rebate kit gay e fala com evangélicos no programa


Aguardada com grande expectativa pelo eleitorado, a campanha de rádio e TV se inicia hoje com Haddad falando diretamente aos segmentos que precisa conquistar para encostar em Jair Bolsonaro, que lidera as pesquisas.

Neste primeiro programa, Haddad fará acenos ao eleitorado evangélico e irá desmentir todos os boatos que foram propagados via fake news sobre aquilo que seu adversário chama de 'kit gay'.

Haddad reafirmará valores sobre a família, destacando seu casamento de 30 anos com a professora da USP Ana Estela Haddad.

Kit gay é uma grande mentira

Ex-ministro Aloizio Mercadante, explica que o material intitulado “Escola sem Homofobia” tinha como propósito a distribuição restrita aos professores, mas sua distribuição foi vetada.
Saiba tudo sobre esse assunto acessando o link Kit gay é uma grande mentira

A covardia dos machões

Só batem em mulher!

Conversa Afiada, 11/10/2018

O ansioso blogueiro recebeu e-mail do grande jornalista e historiador José Augusto Ribeiro:

Caro Paulo Henrique

Agora é todo dia: ontem soubemos e vimos as fotos do ataque a garrafadas ao estudante da Universidade Federal do Paraná; hoje estamos sabendo e vendo a foto da suástica gravada a canivete no corpo da estudante de Porto Alegre. Antes sabíamos da vocalista do Furacão 2000 atacada em Nova Iguaçu, da irmã da Marielle xingada nas ruas do Rio e das jornalistas agredidas no Recife e em Belo Horizonte. E sobretudo do assassinato de Mestre Moa em Salvador.

Na grande maioria dos casos, as vítimas são mulheres. Em todos os casos, os agressores foram exclusivamente homens. 

Que vergonha! Covardia de machões.

Limongi: líderes não podem se omitir diante de Bolsonaro

É preciso sair da inércia

Conversa Afiada,11/10/2018

O Conversa Afiada reproduz de El País:

Fernando Limongi, doutor em ciência política, não esconde a angústia com o resultado do primeiro turno das eleições do último domingo. 

Para ele, a vitória de Jair Bolsonaro joga o país no escuro e aqueles que o apoiam estão minimizando riscos extremamente perigosos que o candidato do PSL trará caso vença o segundo turno. 

Pesquisador do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e do Núcleo de Instituições Políticas e Eleições (NIPE/ CEBRAP), Limongi se mostrou chocado com a neutralidade assumida por grandes lideranças como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso neste segundo turno da eleição. 

Cardoso é um dos fundadores do CEBRAP, criado em 1969 por um grupo de professores afastados das universidades pela ditadura militar. “Isso é uma covardia inadmissível”, diz. 

Leia a matéria na íntegra, acessando o link Líderes não podem se omitir diante de Bolsonaro

Bolsonaro quer fugir dos debates mesmo se médicos deixarem

E não diz o que fez na Câmara por 28 anos...

Conversa Afiada, 11/10/2018
(Reprodução/Twitter/Mídia Ninja)

Do Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção):



O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro , admitiu nesta quinta-feira a possibilidade de não comparecer aos debates no segundo turno por questões de estratégia política, mesmo que seja liberado pelos médicos para participar. Adversário do capitão da reserva, Fernando Haddad (PT) tem cobrado a participação de Bolsonaro nos encontros, mas a equipe médica desaconselhou a presença no último debate do primeiro turno, na TV Globo, e no encontro que estava previsto para esta quinta-feira, na TV Bandeirantes.

"Existe a possibilidade sim, por estratégia. Estou vendo o Haddad desafiando agora: "quero que você diga o que fez em 28 anos no parlamento". Eu responderia para ele: "Não roubei ninguém, Haddad" — disse Bolsonaro.

Inicialmente, a campanha de Bolsonaro trabalhava com a possibilidade de ele ir a dois encontros no segundo turno: os organizados pela Record e pela Globo .

(...)

Violência política em série começa a chocar o país inteiro


A jornalista e cineasta Paula Sacchetta, diretora do filme 'Precisamos falar de assédio', faz um desabafo emocionante em sua página do Facebook acerca do volume inédito de violência política que tem atravessado a sociedade brasileira; ela diz: "o mestre moa foi assassinado. Uma mina teve a barriga cortada no desenho de uma suástica. Uma amigona de um amigo foi perseguida na rua por um cara, ela usava uma saia que ela usa no tribunal, advogada, e ele dizia: 'quem você pensa que é sua putinha? ano que vem é bolsonaro e aí acabou. quem sair assim na rua vai ter o que merece'"