quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

“Lula só não será candidato se morrer ou não quiser”, diz presidente do PT em AL


"Não criamos muita expectativa sobre o julgamento porque já sabíamos a decisão desta Justiça, cujo papel é criminalizar a pobreza, minando a classe trabalhadora. Além disso, sabemos que, seja lá qual for o resultado final deste julgamento, todos os recursos possíveis serão impetrados", analisou Ricardo Barbosa, presidente do PT em Alagoas.

Ricardo Barbosa afirmou que: "Lula somente não será candidato, nas eleições presidenciais deste ano, "se morrer ou se não quiser".

Mark Weisbrot: “Não é o fim. Enquanto estiver vivo, Lula desempenha um papel importante”


Em entrevista ao Nocaute, o economista norte-americano Mark Weisbrot avalia que o Brasil terá que ser reconstituído como uma forma de democracia eleitoral muito mais limitada, "na qual um judiciário politizado pode excluir um líder político popular de concorrer a um cargo público. Isso seria uma calamidade para os brasileiros, para a região, e para o mundo".

Dirceu: estou indignado, mas esperançoso


O ex-ministro José Dirceu se manifestou sobre a condenação, sem provas, do ex-presidente Lula, em razão do triplex da OAS, que foi penhorado aos credores da empreiteira. "Estou indignado, mas esperançoso porque só crescerá o apoio a Lula", disse ele.

"Perdemos a batalha, mas não a guerra, que será popular e longa".

Na Justiça da Lava Jato, as sentenças são conhecidas antes dos julgamentos e antecipadas

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"Correu tudo como previsto. Na Justiça da Lava Jato, não há surpresas: cumpre-se apenas um ritual pré-estabelecido há muito tempo", comenta o jornalista sobre o julgamento no TRF4, destacando que "as alegações preliminares e alegações finais da defesa do ex-presidente foram solenemente ignoradas e rejeitadas" e que "promotores e juízes jogam juntos, fazem tabelinha".

Manifestantes lotam Praça da República, em SP, em apoio a Lula, mesmo após sua condenação


Logo após a confirmação da condenação do ex-presidente Lula em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá, milhares de pessoas rumaram para a Praça da República, no centro de São Paulo.

Ainda na noite desta quarta-feira (24), o ex-presidente participará de um ato com a presença de lideranças políticas e demovimentos sociais no local.

Dilma: mesmo quando nos golpeiam, como hoje, vamos lutar ainda mais


Em nota, a presidente eleita e deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, declara que "nós iremos reagir à decisão injusta tomada pelo Tribunal Regional Federal da 4a região, em Porto Alegre, ao confirmar a sentença absurda e facciosa que condenou o ex-presidente Lula".

"A inocência do ex-presidente Lula e a perseguição política expressa na sua condenação impedem o restabelecimento da normalidade democrática e a pacificação do país. Uma eleição que vier a impedir o ex-presidente Lula de concorrer não terá legitimidade", ressalta.

Douglas Belchior: judiciário nunca foi um instrumento a serviço dos pobres


O ativista Douglas Belchior critica em vídeo o Poder Judiciário após a condenação do ex-presidente Lula no TRF4.

"O judiciário nunca foi um instrumento a serviço dos pobres, dos trabalhadores, do povo negro brasileiro. A justiça brasileira sempre foi um instrumento de defesa dos interesses da burguesia, dos ricos, da elite escravocrata brasileira", diz.

"E o que fazem com Lula é a reafirmação disso", completa.

Pimenta diz que desembargadores não analisaram propriedade do imóvel


O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), criticou a decisão do TRF-4 contra o ex-presidente Lula, que manteve a condenação proferida em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro.

Ele classificou a sessão desta quarta-feira como um "jogo de cartas marcadas".

"Os desembargadores não analisaram a propriedade do imóvel, e limitaram-se a defender Sérgio Moro", avalia Pimenta.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Lula: a reforma da Previdência não mexe no bolso do Gebran!

Tem muito tempo para desfazer uma condenação no TRF- 4...

Conversa Afiada, 24/01/2018
Canalhas (na acepção do Requião e do Lindbergh) da Band anteciparam o resultado
O Conversa Afiada reproduz - de forma não literal - trechos do pronunciamento do Presidente Lula, no sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo,  na manhã do dia 24, enquanto o desembargador Gebran dizia que ele é culpado pelo conjunto de "convergências"...:
- Não cometi nenhum crime
- Espero que os desembargadores concluam que o Moro errou
- Se isso não acontecer, temos muito tempo pela frente para provar que não cometi nenhum crime
- O que acontece comigo é muito pouco em relação ao que acontece com milhões de desempregados
- Muito menos do que vai acontecer com as vítimas da reforma trabalhista e a reforma da previdência deles
- a reforma de previdência deles não pega os desembargadores, os juízes, os delegados mas mexe com os trabalhadores
- tá na hora de ler o que a Laura Tavares escreveu - ela é filha da Maria da Conceição Tavares - e prova: de 2004 a 2014 a previdência foi superavitária porque a gente criou 20 milhões de empregos com carteira assinada e deu aumento real ao salario mínimo
- ainda não passou a anestesia: eles diziam que se a Dilma caísse ia tudo melhorar
- diziam que o PT era uma doença
- e o povo parecia anestesiado.
- isso está passando
- não fosse o nosso governo, o Brasil tinha quebrado em 2014
- eles não ficaram satisfeitos porque nós decidimos não tirar os sapatos para entrar nos Estados Unidos

sábado, 20 de janeiro de 2018

Como manter uma colônia ou eliminar um concorrente


"Arranje uma bandeira hipócrita e "moralmente" inatacável, como a de um suposto e relativo, dirigido, combate à corrupção e à impunidade, e destrua as instituições políticas, a governabilidade e as maiores empresas do seu concorrente, aplicando-lhes multas bilionárias, não para recuperar recursos supostamente desviados", aponta o jornalista Mauro Santayanna.

"Finalmente, faça tudo, inclusive no plano jurídico, para que se entregue a sua colônia a um governo que seja implacável contra seus inimigos locais e dócil aos seus desejos e interesses, a ser comandado de preferência por alguém que já tenha batido continência para a sua bandeira ou gritado com entusiasmo o nome de seu país publicamente".