sexta-feira, 16 de março de 2018

Petrobras perdeu R$ 160 bi em 4 anos de Lava Jato


Desde 2014, quando se iniciou a operação Lava Jato, comandada pelo procurador Deltan Dallagnol e pelo juiz Sérgio Moro, até este ano, a Petrobras já registrou uma redução no seu patrimônio de R$ 160 bilhões, como registra o jornal Valor Econômico desta sexta-feira, 16.

Em 2017, a Petrobras teve seu quarto prejuízo anual consecutivo, quando registrou perdas de R$ 466 milhões, impactada pelo provisionamento de R$ 11,2 bilhões para pagar investidores dos Estados Unidos, sem ter sido condenada.

O valor de mercado da companhia hoje é de R$ 292,4 bilhões e seu patrimônio líquido vale R$ 269,6 bilhões.

Em 2013, antes da Lava-Jato, o patrimônio líquido era de R$ 350 bilhões.

“Quiseram te enterrar, mas não sabiam que eras semente”


Blog A Casa de Vidro reúne manifestações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

"A execução de Marielle Franco encarna, agora, o último limite do que restava de democracia neste país. Sua morte executada é o primeiro saldo dessa intervenção", diz Renan Quinalha.

Já a charge de Quinho simboliza que a luta travada por Marielle agora será multiplicada.

Nassif: Gebran e Fachin, uma sentença para cada fim


Jornalista Luis Nassif expõe duas situações em que decisões contra o ex-presidente Lula se prestaram a acelerar sua prisão.

"Se fosse apenas pelo comportamento individual, bastaria cobrir que viraria circo. Como estão em jogo as instituições, há que se cercar, porque é hospício", diz Nassif.

Editora Boitempo negocia livro de Lula com oito países


O livro "A Verdade Vencerá", em que o ex-presidente Lula denuncia o que está por trás da perseguição judicial que vem sofrendo, só será oficialmente lançado na sexta que vem, mas a editora da obra, a Boitempo, já tem de proposta de mais de oito países para vender os direitos de tradução.

Rafael Castilho resume a miséria moral do País que festeja execução de Marielle

Essa gente não consegue se imaginar como a próxima vítima e daí decorre um grave erro

O sociólogo Rafael Castilho criticou os "sorrisos incontidos" de comemoração à execução da vereadora carioca Marielle Franco (Psol).

"Um país que se auto escraviza, como espelho da alma dos subservientes. Esse país deveria se levantar. Se não nos configurássemos como uma multidão de almas vazias nos levantaríamos", diz Castilho.

"Por que não ficou em casa? Por que não ficou na sala de aula? Por que não ficou na senzala? De tantas misérias que o Brasil padece, a mais destrutiva de todas é a miséria moral".

“O tráfico não opera da forma como Marielle foi executada”, diz delegado

O que isso quer dizer?

Em entrevista à RFI, o delegado Orlando Zaccone, da polícia civil do Rio de Janeiro e membro do grupo suprapartidário "Policiais Antifascismo", avalia que a morte da vereadora Marielle Franco tem forte conotação política.

"O tráfico não opera da forma como se deu a mecânica da execução da Marielle. O carro emparelhou, eles observaram o interior do veículo, concentraram todos os tiros na Marielle. O tráfico opera de uma outra forma. Iam sequestrar o carro, levar para dentro de uma comunidade", diz ele.

"Embora a gente ainda não tenha a conclusão das investigações, tudo aponta que há uma motivação política por trás dessa execução".ilhe no Google +

Assassinato de Marielle é 'tiro' para a militarização do Brasil, diz especialista


Para o jornalista argentino Darío Pignotti, o Brasil está chocado com o assassinato "com claros sinais mafiosos" de Marielle Franco, vereadora do PSOL, no Rio de Janeiro, estado militarizado por ordem do presidente Michel Temer.

Segundo Pignotti, as consequências podem ser nefastas para o presidente Michel Temer, que há poucas semanas ordenou militarizar o Rio de Janeiro.

"Este assassinato é um tiro para a própria militarização do país" e "abre uma nova crise para o governo anômalo de Temer, que já por si mesmo é fraco".

PF diz que Aécio tinha bloqueador ilegal de celular


O laudo técnico da Polícia Federa diz que aparelho encontrado na casa de Aécio Neves durante operação de busca e apreensão é um dispositivo vedado pela Anatel e que serve para interferir na frequência de celulares e outros aparelhos eletrônicos.

O relatório é decorrente da Operação Patmos, que flagrou, em ação controlada, entrega de R$ 2 milhões de delatores da JBS em suposto benefício do tucano.

Boulos: há um incômodo na sociedade com mulheres e negros na política


Líder do MTST e pré-candidato do PSOL à Presidência, Guilherme Boulos afirmou nesta quinta-feira (15) que a morte da vereadora Marielle Franco é expressão de um problema histórico.

"Existe um incômodo na sociedade com mulheres e negros na política, já há uma barreira para que não ocupem esse lugar. E quando ocupam, há um incômodo de quem há 500 anos manda no país", disse.

"Está evidente que os nove tiros disparados contra ela não foram balas perdidas. Esses tiros tinham alvo".

Safatle: quem matou Marielle sabe que tem carta branca do poder para usar a violência


"Quem cometeu tal crime sabe que pode contar com a segurança e a impunidade de quem faz parte de um Estado dentro do Estado, de quem tem carta branca para usar a violência sem temer suas consequências", escreve Vladimir Safatle.

Fonte: Brasil247, 16/03/2018