segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Bolsonaro lidera, mas Haddad sobe e vira sobre ele no segundo turno; Ciro cresce 3%, com rejeição em baixa

Viomundo, 10 de setembro de 2018 às 21h36



Da Redação

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, foi quem mais subiu na pesquisa Datafolha divulgada esta noite: passou de 4% para 9%.

Foi o primeiro levantamento do instituto desde o início da propaganda na TV e o atentado contra Jair Bolsonaro, do PSL.

Bolsonaro subiu 2 pontos, para 24%.

Ciro Gomes, do PDT, está em segundo lugar, com 13% (tinha 10%).

Geraldo Alckmin (PSDB) está com 10% (tinha 9%).

Marina (Rede) despencou de 16% para 11%.

Haddad está tecnicamente empatado no limite da margem de erro com Marina, Alckmin e Ciro.

Na pesquisa espontânea, o ex-presidente Lula caiu de 20% para 9% depois que sua candidatura foi impugnada pelo TSE.

A rejeição de Bolsonaro continua a crescer. Foi de 39% para 43%.

A de Haddad subiu de 21% para 22% e a de Marina subiu de 25% para 29%.

Tiveram diminuição de rejeição Ciro Gomes (23% para 20%) e Alckmin (26% para 24%).

No cenário de segundo turno, Haddad aparecia com 29% contra 38% de Bolsonaro no dia 22 de agosto.

Agora, o ex-prefeito de São Paulo tem 39%, contra os mesmos 38% de Bolsonaro.

Ciro (45% a 35%), Alckmin (43% a 34%) e Marina (43% a 37%) venceriam Bolsonaro em eventual segundo turno.

Leia também:

Datafalha: Bolsonaro 24 vs 13 Ciro

Ciro tem a menor rejeição: 20%

Conversa Afiada, 10/09/2018
O jornal nacional divulgou o Datafalha feito depois do atentado a Jair Bolsonaro e a primeira em que Lula não pode ser mais candidato.
Ela acentua a tendência anunciada nessa manhã de 10/IX: um segundo turno entre Bolsonaro e Ciro.
Apesar de o PiG ter tentado estigmatizar o Ciro como "desbocado", ele é o candidato com a menor rejeição.
E derrotaria Bolsonaro por uma diferença de dez pontos percentuais.
Haddad ainda não foi capaz de herdar o prestígio de Lula.
Bláblárina afogou-se na pororoca.
E Alckmin não sai de Pinda.
Veja os principais resultados:
Bolsonaro 24%
Ciro 13% 
Marina 11%
Alckmin 10%
Haddad 9%
***
Rejeição
Bolsonaro 43%
Marina 29%
Alckmin 24%
Haddad 22%
Ciro 20%
***
Simulações de segundo turno:
Ciro 39 X 35 Alckmin
Alckmin 43 X 34 Bolsonaro
Marina 38 X 37 Alckmin
Ciro 45 X 35 Bolsonaro
Alckmin 43 X 29 Haddad
Haddad 39 X 38 Bolsonaro
Ciro 41 X 35 Marina
Marina 42 X 31 Haddad

Três regras da vida

Em nova decisão, ONU reafirma os direitos políticos de Lula


O Comitê de Direitos Humanos da ONU acaba de reafirmar, em nova decisão, que os direitos políticos do ex-presidente Lula devem ser garantidos pelo Estado brasileiro.

O texto afirma que todas as autoridades brasileiras do "mais alto nível", estejam elas no Executivo, Judiciário ou Legislativo, devem dar imediato cumprimento à decisão.

No entanto, até agora, a decisão do Comitê já foi afrontada por autoridades como o ministro Luis Roberto Barroso e a procuradora-geral Raquel Dodge.

Lula vem sendo mantido como preso político há mais de cinco meses, para não disputar uma eleição presidencial que, segundo todas as pesquisas, ele venceria com extrema facilidade.

A prisão de Lula interessa à Globo, às petroleiras internacionais e aos Estados Unidos.

Mesmo após facada, Bolsonaro ainda é o mais rejeitado


Embora seus apoiadores esperassem uma comoção nacional após a facada de Juiz de Fora, Jair Bolsonaro, candidato pelo PSL à presidência da República, segue como o candidato mais rejeitado na disputa presidencial, com 43% dos eleitores que não votariam nele em hipótese alguma.

No segundo turno, ele perderia para Ciro Gomes, Marina Silva e Geraldo Alckmin, enquanto teria um empate técnico com Fernando Haddad.

Datafolha: Haddad já aparece em segundo lugar


Antes mesmo de ser anunciado candidato pelo PT e sem ser apresentado como o "nome de Lula", o ex-prefeito Fernando Haddad já aparece em segundo lugar na pesquisa Datafolha que acaba de ser divulgada.

Jair Bolsonaro, que se recupera de um ataque a faca, tem 24%; depois dele, há um empate técnico entre quatro adversários: Ciro Gomes, com 13%, Marina Silva, com 11%, Geraldo Alckmin, com 10%, e Fernando Haddad, com 9% – todos empatados, na margem de erro.

sábado, 8 de setembro de 2018

Jungmann, quem atirou contra o ônibus do Lula?

Quem matou os assassinos da Marielle?

Conversa Afiada,  08/09/2018bessinha 1.jpg
O ex-comunista Raul Jungmann traiu o ex-comunista Roberto Freire e sentou-se na cadeira de Minixtro da Çeguranssa, responsável pela Intervenssão (Intervenção Tabajara) no Rio.
Agora, no palanque do 7 de setembro em Brasília, ao lado do ladrão presidente, o Minixtro defendeu a sua (sua dele!) PF, que não impediu o atentado a Bolsonaro.
(Ainda bem que o Ciro disse que, no Governo dele, a PF vai ter chefe: ele, Ciro!
Bem que o Haddad, amigo do zé da Justiça, poderia dizer isso também!
Não é mesmo, delegada Marena?
Não seria muito saudável a senhora delegada - arquiteta da condução coercitiva do ansioso blogueiro - ter um chefe que mande?)
Jungmann teceu inúteis considerações sobre as providênssias que vai tomar para garantir a çeguranssa dos candidatos.
Arrombada a porta...
Antes, porém, a agenda minixterial tem dois itens à espera de solução:
- quem atirou no ônibus da caravana do Lula?
- quem matou os assassinos da Marielle?
Sobre a caravana do Lula, a investigação ficou, em princípio, nas mãos limpas do governador tucano Beto Richa... Quá, quá, quá!
Richa só faltou mandar o ínclito delegado Francischini presidir a investigação.
(Francischini é aquele que bateu o record do Usain Bolt, ao fugir dos professores em Curitiba. É outro delegado federal, agora a serviço do Bolsonaro. Precisa desenhar, amigo navegante?)
Os que atiraram na caravana do Lula podem ter sido motivados pela conclamação da Ana do relho: chicote nesses petralhas!
Seria ela, também, Minixtro, passível de processo criminal por incitar à violência?
Sobre a Marielle, a questão se deslocou para apurar quem matou os assassinos dela.
Porque, aparentemente, já se sabe quem são os assassinos.
Os dois, porém, estão convenientemente mortos.
Quem os matou, Minixtro?
Conta ao Roberto Freire!
PHA

Boulos: lamentável Bolsonaro estimular mais violência


"É lamentável que logo após ter sido vítima da violência, Bolsonaro siga estimulando mais violência. A saída para o Brasil não é com tiros e intolerância. É com democracia e solidariedade", afirmou o presidenciável Guilherme Boulos (Psol).